Fanfic: Em nome do Amor - 2° TEMPORADA | Tema: AyA Ponny Cowboy Hot
Agora que Alfonso estava tomando as rédeas da parte financeira da livraria e Anahí saíra da fossa que estava, Dulce estava mais tranquila, pois não precisariam fechar o local e consequentemente ela não voltaria para sua cidade natal. As coisas com Maite ainda estavam estranhas desde a festa, não haviam terminado, entretanto também só falavam o necessário. Dulce suspirava a todo instante, cabisbaixa. Não podia forçar Maite contar a verdade para sua família, mas também não queria viver em um relacionamento nas sombras por toda vida. Queria casar, criar filhos, o pacote completo.
Ela estava na dispensa, procurando mais alguns pacotes de café, quando Maite a agarrou pela cintura, imprensando-a na parede.
- O que...o que esta fazendo? - assustada com tal atitude, tentou se soltar, mas foi em vão. Maite aplicava toda sua força, segurando os pulsos da ruiva.
- Vamos resolver isso de uma vez por todas, não consigo mais aguentar sua frieza. - falou com tristeza. Dulce respirou fundo e desviou o olhar.
- Eu pensei sobre nós ultimamente e acho que já tenho a solução. - Maite a soltou e esperou.
- Tem? - perguntou curiosa, mas ela também tinha uma solução. Fora atrás de Dulce decidida, ela ia contar a verdade para avó e independente da opnião dela, ficaria ao lado de Dulce.
- Isso não está dando certo mais, Mai. Eu demorei a reconhecer, porque eu amo você, mas como diz o ditado: quando um não quer, dois não brigam né? - debochou, tentando esconder a tristeza. Era seu mecanismo de defesa e Mai já sabia disso, não levou como ofensa. Ela sorriu para a ruiva, mas não um sorriso normal e sim o de uma predadora. Dulce nunca havia visto Maite daquela maneira e sentiu seu coração acelerar.
- Pois eu tenho uma solução ainda melhor, Dulce Maria. E eu vou te mostrar ela agora mesmo! - tomou coragem e segurou o rosto de Dulce, lhe dando um beijo de tirar o fôlego. Mas antes que a ruiva pudesse dar conta da situação, Maite a puxou pela mão e praticamente expulsara todos os clientes do local, fechando a livraria às pressas.
- Mai, ficou louca? Não podemos fechar a livraria no meio do expediente, Alfonso vai nos matar se souber! - exclamou exasperada, enquanto era arrastada pela calçada. - Quer andar mais devagar? Eu vou acabar caindo com essa sua pressa de ir em sei lá onde... - bufou.
- Ele não vai ficar bravo, porque ele gosta de fazer Anahí feliz e ela vai ficar muito feliz com o que eu irei fazer agora. - atravessou a rua, ainda de mãos dadas com Dulce.
As pessoas estranharam o comportamento apressado das duas, mas logo voltaram aos seus afazeres de sempre. A cidade já estava ficando acostumada às loucuras que aconteciam relacionadas as novas moradoras.
Maite parou em frente a uma casa simples, com um grande e bem aparado gramado na frente. Haviam canteiros de flores de todos os tipos e o cheiro que penetrou no nariz de Dulce era maravilhoso. A casa parecia de boneca e tinha um pequeno balanço na varanda. A cor branca e azul bebê deixava tudo ainda mais delicado. Maite bateu na porta, e logo ouviram passos.
- Maite, essa é a sua casa. Porque está batendo a porta na sua própria casa? - sussurrou ainda com raiva.
- Porque essa não é mais a minha casa, é a casa da minha avó. - sussurrou de volta, com um tom divertido.
Dona Helena abriu a porta sorridente quando viu a neta e Dulce ficou branca como papel, a ponto de desmaiar. Estava mais confusa do que nunca, queria saber de uma vez por todas o que estava fazendo ali.
- Finalmente, achei que eu ia morrer e você não ia mais vir me visitar. - brincou Helena e Maite sorriu.
- Você é impossível vovó. - sacudiu a cabeça, sabia que a avó estava brincando, pois estivera ali na noite passada para retirar seus últimos pertences.
- Vocês não deveriam estar trabalhando uma hora dessas? - franziu o cenho confusa e ofereceu o sofá para que sentassem.
