Fanfic: Sem Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Alfonso

Assim que a festa começou, eu já queria que tivesse acabado.

Não porque eu não queria que meus amigos desfrutassem de sua noite, mas porque eu não podia esperar para estar a sós com Any novamente.

Ela era solteira, não está mais com Michael, e eu só tive alguns minutos para beijá-la antes das pessoas começarem a chegar. Me senti muito bem com aqueles beijos, mas os poucos minutos não foram o suficiente para saciar a sede de meu sol.

Eu a vi durante toda a noite, divertindo-se junto às senhoras, divertida e descontraída. Ela jogou a cabeça para trás com uma risada, bebeu umas doses com Maite, e até tirou os sapatos para dançar no centro da minha sala de estar com as outras meninas.

Foi como nos velhos tempos, a minha menina num ritmo contagiante, com a imaginação solta como diz o velho ditado.

Só que desta vez, me juntava a ela sempre que podia.

Ao contrário do passado, eu não sentei no canto falando sobre a minha carreira, ou deixando as pessoas absorverem o meu tempo com perguntas sobre pessoas famosas que eu conhecia.

Em vez disso, quando Any menos esperava, eu deslizava por trás dela, balançando para frente e para trás com a batida, seus quadris apoiados no meu.

Ela olhava para trás por cima do meu ombro e sorria descontroladamente, curtindo cada minuto disso.

Outras vezes, se eu notasse que seu copo estava vazio, eu trazia-lhe outra bebida, tirando-lhe a antiga e jogando no lixo. Eu queria que ela soubesse que, mais do que a minha mobília havia mudado, eu havia mudado também.

Era mais do que beijos. Eu queria compartilhar tudo com ela.

— Quantas doses você já bebeu? — Maite perguntou a Any quando guiamos ela e Christian pela porta.

— Apenas algumas. — Any respondeu.

Maite acenou com o dedo bêbado na cara de Any.

— Não, não. Se eu tive cinco você teve vinte. Você não pode ir para casa. Quer que eu te leve para casa?

Todos nós rimos da proposta de Maite. Ela teria sorte de seguir para o carro antes que desmaiasse.

Eu respondi por Any.

— Não, tudo bem Mai. Eu tenho isso. — eu puxei minha menina para o meu lado, atirando meus braços ao redor de sua cintura e apertando seu quadril.

Os olhos de Maite foram à loucura.

— Vocês vão fazer isso? — ela virou a cabeça para Christian. — Eles vão fazer isso baby. — ela jogou seus punhos no ar. — Anahí e Alfonso vão ficar ocupados. — ela cantou.

Any finalmente interveio abraçando a amiga.

— Sim. Vamos fazê-lo. Exclusivo de Hollywood. Mas primeiro, fora daqui para que eu possa ficar nua com o meu homem.

— Eu já comi seu pau e bolas, Any. — Maite riu histericamente. — Espero que ele tenha algo.

— Oh, eu sei que ele tem muito Maite Perroni. Agora, saia. — ela empurrou sua melhor amiga e Christian pela porta, e rapidamente fechou-a atrás deles, para mim, ela disse: — Eu pensei que eles nunca fossem embora.

Acenando com o dedo, eu apontei para a porta.

— Isso foi bom, Any. Ruim, mas bom.

Ela deu um passo em minha direção, nublando minha mente com desejo a cada movimento.

— Você vai levar-me para a cama ou o quê?

— Você não tem que me perguntar duas vezes. — agarrei a mão dela e ela me seguiu do corredor até o meu quarto.

Quando eu a girei para me encarar, ela começou a puxar a minha camisa.

Eu segurei as mãos dela.

— Não há pressa Luz do sol. Desacelere. — eu me inclinei para beijá-la primeiro nos lábios, seguido de um beijo em sua testa, então eu deixei cair as mãos e andei pelo quarto acendendo algumas velas, e coloquei um pouco de música.

— Quem são esses? — ela perguntou.

— Uma banda local. Eu não me lembro o nome.

Eu andei até ela, segurando as mãos novamente. Eu atei meus dedos com os dela e pisquei. Ela sorriu e apertou meu peito, transbordando de amor por esta mulher.

— Deus, eu não sei por onde começar, eu estou tão nervoso.

Admitir coisas para ela nunca foi um problema para mim. Eu poderia dizer-lhe qualquer coisa que ela ouviria. Como agora.

— Apenas me beije. — disse ela, soltando as mãos das minhas, e as erguendo pelo meu pescoço, antes de me puxar para ela.

Nossos rostos estavam quase se tocando. Eu podia sentir sua respiração na minha pele, eu poderia cheirar o doce aroma de seu perfume, mas em vez de beijá-la, eu só me encostei nela.

Meu nariz e lábios arrastaram-se ao longo de seu queixo, para baixo pela garganta, e voltaram novamente. Eu belisquei sua boca, e delicadamente puxei seu lábio inferior.

Ela traçou a costura da minha boca com a língua, e toda a cautela foi com o vento. Eu já não podia levá-la lentamente. Eu precisava tocá-la. Por toda parte!

Agora!