Fanfic: Em nome do Amor - 2° TEMPORADA | Tema: AyA Ponny Cowboy Hot

Ao ouvir a palavra "grávida" o sangue de Alfonso, que estava borbulhando de excitação pela esposa, havia gelado. Ele tentou se conter e não dizer algo que ele sabia que o colocaria em problemas com Anahí, mas por conhece-la tão bem, sabia que ela não iria deixar aquele assunto de lado. A mulher era pura teimosia, ele tinha que admitir. Na maioria das vezes ela conseguia o persuadir a fazer suas vontades, mas daquela vez ele iria bater o pé até o fim.

- Como assim não é não? Você está ciente que são duas pessoas que precisam tomar essa decisão, não é?

Alfonso se mantinha calado e resolveu voltar ao trabalho, ele precisava descarregar toda a pressão que estava sentindo e só tinha um jeito. Com trabalho braçal duro. Mas Anahí, como ele supôs antecipadamente, não havia desistido. Enquanto ele se dirigia para a porta, ela seguiu atrás. Estava confusa e queria conversar, mas Alfonso não estava lhe dando nenhuma vaga ideia do que se passava em sua cabeça. Com o passar dos anos ela aprendera que às vezes ele se tornavam um pouco introspectivo, ela sempre respeitara e o amava apesar desse seu jeito peculiar.

- Alfonso, esse assunto é muito sério pra você determinar sozinho e me deixar falando sozinha. Porque você ficou assim amor? Achei que ficaria feliz com um bebê, já que logo a Gio estará indo pra faculdade... – explicou, enquanto descia as escadas atrás dele. Anahí viu seus ombros ficarem tensos por debaixo da camisa com a menção da palavra bebê.

Ele parou no último degrau e lhe dirigiu um olhar gelado. Anahí não se assustou, presenciou aquele olhar muitas vezes enquanto ainda namoravam. Mas lhe deu um pequeno calafrio ao pensar na época em que eles haviam ficado separados, mesmo que por pouco tempo.

- Eu estou muito satisfeita com a filha que nós temos, Anahí. Por favor, tire essa ideia da sua cabeça o quanto antes pois dessa vez eu não voltarei atrás. – Falou pausadamente e saiu porta a fora.

Anahí segurou as lágrimas enquanto observava Alfonso voltar para o trabalho. Ela não deixaria de nenhuma maneira aquele assunto morrer ali, por um veredicto tomado somente por ele. Ela fazia parte dessa relação e merecia saber o porquê de Alfonso estar tão relutante em ter um filho com ela. Talvez esse fosse o problema, talvez ele pensasse que ela não seria uma boa mãe para um recém-nascido, afinal eles adotaram Giovana em uma idade já avançada. Será que ele pensava que ela não seria capaz de lidar com um bebê? Não, não poderia ser isso. Será que ele pensava que ele não seria capaz de lidar com um bebê? Ela sabia que se fosse isso, seria uma completa besteira. Alfonso era um ótimo pai, ele nascera para ser pai.

Ela deixou sua cabeça divagar em várias direções, enquanto tomava o rumo da cidade. Fazia alguns dias que não ia em sua livraria, mas era tão bom cuidar da sua casa na fazenda que ela raramente sentia falta da movimentação. Mas agora, seu coração pulsava por algo mais. Ela queria ter um filho, um filho de Alfonso. Mas enquanto o assunto não fosse colocado em pratos limpos, ela tentaria se manter mais ativa em sua loja.

Dulce e Maite e estavam fazendo um trabalho esplêndido em todos aqueles anos. Ela não poderia estar mais feliz pelas amigas. Dois anos atrás fora um pouco duro para ambas, pois a avó de Maite havia falecido enquanto dormia. Todos na comunidade sentiram falta de Helena, ela era doce, carinhosa, gentil e cozinhava os melhores doces da região. Maite quase havia entrado em uma profunda depressão depois da perda da avó, mas Dulce sempre esteve ao seu lado e a ajudou com a recuperação. Agora as duas estavam bem e o que restava em seus corações era somente a saudade deixada pela pessoa querida que havia partido tão silenciosamente.

