Fanfic: Sem Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Isso me faria uma cadela total, porque eu tinha um ótimo namorado. Ele era um advogado de sucesso. Ele vivia em Pasadena por toda a sua vida. Ele tinha o mesmo emprego pelos cinco anos anteriores. Ele não ia a qualquer lugar.

Mas o mais importante, ele mantinha-se estável. Não como Alfonso.

Deus, é isso que minha vida se tornou? A primeira coisa do topo da minha lista, era que meu homem deveria ter estabilidade?

O homem não pode viver sem nem sequer ser avaliado? O homem que eu estava provavelmente apaixonada não conseguiria uma referência?

A buzina de um carro me arrancou dos meus pensamentos selvagens, lembrando-me que a merda estava prestes a cair na real.

Maite estava lá para me pegar.

Número um em sua lista de afazeres de porcaria para ser feita antes do dia do casamento era: Favores.

— Tem certeza de que não quer apenas encomendar algo? — perguntei-lhe uma vez que eu entrei em seu SUV e coloquei o cinto. — Com a internet e Etsy, aposto que poderíamos obter algo super bonito em uma questão de dias.

O carro desacelerou e parou num sinal vermelho. Tempo suficiente para que ela virasse para me dar um olhar maldoso.

— Realmente Any? Você quer que eu dê algo impessoal aos meus convidados? Isso tem que vir de mim, com meu próprio sangue, suor e lágrimas.

Sangue, suor e lágrimas? Eu poderia fazer isso acontecer, pensei comigo mesma.

Depois que Alfonso se foi, houve lágrimas. Muitas lágrimas. Eu sabia bem o suficiente para reconhecer que, se eu o deixasse neste momento, com certeza haveria mais no final, quando ele partisse. Mais uma vez.

Quanto ao sangue e suor? Isso poderia ser uma possibilidade distinta também.

— Então o que vamos fazer?

Ela era totalmente reservada. Ela era uma aberração quando se tratava de surpresas. Ela alimentava a emoção das pessoas.

Ela sempre amou o fator choque de qualquer situação, o que foi por isso que eu pensei que ela tinha me enganado ao ver Alfonso na outra noite.

— Oh, apenas algo que eu encontrei no Pinterest. — seus olhos iluminaram quando ela aumentou o volume do rádio, explodindo alguma música country.

Não demorou muito para ela estar cantando com o coração junto com Carrie Underwood.

Eu poderia ter tentado tirar os detalhes dela, mas eu a conhecia bem o suficiente para saber que não funcionaria.

Se você não pode vencê-los, junte-se a eles, então eu comecei a cantar também.

Chegamos ao bairro não menos que vinte minutos depois.

Dando uma olhada, fomos as últimas a chegar. Eu vi os carros nos intervalos da festa de casamento, incluindo a velha e maltratada caminhonete Chevy de Alfonso.

Bem, isso foi uma coisa que ele não jogou fora.

As irmãs de Maite guincharam uma vez que entramos no interior da casa vitoriana que o casal comprou. A noiva não estava morando lá ainda, mas isso não significava que ela não tinha decorado a coisa toda.

Ela era velha e clássica do lado de fora, mas completamente moderna por dentro, construída para entreter enormes listas de convidados. O design envolvente do sofá poderia facilmente sentar vinte pessoas.

Felizmente, havia apenas oito de nós, para que não tivesse que ficarmos espremidos.

— Olá senhoras. — Christian disse aproximando-se de nós.

Ele plantou um beijo rápido na minha bochecha com um rápido olá, antes de tomar minha amiga em seus braços.

— Hey querida. Pronta para fazer um teste de sabor?

Ela o olhou nos olhos e piscou.

— Parece perfeito. — para o resto de nós, ela gritou: — Vamos começar a festa.

Eu não vi Alfonso imediatamente. Não foi por falta de tentativa. Eu tinha esquadrinhado cada polegada da casa uma vez que entrei pela porta, mas ele definitivamente não estava lá.

Não à vista de qualquer maneira.

— Arrumem-se, arrumem-se, e sentem-se no sofá. Christian e eu voltamos já. Nós vamos nos abastecer.

Maite e seu noivo fizeram um caminho mais curto para o seu escritório, enquanto o resto de nós fizemos como nos disseram.

— Oi Any. — Rebecca e Melissa disseram. — É bom ver você de novo. — as irmãs gêmeas de Maite inclinaram-se para me dar um abraço quando falaram em uníssono.

Elas sempre tiveram esse dom estranho de dizer a mesma coisa ao mesmo tempo. Era como se os seus pensamentos estivessem sincronizados.

— É bom ver vocês também. — eu respondi.

Eram quatro anos mais jovens do que nós, mas milhas à frente no departamento família.

Ambas eram casadas, e cada uma delas tinham dois filhos. Seus maridos, Mateus e Steven, disseram "Olá" aos demais e eu dei a cada um deles um abraço também.

— Como estão as crianças? — perguntei, enquanto todos nós nos sentamos.

Melissa começou a dizer algo, mas ela foi interrompida quando Christian e Maite voltaram com caixas cheias de coisas.

Soou como garrafas batendo umas nas outras quando Christian as colocou no chão ao lado da grande mesa de café.

— Onde você quer essa outra?

A voz vinda de trás me enviou arrepios zunindo da cabeça aos dedos dos pés.

Instantaneamente, minha frequência cardíaca pegou ritmo, e eu tinha que me lembrar de respirar.

— Deixe-o cair bem aqui. — Maite disse a ele, apontando para onde ela e Christian haviam deixado. — E sente-se. — ela apontou para o espaço vazio ao meu lado.

Ela tinha que estar brincando comigo.

Alfonso fez como lhe foi dito e se sentou ao meu lado.

Se qualquer um de nós movesse um pouco, nossas pernas esbarrariam uma contra a outra e eu juro, se isso acontecesse, eu poderia ter explodido em chamas.

— Oi Luz do sol.