Fanfic: Em nome do Amor - 2° TEMPORADA | Tema: AyA Ponny Cowboy Hot

Um mês havia se passado desde que Anahí fora baleada. Alfonso estava aliviado, pois nenhuma ameaça fora feita desde então. Mesmo assim, ele não abaixou a guarda com Anahí e até mesmo Giovana. A filha, ligava todos os dias. Estava animada com a ideia de sair do interior e viver em uma cidade grande. Leo estava fazendo progressos e em pouco tempo, já se tornara o melhor aluno da turma. Alfonso estava orgulho em investir no futuro do casal e agora, não sentia raiva quando pensava nos dois vivendo juntos. Durante a primeira semana ele ficava horas e horas no quarto de Giovana, mexendo em seus bichinhos de pelúcia e suspirando de saudade. Anahí observava tudo calada e sempre comentava com a filha, que planejava fazer uma surpresa no feriado de ação de graças.

- Você acabou comigo... – Falou Anahí, sem fôlego, ainda deitada na cama. Alfonso havia a acordado com múltiplas carícias ao amanhecer e ela não conseguiu resistir.

Fizeram amor lentamente, apenas se sentindo, se tocando, se cheirando. Pele com pele, sexo com sexo batendo devagarzinho. Ele a puxou para os seus braços e ela deitou a cabeça em seu peito, fazendo carinho de leve com as mãos.

- É você que sempre acaba comigo, baby. – Colocou o braço debaixo da cabeça e a olhou – Você tem que ir mesmo?

Seria o primeiro dia de aula de Anahí e ela quase não dormiu pela madrugada de tanta ansiedade. Fazia tempo que não entrava em uma sala de aula. O medo pelo que havia acontecido no estacionamento da universidade, também contribuía para que ficasse tensa.

- Por favor, Poncho. Já conversamos sobre isso. – Disse gentilmente, beijando-lhe o peito.

- Eu sei, eu sei. Só fico...preocupado.

- Você vai ir me levar e me buscar, fora que Priscilla estará comigo. – Revirou os olhos e se sentou, espreguiçando.

Priscilla era sua segurança, que fora contratada a duas semanas. No começo Any morria de medo da mulher. Ela tinha uma expressão fechada, todo maldito tempo. Media quase um metro e noventa de altura, o que deixava frustrada por ser tão baixinha. Levava uma arma pequena na cintura e a seguia dia e noite, quando não estava na companhia de Alfonso. A relação era nova para as duas, apesar de Priscilla estar no ramo há muitos anos sempre era diferente com um cliente novo.

- Tudo bem. Vou sentir sua falta. – Ele se sentou, puxando-a para o seu colo e colocando suas pernas em volta de sua cintura. Anahí suspirou ao sentir sua parte íntima em contato com a ereção de Alfonso.

- Vai? Isso é bom, pois quando eu chegar poderemos matar a saudade... – Ela arranhou levemente o peito dele, sugando o lábio inferior.

Alfonso gemeu e sem perder tempo, sua língua abriu passagem na boca de Anahí. Ambos, sedentos um do outro. Como podiam ainda sentirem-se assim, se haviam acabado de fazer amor? Era alucinante, cru, excitante. Tudo ao mesmo tempo. Anahí se posicionou em cima do membro de Alfonso e desceu lentamente. Jogou a cabeça para trás, com olhos fechados, aproveitando a sensação de ser preenchida pelo homem que amava outra, e outra vez. Era libertador.

Ele a segurou pelas nádegas com força, apertando-as e fazendo com que Anahí começasse a se movimentar com furor. Ela começou a comandar os movimentos, ora lento, ora rápido e aquilo o levava a loucura. Procurou novamente os lábios da esposa, desesperado para sentir a boca dela na sua. As línguas entraram em uma sintonia perfeita e já ensaiada a tantos anos, mas que mesmo assim era como se fosse a primeira vez. Anahí cravou as unhas nos ombros de Alfonso, roçando seus seios no peito dele com vigor. Alfonso agarrou um de seus seios com uma mão, apertando o bico com uma pitada de dor. Anahí gritou com o prazer e ele levou um de seus dedos da outra mão e ofereceu para que ela umedecesse.

