Fanfic: Sem Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 8

Anahí

— Uau, olhe para você. Uma mesa na sala de jantar, Alfonso? — tracei meus dedos ao longo da borda de sua nova peça de mobiliário. — Você está progredindo diante de nossos olhos. — colocando a mão na frente do meu rosto, fingi que eu estava prestes a chorar.

— Sim, eu mesmo me livrei de alguns dos meus brinquedos. — ele apontou para onde a sua parafernália de vídeo game estava agora, escondidos em um centro de entretenimento muito organizado.

Ele parecia gostoso o suficiente para comer, suave e decadente como mousse de chocolate.

Ele usava chapéu de feltro em sua linda cabeça, estava vestido em um par de calças de brim escuro, uma camisa branca com as mangas arregaçadas logo abaixo dos cotovelos, e uma gravata pendurada frouxamente em volta do pescoço.

Eu já vi outros homens com esta aparência e não funcionou. Em Alfonso era sexy como o inferno!

Ele me tirou dos meus pensamentos lascivos, quando disse:

— Agora deixe de zombar de mim e venha aqui.

Tomando minha mão, ele me puxou em sua direção. Fechei os olhos enquanto ele pressionava seus lábios na minha testa, um gesto tão doce que eu poderia ter derretido em suas mãos.

Mas tão rapidamente como seus lábios me tocaram, eles se foram.

Afastando minhas mãos para que eu pudesse vê-lo, eu me deparei com seus grandes olhos verdes me observando.

— O que foi isso Alfonso?

— Luz do sol, eu quero te beijar novamente. Realmente beijá-la. Mas eu não posso. Não enquanto você estiver com Michael. Não é justo para ele e não é justo para nós...

Antes, que ele continuasse, eu o interrompi.

— Hum, eu meio que esqueci de te dizer algo.

Ele levantou uma sobrancelha para mim.

— Michael e eu terminamos há uma semana.

— Sério? — seu rosto iluminou-se.

Eu sorri.

— Sério.

— Por que você não me contou? — perguntou.

— Eu pensei que se eu tivesse um namorado, isso nos ajudaria a ir com calma.

Era a verdade.

Ele segurou meu rosto entre as mãos.

— E agora Any? Você quer retardar as coisas?

Fiquei na ponta dos pés e o beijei nos lábios. Quando meus calcanhares bateram no chão, eu respondi:

— Não em tudo.

Ele pegou minha mão e me puxou pelo corredor.

— Há muita gente aqui. — disse ele, falando do pessoal das câmeras que ainda estavam fazendo a montagem.

Quando virou o corredor, Alfonso me apoiou contra a parede.

Nós nos encaramos fixamente, com a respiração mais pesada do que antes.

Eu retirei seu chapéu da cabeça e enfiei os dedos pelos seus cabelos ondulados. Ele me deu aquele sorriso sexy, fazendo meu interior tremer de desejo.

Lentamente, ele baixou a cabeça até que seus lábios tocaram os meus. Eu pude sentir seu sorriso contra a minha boca, o que fez meu coração bater mais rápido. Não havia como negar a paixão e o amor em seu beijo.

Suavemente, ele salpicou minha boca com beijos úmidos, puxando e mordiscando meus lábios, antes de me provocar com o mais leve toque de sua língua.

Minha mão direita segurava o chapéu contra suas costas, enquanto eu percorria seu corpo com a outra mão livre. Todo caminho do peito até a curva ao redor do seu pescoço, e o atraí mais perto.

— Beije-me Alfonso.

Não foi necessário nenhum incentivo quando Alfonso deslizou sua língua em minha boca, brincando com a minha, apaixonada e ansiosamente.

Ele curvou uma mão ao redor da minha bunda e me segurou ainda mais perto, enquanto a outra mão estava emaranhada no meu cabelo, puxando suavemente, fazendo-me sentir tonta de excitação.

— Senhor Herrera, vamos embora. Nós vamos fechar a porta atrás de nós. — uma voz gritou.

Droga, nossos amigos estarão aqui em breve.

Alfonso cortou o nosso beijo. Respirou fundo e, em seguida, deu mais algumas beijinhos na minha boca. Ao longo da minha mandíbula. E na minha garganta.

— Porra Any! Eu nunca pensei que teria a sorte de te beijar de novo. — suas palavras soaram verdadeiras, porque eu estava pensando a mesma coisa.

Puxando o rosto para mim, para que eu pudesse olhar em seus olhos novamente, eu acariciei sua bochecha.

— É real.

Nosso amor é real eu queria dizer a ele, mas eu não podia. Ainda era tão recente.

Eu queria dizer a ele que o amava, que eu sempre o amei, mas as palavras ainda estavam entaladas na ponta da minha língua.

Eu não sabia o que eu estava esperando, ou o que eu temia. Eu simplesmente não podia me atrever a dizê-las em voz alta.

— Sim, é verdade. — ele me levantou e me girou em torno dele, me abraçando com força.

Eu o beijei novamente, apenas um selinho nos lábios, antes de colocar o Chapéu em sua cabeça.

Ele me levou de volta pelo corredor com as minhas pernas em volta de sua cintura.

— Agora que eu te abracei, te beijei, tive você em meus braços novamente, eu não sei como vou ser capaz de evitar tocá-la a cada segundo pelo o resto da noite.

— Tenho certeza que você vai achar um jeito.

Ele bateu no meu traseiro.

— Para tocar em você? Você pode contar com isso.