Fanfic: Em nome do Amor - 2° TEMPORADA | Tema: AyA Ponny Cowboy Hot

Alfonso e Anahí estavam prontos para descer depois de terem se vestido e tomado café, a roupa de Any estava limpa e passada graças a Berta, que também havia emprestado um pouco de maquiagem para que ela pudesse disfarçar seus machucados. Não havia ficado tão bom assim, mas pelo menos ela poderia esperar até chegar em casa e utilizar suas próprias coisas.

- Finalmente vocês desceram, pensei que tinham se perdido pelo caminho... – Carlos disse abrindo um enorme sorriso quando viu o rosto vermelho de Anahí.

- Carlos, não seja estúpido homem! Nós estávamos conversando... – disse Alfonso querendo salvar Any do constrangimento.

- É verdade mesmo Any? – perguntou Berta sorridente entrando na sala, limpando as mãos no pano de prato.

Anahí limpou a garganta, teria que mentir e era uma péssima mentirosa quando estava nervosa. Mas não teria como dizer "Ei, Poncho na verdade estourou minha cereja na madrugada e agora de manhã nós fizemos um sexo delicioso mais uma vez!" – pensou.

- Hum, sim... nós estávamos...falando sobre nosso relacionamento e tudo. – sorriu forçada.

- Agora nos deixem em paz, quero dar uma volta pelo haras com a Any e voltamos para o almoço. – disse rude e levou um tapa no braço. – Ai! Porque fez isso? – perguntou com desentendimento.

- Não há necessidade de ser rude com seus funcionários, Alfonso. Se controle ou não vou passar mais nem um minuto com você! – Anahí respondeu revirando os olhos e saiu em passos largos para a entrada da casa.

Alfonso bufou e fez um gesto obsceno em direção ao Carlos, que segurava o riso.

- Já disse que gostei dela? – Berta soltou rindo indo novamente para a cozinha.

- Não me enche, cuzão. Eu ainda vou amansar a fera, espere e verá! – dito isso arrumou seu chapéu e saiu com um sorriso desafiador no rosto.

*

Bem longe dali, mais precisamente no centro da cidade, uma Cláudia resmungava e quebrava tudo que via pela frente.

- Calma amiga, você vai ficar sem nada no seu apartamento se continuar assim! – disse Chloe andando atrás dela, tentando colocar gelo em seus machucados.

- Não dá, eu estou com tanto ódio que você não imagina. EU VOU MATAR AQUELA VAGABUNDA! – gritou e atirou o copo que estava em cima da mesa.

Chloe revirou os olhos, daquela vez seria difícil aplacar a fúria da amiga e ela não queria estar no lugar da tal Anahí. Cláudia sabia ser muito vingativa quando queria e, naquele momento, ela queria demasiado. Ela não sabia se a amiga seria capaz de matar, mas não colocaria a mão no fogo por ninguém, afinal, quem em sã consciência bateria de frente com a namorada do Herrera? Só Cláudia mesmo para jurar vingança, mas o problema era que a amiga não estava consciente. Ela estava cega de ódio e rancor, a humilhação que passara na noite passada em frente a cidade tomou proporções inimagináveis. Agora sua amiga era uma mulher movida a fúria e ciúmes, uma combinação fatal pra qualquer pessoa que se colocar em seu caminho.

O peito de Cláudia subia e descia com extrema rapidez, seu corpo doía mas ela não se importava. Quando terminasse com Anahí toda dor e humilhação que sentira na noite anterior seria deixada pra trás e o prazer de vê-la destruída e Alfonso desimpedido, lhe fariam esquecer os momentos ruins. Chloe se aproximou e lentamente a abraçou, levando-a a se sentar no sofá outra vez. As lágrimas desciam pelo seu rosto e ela tinha certeza que se alguém as provasse, sentiria o gosto da raiva que corria por suas veias.

- Ela vai me pagar Chloe, ela vai me pagar tão caro como nenhuma outra pessoa jamais fez. E no final, vai acabar sozinha pra aprender a não mexer com o homem de outra mulher. – disse rancorosa com os olhos em órbita.

- Mas... – Chloe pensou nas palavras antes de começar. – Cláudia, amiga... Alfonso nunca teve nada com você, ele sempre disse que não queria namorar, tenta entender... – falou baixinho acariciando o cabelo da mesma.

- NÃO! – Chloe pulou no seu lugar com o susto e as lágrimas de Cláudia desciam mais violentas. – Não é verdade, ele sempre me procurou... ele me queria, até ela aparecer. Ela estragou tudo... – soluçou.

- Shiu...descanse querida, - Chloe disse tentando acalmá-la - vamos cuidar dos seus machucados depois, sim? Eu vou te ajudar no que você precisar, mas depois. – estava pensando se iria entrar nessa briga ou não, porque ver a única amiga que tinha despedaçada dessa forma havia mexido com ela. Mas o que importava no final das contas, era fazer Anahí pagar.

*

Alfonso segurou na mão de Anahí e começou a mostra-la todos os locais em sua fazenda, principalmente seus favoritos.

- Você tem medo de animais? – perguntou curioso enquanto a levava ao curral.

- Não, na verdade eu sou tipo de Felícia, sabe? – sorriu Any ao ver sua cara confusa. – Felícia, do desenho...- ela falou mas Alfonso ainda tinha uma interrogação na cara. – Meu Deus Poncho, a garotinha do desenho que quase sufocava os animais em uma forma diferenciada de dar carinho.

- Ah Any, desisto. Não sei quem é, mas me alegro que você goste. Pra falar a verdade é meu lugar favorito desde pequeno, eu nunca fui muito fã de televisão... – disse sem graça.

Anahí parou de andar um momento e ficou na frente de Alfonso olhando-o nos olhos.

- Hey, isso não é defeito nenhum... – acariciou seu rosto – Na verdade, se um dia eu tiver filhos quero que eles cresçam da mesma maneira, em meio a natureza, cercado de animais e sem se importar muito com televisão e computadores. Quero que eles brinquem na terra o dia todo, saibam cavalgar e tomar banho no riacho. – ficou na ponta dos pés e selou a boca de Alfonso.

Anahí queria voltar a andar, mas ele a puxou para trás, pousando as mãos em sua cintura.

- Você é muito especial, sabia disso? Não faz eu me sentir burro ou diminuído por ter crescido no interior... de fato, você faz eu me sentir ainda mais orgulhoso de ter nascido aqui. – sorriu encostando sua testa na dela.

- E você deveria ter orgulho sim, independente se eu disser ou não alguma coisa. Olha pra tudo isso Herrera, você quem está na frente! Você é um homem inteligente e próspero, nada me deixa mais feliz do que estar aqui com você. – disse mordiscando seu lábio inferior.

Alfonso gemeu e Anahí sentiu entre suas pernas o grande volume que Poncho ostentava.

- Agora não Herrera, vamos terminar de conhecer tudo... e também, eu estou um pouco dolorida. – corou.

- Antes, vamos conferir se você me obedeceu. – disse enfiando a mão por debaixo do vestido e deu um largo sorriso quando percebeu que ela não estava usando calcinha. – Agora sim, podemos ir. – a virou de costas e deu-lhe um tapa na bunda.

Anahí riu e mesmo envergonhada havia gostado de compartilhar aquela intimidade com Alfonso, parecia tão natural agir assim com ele. Olhou para os lados e todos estavam concentrados em seus trabalhos ao longe, ou pelo menos fingiam muito bem.