Ela o fez. Girou a língua molhada pelo indicador dele e simulou um sexo oral, sem deixar de observá-lo. Alfonso a apertou ainda mais e levou o dedo até seu clitóris. Ela aumentou o ritmo, se rendendo a sensação que se formava em seu ventre. Os batimentos de ambos estavam acelerados, misturados com o suor. O cheiro de sexo predominava o quarto e Alfonso não deixava de estimulá-la. Anahí gritou, fora de controle.

- Isso minha gostosa, goza no meu pau. – Ele falou em seu ouvido, pegando-a pela nuca. – Isso baby, vem pra mim... – Murmurou gemendo, sem controlar a si próprio.

Eles encontraram o orgasmo, juntos e se abraçaram, ainda ofegantes pelo ato. Anahí estava com o corpo mole, mal conseguia se mexer. Alfonso firmou as pernas da esposa em sua cintura e a levou para o banheiro. Lhe banhou com tamanha gentileza – apesar de ainda ser um cowboy bruto – e sussurrando palavras de carinho e amor.

Resolveram tomar café da manhã na livraria, já que ela precisava falar com Dulce e Maite, então partiram para a cidade. Alfonso comeu rapidamente e foi ao banco, enquanto as duas arrastaram Anahí para o escritório. Priscilla, seguia sem dizer uma única palavra. A única certeza de que a mulher ainda estava lá, era, literalmente, a sombra que fazia atrás de si.

- O que vocês têm para me contar que é tão urgente e não pode esperar a noite? – Falou, engolindo os antibióticos que ainda tomava por causa da ferida, junto com água.

- A gente queria ter te contado antes, mas aí você foi baleada... – Começou Maite.

- Ei, eu não fui baleada. Foi só de raspão. – Falou, com orgulho e passando a mão pela cicatriz rosada.

- Tá, que seja. Enfim, aí aconteceu aquilo com a Giovana e ficamos muito mal de trazer o assunto à tona. – Continuou a morena.

Anahí olhava de uma para a outra, ainda sem entender. Maite quase quicava no lugar e os olhos de Dulce brilhavam de expectativa.

- Então... – Falou Anahí, em tom sugestivo.

- Nós adotamos um bebê! – As duas falaram juntas com um enorme sorriso no rosto.

Anahí precisou conter a cara de decepção que tentou invadir seu rosto. Estava feliz por suas amigas, estava mesmo! Mas porque logo agora, que havia esquecido um pouco a ideia de ter filhos, o assunto surgia com força total? Ela não sabia o que dizer, então forçou o melhor sorriso que podia e as abraçou. Seus olhos ficaram úmidos, e deu graças a Deus pelas duas terem interpretado como forma de felicidade.

- Eu estou tão feliz por vocês meninas. Vocês desejaram isso à tanto tempo... – Acariciou os braços das duas.

Era hora de pensar em Dulce e Maite, e não nela ou nos seus sonhos frustrados. E daí que Alfonso não queria ter filhos com ela? Ela não ia morrer por isso. Nem mesmo estragar a felicidade das amigas que esperaram por tantos anos na fila da adoção.

- O bebê está para nascer antes do dia de ação de graças, já pensou? Ai meu Deus, eu fico nervosa toda vez que penso nisso. – Dulce pôs a mão sobre o coração, animada. – A garota que irá dar à luz ao bebê se chama Erica, ela tem apenas 17 anos. – Suspirou, com o ar triste. – Ela tem o apoio dos pais nisso, sabe. Quer ir para a faculdade e tudo mais...

Anahí não sabia o que dizer. Era uma situação complicada em todos os ângulos. Se ela fosse mãe aos 17 anos, o que faria? Agora com certeza não deixaria o seu bebê, mesmo se não fosse casada. Mas será que uma adolescente teria maturidade para isso? São tantos planos, tantos sonhos para abrir mão...

