Fanfics Brasil - Capítulo 6 / 2° TEMPORADA Em nome do Amor - 2° TEMPORADA

Fanfic: Em nome do Amor - 2° TEMPORADA | Tema: AyA Ponny Cowboy Hot


Capítulo: Capítulo 6 / 2° TEMPORADA

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Ei baby, onde você está? Queria me desculpar por hoje mais cedo... – A voz de Alfonso soava como um bálsamo para Anahí, o que demonstrava que ninguém havia lhe ligado para contar sobre o ocorrido.


Pudera, já ninguém estava ali perto para ter presenciado o tiroteio, Anahí pensou.


Ouvir a voz de Alfonso lhe trouxe um pouco de paz, mas só sua presença lhe daria segurança.


- Amor, preciso que você fique calmo. Aconteceu uma coisa agora e eu preciso que você venha me buscar na universidade porque eu não consigo dirigir nesse momento. – Tentou fazer com que sua voz não soasse trêmula, mas falhou miseravelmente.


- Any, baby o que houve? Você está bem? Está passando mal? – Perguntou atencioso, mas ela podia ouvir o som da sua caminhonete sendo ligada ao fundo.


Alfonso entrou no modo de alerta ao ouvir Anahí pedir que ele ficasse calmo, pois nunca significava uma coisa boa a partir daí.


- Eu estou bem, quer dizer, razoavelmente. – Suspirou nervosa – Por favor, venha depressa. Estou no estacionamento da ala oeste, perto do prédio de admissões. Amo você. – E finalmente desligou, pois se conhecia tremendamente e sabia que choraria se ouvisse mais um pouco de preocupação vindo de Alfonso, o que lhe deixaria mais nervoso.


Não era daquela forma que queria contar ao esposo que voltaria a estudar, mas agora não tinha mais jeito. Esconder de Poncho o porquê de estar ali, estava totalmente fora de cogitação. Não mentia para o seu marido, nunca.


Alfonso dirigia como um louco pela estrada e ao chegar na cidade não se importou com os sinais fechados, nem tão pouco com o carro da polícia que o seguia com a sirene ligada. Anahí nunca agia daquela forma e ele sabia que havia algo errado na voz da sua mulher. Ele pôde ouvir a fungada e a voz de choro que ela tentou esconder. Em menos de vinte minutos, ele estacionou seu carro em uma vaga qualquer e correu até onde o carro de Any estava parado. Com os vidros escuros e fechados, ele bateu suavemente, para não a assustar.


- Baby, sou eu. Abre a porta por favor... – pediu em um tom preocupado.


Anahí se assustou com a batida na janela, mas ao perceber que era o marido, tratou logo de abrir a porta e saltar para os seus braços.


A viatura que seguia Alfonso, parou alguns metros atrás e dois policiais seguiram até o casal.


- Oh Poncho, foi horrível. Ainda bem que você está aqui...


- Any, você está sangrando! – Alfonso se desesperou a ver a ferida no braço da esposa, que até então não havia percebido. – Fala pelo amor de Deus mulher, o que aconteceu? – Ele a abraçou com força, de modo que não encostasse na ferida aberta.


Logo retirou um pedaço da barra da camisa e fez um torniquete para estancar o sangue do local. O pano rapidamente se tornou vermelho escuro e ele empalideceu, pois se lembrou novamente da pior noite de sua vida. A noite que Anahí havia sofrido o acidente que quase a levara para sempre.


- Eu-eu... estava saindo do prédio e chegando no carro havia um bilhete. – Se afastou de Alfonso e procurou o primeiro bilhete na bolsa. Ele leu e a raiva tomou o lugar do medo e entregou para os policiais, que agora a escutavam atentamente. Todo incidente do Herrera ultrapassando os sinais de trânsito, agora ficaram esquecidos pelos mesmos. – E quando eu terminei de ler, um carro preto grande passou e começou a atirar. Não sei de onde veio ou quem estava.... Simplesmente me joguei no chão e quase não consegui levantar de tanto medo. Depois que entrei no carro liguei pra você. – Encostou a testa no peito de Alfonso, aspirando seu cheiro de suor e feno. Agarrou sua camisa, com força. O cheiro reconfortante de tantos anos, aquele era seu lugar seguro. – Eu não havia percebido o machucado até agora, ainda devo estar em choque. – Fungou e limpou o nariz na camisa do esposo.


Alfonso gelou com a possibilidade de alguém ter quase acertado Anahí. Ela estava sozinha e vulnerável e qualquer um podia a ter matado ali, pois não teriam provas.


- Preciso te levar para o hospital, antes que nós possamos dar queixa contra isso. – Falou com carinho para a esposa, com um toque de raiva ao se lembrar do porque teriam que prestar queixa. Os policiais logo perceberam a indireta e um deles se manifestou.


- Fique tranquilo Sr. Herrera, nós iremos na frente para abrir espaço com a viatura e assim que sua esposa estiver melhor, nós tomaremos o depoimento dela. Enquanto isso vamos pedir a faculdade para liberar as fitas da câmera de segurança desse lado do estacionamento.


