Fanfic: Sem Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Mais uma tentativa. Ainda assim, sem resposta.

Eu esperei pelas mensagens de texto para ver se ela responderia.

"Oi. Por que não me responde? Onde você está? Estou preocupado."

Eu enviei, e então adicionei uma segunda mensagem.

"Eu te amo Luz do sol. Telefone ou mande um texto. Apenas algo."

Quando cheguei em casa mais cedo, eu estava morrendo de vontade de contar-lhe a notícia, mas agora eu só queria saber se ela estava segura.

Meu coração batia mais rápido enquanto eu esperava por uma resposta.

Pensei em ligar para a polícia, mas eu sabia que não ajudaria. Passou apenas uma hora desde que eu tentei entrar em contato com ela. Para eles, isso não era nada.

Então pensei em chamar Sam, e pedir-lhe para colocar algumas pessoas nisso. Eu imaginei ele dizendo que ela foi fazer compras ou algo assim, e ela levou minhas bolas com ela dentro da sua bolsa.

Ela poderia ter minhas bolas, meu pau. Qualquer coisa que ela quisesse. Eu só precisava que ela me telefonasse de volta.

Noventa longos minutos mais tarde eu tinha um texto.

"Acabou de assinar os seus três anos de contrato? Pensei que não iríamos a lugar algum. Não tem o direito de estar preocupado comigo, quando você não acha importante me dizer sobre seus negócios. Deus, pensei que as coisas haviam mudado. Não me ligue. Eu não quero falar com você. Apenas deixe-me seguir em frente. Adeus Alfonso."

Que diabos?

Eu li a maldita mensagem por mais três vezes para me certificar de que eu estava lendo corretamente.

Como ela sabia sobre o negócio? E por que ela acha que eu estava saindo?

"Por favor, pode me ligar? Eu não tenho treze anos. Vamos falar sobre isso. Você, obviamente, sabe de algo que não é inteiramente verdade."

A mídia era horrível. Foi o que aconteceu.

Eu liguei para Sam e deixei-lhe uma mensagem, e quando ele não respondeu, disse-lhe que alguém deve ter vazado a história, porque de alguma forma Any descobriu.

Tentei fazer um acordo com eles para manter a coisa toda em silêncio até a inauguração. Eu daria a notícia da abertura em troca do silêncio. Eu pensei que funcionaria.

Eu processaria suas bundas.

"Porque ainda está mentindo para mim? Eu li o texto de Sam. Ficou muito claro. Por que você está assinando um contrato de três anos? Eu não preciso ouvir qualquer outra coisa. Terminei com você Alfonso Herrera. Desta vez para sempre. Meu coração não aguenta mais. Deus, eu te amei tanto. Eu não sei o que eu vou fazer, mas eu vou continuar neste momento. Eu vou a aprender a ficar sozinha. Sem você."

Lágrimas encheram meus olhos ao ler sua mensagem.

Sem você.

"Não! Sem possibilidade. Eu nunca ficarei sem você novamente. Prometo que não irei a lugar algum. Precisamos conversar. E não por mensagem de texto. Fale comigo Anahí. Me ligue."

As mensagens pararam. Liguei para ela de novo, e de novo, e ela não respondeu.

Fui até a casa dela, bati em sua porta, e ela não estava lá.

Eu pensei em Christian e Maite, talvez ela utilizasse a nossa chave reserva, mas ainda sem sorte.

Eu queria chamar seus pais, mas eu não queria que eles ficassem preocupados. Eles estavam tão esperançosos quando nos viram no casamento ontem. Eu não os via por tanto tempo, e ainda assim eles me aceitaram como se eu nunca tivesse saído.

Quando Any estava dançando com Maite, perguntei ao pai dela que caminhava lá fora comigo. Pedi-lhe a mão de sua filha em casamento, e queria que ele soubesse que eu nunca a decepcionaria novamente.

Ele riu, dizendo que haveria uma abundância de vezes que eu a decepcionaria, mas a chave para a felicidade conjugal era descobrir como fazer isso direito. Ele me deu um abraço, e me acolheu na família.

Se Sam não tivesse ligado naquela manhã, eu me ajoelharia para propor a Any novamente. Só que desta vez, eu tinha o anel.

Eu me levantei e fui para o meu quarto. Abrindo minha gaveta de meias, eu comecei a ficar sufocado.

Joguei algumas meias de lado e agarrei a caixa de cetim azul em minhas mãos.

Ela pensou que eu estava saindo, deixando-a.

Na noite anterior eu prometi a seu pai que eu não faria nada para machucá-la, e vinte e quatro horas depois, eu fiz exatamente isso. Mas como o homem sábio disse, eu tinha que descobrir como fazer isso direito.

E eu faria.

Eu coloquei o anel em um dos bolsos da minha calça, e tirei meu celular do outro. Eu liguei para Sam e dessa vez ele respondeu.

— Ei cara. Eu preciso de sua ajuda.

Ele não hesitou.

— Você entendeu?