Fanfic: Em nome do Amor - 2° TEMPORADA | Tema: AyA Ponny Cowboy Hot

O sorriso de Anahí se desmanchou ao ver a expressão de quem "havia chupado limão" no rosto de Alfonso.

- Você está procurando alguma coisa, querida? – perguntou Anahí irônica sem deixar de segurar nas mãos de Alfonso.

- Nossa, pra que tanta hostilidade fofa? Só vim conhecer a famosa Anahí que pelo visto conseguiu amarrar o convicto solteirão Alfonso Herrera. Devo dizer, acho que devo parabeniza-la porque em tantos anos que eu trepo com Alfonso eu não consegui essa façanha. – disse provocando-a.

Anahí ficou sem reação por alguns segundos e seu olhar fuzilou Alfonso, que abaixou a cabeça envergonhado. Aquele era o ato que confirmara que a moça em sua frente estava falando a verdade.

- Deixe-me passar Alfonso. – disse Any com a voz fria.

- Any, não...por favor, eu juro que não tenho nada com ela. – Alfonso tentou segurá-la pelo braço.

- Ou você me dá licença agora ou eu passo por cima de você Alfonso e eu estou falando sério. – falou grosseiramente.

Todo restaurante havia ficado em silencio novamente esperando o que viria a seguir. Alfonso se levantou e cruzou os braços encarando Cláudia furiosamente e ela por um momento temeu o olhar mas encheu o peito e encarou Anahí.

- Desculpa, mas eu não lembro de você ter me dito seu nome. Acho um pouco injusto que você saiba o meu e eu não saiba o seu não é? – sorriu Anahí docemente e se levantou calmamente.

- Eu sou a Cláudia, mas você poderia ter perguntado ao Ponchito já que ele já gritou meu nome várias vezes na cama... – riu maliciosa.

Alfonso tentou avançar pra cima dela mas Anahí entrou na frente e se virou pra ele.

- Não se meta e cale a boca...- disse com dedo em riste.

Alfonso bufou mas assentiu com a cabeça. Pra ele, Cláudia havia passado dos limites indo perturbá-lo na frente de Anahí e ele acabaria com ela com as próprias mãos se ele perdesse Any logo agora que acabara de conquistá-la. Ele respeitaria o desejo de Anahí e ficaria calado, mas Cláudia ainda iria se ver com ele.

Anahí encarou a vaca em sua frente e sorriu ameaçadora, ela era uns bons centímetros maior mas pra Any não fazia diferença. Se ela queria realmente entrar de cabeça nessa história com Alfonso precisava entender que muitas mulheres passaram em seu caminho e se fosse preciso ela enfrentaria qualquer uma delas pra que tudo desse certo com Poncho, se ele estivesse ao seu lado. Nunca tivera tamanha coragem assim, seu coração estava pra sair da garganta mas seu rosto estava sem expressão, ela não podia transparecer seu nervosismo pra adversária.

- Eu acho melhor você ir embora, Cláudia... Não sei se percebeu mas você está sobrando aqui, dois é par então vaza! – Any se prostrou na frente de Alfonso e observou a rival.

- Você acha que o Alfonso vai ficar com você, jura mesmo?! É pra mim que ele sempre volta querida... – disse a outra de forma casual analisando as unhas.

- E se está tão despreocupada, porque veio aqui dizer isso tudo? Ah, sabe o eu acho que é!? Inveja, ciúmes... Porque lá no fundo – se aproximou de Cláudia com os olhos cerrados – você sabe que é só mais uma puta, que ele usa quando quer foder. Você é só mais uma nessa imensa lista que ele teve antes de me conhecer, ou você achava que ele transava só com você? – Anahí gargalhou – Ai, mas é tão inocente... – tentou apertar a bochecha da outra, que bateu em sua mão rapidamente. – Acha mesmo que uma ligação a qualquer hora do dia e alguns minutos de prazer físico fazem de você a dona ou a namorada dele? – empurrou Cláudia pelos ombros – Hein, me responde sua vaca! - perguntou perdendo o resto de paciencia que restara.

- Não encosta sua mão em mim, você não sabe o que tá falando! – gritou Cláudia. Cada palavra que Anahí falara era como uma bofetada na cara, ela sabia que Any estava certa mas nunca ia admitir que era só mais uma na cama do Herrera. Ela havia investido tempo nele, tinha feito todas suas vontades na cama mas fora dela, ele nunca havia a chamado pra sair como havia feito com Anahí e aquilo a corroía por dentro.