O caminho para a cidade fora rápido agora que a estrada estava toda arrumada. Depois do seu acidente, Alfonso fez com que o prefeito arrumasse aquele local e outros também. Os boatos diziam que houve uma arma envolvida, mas ninguém confirmava nada. Muito menos o prefeito, que ficava branco como um papel cada vez que o nome de Alfonso Herrera era tocado. Anahí sorriu sozinha, pensando que era bem capaz que o marido tivesse feito tal ato. Ela passou pelo local do seu acidente e seu coração se apertou ao seu lembrar da filha que havia perdido e dos dias em que vivera em pura escuridão.

- Olha só, quem é viva sempre aparece! – Brincou Dulce, depois que terminou de servir uma mesa do lado de fora e viu Anahí se aproximar.

- Pra você ver o quanto estou começando a ficar entediada na fazenda. – Sorriu e as duas se abraçaram.

- Então o Herrera começou a fazer o trabalho errado. Até que demorou, sete anos é bastante tempo... – provocou e puxou Anahí para dentro.

- Nem brinque com isso Dul, porque é a mais pura verdade. Estou entediada como a morte naquele lugar. Giovana está namorando o Leo e agora fico sozinha o dia todo praticamente. – Suspirou, enquanto se sentava em uma banqueta do balcão.

- Any, quanto tempo! Estávamos morrendo de saudade, até comentei com a Dulce que precisávamos tirar você um pouco da fazenda... – Maite falou animada, depois que a cumprimentou.

- Ela estava justamente falando que esta entediada e que Gio está namorando com o Leo... – as duas trocaram um olhar cheio de significados e Anahí cerrou os olhos.

- O que foi esse olhar?

- Que olhar? Não teve olhar nenhum... – desconversou Dulce, enquanto passava um pano na bancada. Maite corou e desviou o olhar.

- Teve um olhar sim, vocês sabem algo e não querem me contar. É o mesmo olhar que eu e Poncho trocamos quando não queremos que alguém perto de nós saiba de algo. E outra, Maite está corada. Nós duas sabemos que poucas coisas deixam Maite corada, e uma delas é mentira.

- Ei, isso não é verdade! – Falou a morena com decepção e como provasse o ponto de Anahí, ficou ainda mais vermelha.

Dulce bufou e olhou ao redor, vendo que tudo estava em ordem e todos estavam com seus pedidos, sentou-se em um lado de Anahí enquanto Maite sentou-se do outro.

- Primeiro, Maite fica corada com tudo. – Piscou para Mai, que deu uma risadinha – Segundo, você vai ter que prometer não ficar brava com o que vamos te contar.

- Sinceramente, vocês estão me assustando.

As duas trocaram um olhar novamente e Anahí não deixou de perceber.

- Aí, vocês fizeram de novo. Deus, odeio quando as pessoas escondem coisas de mim! – Falou exasperada.

- Deixa que eu falo Dul... – Maite levantou a mão e fez com que Dulce se calasse e concordasse – Sabe Any, você tem vindo muito pouco na cidade todo esse tempo então às vezes fica meio por fora das...fofocas. – Fez uma careta. – Mas então, existe uma fofoca, bem não era uma fofoca. Era mais como uma, novidade...

- E essa novidade tem a ver comigo, porque se não vocês não estariam tão relutantes em me contar. – Falou direta, colocando a bolsa sobre o balcão com impaciência.

- É, meio que tem a ver com Giovana. É que ela contou a você que ela e o Leo acabaram de começar o namoro, não é? – Perguntou cautelosa.

- Sim... – respondeu com uma pontada de medo.

- A verdade Any, é toda cidade já sabia que eles têm namorado por um ano e meio.

- O que? Esse pessoal fala demais Mai, Giovana nunca mentiria para nós dessa forma. Bem, para o Poncho talvez, já que ele armou um circo quando soube. Mas não pra mim, tenho certeza. – Afirmou com convicção.

A verdade é que agora tinha dúvidas se sua filha havia lhe contado toda verdade. Ela se recusava a acreditar que Giovana estava escondendo algo tão sério esse tempo todo. Balançou a cabeça, em negação. Era impossível.

