Fanfics Brasil - Capítulo XVIII - O Templo de Durga - Parte 5 A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada

Fanfic: A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada | Tema: Vondy - Dulce & Christopher


Capítulo: Capítulo XVIII - O Templo de Durga - Parte 5

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Eu estava apavorada, com a boca seca. Ergui os olhos para a deusa, que tinha um sorriso sereno no rosto enquanto observava seu bichinho de estimação se aproximar de mim.

 

A cobra foi até o meu tênis, disparou a língua mais uma vez e enrolou a cabeça na minha perna. Ela circulou minha panturrilha e enroscou o corpo diversas vezes. Eu podia sentir seus músculos apertando minha perna com firmeza enquanto seu corpo se ondulava e ela subia devagar. Minhas pernas e meus braços tremiam, e eu oscilava como uma flor sob chuva forte. Ouvi a mim mesma choramingar. Chris emitiu um ruído entre um grunhido e um ganido, aparentemente sem saber o que fazer para me ajudar. A serpente alcançou o alto da minha coxa. Meus cotovelos estavam imobilizados e meus braços tremiam quando os abri um pouco, afastando-os do corpo. A serpente apertou minha coxa com a parte inferior de seu corpo e estendeu a cabeça na direção da minha mão.

 

Observei fascinada e horrorizada ela alcançar meu pulso e rapidamente saltar para o braço. Enroscando-se, continuou seu lento progresso braço acima. As escamas eram frias e lisas. A serpente me prendia, como um torno poderoso. A medida que apertava meu braço e subia, o fluxo do meu sangue era interrompido e então recomeçava, como se eu houvesse colocado um torniquete naquele membro.

 

Quando a maior parte de seu corpo estava presa em torno da porção superior do meu braço, a cobra estendeu a cabeça até meu ombro e roçou-a em meu pescoço. Sua língua se projetou e experimentou o suor salgado que ali brotava, fazendo meu lábio inferior tremer. Gotas de suor escorriam pelo meu rosto enquanto eu respirava pesadamente. Eu podia sentir a cabeça passeando em meu pescoço, roçando em meu queixo, e então, lá estava ela, com o pescoço dilatado, fitando meu rosto com seus olhos de joias. No instante em que pensei que eu fosse desmaiar, ela voltou para o braço, enroscou-se mais duas vezes e então imobilizou-se, com a cabeça voltada para Durga.

 

Cautelosamente, baixei os olhos para olhá-la e fiquei estupefata ao ver que ela havia se transformado em uma joia. Parecia um daqueles braceletes de cobra que os antigos egípcios usavam. Seus olhos de esmeralda observavam o espaço à frente sem piscar.

 

Hesitante, estendi meu outro braço para tocá-la. Ainda podia sentir as escamas lisas, mas seu toque era metálico, não de matéria viva. Estremeci e virei-me para a deusa.

 

Como a gada, a serpente era relativamente leve.

 

Agora que eu tinha coragem suficiente para olhá-la mais de perto, pude perceber que a cobra havia encolhido. A grande serpente diminuíra de tamanho até se tornar um pequeno bracelete enroscado.

 

— Ela se chama Fanindra, a Rainha das Serpentes — informou a deusa. — É um guia e irá ajudar vocês a encontrar o que procuram. Ela pode conduzi-los por vias seguras e irá iluminar seu caminho através da escuridão. Não tenha medo, pois ela não lhe deseja nenhum mal.

 

A deusa estendeu a mão para acariciar a cabeça imóvel da cobra e recomendou:

 

— Ela é sensível às emoções das pessoas e anseia por ser amada pelo que é. Tem um propósito, assim como todos os seus filhos, e devemos aprender a aceitar que todas as criaturas, por mais assustadoras que possam ser, são de origem divina.

 

Inclinei a cabeça e declarei:

 

— Tentarei superar o meu medo e lhe dar o respeito que ela merece.

 

— Isso é tudo o que peço — disse a deusa, sorrindo.

 

Quando Durga recolhia os braços e começava a voltar à posição original, ela baixou os olhos para mim e para Chris.

 

— Posso lhes dar um conselho antes de partirem?

 

— É claro que sim, Deusa — falei.

 

— Lembrem-se de se manterem juntos. Se forem separados, não confiem em seus olhos. Usem o coração. Ele lhes dirá o que é real e o que não é. Quando obtiverem o fruto, escondam-no bem, pois existem outros que desejam pegá-lo e usá-lo para o mal e com propósitos egoístas.

 

— Mas não devemos lhe trazer o fruto de volta como oferenda?

 

A mão que acariciava o tigre se imobilizou em seu pelo e a carne endureceu até se tornar áspera e cinza.

 

— Vocês já fizeram sua oferenda. O fruto tem outro propósito, do qual tomarão conhecimento no devido tempo.

 

— E quanto aos outros presentes, às outras oferendas?

 

Eu estava desesperada por saber mais e era óbvio que meu tempo estava se esgotando.

 

— Podem me fazer as outras oferendas em meus outros templos, mas os presentes vocês devem guardar até...

 

Seus lábios vermelhos detiveram-se no meio da frase e seus olhos se turvaram e se tornaram globos sem visão mais uma vez. Durga e também suas joias de ouro e roupas brilhantes desbotaram até se tornarem outra vez uma escultura.