Dulce estava nervosa, assim como Maite. As palmas das mãos estavam suadas e geladas, ambas a ponto de dar uma síncope em frente da velha senhora. Helena achou graça, mas nada comentou. Serviu um copo de chá gelado para as duas e esperou pacientemente.
- Sim, vovó. Mas existe algo que preciso contar o quanto antes... - começou Maite e tentou engolir o bolo na garganta.
- Oh céus... - gemeu Dulce baixinho, com a mão na testa. A ficha caíra e ela entendia agora o motivo de estarem ali.
- Bem, se isso não pode esperar então prossiga querida. Sou toda ouvidos. - segurou a mão da neta, tentando lhe passar confiança.
- Então vovó, faz algum tempo que eu descobri isso. Não foi fácil admitir para mim mesma, quanto mais estar aqui na sua frente pra te contar. Eu sei que a senhora vai ir contra, mas eu não posso mais esconder quem eu sou... - falou em um único fôlego.
- Maite?
- Sim, vovó. - respondeu, mordendo os lábios de nervosismo.
- Respire, querida. Respire. - mandou e Maite respirou profundamente.
- Oh, ok. Desculpe. Então...eu sou gay. - falou temerosa.
- Hm... Finalmente confessou! - tomou um gole do próprio chá.
Dulce e Maite não estavam entendendo, parecia uma brincadeira.
- Essa é alguma piada de mal gosto vovó? Porque se for, é muito cruel.
- Ora Maite Perroni, você acha que eu sou cega? Posso estar velha, mais cega não. - colocou a mão na boca, dando conta do que havia falado - Perdão, não quis ofender a Any. - falou sem graça - Mas voltando ao assunto, eu te criei querida. Acha que não percebi que de uns tempos pra cá você anda mais sorridente, mais feliz? Você floresceu Mai e isso só aconteceu porque você se apaixonou.
Maite não conseguia falar nada, seus olhos estavam úmidos. Dulce se sentia uma intrusa, mas estava emocionada pelas palavras de Helena.
- Eu percebi os olhares entre você e Dulce. Quero que saiba que eu te amo e sempre vou te amar, independente da minha religião ou da sua opção sexual. Você vai ser sempre minha pumpkin. - Maite abraçou a avó com força, seu coração estava explodindo de felicidade.
Dulce segurou sua mão, só podia estar sonhando. Agora mais nada impedia de ficarem juntas. Nunca pensou que Maite tomaria essa atitude e muito menos que sua avó aceitaria tão tranquilamente. Então as duas passaram a tarde ali, se divertindo e conversando sobre o futuro com Helena. Seus corações estavam tranquilos, tudo ficaria bem.
***
Alfonso recebera uma ligação no caminho de volta para casa. Anahí havia caído e machucara a cabeça. Agora ele soltava um bando de impropérios dirigidos a Carlos, que dirigia dentro do limite de velocidade.
Depois do que ele pensou ser uma eternidade, finalmente correu para fora da caminhonete, deixando até mesmo a porta aberta. Já na porta do quarto, ele bufou de raiva.
- Todos pra fora, AGORA! - gritou, sem nem olhar para ninguém. Ele só tinha olhos para Anahí.
- Até eu, Poncho? - perguntou uma vozinha assustada, ao lado de Anahí.
- Oh minha linda, claro que não. - ele desviou os olhos da noiva e se aproximou da menina, beijando-lhe os cabelos. - Eu quis dizer, aqui eu quero só a família. - Giovana abriu um lindo sorriso. - Sabe o que aconteceu?
- Uhum. Ela estava comigo na fisioterapia, mas resolveu ir sozinha na cafeteria para ligar pra Berta. - explicou a menina toda tímida. - Jess se ofereceu para ir no lugar dela, mas ela recusou. Eu sabia que algo ia acontecer... Eu sabia. - repetiu a garota, em uma ameaça de choro.
Alfonso abraçou Gio, até acalmá-la e ela terminou de explicar a situação. Ele sentou na beira da cama, ao lado de onde Anahí estava deitada.
- Meu bem, você ainda vai me causar um infarto ou um AVC. - ele e Giovana riram, e ele beijou a testa de Any - Porque tem que ser sempre tão teimosa? Eu não quero te perder baby... - falou emocionado.
