Fanfic: Fenômenos Paranormais - Portiñón | Tema: Sobrenatural/Mistério e RBD/1D

Antes de começar a leitura, tenho uma dica pra vocês. Leiam a história com essa música (https://www.youtube.com/watch?v=61GoPfUdbTE) Ela vai deixa a história mais envolvente (Bom, pra mim foi kk)

*Deseja reproduzir “Segunda noite, tour pelos andares, mulher de vermelho e gatinho!” de HarryStyles?*

O botão de “sim” foi novamente selecionado.

*Play*

 “Hii, I’m Hareeey.”

A voz rouca e sonolenta, e a imagem de um garoto sem blusa e que ainda está deitado numa cama aparecem.

“Eu literalmente acabei de acordar e resolvi gravar um pouco sobre o que aconteceu depois que eu desliguei a câmera.”

Harry conta, enquanto esfregava os olhos preguiçosamente.

“Ontem eu vim correndo até meu quarto, e parece que eu ouvia passos ecoando os meus, foi estranho, mas o pior foi quando eu cheguei nesse quarto.” Ele começa a contar.

“Eu juro pra vocês! Tinha uma mulher de vestido vermelho sentada na cama, e ela não estava feliz, vão por mim. O pior foi o olhar dela.” Harry estremece.

“Ela não tinha olhos, pareciam queimados, exatamente como os da filha dos Saviñón. Eu tô arrepiado só de falar isso.” Ele mostra o seu braço para a câmera.

“E quando eu cheguei, ela olhou nos meus olhos, e literalmente sumiu. Cara, isso está começando a dar medinho.” O Vlogger riu nervosamente.

“Masss, enfim, agora eu vou levantar, me vestir e nós vamos olhar o primeiro andar. Tá bem ensolarado, são oito da manhã e... PUTA MERDA! O QUE É ISSO?!” Harry se levantava enquanto falava, e quando olhou para baixo se assustou.

“Caralho, olhem isso!” A câmera focou no seu tronco nu, a sua barriga definida estava arranhada, pareciam arranhões frescos.

“Eu não tinha isso ontem, que porr/a é essa?!” Harry passava os dedos trêmulos pelos cortes.

“Parece... Um desenho.” Ele comenta.

“É sério, parece uma espécie de garota...” A câmera focou no seu corpo de novo, realmente parecia.

“Isso é muito bizarro, eu não posso ter me machucado assim durante a noite.” O Vlogger disse.

“Ugh, esse lugar é bizarro, mas eu vou me vestir e ir pro primeiro andar.”

*Corte*

“Olá novamente! Sim, eu edito meus vídeos. Eu trouxe meu computador, então eu posso editar enquanto eu estou aqui, genial, huh? Yeah, eu sei.” Ele sorri alegremente.

“Eu estou tomando café, no caso uma barrinha de cereal que eu trouxe no meu estoque, isso deve durar alguns dias, é o suficiente.” Harry explica.

“Bom, vamos para o primeiro andar.” Ele sai do chão do quarto e vai em direção a porta para sair.

“Eu vou dedicar um único vídeo só pra olhar cadê um desses quartos, tem 20 nesse andar e todos com números aleatórios. Mas agora eu quero checar o quarto que bateu a porta noite passada.” Harry conta, enquanto ia na direção do quarto 2756 e abria a porta.

“Aqui, como eu estou mostrando, é a ficha que fica colada na porta, ela mostra os pacientes que já estiveram aqui.” A câmera estava focada em uma ficha de ferro pregada na porta.

PACIENTE/PACIENTES: MAITE PERRONI BEORLEGUI

ADMISSÃO: 12/04/1913

SAÍDA: 15/08/1915

Era o último registro da placa.

“Ca-ra-lho, Maite não é aquela garota que morreu do nada em agosto de 1915?... A porta do quarto dela bateu!” Harry estremece e entra no quarto.

“É um quarto de hospital normal, um pouco menor que o da Saviñón, mas é normal.” Ele senta na cama.

“G-Gente, eu juro que tô sentindo alguém respirar na minha nuca... Eu tô com medo de me mexer.” Harry arregala os olhos. A câmera capta uma jovem morena sorrindo perversa, enquanto respira no seu pescoço.

