Fanfics Brasil - Capítulo VI - Mumbai - Parte 2 A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada

Fanfic: A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada | Tema: Vondy - Dulce & Christopher


Capítulo: Capítulo VI - Mumbai - Parte 2

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— Nunca se sabe o que pode vir a ser útil ao longo da viagem. Eu só queria ter certeza de que estivesse totalmente preparada, Srta. Dulce. Aí também tem um dicionário híndi-inglês. Dei instruções ao motorista, mas ele não fala inglês muito bem. Preciso me despedir da senhorita agora.

 

Ele sorriu e apertou meu ombro.

 

De repente me senti vulnerável. A perspectiva de seguir viagem sem o Sr. Kadam me deixou ansiosa. Bem, estou por minha própria conta. Hora de agir como adulta. Tentei me acalmar, mas o medo do desconhecido estava me corroendo por dentro e abrindo um buraco no meu estômago.

 

— Tem certeza de que não pode mudar seus planos e seguir viagem conosco? — perguntei, em tom suplicante.

 

— Infelizmente, não posso acompanhá-la em sua jornada. — Ele sorriu, tranquilizador. — Não se preocupe, Srta. Dulce. A senhorita é mais do que capaz de cuidar do tigre e planejei cada detalhe da viagem. Vai dar tudo certo.

 

Dirigi-lhe um sorriso amarelo e ele pegou minha mão, envolvendo-a com as suas por um momento, e disse:

 

— Confie em mim, Srta. Dulce. Vai ficar tudo bem.

 

Com um brilho nos olhos e uma piscadela, ele se foi.

 

Olhei para Chris.

 

— Bem, garoto, acho que agora somos só nós dois.

 

Impaciente por começar e terminar logo a viagem, o motorista chamou da cabine do caminhão.

 

— Nós vamos?

 

— Sim, vamos — respondi com um suspiro.

 

Quando subi no caminhão, o motorista pisou no acelerador e não tirou mais o pé daquele pedal. Deixou o aeroporto em disparada e em menos de dois minutos serpenteava em meio ao trânsito a uma velocidade assustadora. Agarrei-me à porta e à alça de apoio à minha frente. No entanto, ele não era o único motorista insano. Todos na estrada pareciam pensar que 130 quilômetros por hora em uma cidade apinhada, com centenas de pedestres, não era veloz o bastante.

Multidões vestidas em cores vibrantes passavam em todas as direções pela minha janela.

 

Veículos de tudo quanto era tipo enchiam as ruas – ônibus, automóveis compactos e um tipo de carro minúsculo e quadrado, sem portas e com três rodas, passavam em disparada. Os quadrados deviam ser os táxis locais, porque havia centenas deles. Também havia incontáveis motos, bicicletas e pedestres. Vi até mesmo animais puxando carroças cheias de pessoas e mercadorias.

 

Achei que devíamos seguir no lado esquerdo da pista, mas parecia não haver nenhum padrão distinto ou mesmo listras brancas para marcar as faixas. Havia poucos sinais e placas de trânsito. Os veículos simplesmente dobravam à esquerda ou à direita onde quer que houvesse uma saída, e às vezes até onde não havia. Numa ocasião, um carro veio em nossa direção e só desviou no último segundo. O motorista ria de mim a cada vez que eu arquejava de medo.

Aos poucos fui me acostumando o suficiente para começar a apreciar os lugares por que passávamos e, com interesse, vi incontáveis mercados multicoloridos e camelôs vendendo artigos variados. Comerciantes anunciavam marionetes, joias, tapetes, souvenirs, temperos, castanhas e todos os tipos de frutas, legumes e verduras em pequenas vendas ou em veículos parados na rua.

 

Todos pareciam vender alguma coisa. Outdoors exibiam anúncios de consultas de tarô, quiromancia, tatuagens exóticas, piercing e pintura corporal com hena. A cidade inteira era um panorama turístico vibrante, enlouquecido e apressado, com pessoas de todos os tipos e classes sociais. Parecia não haver um só centímetro quadrado desocupado na cidade.

