Fanfic: Em nome do Amor - 2° TEMPORADA | Tema: AyA Ponny Cowboy Hot

Alfonso se sentou na poltrona de couro que havia em frente a lareira da sala, Anahí sentou-se no braço da poltrona, afagando seus ombros calmamente enquanto Giovana e Leo sentaram-se no sofá que havia na frente. Leo estava suando frio e a namorada segurou-lhe as mãos, em forma de apoio. Alfonso cerrou os olhos com tal gesto e Any enfiou as mãos entre as suas, que estavam em punhos e ele nem mesmo havia percebido.

- Pai, quer parar de dar esse olhar assassino pra cima do Leo? – Giovana pediu tentando manter a calma.

- Alfonso... – Anahí disse em tom de súplica.

Ele desviou os olhos de Leo e observou a Anahí, que mantinha um olhar que ele nunca resistia.

- Droga, mulher. Isso é jogo sujo, você sabe que não aguento quando você me olha assim. – tentou segurar o sorriso e cruzou os braços, estufando o peito e dirigiu o olhar para os dois novamente, só que dessa vez, mas brando. – Estou ouvindo.

Leo limpou a garganta e puxou a gola da camisa, tentando respirar sem dificuldade.

- Alfonso, eu sei que eu e Giovana começamos errado...

- Muito, muito errado garoto. – cortou bruscamente.

- Sim, muito errado. Mas agora estamos aqui e eu quero te dizer que o que eu sinto por Giovana é sério e é verdadeiro. Você sabe que eu nunca a machucaria... – olhou para a namorada, que tinha os olhos rasos de lágrimas – Por isso estamos aqui, pedindo sua benção para esse namoro.

Alfonso franziu o cenho e coçou a testa. Sua filinha era muito nova para namorar e ele não queria que ela jogasse todos os planos do seu futuro pela janela, somente por causa de um cara. Ele queria que ela fosse tudo que ele não foi, queria que ela criasse asas e voasse. Seria um golpe duro, pois ele sentiria falta como o inferno de Giovana. Era como se ela fosse sangue do seu próprio sangue, e ele não podia permitir qualquer pessoa brincando com os sentimentos da sua filha. Nem mesmo Leo, o rapaz que se tornara seu outro braço direito na fazenda, depois de Carlos.

- Sinto muito Giovana, mas minha resposta é não. – falou em um tom duro.

- Alfonso, essa não é uma decisão que você tenha que tomar sozinho. – Anahí disse em tom de aviso e se levantou.

- Papai, você não tem esse direito!

- Claro que eu tenho, sou seu pai e sei o que é melhor pra você.

- Alfonso, eu e Giovana nos amamos. Tente considerar, por favor... – o rapaz pediu e tentou segurar Giovana sentada, mas foi em vão. A garota se aproximou do pai, com a raiva borbulhando.

- O senhor está sendo injusto e sabe disso. Nunca fui nada menos do que uma filha perfeita pra vocês porque sempre tive medo de que se eu fizesse alguma coisa errada, vocês me abandonariam. Mas viver olhando para trás com esse medo não é mais o que eu quero pra mim!

Alfonso nunca havia percebido que Giovana pensava daquela forma, mas olhando dentro dos olhos da filha, soube que era verdade. Ele quebrou um pouco por dentro, porque nunca pensou que tinha dado menos do que tudo que ele possuía para ela. Ele sabia que Leo era um rapaz bom, de família boa, mas isso seria o suficiente? Nenhum rapaz seria bom o suficiente para sua menina. Ele precisava empurrar os botões corretos, antes de poder autorizar esse namoro.

- Filha, por favor, não fala assim. Sabe que isso nunca aconteceria, nós te amamos. Seu pai está somente espantado, com medo de perder a menininha dele ... – Anahí se colocou entre os dois, aquilo estava se tornando frequente demais para seu gosto.

- Não mãe, eu cansei! Cansei de ser a filha perfeita pra ele e a única coisa que eu pedi de verdade e ele me negou. Nós só queríamos o apoio de vocês, nada mais. – disse Giovana quase sussurrando ao final e saiu de casa a passos largos.

Anahí borbulhava de raiva e era a única coisa que impedia suas lágrimas de caírem. Seu coração despedaçou ao ouvir o medo da sua filha, pensava que havia dado tanto amor e carinho, que havia sufocado Giovana. Mas ela estava errada. Sua menina sempre teve medo que eles a abandonassem, mas ela não podia culpa-la depois que os pais biológicos de Gigi haviam sido tirados bruscamente de sua vida, fazendo com que sobrasse somente a paraplegia para lidar. E agora por estupidez do homem que mais amava no mundo, sua filha estava se distanciando deles. Mas ela ia concertar tudo, nem que tivesse que abrir a cabeça de Alfonso e fazer com que ele aceitasse esse namoro a força.

Leo se aproximou de Alfonso com a cara fechada e apontou-lhe o dedo no peito, reunindo toda coragem que sobrava. Odiava ver Giovana chorando daquela forma e ele não admitiria que ninguém a machucasse, nem mesmo seu pai.

- Eu tenho muito respeito por você Alfonso, como se fosse meu segundo pai. Mas eu juro por Deus, que eu faço Giovana fugir comigo pra bem longe se você machuca-la dessa forma novamente. Eu a amo e ninguém, muito menos você, irá me fazer desistir dela.

