Fanfic: um novo amor (AyD) | Tema: Rebelde (portinon )

Por Mia

- Mia pronta pra ver o sol tocar  o mar. - Roberta falou beijando minha bochecha e sorriu um sorriso que me derrete por dentro, me fazendo suspirar. A quanto tempo eu ando querendo ficar assim com ela.

- Mamãe, mamãe olha está conchinha que eu acabei encontrando.- era um menino que correu e pulou no colo da Roberta a fazendo gargalhar e o enchendo de cosquinhas.

- Este é o meu campeão, vai lá e mostre pra mamãe Mia, meu amor.

Eu olhei espantada para a Roberta que percebeu minha surpresa.

- O que foi Mia, não está reconhecendo nosso filho, o Erick.- ela falou e eu olhei os detalhes do garotinho a minha frente, ele pareceu ter uns três anos e tinha seus cabelos encaracolados e claros, os olhinhos verdes e então eu percebi que ele se parecia com Miguel.

Eu acordei espantada, era um sonho, eu estava sonhando. Passei minha mãos trêmulas em meus fios de cabelo e depois em minha barriga, eu sonhei com você...Erick, sorri com o nome que estava martelando em minha mente.

- Erick, eu ...o meu Deus eu tive um sonho lindo, eu e a Roberta com meu, ou melhor nosso filho ela o chamou de filho era a nossa família.

-  Bom dia, filha ...- Alma falou batendo na minha porta do quarto.

- Bom dia.- falei sorrindo, Alma sorriu de volta mesmo com o rostinho cansado.

- Vejo que você está de bom humor.- eu acenei pra ela e estendi minha mão pra ela entrar e sentar ao meu lado. - que bom, é... Mia! Será que você pode fazer um favor pra mim filha.? - Alma me perguntou sorrindo.

- Claro até dois.- falei de bom humor.

- Não eu preciso apenas de um mesmo. Eu preciso que você vá lá no apartamento da Roberta, e pegue algumas roupas eu não sei se ela sairá hoje ou não.

- Pode deixar, você já vai para o hospital.- falei  e ela suspirou.

- Sim, e depois tenho que fazer uma coisa com o seu pai, mas acho que a Lupi vai ficar por lá, segundo o que eu conversei com ela, parece que ela se encarregou de se escalar pra ficar com a Roberta até você chegar. Bem é só isso mesmo, to a chave do apartamento.- Alma disse pegando a chave de sua bolsa e me entregou.

Depois de uma hora eu estava no apartamento da Roberta, não pude deixar de reparar que a Roberta conseguiu deixar tudo organizado, sorri fraco porque ela é uma negação em organizar as coisas. 

Peguei uma fotografia, que ela tinha ali, na sala ao lado do sofá, era nós seis ainda na época que estávamos com o grande sonho de cantar, éramos tão unidos, e agora não éramos nem sombra do que já fomos, tantos sonhos, tantas promessas que jamais irão se cumprir, mas apesar dos pesares é como a Alma sempre diz, sempre tem o porquê  e uma razão. 

Suspirei e deixei as lembranças pra lá, agora eu tenho que procurar as roupas da Roberta, eu não sei pra que. Mas foi um pedido da Alma, então vamos lá.

Entrei no quarto, da Roberta e estava tudo apagado, acendi as luzes e fui até seu closets, procurar algumas peças de roupa, deveria pegar as mais confortáveis possível, já que ela irá ficar quase sempre deitada de repouso, isso era algo raro e acho que será difícil a Roberta ficar muito tempo deitada.

Depois que eu achei o suficiente, olhei para o relógio e já eram quase meio dia, me aprecei logo porque já estava meio tarde. O caminho até o hospital eu não parava de lembrar do meu sonho, seria um dejavu, seria o meu futuro, se for eu mal posso esperar pra que ele aconteça, parecia tão...real.

Agora mais do que nunca eu estou convicta que a Roberta é o meu amor, e o quanto eu fui uma idiota por ter feito o que fiz com ela.

Mas agora não é horas pra lamentações, e sim hora de reconquistala, de uma vez por todas. Estacionei o carro e segui rumo a recepcionista que tinha nos atendido da outra vez e ela me informou que a Roberta já estava no quarto. Eu sorri largamente para a notícia, isso era um sinal que ela estaria melhor e talvez acordada.

Confesso que me perdi entre os corredores branco do hospital, e levei um tempinho pra achar o número que a recepcionista falou que Roberta estava, respirei fundo e bati fraco na porta mas foi o suficiente pra escutar a vós que eu tanto amo pedir pra que eu entrasse.

E foi o que eu fiz, e me deparei com os olhos avelãs que faz meu mundo ficar mais iluminado.

- Bom, ou melhor boa tarde, foi aqui que está hospedada, uma pessoa que eu amo tanto.- falei me aproximando do seu leito, e pude ver um pequeno sorriso de Roberta.

- Bem, isso eu já não sei, mas que eu estou aqui infelizmente é por culpa exclusivamente​ minha.

Ótimo e lá vem o balde de água fria.

- Como você está Roberta?- perguntei, colocando a muda de roupa em cima de uma mesinha que estava no seu lado.

- Com meu corpo doendo, e horrível. Mas segundo o médico eu sou o mais novo milagre do momento, e pelas minhas recomendações eu devo confessar que.realmente é a mais pura verdade. - ela falou passando uma de suas mãos em minha barriga.

- E o meu sobrinho, parece que ele já está começando a aparecer.- ela olhou pra minha barriga e sorriu. - ei garotão, pelo menos agora sua mãe, vai parar de fazer aquelas loucuras de regimes, não é.- eu não pude deixar de sorrir, vendo ela conversar com o nosso, com o meu filho.

- Pois é acho que em cinco meses eu vou ficar sem regime, mas eu não me importo. Se for pro bem estar do meu ... Erick.- falei e Roberta me olhou com os olhos brilhantes.

- Érick, você vai chamá-lo de Érick Mia.

- Sim, por que você não gosta.

- Não muito pelo contrário, eu sempre disse que se um dia eu estivesse um filho eu iria chamá-lo de Érick. - ela falou olhando em meus olhos e eu sorri largamente para ela.

- Bem você pode consideralo seu meu amor, como uma segunda mãe, talvez quem sabe. - falei fazendo carinho em sua bochecha com o meu polegar, e ela fechou os olhos. Eu até pensei em beija-la ali, mas eu me contive, se eu iria reconquistar ela novamente terei que conquistar sua confiança novamente.

- Eu não sei, Mia, mas deixa eu como tia, acho melhor, e o que você trouxe, minha mãe falou que você iria trazer algumas coisas pra mim, sabe nao que eu estou cobrando, mas eu necessito de um banho eu estou cheirando a hospital. - ela logo desviou o rumo da conversa e eu apenas tive que fazer o mesmo. Eu sei que a Roberta é turrona, mas até, o gelo mais frio acaba derretendo, e eu iria fazer o mesmo com a minha Roberta.