Anahí estava acordando, percebeu os risos de Alfonso e Giovana. Ela segurou um sorriso, ainda querendo ouvir sobre o que os dois conversavam. A dor de cabeça já não estava tão intensa, mas havia algo errado. Ela podia ver a luz, mesmo através das pálpebras.
Oh, Deus...
Sua visão... Sua visão estava voltando! Com o coração acelerado, ela abriu os olhos. Podia ver as formas embaçadas dos móveis.
- Ei, acordou a bela adormecida. - brincou Alfonso, lhe selando os lábios. - O que faremos com essa teimosa, Gio? - perguntou a Alfonso, se fingindo de bravo. - Só sei que vou acabar ficando careca, de tanta preocupação com você. - passou a mão pelo rosto dela, carinhoso.
Anahí riu, franzindo o cenho. Piscou várias vezes, antes de tudo entrar em foco novamente.
- Acho que você está charmoso, principalmente com essa barba malfeita. - ela comentou, olhando nos olhos de Alfonso e sem tocá-lo.
- Barba mal feita? Você mal me tocou, como sabe que... - ele ofegou - Any, você, você consegue me ver? - perguntou gaguejando.
Ela fechou os olhos, deixando escorrer uma lágrima solitária e Alfonso a puxou para seus braços, lhe enxendo de beijos. Eles ouviram os gritinhos de felicidade de Giovana e puxaram a garota, que ficou entre os dois. Ela também recebeu muitos beijos e aquele momento merecia ser guardado em um porta retrato. Anahí segurou o rosto de Giovana, relembrando as feições da menina e depois fez o mesmo com Alfonso, lhe beijando no final.
- Eca! - falou a menina, quando eles se separaram. Eles riram e a encheram de cosquinhas, mas foram interrompidos quando o telefone de Alfonso tocou e ele saiu da cama para atender.
- Sim Carlos. O QUE? Não, eu estou chegando. Aguenta aí. - desligou e olhou preocupado para Anahí. - Baby, tenho que resolver um problema.
- O que aconteceu amor? - puxou Gio para os seus braços, lhe fazendo carinho.
- Parece que alguém colocou fogo em umas das baias. Os cavalos já foram tirados de lá e já chamaram os bombeiros, mas parece que o fogo está se espalhando muito rápido. - falou beijando a testa das duas - Não saia do quarto por enquanto, você ainda precisa descansar. Gio vai te fazer companhia e quando eu voltar, chamarei o médico para te examinar ok?
As duas ficaram assustadas, mas concordaram. Alfonso saiu apressado do quarto, parecia que os problemas nunca chegariam ao fim. Queria ter ficado no quarto, aproveitando mais com Anahí e sua filha, e agora tinha mais nessa bomba para resolver.
Anahí ficou com Giovana, ambas acabaram cochilando confortavelmente. Um barulho no quarto chamou a atenção de Anahí e ela acordou subitamente.
- Pensei que te matar seria uma boa escolha, mas vejo que você ter ficado cega foi melhor ainda! - o coração de Anahí começou a bater descompassado quando ela viu a mulher à sua frente. - Só pra você saber, ceguinha, é a Cláudia. - falou a mulher, sorrindo maliciosamente.
Cláudia retirou o capuz da cabeça e os óculos do rosto. Fora difícil entrar no Haras despercebida, mas ela finalmente estava cara à cara com Anahí. Agora que estava em vantagem, finalmente completaria sua vingança.
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Vocês não tem noção de como está meu coração agora, meninas! AMANHÃ CAPÍTULO FINAL, NÃO PERCAM. Será mais ou menos nesse mesmo horário ok? Deixem seus comentários e se puder, deixa seu votinho 🌟
Quero saber a opnião de vocês 🙈 até amanhã.
Com amor, Fran. ❤
Autor(a): Lost Graphics
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 150
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anniemorinunes Postado em 04/07/2019 - 05:04:27
Ainda tem o final da fanfic??