Dulce revirou os olhos, sabia que Anahí não acreditaria. Mas a verdade estava ali e todos já haviam visto. Somente os dois que viviam enfurnados na fazenda, não souberam.

- Any, seja razoável. Eu e Maite já havíamos visto os dois de mãos dadas pela cidade mais de um par de vezes. Eles andavam sem medo de esconder de ninguém, se beijavam a vista de todos e ainda foram pegos pelo xerife dando um maior amasso no drive de filme dentro do carro do Leo. Foi a maior fofoca da cidade e o xerife em pessoa me confirmou.

Anahí passou a mão pelo rosto, ainda estava em choque. Porque ela mentiria? Ela apoiaria a filha, mesmo que achasse muito cedo o namoro. Mas compreenderia e estaria ao seu lado. Porque Giovana escondeu algo tão importante para ela, da família? Não tinha sentindo, por mais que pensasse.

- E porque vocês não me contaram hein? Deixaram Giovana fazer eu e Alfonso de palhaços todos esses meses... – falou decepcionada com as amigas.

- Porque Any, se Giovana não te contou é porque ela não queria que vocês soubessem. Nós não seriamos as tias fofoqueiras, porque no final, vocês iam se acertar com ela e ela ficaria com raiva de nós duas, nunca confiaria em nós de novo. E outra, o mensageiro sempre se ferra com seu esposo. Porque você acha que nem mesmo o xerife teve coragem de contar a "travessura" de Giovana? – Maite falou nervosamente, beijou o topo da cabeça de Anahí e se levantou para atender um cliente que havia entrado.

Dulce apertou o ombro da amiga em apoio, lhe dando um olhar de compreensão.

- Nos perdoe Any, mas agora que ela falou a verdade, quer dizer, meia verdade, sentimos que era hora de te contar. De qualquer forma, não queríamos nos meter nos assuntos da sua família e nem te deixar chateada.

- Não, vocês têm razão. Ninguém me contaria a verdade, todos têm muito medo de Alfonso pra fazer tal coisa. – Riu sem humor. – A verdade é que agora deixarei Alfonso lidar com Giovana, depois dessa...traição, ela não merece minha ajuda. – Fungou, segurando as lágrimas.

- Amiga, se eu pudesse te ajudar você sabe que eu faria, mas eu não sei lidar com crianças e adolescentes. Eu tenho certeza que a decisão que você tomar, será a certa. – Abraçou Anahí de lado e a mesma deu um pequeno sorriso. Pelo menos não se sentia um lixo total como mãe, aquele elogio fez um bem grande ao seu ego despedaçado pela própria filha. – Agora, você chegou tristinha aqui, posso saber o porquê?

Então Anahí desabafou tudo que queria, depois que Maite havia se juntado a elas novamente. Fora ai que Dulce lhe dera uma ideia que havia lhe empolgado demais e estava decidido, já que aquela decisão não dependeria de Alfonso. Ela voltaria para a faculdade.

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Olá meninas, tudo bom? Primeiro gostaria de pedir desculpas a todas pela demora. Passei por alguns problemas técnicos e tive que esperar chegar um novo pc. Agora já está tudo encaminhado meninas, obrigada pela paciência viu!

Assim como disse para as meninas do whats, falo para vocês também que TODAS as histórias que estão em andamento no meu perfil SERÃO TERMINADAS, porém elas serão as últimas! Eu vou demorar um pouco para terminá-las, afinal, não quero escrever qualquer coisa para vocês. Essas histórias são meus xodós, escritas com muito carinho e amor, por isso cada uma terá seu tempo. Mas o motivo disso tudo é que ano que vem eu me dedicarei TOTALMENTE aos meus estudos, eu e meu esposo temos alguns planos a longo prazo para nossa residência e não quero nada que possa me fazer tirar do foco. Espero que entendam e possam aproveitar essas histórias do nosso casal favorito com muito carinho. Obrigada a todas que esperaram pacientemente e aquelas que chegaram agora, todas sejam muito bem vindas!

Com amor, Fran.