Poncho concordou com a cabeça, com o maxilar cerrado. Anahí passou a mão por seu rosto, tentando acalmá-lo. Sabia como seria difícil para Alfonso lidar com a situação, pois o lembraria de vários anos atrás, quando ela se envolveu no acidente que a deixara cega por algumas semanas.


Ele a colocou com cuidado na caminhonete, e a todo momento a caminho do hospital não conseguia desviar seu olhar dela. A sensação de que poderia tê-la perdido não ia embora e ele estava entrando em pânico novamente. Sem deixar de tocá-la um segundo, ele continuava dirigindo com atenção.


- Amor, por favor. Não foi nada demais, a bala só passou de raspão. – Tentou confortá-lo, mas só conseguiu piorar a situação.


Anahí viu os nós dos dedos de Alfonso ficarem brancos ao apertarem o volante. Decidiu que era melhor ficar calada até chegarem ao hospital. Talvez com o médico lhe assegurando que ela estava bem, ele iria se acalmar e aí sim ela poderia lhe dar o segundo bilhete que fora jogado do carro.


Agora sentia seu braço doer pra caramba. Não era nada como nos filmes, em que os personagens faziam pouco caso quando a bala não os acertava realmente. Doía pra caralho! Ela segurou sua careta de dor e tinha a sensação de que o local onde estava a ferida estava coberto com gelo.


- Você avisou pra nossa filha? – Perguntou Any, com os dentes trancados. Temia que se não chegassem logo ao hospital, iria desmaiar com a dor.


Até aquele momento não havia pensado novamente na filha. Ainda estava muito chateada com a mentira que Giovana havia lhe dito sobre o namoro, mas lavaria suas mãos a partir dali. Esperaria o momento certo e não seria ela a contar a verdade para Alfonso e sim Giovana. Tudo sobre aquela situação seria lidada por Alfonso e ela não tomaria mais partido pela filha, por mais que a amasse muito. Mentiras, na opinião de Anahí, eram totalmente imperdoáveis. Ela não havia criado Giovana dessa forma e não seria agora que permitiria esse tipo de comportamento, não importa o quão grande ela estava.


- Ainda não, assim que eu me assegurar que você está realmente bem eu vou ligar. Ela vai entrar em pânico se eu a avisar antes e não tiver respostas.


- Você tem razão, amor. Ei... – Chamou Alfonso suavemente e ele lhe olhou rapidamente. – Eu amo você, ok? Estou bem.


Ele não respondeu, apenas assentiu com a cabeça. Temia que fosse se debulhar em lágrimas caso falasse alguma coisa naquele momento com Anahí. Novamente, precisava ser forte por ela. Parou o carro na porta da emergência e não se importou em deixar as portas abertas. Tirou Anahí do carro, lhe levando no colo, sem se importar com os olhares que recebia.


- Sabe, eu estou machucada no braço e ainda posso andar! – Falou Anahí revoltada. As vezes Alfonso ainda lhe tratava como uma menina, mas no fundo ela amava ser protegida por seu homem.


Ele lhe beijou a testa e gritou para que um médico a atendesse naquele instante. Todos ficaram com medo do escândalo que ele poderia causar e rapidamente seu pedido foi atendido. Até porque, Anahí era realmente uma emergência maior do que vômitos e dores de cabeça.


O segundo bilhete havia sido esquecido dentro da bolsa de Anahí e no momento certo viria à tona.


   





-


Fora da cidade, uma pessoa havia se hospedado no motel mais barato que havia encontrado. O cheiro do quarto lhe dava ranço e a fumaça deixava o ambiente mais pesado. Mas aquele local não era o pior que havia presenciado todos esses anos. Seus dedos sujos apertavam com firmeza a foto da linda mulher de cabelos cor de chocolate e olhos azuis ávidos que lhe encaravam no papel. O tempo havia passado, mas ainda assim havia sido tremendamente generoso com Anahí, pensou. Grudou a foto na parede ao lado das outras e passou a mão pelo cabelo oleoso e maltratado. Todos os rostos felizes de Alfonso e seu clã lhe davam asco e inveja, muita inveja. Acendeu o cigarro e deu uma longa baforada. Seu coração batia a mil depois do que havia feito. O medo deixava tudo muito excitante e sentia falta de toda adrenalina, afinal.


Os anos não lhe haviam sidos tão gentis quanto com os Herrera, mas sabia que tudo tinha seu preço. Agora era o seu momento, quer dizer, seu e da pessoa que havia lhe procurado e lhe dado ideias sobre a vingança. Uma vingança que ambos esperaram todo esse tempo para que pudesse ser realizada e que eles não voltariam atrás por nada. Nem que tivessem que morrer no meio do caminho, pois não tinha nada a perder. Agora era a hora. Esse era seu novo lema de vida e a tatuagem que havia sido gravada no peito. 


Now it`s time. 


Retirou o celular do bolso e mandou uma mensagem ao destinatário dizendo que o plano havia, finalmente, começado.



