Fanfic: Fenômenos Paranormais - Portiñón | Tema: Sobrenatural/Mistério e RBD/1D

*Câmera ligada*

*Behind the scenes*

 - Esse é o dia 1 do Projeto Hospício Saviñón! – Alfonso sorriu animado.

- E o que nós vamos fazer hoje Alfonso? – Anahí perguntou tão animada quanto o seu irmão.

- Nós vamos pesquisar sobre o Hospício Saviñón e seus mistérios... – Alfonso fez uma cara misteriosa e Louis que gravava fez sons de fantasmas.

- E quem nós somos? – Anahí perguntou.

- Quatro idiotas que vão passar sete dias num hospício abandonado yaaay – Angelique disse e entrou no enquadramento da câmera.

- E vão fazer um pu/ta documentário yaaay – Louis completou, colocou a câmera no tripé e entrou no enquadramento também.

- Então hoje nós vamos pesquisar sobre o que aconteceu atrás desses muros. – Alfonso deu tapinhas nos grossos muros do lugar.

 *Câmera desligada*

 Louis guardou o equipamento e colocou os na van.

- Qual o plano? – Angelique pergunta.

- Eu e a Annie vamos entrevistar a senhora Saviñón, você e o Louis vão para a biblioteca e acham os arquivos do Hospício. – Alfonso explicou.

- Combinado, estejam aqui na hora do almoço. – Louis respondeu.

- Okay. – Todos responderam e o grupo se separou.

{...} 

*Câmera ligada*

*Asilo Municipal*

*Entrevista da Senhora Saviñón*

 - Então, senhora Saviñón, o seu Hospital psiquiátrico foi fechado por algum motivo em especial? – Alfonso perguntou e deu um sorriso simpático para a velhinha na cadeira de rodas.

- Não, nenhum motivo em especial eu só estava muito velha e não tinha herdeiros, Claudia e Nicholas nunca quiseram o hospital. – Blanca explicou, mas a velhinha se arrepiou por algum motivo, a enfermeira cobriu sua paciente.

- Uhum, e a senhora gerenciou o local por anos, notou algo de estranho? – Agora Anahí perguntou.

- As paredes, as vezes parecia que tinha sangue nelas, mas aí você virava e sumia. E tinha essa paciente, a... Qual era o nome dela? Ah sim, Maite, ela sumiu. – Blanca contou.

- Alguma coisa aconteceu depois do sumiço dela? – Anahí perguntou.

- MUITA COISA, antes eu tinha que ficar quieta porque era o meu hospital, agora eu sou só uma velha viúva e à beira da morte. Então, como vocês jovens dizem? Ah sim, Foda-se. – Blanca desabafou.

- E que coisas aconteceram? De algo de estranho. – Alfonso segurou a risada.

- Bom, de muito estranho, tem essa sala, e sempre que você entra nela você sente uma respiração na sua nuca. E a sala de lobotomia, quando você entra lá... É inexplicável, é horrível. Aquele hospício de merda inteiro é um inferno. – Blanca respondeu.

- E sobre sua filha? Dulce María Saviñón, certo? – Anahí perguntou.

- Ah, a minha Dulce... – A mulher começou a chorar.

- A senhora não precisa falar se não quiser. – Alfonso confortou a senhora.

- Não, tudo bem, ela era uma garota maravilhosa, ia herdar o meu hospital. – Blanca começou.

- E o que aconteceu? – Anahí perguntou.

- Ela enlouqueceu, e uma noite eles vieram buscar ela. – A velha se arrepiou de novo.

- Eles? – Alfonso franziu as sobrancelhas.

- Eles a enlouqueceram, enfraqueceram a alma dela e a levaram embora... – Blanca lançou um olhar vazio para os irmãos.

- Como assim?

- Se eu falasse, eles me levariam também...

- Falasse o que?

- Fiquem. Longe. Daquele. Hospital. – A mulher disse com a voz praticamente desumana.

- Senhora Saviñón... – A enfermeira começou.

- EU SÓ ESTOU TENTANDO ALERTÁ-LOS, DULCE NÃO GOSTA DE VISITAS. – A mulher gritou.

- Okay, o horário de visitas acabou. – A enfermeira praticamente os arrastou pra fora da sala.

{...}

Louis e Angelique estavam atolados de livros e poeira na biblioteca Municipal.

- O que você acha desse laudo de morte? – Louis entregou uma pasta para Angelique.

- “Maite Perroni: Causa de morte: Desconhecida.” – Angelique leu em voz alta. – Bem suspeito. – Louis concordou.

- Naquela época eles tiravam fotos dos mortos, dá uma olhada. – Louis folheou a pasta em sua mão e mostrou a foto da garota morta.

- Ela parece... Assustada. – Angelique comentou.

- Ela está morta, Angelique, ela morreu claramente de algo que a assustou. – Louis respondeu.

- Tipo, uma barata que causou uma parada cardíaca nela e ela morreu? – Angelique arqueou a sobrancelha.

- Pode ser cética o quanto quiser, mas ela era jovem demais para ter uma parada cárdica por algo assim. – Louis observou.

- Meu Deus, que médico delícia... – Angelique suspirou olhando dentro de outra pasta.

- “Nicholas Saviñón: Médico condutor de lobotomia e tratamentos de choque.” – Louis leu em voz alta.

- Não sabia que os filhos dos Saviñón estavam envolvidos no hospital. – Ela observou.

- Ninguém aparentemente sabia, olha esse carimbo. – Louis apontou para um carimbo quase apagado na capa da pasta que dizia: “CONFIDENCIAL, APENAS SUPERIORES ESTÃO AUTORIZADOS A LER”.

- Pensei que os filhos Saviñón odiassem esse hospital, dizem que eles abandonaram os pais em asilos e foram embora. – Angelique disse.

- Aparentemente o senhor Nicholas não odiava. – Louis respondeu. – Nós vamos levar essas montanhas de poeiras, temos muito a analisar. – Declarou.

- Apoiado. – Angelique disse já pegando as pilhas e mais pilhas de arquivos.

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