Fanfic: Em nome do Amor - 2° TEMPORADA | Tema: AyA Ponny Cowboy Hot

E quando a autora está super animada com o capítulo e resolve soltar antes???!! Ai gente não aguentei 😂 aproveitem porque agora vai demorar alguns dias pra ter capítulo ❤ beijos

Anahí respirou fundo e contou até dez mentalmente antes de abrir a boca, mas forçou a si mesma a ser educada com o seu troglodita número um.

"Meu? Não, não é meu. Foco Any, foco. Mesmo com raiva ele parece mais maravilhoso do que uma semana atrás, é possível alguém ficar mais bonito com o tempo?! NÃO! Ele é o inimigo Any, não se esqueça do que ele disse na última vez que vocês se viram." – pensou Any.

- Hum, boa tarde. – começou Any limpando a garganta – Seja bem-vindo ao Books & Coffe, fique à vontade para experimentar qualquer coisa em nossa mesa, assim como para apreciar qualquer livro na prateleira. Se precisar de qualquer ajuda, não hesite em chamar qualquer um que está atendendo. – sorriu forçadamente e deu as costas.

Antes que pudesse sair, Alfonso puxou Anahí pelo braço e a forçou virar de frente novamente.

- O que pensa que está fazendo? – perguntou entredentes a Alfonso enquanto soltava seu braço do aperto. – Você precisa de alguma ajuda, senhor? – disse Anahí com ironia.

- O que você pensa que está fazendo hein? Você acha que me engana, Anahí? Conheço o seu tipinho...- resmungou Alfonso com tom de nojo.

- Não ouse a completar essa frase seu maldito! – interrompeu Any cutucando seu peito – Eu não sei quem você pensa que é pra entrar aqui e falar assim comigo logo hoje, mas não ouse estragar a minha inauguração. – explodiu com raiva.

Anahí estava borbulhando de ira, levou todo seu estoque de paciência para se segurar com Alfonso assim que ele entrou mas ela não tinha sangue de barata e naquele momento pouco se importava se todos estavam chocados e de boca aberta vendo os dois discutirem como animais no meio da loja.

- Eu sou o cara de quem você roubou uma excelente funcionária – apontou rude para Maite, que corou de vergonha. - e ainda por cima tentou seduzir os meus peões com esse seu estilo de "boa moça da cidade" – debochou se aproximando ameaçadoramente.

- Maite não era sua funcionária seu idiota presunçoso – gritou com raiva – Eu não sabia que entregar um currículo era garantia de conseguir um emprego – o enfrentou cara a cara, apesar da desvantagem de ser alguns centímetros mais baixa. – E quanto ao seus queridos peões, faça bom proveito de cada um deles pois a mim não interessa ter algum relacionamento com um cowboy de meia tigela, sujo e atrevido, como aposto que eles são, afinal os funcionários refletem a personalidade do patrão não é mesmo?! – rebateu furiosa, levando as mãos na cintura.

Alfonso bufava de raiva e todos que estavam presentes conseguiam ver a fumaça saindo pelos seus ouvidos. Sabiam da sua personalidade forte e seu jeito impetuoso, mas ninguém entendia o porque ele estava agindo daquela maneira com a dona da livraria.

- E outra seu brutamontes imbecil... – começou novamente Any encarando-o, mas foi interrompida quando Alfonso a puxou e a segurou firme pela cintura. – O que pensa que está fazendo agora? Me solta seu louco incompeten...- simplesmente não conseguiu terminar a frase, pois Poncho foi mais rápido.

- Se você não for calar a boca por bem... – disse entredentes ao sentir os pequenos socos de Anahí no peito - ... você vai calar por mal! – terminou e grudou sua boca aos lábios rosados de Any.

Para Alfonso, a sensação de tocar aqueles lábios macios e gentis era maravilhosa, não somente sua pele cheirava a morangos mas seu sabor era exatamente igual. A resistência pela parte de Anahí diminuía a medida que as línguas se entrosavam em uma dança perfeita. As mãos de Alfonso tomaram vida e se lembraram da maravilhosa cascata cor de caramelo que escorria pelas costas de Anahí, então não perdeu tempo em mergulhá-las em seu cabelo sedoso. Seu coração parecia um garanhão galopando ao ar livre pela primeira vez e a felicidade que tomou seu peito foi uma sensação que nunca havia experimentado com nenhuma mulher antes...

Anahí parecia ter mergulhado em um sonho e se fosse, nunca mais queria acordar pois estar nos braços daquele homem viril e delicioso era algo que nunca imaginara. A língua de Alfonso completamente entrosada com a dela, sentindo seu sabor de hortelã e café...suas mãos grandes e calejadas puxando levemente seu cabelo a levaram para fora de órbita. Mas antes que pudesse aproveitar mais daquele momento, que pareceram minutos e na verdade foram segundos, ela saiu do seu estupor e o empurrou com toda força que nem sabia que possuía.

- Any, eu... – disse Alfonso sem palavras pela primeira vez e estendeu a mão para tocá-la novamente

- Não ouse fazer isso novamente Alfonso Herrera, eu não sou uma das suas prostitutas em que você estala os dedos e as tem imediatamente! – interrompeu com a voz fria e aproveitando a deixa, roubou um cupcake da mesa ao lado e esfregou por todo rosto do mesmo. – Não quero ver você aqui nunca mais e muito menos cruzar com você na rua. Você estragou tudo Alfonso, tudo! – o esbarrou levemente enquanto corria para o seu escritório com lágrimas nos olhos seguida de Maite.

- Muito bem gente, o show acabou! – falou Dulce tentando amenizar o clima - Vamos voltar a nos divertir, a ler e a conversar... – foi interrompida quando o sino da porta tocou mostrando a saída de Alfonso, seguida por uma forte batida que estremeceu as janelas.

Após tudo voltar ao normal todos continuaram a conversar aos sussurros e comentando sobre o que tinha acabado de acontecer. Muitos acharam aquela briga a mais emocionante em muitos anos e levados pela animação, alavancaram as primeiras vendas da livraria. Como não podiam deixar o local sozinho, Henrique ficou cuidando dos negócios enquanto Maite e Dulce corriam para socorrer Anahí com um copo de água com açúcar com a intenção de acalmar os nervos.