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foreverrbd Postado em 12/07/2018 - 23:12:37
Oii Fran!! Tudo bem?? Te acompanhava no wattpad mas eu perdi minha conta e só consegui recuperar agora, e vi que você não tem mais perfil lá, você pretende terminar a fic aqui? Gostaria muito de ler o final dela! É uma das minha favoritas!! Se puder me mandar uma mensagem!! bjjss
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ponnyyvida Postado em 19/03/2018 - 15:37:50
Aí, eu até entendo o ciúmes do Poncho, mas gritar com a Any na frente de todo mundo é sacanagem né ?! :/ Continuaa
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anaylleaya Postado em 18/03/2018 - 07:43:54
Ótima sua fic, Poncho está certo, a reação foi um pouco exagerada, mas Anahí sabe que ele não gosta do Dean e fica o jantar inteiro de conversinha e ele tocando ela, me poupem ninguém tem sangue de barata, se fosse ao contrário era teria partido p cima da amiga do marido, então é bom ela refletir melhor nas atitudes que toma, foi ridículo o que ela fez
Amando Ponny 👯 Postado em 18/03/2018 - 22:28:44
Seja bem vinda! Com certeza foi mesmo. Ela já sabe o marido que tem e o ciumes que ele sente, ainda mais com tantos anos de casamento. De qualquer forma, Anahi esta com os pensamentos misturados pelos hormonios da gravidez e sabe que entre Dean e ela é somente amizade. Eles irão se acertar, como sempre, não conseguem ficar muito tempo longe rsrsrs
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 02:58:41
leitora nova, posta mais.
Amando Ponny 👯 Postado em 17/03/2018 - 13:05:26
Seja bem vinda! Espero que esteja gostando 💫
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Angel_rebelde Postado em 04/03/2018 - 22:44:11
Tanta hora pra evitar isso e o Derick aparece assim do nada ? :OO Como ele adivinhou onde a Anny estuda ? Virou vidente ? Poncho chegou na hora certa para ajudar ela. Cooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
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ponnyyvida Postado em 04/03/2018 - 04:51:03
Meu Deus, como assim o Derrick reapareceu ^_^ Tô em choque. Isso ainda vai dar mto rolo. Continuaaa anjo
Amando Ponny 👯 Postado em 04/03/2018 - 21:10:58
hahaha pois é, quem é vivo sempre aparece...
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ponnyyvida Postado em 09/02/2018 - 01:09:52
A reação do Poncho foi a melhor <3 Aí, esse "por enquanto" dá um medinho :| Continuaaa amore :)
Amando Ponny 👯 Postado em 10/02/2018 - 02:06:13
Foi mesmo né? Ele é um xucro, mas quando quer é um príncipe *----* Pois é, não vem coisa boa por ai...
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anyherreira Postado em 08/02/2018 - 22:28:49
Tava apostando que o poncho não ia aceitar a gravidez ainda bem que estava enganada , ele se abrindo e falando dos seus centimentos sobre a filha que morreu foi muito bom, assim ele divide o peso que carregava sozinho a muito tempo.continua
Amando Ponny 👯 Postado em 10/02/2018 - 02:05:22
Falou tudo amora,ele preciava dividir essa carga que ele carregava e Any, como esposa, também serve pra isso. Pensei em afastá-los, mas acho que ficam melhores juntinhos *------*
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Angel_rebelde Postado em 05/02/2018 - 19:46:44
Gêmeooos :OOO Aiiiii scrrrrrrrrrrrrr !!! Lindooo saber q será um casal <333 Medo do Poncho acabar gritando com ela e falando todas as besteiras sem pensar, até Anny pedir divórcio e aí sim as coisas irem ao fundo do poço =(( Matar o Heitor foi um ato mto perigoso, q pode ter dado um alívio ao Poncho mas certeza q a coisa certa a fazer tá passando longe de ser. Coooooooooooonnntt Por Angel_rebelde
Amando Ponny 👯 Postado em 10/02/2018 - 02:03:59
Ele precisava conter Heitor, já que a justiça não o fez. O sangue texano fez com que ele resolvesse o problema com as próprias mãos, já que Heitor havia deixado há muito tempo de ser uma ameaça. Atirou em Any e envenenou Gigi, isso foi demais pra ele. Ainda mais pq ele não engolia Heitor não ter avisado Any sobre Claudia... Mas agora eles vão superar muitascoisas juntos *-----*