Fanfics Brasil - Segundo livro - Capítulo XVII - Portão do Espírito - Parte 5 A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada

Fanfic: A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada | Tema: Vondy - Dulce & Christopher


Capítulo: Segundo livro - Capítulo XVII - Portão do Espírito - Parte 5

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Resmunguei, mas estava sonolenta demais para mover os lábios e emitir qualquer comentário. Não conseguia falar. Ele me olhou, preocupado, e puxou um pouco mais o capuz sobre meu rosto para que a neve não caísse diretamente sobre mim.



— Prometo que vou tirá-la daqui, Dulce — sussurrou, inclinando-se em minha direção. — Não vou deixá-la morrer.



Morrer? Quem falou em morrer? Eu não pretendia morrer, mas não conseguia dizer isso a ele. Meus lábios pareciam congelados. Não posso morrer. Tenho que encontrar os próximos três itens e salvar meus tigres. Tenho que resgatar Chris da prisão de Lokesh. Tenho que terminar a faculdade. Tenho que... Adormeci.



Sonhei que passava o dedo no vidro de uma janela congelada. Tinha acabado de desenhar um coração com “Chris + Dulce” no meio e desenhara um segundo coração com “Diego +...” quando alguém me sacudiu, me acordando.



— Dul. Dul! Pensei que estivéssemos voltando, mas acho que encontramos o portão do espírito!



Espiei pela abertura do capuz e olhei para cima, para um céu cinza-ametista. Uma chuva de granizo gelada e dolorosa nos fustigava e eu precisei apertar os olhos a fim de ver para onde Diego apontava. No meio de uma extensão nua e branca de neve encontravam-se duas estacas de madeira. Enroladas em cada uma delas, viam-se longas cordas de um material que tremulava na tempestade, como rabiolas de pipas. Uma fileira de bandeiras coloridas estava presa em diferentes seções das estacas. Algumas das cordas estavam atadas à estaca oposta. Outras se achavam presas a anéis fixados no solo ou apenas balançavam soltas no vento.



Umedeci os lábios com a língua e sussurrei:



— Tem certeza?



Felizmente sua audição de tigre era bastante aguçada. Ele se curvou, aproximando-se do meu ouvido, e gritou mais alto que o barulho do vento:



— Pode ser um monumento ou memorial criado por nômades, mas há algo de diferente naquilo. Quero verificar.



Assenti, fraca, e ele me acomodou no saco de dormir perto de uma das estacas. Passara a me carregar no saco de dormir para me manter mais aquecida. Caí num sono profundo. Quando ele me acordou, não sabia se haviam se passado horas ou segundos.



— É aqui mesmo, Dulce. Encontrei uma marca de mão. A questão é: devemos atravessá-lo ou voltar? Acho que devemos voltar e retornar depois.



Estendi a mão enluvada e toquei-lhe o peito. Sussurrei, sentindo o vento engolir minhas palavras e dispersá-las assim que passavam pelos meus lábios. Por sorte, ele as ouviu.



— Não... Não conseguiremos... achá-lo... de novo... muito difícil — eu disse. — O Mestre do Oceano disse que... provássemos nossa... fé. É... uma prova. Temos... que... ten... tentar.



— Mas, Dul...



— Leve-me... à... marca de mão.



Ele me olhou, com a indecisão travando uma batalha em seus olhos. Cuidadosamente, esticou a mão enluvada e afastou os flocos de neve do meu rosto.



Apertei a mão dele na minha.



— Tenha fé — sussurrei no vento.



Ele soltou um suspiro profundo e em seguida deslizou os braços sob meu corpo e me carregou até a estaca de madeira.



— Aqui está. À esquerda da estaca, sob o tecido azul.



Vi do que ele falava e tentei tirar minha luva. Diego me colocou de pé, sustentando todo o meu peso num só braço. Puxou minha luva com a outra mão e a enfiou em seu bolso. Depois guiou minha mão para dentro da depressão fria esculpida na estaca. Agora que eu estava mais perto, conseguia enxergar os entalhes intrincados por toda a madeira, que tinha sido parcialmente coberta pela neve. Se estivesse me sentindo melhor, teria adorado examiná-los, porém mal conseguia me sustentar de pé sem Diego.



Mantive a mão pressionada contra a madeira, mas nada aconteceu. Tentei evocar o fogo em minha barriga, a centelha que fazia minha mão brilhar, mas sentia-me entorpecida.



— Diego.. n...não... consigo. Estou com... muito... fr... frio — balbuciei, sentindo vontade de chorar.