- EU SEI SIM O QUE EU TO FALANDO! – falou Anahí mais alto. Ela viu Cláudia tremer levemente mas ainda assim seu peito estava estufado de orgulho. - Sei que você veio aqui tentar estragar nossa noite, tentar me colocar medo e encher minha cabeça de asneiras, mas querida, eu tenho algo pra te falar... – segurou o braço da outra e apertou até cravar suas unhas – Eu não tenho medo de piranha. – disse friamente.

Cláudia puxou seu braço e viu o vergão vermelho que se formara, seus olhos se encheram de fúria e ela partiu pra cima de Anahí. Alfonso via tudo calado, estava gostando de ser defendido por Any daquela maneira e tinha medo de interferir e ela pensar que estava tentando defender Cláudia, por isso queria ver até aonde aquilo iria dar. Os clientes do restaurante haviam se levantado e agora formavam uma roda em volta das duas. Gritavam palavras de incentivo pra Anahí e alguns até para Cláudia.

- Sua vagabunda, me solta. Você não sabe onde está se metendo! – Cláudia gritou quando Anahí tomou a vantagem e a derrubou no chão estapeando-a.

- Não sei é? Pois então me mostra, sua puta! – Any distribuiu tapas pela cara de Cláudia que tentava se defender com as mãos. – Você quem partiu pra cima de mim, anda, luta igual mulher ou está achando que Alfonso vai vir te defender? – Any riu e se levantou puxando a outra pelo cabelo.

- Any, linda... Você não acha que já está bom? Você já provou seu ponto, vamos pra casa. – Alfonso disse apaziguador e recebeu um olhar fulminante de Anahí.

- Eu só vou pra casa quando acabar com essa vadia aqui pra ela aprender a lição. – Any saiu arrastando Cláudia pelo cabelo pra fora da lanchonete.

A rival de Anahí estava com o lábio cortado e em seu rosto, os hematomas já tomavam forma. Cláudia gritava a medida que era arrastada pelo centro da cidade.

- VOCE VAI ME PAGAR ANAHÍ, VOCE VAI ME PAGAR... – gritou chorando e tentando se debater.

- VOU É? ENTAO QUE VENHA COM JUROS CACHORRA, AGORA VOCE VAI PENSAR MIL VEZES ANTES DE LEVANTAR A MAO PRA MIM DE NOVO! – Any estava furiosa, a adrenalina corria furiosamente por todo seu corpo enquanto arrastava Cláudia e parou até estar de frente a fonte da praça. – AGORA VOCE VAI TOMAR UM BELO BANHO JÁ QUE LUGAR DE PIRANHA É NA ÁGUA. – Any empurrou Cláudia pra dentro da fonte e observou todas as pessoas a sua volta. Respirou fundo e mordeu os lábios. – Me desculpem pelo show pessoal, mas ela passou dos limites avançando em mim daquele jeito. – fechou os olhos e segurou o choro.

Então Anahí ouviu uma salva de palmas e quando abriu os olhos todos a estavam aplaudindo e sorrindo.

- Isso ai Any, acabou com ela! – gritou alguém da multidão e outras pessoas o seguiram.

Anahí se sentiu melhor com o apoio de todas as pessoas que viram como tudo começou e então olhou para os lados procurando por Alfonso. Sentiu um par de mãos em sua cintura e a voz sussurrada de Alfonso invadiu seus ouvidos.

- Será que se eu te provocar, você vira essa fera na cama comigo também? – disse ousado.

Any riu e percebeu que ele não estava com raiva, então ficou mais aliviada.

- Você vai ter que experimentar pra ver se vai dar certo. – ela respondeu acariciando suas mãos. - Seu bruto! O que pensa que está fazendo? Me coloque no chão agora! – ordenou Any rindo assim que Alfonso a colocou sob os ombros e seguia em direção a sua caminhonete.

- Ah querida, eu vou te colocar sim... mas não antes de dar umas belas palmadas nesse traseiro lindo. – Alfonso sorriu e antes de abrir o carro, pôs Any no chão e a imprensou contra a porta.

Sem perder tempo os dois se grudaram, assim como suas bocas e suas línguas entraram em uma sintonia perfeita. Estavam sedentos um pelo outro, com os corpos queimando de tensão mas tiveram que se separar quando Any gemeu de dor. Alfonso levou-a então para sua fazenda com a promessa de que iria cuidar dela e sem a mínima vontade de resistir, Any aceitou.

Cláudia, que havia sido socorrida por alguma alma caridosa observava a cena. Lágrimas de fúria escorriam pelo seu rosto, nunca havia sido tao humilhada em toda sua vida, mas ela se vingaria e como Anahí havia pedido, viria com juros.