Fanfic: Sem Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Sam sempre foi bom para mim. Meu futuro afetava o seu, então eu tinha que ser honesto, se meus planos mudassem.

Ele ia ficar comigo ou daria um passo para o lado. Mas eu tinha uma boa sensação sobre isso. Ele gostaria de vir neste passeio.

— Ei, eu tenho que correr. Any acabou de chegar aqui.

— Ei Poncho. — ele gritou antes que eu pudesse terminar a chamada.

— Sim?

— Faça o certo desta vez. Se ela é o que você quer. Vá em frente. Faça funcionar. Eu estou aqui para apoiá-lo de qualquer maneira que eu puder.

Ouvir sua voz macia me fez sorrir.

Eu não sei porque nunca duvidei do que faria com a minha volta. Ele realmente tinha as melhores intenções em mente, mesmo que isso incluísse levar minha carreira em uma nova direção.

— Uau, parece que você ficou sentimental comigo. Obrigado cara. Eu agradeço.

— Você deveria falar com o cara da portaria. Ele apenas acenou para mim ao passar. — Any entrou com uma caixa presa contra seu quadril, deixando cair na mesa de café, ela olhou em volta com uma expressão confusa. — Cadê todo mundo?

Virando meu rosto de um canto a outro, olhando em volta também.

— O que você quer dizer? Quem deveria estar aqui?

Seus olhos arregalaram e ocorreu-me que ela não tinha ideia que seria apenas nós dois.

— Eu vou matar Maite.

Um sorriso surgiu em meus lábios, e eu tive que lutar contra um sorriso totalmente espontâneo.

— O pensamento de estar sozinho comigo faz você querer cometer assassinato. Isso realmente faz um homem sentir-se morno e confuso.

— Cala a boca. — disse ela, revirando os olhos. — Você sabe o que ela está fazendo certo?

— Eu tenho uma ideia. — eu disse a ela.

Maite e Christian estavam tramando algo desde a noite em que eu os vi no bar.

— Mas isso não vai funcionar certo? Você já está em um relacionamento.

De repente, o foco de Any mudou-se para o teto e parecia que ela estava escondendo algo.

— Exatamente. — disse ela, puxando os olhos de volta para o meu, juntou as mãos e sentou-se no sofá de couro. — Vamos começar a trabalhar para que possamos terminar isso.

Algo estava acontecendo, definitivamente.

Eu queria chamá-la à razão. Estávamos juntos tempo suficiente para eu conhecer toda as suas expressões.

Será que ela realmente acha que eu não pegaria essa pausa enquanto olhava para o espaço por um segundo?

Ela estava definitivamente me escondendo alguma coisa. Nada grave, mas alguma coisa, no entanto.

Eu decidi deixar quieto. Ela vai me falar no tempo certo. Ela sempre falava.

Sem falar, eu me sentei ao lado dela e esvaziei a caixa que nossos amigos tinham deixado. Virei todas as fotografias na mesma direção, como se eu estivesse criando um jogo de correspondência, como eu fazia quando era criança.

Era necessário para sermos capazes de ver o que estávamos fazendo.

— Mantenha suas fotografias do outro lado, para não misturarmos.

Eu ri por dentro.

— Maite colocou um selo na parte de trás de suas fotos. — eu virei uma e vi que havia um M rosa marcado no canto.

— Ela faria isso. — disse Any, rindo um pouco também. — Então, eu trouxe o meu laptop. — ela começou a escavar em sua bolsa. — E este mini scanner portátil. — ela levantou um bastão vermelho sobre um pé longo. — Precisamos transformar tudo isso em formato digital para que possamos começar.

Ela estava preparada.

Se soubesse o que iríamos fazer antes, eu teria enviado as fotos para Isabelle para que ela pudesse, pelo menos, digitalizá-las. A ideia de fazer uma apresentação de slides parecia divertido, mas ter que digitalizá-las e recortar todas elas, levaria a noite toda.

Pensando bem, talvez isso não fosse uma coisa tão ruim.

Deus, eu sou um idiota. Any ainda tinha um namorado, mas isso não me impedia de querer ela de volta.

Eu não conseguia tirar os olhos dela, enquanto ela caminhava para deixar seus dispositivos prontos. Ela usava um jeans skinny escuro, que mostrava a bunda incrível e coxas perfeitas, e uma luz azul na camiseta do Capitão América.

Revirei os olhos pensando sobre seu fascínio por Chris Evans após tê-lo visto como Johnny Storn em Quarteto Fantástico.

A paixão ficou pior quando ele ficou noventa e nove por cento nu durante todo o filme: "Qual é o seu número?"

Foi divertido assistir com ela.

Não. Talvez tenha sido bom ela não ter ido comigo para a estrada. Eu encontrei o cara uma vez, e ele foi legal.

Ela estava bem concentrada, enquanto se movia por toda a sala ligando os cabos na parede e encaixando-o de volta no seu laptop, que agora estava sobre a mesa de sinuca. Ela inspecionou ambos os lados do cabo antes de inserir uma das extremidades no laptop e outra na varinha de digitalização.

Sorrindo, vi quando ela se curvou.

Pensamentos de colocar minhas mãos em seus quadris curvilíneos e puxá-la contra mim, encheu minha mente de paixão.

Eu tive que desviar o olhar antes que ela me pegasse olhando para ela.