Ele tirou as luvas, abriu o casaco, rasgou a camiseta que vestia por baixo e pôs minha mão congelada sobre seu peito nu, cobrindo-a com a sua mão quente. Seu peito estava quente também. Ele pressionou seu rosto aquecido contra o meu rosto frio e, com a palma da mão, esfregou as costas da minha mão por alguns minutos. Ele falou, mas não entendi suas palavras. Então virou-se para me proteger do vento e quase adormeci protegida no casulo aconchegante que ele criara. Por fim, afastou-se um pouco e disse:



— Pronto. Assim é melhor. Agora, tente outra vez.



Ele me ajudou a posicionar a mão. Senti uma pequena centelha de calor formigando e a induzi a crescer. A força estava lenta e letárgica, mas foi crescendo até a marca de mão brilhar. A estaca sacudiu e começou a brilhar também. Algo aconteceu aos meus olhos. Um filtro verde cobriu minha visão, como se eu tivesse colocado óculos escuros de lentes verdes. Isso fazia com que o brilho de minha mão parecesse laranja-vivo e ele viajava de uma estaca à outra, atravessando a rabiola de tecido.



O chão tremeu e fomos envolvidos numa bolha de calor. Fraca demais para continuar, minha mão escorregou e tornei a desabar de encontro a Diego, que me pegou no colo novamente. Uma pequena bolha de estática se formou entre as duas estacas e começou a crescer. As cores mudavam dentro da bolha, inicialmente muito borradas para que fosse possível distingui-las, mas foram crescendo e começaram e entrar em foco. Ouvi um estouro e a imagem tornou-se nítida.



Vi a grama verde e um sol amarelo e quente. Rebanhos de animais pastavam preguiçosamente em meio a árvores frondosas. De onde estávamos, eu inalava o perfume de flores e sentia o sol em meu rosto, embora o granizo gelado ainda caísse sobre mim. Diego deu um passo à frente, depois outro. Ele me carregou para o paraíso. Com a cabeça recostada em seu braço, eu escutava o som da tempestade morrer. O ar frio se tornou mais distante e depois partiu com um leve estalo. Foi então que desmaiei.





Continua?




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Autor(a): eduarda_386

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aninha_vondy: De certa forma eu concordo, mas vocês sentirão uma pequena raiva do Chris em algumas partes, algo saudavél e não será tanta culpa dele assim. Coisas boas   Despertei ao amanhecer junto a uma fogueira crepitante. Diego estava aquecendo as mãos. Virei-me e gemi. — Oi. — Oi. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • julizinha... Postado em 03/01/2018 - 12:24:16

    Cadêêêêêêêêêêê vocêêêêêêêêêêê , posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 16/12/2017 - 19:32:45

    Cadêêêêêêêêêêê ê vocêêêêêêêêêêê ê, posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 30/11/2017 - 12:48:23

    Estou feliz que voltou, e estou mega curiosa e ansiosa por maisssssssssssssssssssss, quero saber quando a Dul e o Christopher vão voltar a ficar juntos novamente.... Posta maisssssssssssssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 30/11/2017 - 11:13:55

    Amei a sua volta, só não gostei do Christopher ter terminado tudo com a Dul e agora está curtindo a vida com outras mulheres principalmente com a Ninilma e se a Ninilma gosta tanto da Dul como ela diz ela não podia ficar andando com o Christopher e ficando com ele não, que amiga ela é viu... A Dul também que mostrar pra ele que ela está muito bem e curtir a vida com outras pessoas acho ate que ela podia ficar com o professor de mergulho, de menos com o Diego, não quero que ela fique com o Diego, quero que eles sejam somente amigos, quero que ela fique com o Christopher, mas ela tem que mostrar pra ele que ele pode perder ela pra outra pessoa... Quando o casal Vondy vai ficar juntos? Posta maissssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 04/11/2017 - 17:48:05

    Desistiu da web e vai nos deixar curiosa pra saber o que vai acontecer na web, volta plisssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 31/10/2017 - 01:34:13

    Cadê vc mulher, quero maissssssss

  • mandinha.bb Postado em 24/10/2017 - 15:59:36

    Cadêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêê vocêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêêêêêêêê ;êê

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:36:49

    Pensa com carinho na minha sugestão, pois estou meu curiosa e ansiosa e aposto q as outras leituras tb, posta maisssssss

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:35:08

    Continuaaaaa e dá uma resumidaaaaaa, o capítulo 18 não chega e estou louca pro Chris recobrar a memória, posta maisssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 26/09/2017 - 15:46:37

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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