Fanfic: Sem Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 5

Anahí

Quando Alfonso soltou minha mão, eu senti como se um calafrio se apoderasse de mim.

Com a minha mão tão preciosamente na sua, a expressão de honestidade de Alfonso me fez sentir morna e distorcida.

Ele ainda acredita que eu tenho um namorado e eu planejo mantê-lo dessa maneira. Isso retardaria as coisas para uma velocidade que pudéssemos manusear.

Se eu ainda agisse como eu disse, talvez isso impediria de me jogar em seus braços, e ter o meu caminho com ele.

O que diabos eu estava falando?

Eu nem sequer sabia se ele queria que eu me jogasse em seus braços. Ele disse que estava feliz por eu estar em sua vida novamente, mas isso não significava que ele me queria em sua vida... íntima.

Talvez sermos amigos fosse suficiente para ele.

Bem, tinha que ser o suficiente para nós dois nesse momento, de qualquer modo. Até que eu descobrisse o que eu estava sentindo e quais eram suas intenções, eu não sabia o que fazer. Minhas emoções pareciam estar em uma montanha-russa, mergulhando para cima e para baixo, onde Alfonso era o envolvido.

A partir do momento em que passei pela porta, eu estava fazendo tudo e qualquer coisa para me manter ocupada, então eu não fiquei hipnotizada pela sua presença.

Alfonso estava vestindo calça jeans, uma camisa solta Henley com as mangas enroladas até os antebraços, e um chapéu dos Dodgers.

Ele parecia sexy como o inferno.

Não importava se ele estivesse vestido em calças, jaqueta de couro e seu chapéu, ou casual como ele estava, ele trabalhava assim.

Eu costumava brincar com ele sobre a sua escolha de roupas, porque ele sempre parecia tão despojado. Uma vez, eu lhe disse que sua transpiração poderia parecer como sexo personificado. Ele me silenciou e disse que lã não serviria.

E ele estava certo. Eu ainda tinha visto com um blusão e calças de moletom.

O homem preferia ficar nu do que chegar a esse ponto. O que era bom para mim.

E realmente não importava com o que ele estivesse usando, Alfonso sozinho era uma droga intoxicante.

— Agora que o quê nós fizemos deu certo, vamos começar? — eu dei um passo para longe dele e me movi em direção às fotos. — Acho que devemos escolher àquelas que vamos usar em primeiro lugar. Não há sentido em analisá-las se nós não vamos usá-las.

Ele estava em meus calcanhares quando eu olhei para as fotos. Sua proximidade me fez morder a língua, e levou todo o meu foco para continuar.

— Devemos ir em ordem cronológica? Como fotos de bebê para as atuais?

— Parece bom. — ele estendeu a mão e pegou uma foto da mesa. — Eu acho que nós deveríamos começar com essa.

Balançando a cabeça, comecei a rir baixinho.

— Maite nos amará por isso.

Uma foto de seu penico de treino. Seu rosto era uma bagunça e ela tinha uma pequena trança no lado direito de sua cabeça, enquanto a do lado esquerdo estava completamente solta.

Era o que toda menina queria ver em seu ensaio de casamento.

— Ela percorreu um longo caminho. Christian ficará feliz que ela não parece com isso. — ele pegou outra foto. — Talvez não. Ela ainda se parece.

— Oh meu Deus, eu me lembro desta aqui.

Era véspera de Ano Novo e nós ficamos em uma suíte de hotel. Estávamos em nosso primeiro ano de faculdade, e quando Alfonso e eu finalmente chegamos à festa, Maite estava destruída.

Ela tinha bebido seis doses de tequila, e ameaçou a minha vida se eu não bebesse, então eu bebi. Engoli todos os seis em um questão de minutos. E juntas, nós provavelmente bebemos mais dez. Quem sabia? Em algum momento, eu perdi as contas.

— Felizmente, eu não estou nesta foto.

— Quem precisa de uma imagem quando eu a tenho permanentemente enraizada aqui? — ele bateu na têmpora. — Eu nunca vou esquecer de vocês duas com as cabeças no banheiro... ao mesmo tempo. — ele ergueu a voz com a última parte apenas para enfatizar.

Como se isso fosse necessário. Eu estava lá.

Minha cabeça doía só em pensar nisso.

— Foi uma noite divertida apesar de tudo.

Sim, foi. Tivemos o melhor sexo de nossas vidas. Completamente bêbados, sem quaisquer inibições, poderia fazer maravilhas pela experiência.

E rapaz, nós nos divertimos tentando coisas novas.

Até que eu fiquei doente, mas eu tentei esquecer essa parte.

Ficamos a próxima meia hora passando as fotos, separando-as em duas pilhas: Usar e não usar.

Ficamos outra meia hora passando as fotos que estavam em uma unidade de flash que Maite nos deu.

No momento em que foram feitas, o show levaria uma hora para assistir.

— Nós precisamos nos livrar de algumas dessas imagens. — disse Alfonso. — Algumas delas parecem iguais, então vamos começar a descartá-las.

Embaralhamos algumas fotos. Alfonso levantou uma, inspecionando-a com um sorriso.

— Eu realmente gosto desta, mas você realmente acha que devemos usá-la?

A arrebatei de suas mãos para dar uma olhada.

Era uma foto de nós quatro. Christian, Maite, Alfonso e eu. Estávamos reunidos em torno de uma fogueira na praia, e ficou claro que éramos dois casais apaixonados. Nós não poderíamos parecer mais felizes.