 

Depois de uma angustiante travessia pelas ruas agitadas, chegamos à autoestrada. Finalmente pude relaxar um pouco. Não porque o motorista seguisse mais devagar – na verdade, ele havia até acelerado –, mas porque o tráfego tinha diminuído bem. Tentei seguir em um mapa o trajeto que percorríamos, mas a falta de placas na estrada dificultava a tarefa. Uma coisa que notei, porém, foi que o motorista perdeu uma saída para outra rodovia, a que nos levaria à reserva dos tigres.

 

— Por ali, à esquerda! — gritei, apontando.

 

Ele deu de ombros e agitou a mão, rejeitando minha sugestão. Peguei o dicionário e tentei encontrar como dizer esquerda ou caminho errado. Finalmente encontrei as palavras kharãbi rãha, que significavam estrada errada ou caminho incorreto. Ele apontou a estrada à frente com o indicador e disse:

 

— Estrada mais rápida.

 

Desisti e deixei-o fazer o que queria. Afinal, era o país dele. Achei que saberia mais sobre as estradas do que eu.

 

Depois de seguir por cerca de três horas, paramos em uma minúscula cidade chamada Ramkola. Chamá-la de cidade era superestimar o tamanho do lugar, pois ele contava apenas com um mercado, um posto de gasolina e cinco casas. Ficava nos limites de uma floresta, onde avistei uma placa.

 

SANTUÁRIO DA VIDA SELVAGEM YAWAL

PAKSIZAALAA YAWAL

4 KM


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Autor(a): eduarda_386

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O motorista saltou do caminhão e começou a encher o tanque de combustível. Ele apontou para o mercado do outro lado da rua e disse:   — Coma. Comida boa.   Peguei a mochila e fui até a carroceria do caminhão dar uma olhada em Chris. Ele estava esparramado no chão da jaula. Abriu os olhos e bocejou quando me aproxi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • julizinha... Postado em 03/01/2018 - 12:24:16

    Cadêêêêêêêêêêê vocêêêêêêêêêêê , posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 16/12/2017 - 19:32:45

    Cadêêêêêêêêêêê ê vocêêêêêêêêêêê ê, posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 30/11/2017 - 12:48:23

    Estou feliz que voltou, e estou mega curiosa e ansiosa por maisssssssssssssssssssss, quero saber quando a Dul e o Christopher vão voltar a ficar juntos novamente.... Posta maisssssssssssssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 30/11/2017 - 11:13:55

    Amei a sua volta, só não gostei do Christopher ter terminado tudo com a Dul e agora está curtindo a vida com outras mulheres principalmente com a Ninilma e se a Ninilma gosta tanto da Dul como ela diz ela não podia ficar andando com o Christopher e ficando com ele não, que amiga ela é viu... A Dul também que mostrar pra ele que ela está muito bem e curtir a vida com outras pessoas acho ate que ela podia ficar com o professor de mergulho, de menos com o Diego, não quero que ela fique com o Diego, quero que eles sejam somente amigos, quero que ela fique com o Christopher, mas ela tem que mostrar pra ele que ele pode perder ela pra outra pessoa... Quando o casal Vondy vai ficar juntos? Posta maissssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 04/11/2017 - 17:48:05

    Desistiu da web e vai nos deixar curiosa pra saber o que vai acontecer na web, volta plisssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 31/10/2017 - 01:34:13

    Cadê vc mulher, quero maissssssss

  • mandinha.bb Postado em 24/10/2017 - 15:59:36

    Cadêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêê vocêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêêêêêêêê ;êê

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:36:49

    Pensa com carinho na minha sugestão, pois estou meu curiosa e ansiosa e aposto q as outras leituras tb, posta maisssssss

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:35:08

    Continuaaaaa e dá uma resumidaaaaaa, o capítulo 18 não chega e estou louca pro Chris recobrar a memória, posta maisssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 26/09/2017 - 15:46:37

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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