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Autor(a): Lost Graphics

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- Alfonso, quer parar? Vai furar o chão dessa forma... – Falou Anahí, enquanto observava o médico fazer uma pequena sutura em seu braço. - Desculpe, mas eu estou nervoso querida. Atiraram em você meu amor, querida que eu ficasse como? – Ele se aproximou e tomou a mão livre dela nas suas. Anahí sorriu, compreensiva ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 150



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  • anniemorinunes Postado em 04/07/2019 - 05:04:27

    Ainda tem o final da fanfic??

  • foreverrbd Postado em 12/07/2018 - 23:12:37

    Oii Fran!! Tudo bem?? Te acompanhava no wattpad mas eu perdi minha conta e só consegui recuperar agora, e vi que você não tem mais perfil lá, você pretende terminar a fic aqui? Gostaria muito de ler o final dela! É uma das minha favoritas!! Se puder me mandar uma mensagem!! bjjss

  • ponnyyvida Postado em 19/03/2018 - 15:37:50

    Aí, eu até entendo o ciúmes do Poncho, mas gritar com a Any na frente de todo mundo é sacanagem né ?! :/ Continuaa

  • anaylleaya Postado em 18/03/2018 - 07:43:54

    Ótima sua fic, Poncho está certo, a reação foi um pouco exagerada, mas Anahí sabe que ele não gosta do Dean e fica o jantar inteiro de conversinha e ele tocando ela, me poupem ninguém tem sangue de barata, se fosse ao contrário era teria partido p cima da amiga do marido, então é bom ela refletir melhor nas atitudes que toma, foi ridículo o que ela fez

    • Amando Ponny 👯 Postado em 18/03/2018 - 22:28:44

      Seja bem vinda! Com certeza foi mesmo. Ela já sabe o marido que tem e o ciumes que ele sente, ainda mais com tantos anos de casamento. De qualquer forma, Anahi esta com os pensamentos misturados pelos hormonios da gravidez e sabe que entre Dean e ela é somente amizade. Eles irão se acertar, como sempre, não conseguem ficar muito tempo longe rsrsrs

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 02:58:41

    leitora nova, posta mais.

    • Amando Ponny 👯 Postado em 17/03/2018 - 13:05:26

      Seja bem vinda! Espero que esteja gostando 💫

  • Angel_rebelde Postado em 04/03/2018 - 22:44:11

    Tanta hora pra evitar isso e o Derick aparece assim do nada ? :OO Como ele adivinhou onde a Anny estuda ? Virou vidente ? Poncho chegou na hora certa para ajudar ela. Cooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

  • ponnyyvida Postado em 04/03/2018 - 04:51:03

    Meu Deus, como assim o Derrick reapareceu ^_^ Tô em choque. Isso ainda vai dar mto rolo. Continuaaa anjo

    • Amando Ponny 👯 Postado em 04/03/2018 - 21:10:58

      hahaha pois é, quem é vivo sempre aparece...

  • ponnyyvida Postado em 09/02/2018 - 01:09:52

    A reação do Poncho foi a melhor <3 Aí, esse "por enquanto" dá um medinho :| Continuaaa amore :)

    • Amando Ponny 👯 Postado em 10/02/2018 - 02:06:13

      Foi mesmo né? Ele é um xucro, mas quando quer é um príncipe *----* Pois é, não vem coisa boa por ai...

  • anyherreira Postado em 08/02/2018 - 22:28:49

    Tava apostando que o poncho não ia aceitar a gravidez ainda bem que estava enganada , ele se abrindo e falando dos seus centimentos sobre a filha que morreu foi muito bom, assim ele divide o peso que carregava sozinho a muito tempo.continua

    • Amando Ponny 👯 Postado em 10/02/2018 - 02:05:22

      Falou tudo amora,ele preciava dividir essa carga que ele carregava e Any, como esposa, também serve pra isso. Pensei em afastá-los, mas acho que ficam melhores juntinhos *------*

  • Angel_rebelde Postado em 05/02/2018 - 19:46:44

    Gêmeooos :OOO Aiiiii scrrrrrrrrrrrrr !!! Lindooo saber q será um casal <333 Medo do Poncho acabar gritando com ela e falando todas as besteiras sem pensar, até Anny pedir divórcio e aí sim as coisas irem ao fundo do poço =(( Matar o Heitor foi um ato mto perigoso, q pode ter dado um alívio ao Poncho mas certeza q a coisa certa a fazer tá passando longe de ser. Coooooooooooonnntt Por Angel_rebelde

    • Amando Ponny 👯 Postado em 10/02/2018 - 02:03:59

      Ele precisava conter Heitor, já que a justiça não o fez. O sangue texano fez com que ele resolvesse o problema com as próprias mãos, já que Heitor havia deixado há muito tempo de ser uma ameaça. Atirou em Any e envenenou Gigi, isso foi demais pra ele. Ainda mais pq ele não engolia Heitor não ter avisado Any sobre Claudia... Mas agora eles vão superar muitascoisas juntos *-----*


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