“Eu vou virar o visor da câmera para ver se tem alguém e... ETA PORR/A!” Ele se assusta com a imagem da mulher e cai da cama.

“Puta. Merda.” Ele respira fundo e a câmera volta a focar nele.

“Como eu dizia, vamos olhar as gavetas...” Ele tentou não parecer assustado, mas a câmera mostrava suas mãos tremendo.

“Nessa gaveta, tem algumas teias de aranhas...” Ele ri nervoso.

“Nessa aqui tem um crucifixo, interessante...” Seu dedo indicador toca na cruz de madeira desgastada.

“E nessa última tem... O que é isso? Parece um caderninho...” Ele tira um pequeno caderno da gaveta e a câmera capta mais uma coisa dentro da gaveta.

“E isso? Parece, ahn, um colar.” Harry pega o objeto e abre, revelando uma foto de Maite em um lado e outra foto de uma senhora idosa do outro.

“Bom, eu vou estudar isso e...” A porta do quarto bate bruscamente, o garoto se assusta e sai do mesmo correndo junto com a câmera.

“Merda, o caderninho!” Ele bate na sua testa.

“Ah foda-se, eu não vou voltar ali de novo, amanhã eu pego, não é como se fosse sair dali.” Ele dizia enquanto descia as escadas do local.

“Bom, esse é o primeiro andar, não tem muita coisa, é bem vazio.” Harry explica.

“Aqui tem uma janela enorme, é bem iluminado e... AI MERDA!” Ele grita de novo.

“Tem um gatinho aqui, awwww.” Harry sorri.

“Oi, bebê, vem cá...” O garoto se agacha e a câmera foca em um pequeno gato preto, que se aproximou ronronando dele.

“Finalmente alguém amigável aqui.” Harry riu e acariciou a cabeça do animal.

“Eu vou chamar você de Nugget, ok?” Harry perguntou e o gato ronronou.

“É bom saber que eu não tô sozinho aqui.” Ele comentou.

“Bom, fora esse salão, tem as salas dos médicos, é onde nós vamos agora.” O garoto explicou, enquanto se levantava e filmava o caminho à sua frente.

“Awww o gatinho tá me seguindo.” Ele sorriu.

“Eeenfim, essa porta é a sala onde os médicos discutiam tratamentos.” Ele abriu uma porta, revelando uma enorme e empoeirada mesa de escritório com várias cadeiras espalhadas pela sala.

“Bom, deve ter rolado muita tensão aqui. Tem um quadro apagado e gasto aqui, nada demais na verdade, o clima aqui é até melhor.” Harry devaneava, enquanto a câmera mostrava o local.

“Mais pra dentro nós temos a sala da diretoria do hospital, dizem que aqui parece que tem mãos tocando em você, mas eu não sinto nada.” O garoto dizia enquanto saia da sala e entrava na outra.

“Eu vou até sentar aqui.” Ele ri e senta numa cadeira de metal.

“O clima aqui é pior, é bem tenso, me lembra o do quarto da Saviñón.” Ele explica e se arrepia segundos depois.

“Eu tô sentido uma coisa estranha, parece que tem uma mão acariciando o meu cabelo, é estranho demais...” Ele diz quase em sussurro e sai quase correndo da sala.

“O meu cabelo não, tudo menos o meu cabelo.” Ele riu enquanto olhava pra baixo, provavelmente procurando o gatinho.

“O Nugget ainda tá aqui, graças a Deus, a ideia de estar completamente sozinho aqui não me agrada.” Ele murmura.

“Bommm, é isso, eu vou indo, amanhã tem mais. Como vocês já devem saber, se você não é escrito, se inscreva, se você achou o Nugget bonitinho dê um like, se você me acha bonitinho dê um like, se você se assustou, dê um like.” Mais sorrisos e dedões para cima quando ele dizia “like”.

“É isso, tchaau, all the love”

*Fim do segundo video*


Qual vídeo deseja assistir depois?

- Terceira noite, coisas estranhas.

- Quarta noite, sala de lobotomia.

- ME TIREM DAQUI

Harry tem serios problemas por ficar ali! Não acham?