 

Estendi a mão e toquei a cabeça de Damon, e então limpei a poeira das mãos na calça jeans depois de roçar a mão em uma orelha arenosa.

 

Chris se aproximou de mim e eu corri os dedos por suas costas peludas, absorta em pensamentos. O som de seixos caindo me tirou de meus devaneios.

 

Dei um abraço no pescoço de Chris, apanhei cuidadosamente a gada e caminhamos até a entrada do templo. Ele ficou parado ali alguns minutos enquanto eu pegava um galho de árvore e apagava suas pegadas.

 

Quando atravessávamos o caminho de terra de volta ao Jeep, fiquei surpresa ao ver que o sol havia percorrido um longo caminho no céu.

 

Tínhamos passado um bom tempo no santuário, mais tempo do que eu havia pensado. O Sr. Kadam cochilava no veículo estacionado à sombra, com as janelas abertas. Ele se sentou rapidamente e esfregou os olhos quando nos aproximamos.

 

— O senhor sentiu o terremoto? — perguntei.

 

— Terremoto? Não. Aqui fora está silencioso como uma igreja. — Ele riu de sua própria piada. — O que aconteceu lá dentro?

 

O Sr. Kadam desviou os olhos do meu rosto para os meus novos presentes e arquejou, surpreso.

 

— Srta. Dulce! Posso?

 

Entreguei-lhe a gada. Ele estendeu as duas mãos, hesitante, e a pegou de mim. Pareceu ter um pouco de dificuldade com o peso, o que me fez pensar se, em sua idade avançada, não era mais fraco do que parecia. Interesse erudito e puro prazer se refletiam em seu rosto.

 

— É linda! — exclamou.

 

Assenti.

 

— Devia vê-la em ação. — Pousei minha mão em seu braço. — O senhor estava certo. Decididamente recebemos a bênção de Durga. — Apontei para a serpente enroscada em meu braço. — Diga oi para Fanindra.

 

Ele estendeu um dedo para tocar a cabeça da cobra. Eu me encolhi, torcendo para que ela não se reanimasse, mas Fanindra permaneceu imóvel. Ele parecia hipnotizado pelos objetos. Puxei-lhe o braço.

 

— Venha, Sr. Kadam, vamos embora. Vou lhe contar tudo no carro. Além do mais, estou morrendo de fome.

 

O Sr. Kadam riu, radiante. Envolvendo cuidadosamente a gada em um cobertor, ele a guardou na traseira do carro. Então foi até o lado do carona e abriu a porta para mim e para Chris.

 

Entramos, afivelei meu cinto e partimos na direção de Hampi. Durga havia se manifestado e nós tínhamos um fruto dourado para buscar.

 

Estávamos prontos.


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Autor(a): eduarda_386

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Capítulo 19 - Hampi   No trajeto de volta para a cidade, o Sr. Kadam ouviu com toda a atenção cada detalhe de nossa experiência no templo de Durga e me metralhou com dezenas de perguntas. Pediu detalhes que eu nem sequer tinha considerado importantes. Por exemplo, ele quis saber que imagens as outras três colunas do templo mostravam ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • julizinha... Postado em 03/01/2018 - 12:24:16

    Cadêêêêêêêêêêê vocêêêêêêêêêêê , posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 16/12/2017 - 19:32:45

    Cadêêêêêêêêêêê ê vocêêêêêêêêêêê ê, posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 30/11/2017 - 12:48:23

    Estou feliz que voltou, e estou mega curiosa e ansiosa por maisssssssssssssssssssss, quero saber quando a Dul e o Christopher vão voltar a ficar juntos novamente.... Posta maisssssssssssssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 30/11/2017 - 11:13:55

    Amei a sua volta, só não gostei do Christopher ter terminado tudo com a Dul e agora está curtindo a vida com outras mulheres principalmente com a Ninilma e se a Ninilma gosta tanto da Dul como ela diz ela não podia ficar andando com o Christopher e ficando com ele não, que amiga ela é viu... A Dul também que mostrar pra ele que ela está muito bem e curtir a vida com outras pessoas acho ate que ela podia ficar com o professor de mergulho, de menos com o Diego, não quero que ela fique com o Diego, quero que eles sejam somente amigos, quero que ela fique com o Christopher, mas ela tem que mostrar pra ele que ele pode perder ela pra outra pessoa... Quando o casal Vondy vai ficar juntos? Posta maissssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 04/11/2017 - 17:48:05

    Desistiu da web e vai nos deixar curiosa pra saber o que vai acontecer na web, volta plisssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 31/10/2017 - 01:34:13

    Cadê vc mulher, quero maissssssss

  • mandinha.bb Postado em 24/10/2017 - 15:59:36

    Cadêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêê vocêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêêêêêêêê ;êê

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:36:49

    Pensa com carinho na minha sugestão, pois estou meu curiosa e ansiosa e aposto q as outras leituras tb, posta maisssssss

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:35:08

    Continuaaaaa e dá uma resumidaaaaaa, o capítulo 18 não chega e estou louca pro Chris recobrar a memória, posta maisssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 26/09/2017 - 15:46:37

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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