Alfonso deu um sorriso ameaçador e Leo se afastou, indo atrás de Giovana.

- Veja só, o rapaz resolveu colocar as roupas de menino grande! – debochou.

- Você está achando que isso é brincadeira Alfonso? Jura? – perguntou Anahí com sarcasmo – Eu não duvido nada que ela possa fugir com ele e não dar sinal de vida nunca mais. Você é realmente um estúpido de cabeça dura mesmo. – revirou os olhos, impaciente. - E nada justifica voce tomar essa decisao sozinho, ela é minha filha também.

- Baby, ela é só uma criança!

- Ela não é mais uma criança Alfonso, ela cresceu e já é uma mulher. Vê se enfia isso na sua cabeça ou eu juro por Deus, que eu mesma irei fazer isso. – cutucou seu peito com o indicador e começou a subir as escadas, em direção ao quarto.

- Any, não fica brava comigo vai... Eu só quero o melhor pra nossa filha. – falou com um suspiro.

- Leo é o melhor para nossa filha, nós o conhecemos desde criança! Me diz Alfonso, qual é o seu problema de verdade com esse namoro?

Ele sentou, derrotado, na cama e Anahí suspirou, se ajoelhando logo em sua frente. Ela observou os traços másculos do esposo e sentiu-se sortuda, como sempre. Ele ainda estava sujo com poeira, uma fina camada de suor cobria o pouco do seu peito que aparecia. Passou a mão pela barba espeça e acariciou seu rosto.

- Tenho medo de que ela o ame demais e possa desistir de todos os planos que ela tem por ele. Quero ter certeza de que ela está escolhendo o melhor, querida. Não me leve a mal, eu amo o garoto como se fosse meu filho, mas ele realmente tem o que Giovana precisa? Ele vai conseguir suprir todas as necessidades da minha menina se eles se casarem um dia? E, se isso acontecer, vamos ser só nós dois novamente. Dois velhos, sozinhos e abandonados em uma grande casa na fazenda.

Anahí simpatizou com sua dor e apoiou as mãos em cima das grandes e grossas coxas de Alfonso, cobertas pelo jeans surrado.

- Eu não quem você está chamando de velha, porque certamente não sou eu. – Alfonso deu um sorriso fraco e enfiou a mão por dentro do cabelo espesso de Anahí. – Eu entendo, mas nós nunca vamos saber se não deixarmos acontecer. De qualquer forma eu prefiro que ela namore com o nosso consentimento, com um rapaz que conhecemos e confiamos...

- Eu não sei se confio tanto em Leo como antes, já que ele está tentando entrar dentro das calças da minha filha. – cerrou o maxilar e os punhos. A vontade de socar o garoto voltou com toda força e Anahí o forçou a relaxar novamente.

- Deixe-me terminar, Poncho. Melhor ele do que qualquer um desses rapazes que nós realmente sabemos que teria segundas intenções com ela. Deixando ela namorar, teríamos os olhos bem em cima e poderíamos controlar mais, você não acha? – perguntou suavemente, tentando fazer com que ele olhasse as partes boas daquele relacionamento.

- Sim, eu acho que você tem razão... – disse ele com relutância, depois de alguns minutos. Anahí soltou o ar que nem sabia que estava prendendo e sentou-se no colo de Alfonso, com uma perna de cada lado. – Porque ela teve que crescer Any? Porque ela não pode continuar sendo a minha garotinha, que usava trancinhas e corria pela fazenda atrás dos animais, como antes? – abraçou Anahí pela cintura, apoiando a cabeça em seu peito.

- Eu não sei bebê, também queria que ela continuasse pequena, mas assim é a vida... – Alfonso começou a espalhar beijos pelo decote do vestido de Anahí, até colocar um dos seus seios para fora do sutiã.

Ela gemeu, quando sentiu a mão quente e calejada de Alfonso lhe acariciando, antes de distribuir beijos ao redor do seu mamilo. A língua de Alfonso em seu seio, quase lhe tirou de órbita. Ele sempre lhe dava tanto prazer, que nublava seus pensamentos. Ela sentia como se seu sangue estivesse fervendo em suas veias, mas antes que eles pudessem avançar, ela precisava lhe dizer mais uma coisa.

- Mas eu andei pensando em uma coisa.... – fechou os olhos e gemeu, mordendo os lábios. A língua de Alfonso não parava e ela sentia seus seios inchados e duros.

- Hmm, me fale, bebê. O que você pensou? – perguntou Alfonso, em um tom sensual. Anahí abriu os olhos, brilhantes com o prazer e sorriu.

- Acho que está na hora de termos um bebê.

Alfonso pensou ter ouvido errado e deixou cair suas mãos para baixo.

- Não. – disse simplesmente, em um tom gelado.

Anahí não conseguiu entender a expressão no rosto do marido e de repente, sentiu-se mal estando exposta. Arrumando novamente a roupa, ela levantou-se do colo dele.

- Como assim não?

- Não é não. – a boca estava em uma linha fina e a veia em sua têmpora saltava. O corpo de Alfonso estava rígido e Anahí observou todos os sinais que emanavam do corpo dele. Respirou fundo e se preparou para uma grande briga, que ela sabia que viria, mas que ela nao desistiria sem antes lutar.