- O que importa, é que esse bebê vai ser muito querido e amado. Eu estou muito feliz por vocês, de verdade. – Puxou as duas para um abraço e se despediu. – Preciso ir, hoje é o meu primeiro dia. – Deu um sorriso nervoso, mais parecido com uma careta.

- Vai dar tudo certo Any, estamos torcendo por você. – Dulce lhe entregou uma caixa e Anahí abriu, ficando emocionada.

Dentro do estojo de veludo, havia uma caneta preta com detalhes banhados a ouro. Seu nome estava gravado ali. Ela suspirou, tentando não chorar pela delicadeza do presente. Estava tão emotiva naquele dia, eram emoções seguidas e ela não tinha tido tempo nem mesmo de se recuperar entre uma e outra.

- Vocês...São as melhores amigas que alguém poderia ter, sério! – As abraçou de novo, dando-lhe beijos no rosto.

Quando saiu da livraria, Alfonso a esperava encostado na caminhonete. Ele tinha um sorriso sexy no rosto que fez sua calcinha molhar.

- Acho que posso me acostumar com isso. – Envolveu os braços no pescoço dele, dando um selinho nos lábios.

- Aposto minha bunda que sim. – Rebateu, retribuindo o beijo e abrindo a porta da caminhonete.

Sem pedir licença, Priscilla entrou atrás, calada. Anahí havia se acostumado, mas Alfonso ainda dava olhares furtivos, incomodado. Era estranho conversar intimamente com a esposa com outra pessoa ouvindo.

- Então, o que elas queriam? – Perguntou, concentrado na estrada.

- Elas, uh... – Mexeu no celular, fingindo não se importar – Conseguiram completar a adoção. O bebê nasce antes do dia de ação de graças... – Olhou de soslaio para Alfonso e ele sorriu.

- Sério? Que máximo, elas merecem. – Disse, feliz.

Anahí mordeu a língua para não soltar um impropério. O dia estava sendo ótimo e ela não queria arrumar mais uma briga sem fundamento. Alfonso estava realmente feliz por Dulce e Maite, achava que elas seriam ótimas mães. Um bebê seria bem-vindo, contanto que não fosse dele.

Ele estacionou na porta do prédio onde Anahí teria aulas e saiu da caminhonete, dando a volta para abrir a porta dela. Ela sorriu, forçando a esquecer a conversa sobre bebês, para aproveitar o ato de gentileza que o esposo sempre fazia questão de lhe demonstrar. Saiu do carro e segurou o rosto de Alfonso, lhe dando um beijo.

- Vejo você daqui a quatro horas Sr. Herrera.

- Com todo caralho de certeza, eu estarei aqui. – Ele aproveitou os olhares especulativos e agarrou Anahí pela cintura, lhe dando um beijo de tirar o fôlego.

De nenhuma maneira seria passado para trás por algum colegial de merda, enquanto vivesse. Não que Anahí fosse capaz de traí-lo, mas ele precisava lembra-la que ele tinha um homem de verdade em casa, esperando por ela.

Ela sorriu, arrumando a bolsa no ombro e lhe deu tchau, antes de entrar na sala. Acenou para Priscilla, que seguia Anahí furtivamente e foi embora. Haviam tantos assuntos para cuidar na fazenda, que não sabia por onde começar. Além das informações que seu detetive havia encontrado sobre Heitor. 

O mar estava calmo, mas nem sempre significa que a tempestade não está chegando.

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Olá amoras, tudo bom? Parece que o tempo está para fechar no Texas... Próximo capítulo está intenso, isso posso garantir! Por onde será que Heitor está e quem está lhe ajudando? Muitas já tem seus palpites e eu AMO quando vocês participam. Ah, lembrando que eu QUASE NUNCA escrevo cenas de sexo (sei que algumas de vocês não gostam) mas hoje me empolguei e resolvi fazer. Espero que tenham apreciado... kkkkk 

Quem ainda não add o novo livro na biblioteca do wattpad? Correr mulher, você não sabe o que tá perdendo!!!! Em breve... Redenção - uma história de época. Então se você gosta, a sinopse já está disponível *------*

Com amor, Fran.