Fanfic: A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada | Tema: Vondy - Dulce & Christopher
— Nós vivemos sem nada durante séculos. É hora de compensar.
Ele tinha certa razão, por isso deixei para lá. Um par de jaquetas de couro pretas com listras de corrida em vermelho e azul foram tiradas de um armário. Diego jogou outra jaqueta para mim.
— Tome. Kadam mandou fazer esta especialmente para você. Deve servir.
Vesti a jaqueta, reclamando.
— Mas não tem lugar para mim na moto, então é melhor vocês irem sozinhos.
— Claro que tem — respondeu Chris enquanto fechava o zíper da jaqueta.
Uau. Não achei que fosse possível ele ficar mais estonteante do que já era. Mas Chris vestido de couro, segurando um capacete, parado ao lado daquela motocicleta de corrida linda, entorpeceu minha mente. Se a Ducati fosse esperta, teria contratado Chris para fazer um comercial e dado as motos de graça para ele.
Chris abriu a cobertura da traseira da moto e revelou um assento escondido.
— Está vendo?
Ele me entregou um capacete preto enquanto eu o olhava fixamente.
Diego pigarreou.
— Acho que Dulce deve ir comigo.
Chris se retesou.
— Acho que não.
— Use o bom senso. Você vai passar mal, provocar um acidente e machucar a Dulce.
Diego travou o maxilar.
— Vai ficar tudo bem. Eu consigo controlar.
— Não vou permitir que corra esse risco com ela e, se parar de ser ciumento por um minuto, vai concordar comigo.
— Ele tem razão, Chris — interrompi e toquei na manga de couro dele. — Já tenho medo suficiente dessas máquinas sem precisar me preocupar se você vai passar mal. Eu vou com Diego.
Chris suspirou, frustrado.
— Tudo bem — ele tocou de leve na minha bochecha, sorriu tristonho e me ajudou a colocar o capacete enquanto sussurrava: — Segure firme. Diego gosta de fazer curvas fechadas.
Diego abriu a parte de trás da motocicleta e me ajudou a subir. Então ele se acomodou no assento e ajeitou o capacete.
— Está pronta?
— Acho que sim.
— Segure-se em mim e se incline quando eu me inclinar.
Abracei Diego e me agarrei ao seu corpo com toda a força quando ele nos equilibrou e deu a partida na moto. Ela rugiu e ganhou vida, seguida pela de Chris. Ele se colocou ao nosso lado, olhou feio para Diego e depois me encarou. Dava para ver que estava sorrindo pelas ruguinhas ao redor dos olhos.
Chris saiu primeiro. Ele desceu a rampa e fez uma curva fechada de 90 graus antes de acelerar pelo cais em alta velocidade. Diego foi atrás em velocidade razoável.
Quando pegamos uma reta, pelo cais, ele acelerou e foi atrás de Chris na direção da cidade. No começo fiquei nervosa, repassando na cabeça uma lista com todas as maneiras possíveis de se morrer num passeio de motocicleta, mas depois relaxei e comecei a me divertir. Diego era muito habilidoso e obviamente estava se contendo para me deixar mais à vontade. Chris diminuiu a velocidade para nos acompanhar e entramos na cidade em velocidade baixa o suficiente para que eu pudesse apreciá-la.
Quando já havíamos atravessado a maior parte do espaço urbano, eu estava louca por mais velocidade. Hum, parece que estou fissurada nesse negócio. Aquilo fez com que eu me sentisse poderosa e livre, e tive vontade de ir mais rápido.
Paramos nos limites da cidade e perguntei a Diego se havia algum lugar em que pudéssemos apostar uma corrida. Chris encostou perto de nós para trocar ideia com o irmão. Eles concordaram com a corrida, mas insistiram para que não fizéssemos nada perigoso demais. Graças à maldição, eles podiam se curar com rapidez, mas eu não, e não queriam pôr minha vida em risco.
Fomos para uma região com quilômetros de estradas de terra desertas. Ren examinou um caminho adiante e voltou para nos avisar que havia algumas elevações e curvas pequenas. Os irmãos colocaram as motos lado a lado, aceleraram o motor e Chris deu o sinal de partida.
Chris logo se distanciou, provavelmente porque Diego estava sendo mais cauteloso por minha causa e porque o peso extra o fazia ir mais devagar.
— Mais rápido! — gritei, e ouvi Diego dar risada enquanto acelerava mais.
Deparamos com a primeira elevação, que nos lançou no ar durante alguns segundos. Pousamos com um baque logo antes de uma curva aparecer. Kishan se inclinou e eu me inclinei também, prendendo as mãos ao redor de sua cintura. Ele acelerou de novo e nós nos aproximamos de Chris que deu um salto tão grande que quase perdeu o controle da moto e caiu... mas, de algum modo, ele conseguiu se endireitar e seguiu em frente.
Quando Diego e eu passamos pela mesma elevação, ele acelerou no último segundo. Avançamos pelo ar durante um bom trecho e pousamos com a roda traseira primeiro. Dei uma gargalhada. Imediatamente mergulhamos numa curva à direita antes de voltarmos a acelerar.
Quando chegamos ao fim da estrada, paramos ao lado de Chris, que estava apoiado na moto, numa pose bem blasé.
Diego e eu também descemos da moto e tiramos o capacete. Dei um abraço nele e falei, tudo ao mesmo tempo:
— Foi muito divertido! Você é bom mesmo! Não fiquei nem um pouco com medo. Obrigada!
Ele retribuiu meu abraço.
— Sempre que quiser, Dul.
Chris franziu o cenho.
— Estou com fome. Vamos almoçar e fazer compras no mercado.
Voltamos rápido para a cidade e estacionamos as motos na frente de um grande mercado. Várias pessoas pararam para nos observar. Eu também pararia se visse dois homens lindos, com roupas de couro e motos deslumbrantes. Eles pareciam astros de cinema.
Numa das barraquinhas externas, compramos wraps. O meu era de frango tikka apimentado com um pão indiano achatado chamado paratha. Ainda que Diego tivesse pedido o meu com menos pimenta, estava muito picante. Minha boca estava pegando fogo. Bebemos limonadas para amenizar o ardor. Depois disso, caminhamos pelo mercado.
Comprei brincos de ouro compridos para Jennifer, uma caixa de incenso sortido e um porta-incenso de mármore para Mike e Sarah. Tinha o formato de um dragão. Um incenso saía do nariz dele, o que fazia parecer que estava soltando fogo. Para Sammy e Rebecca, escolhemos uma coleção de brinquedos em madeira entalhada à mão com soldados, elefantes de batalha, camelos, charretes puxadas a cavalo e uma família real, tudo pintado com cores bem vivas. Diego insistiu para que adicionássemos um segundo príncipe. Chris revirou os olhos, mas dei risada e deixei que o irmão escolhesse mais um. Chris pediu ao vendedor que entregasse nossas compras no navio.
Em seguida visitamos uma loja de brinquedos e roupa de praia. Parei na frente de várias araras com roupa de banho feminina.
— Deixei meu maiô em casa, pendurado no chuveiro.
Chris caminhou até a arara.
— Então, vamos comprar um novo.
Eu me inclinei para sussurrar:
— Não podemos simplesmente pedir outro ao Lenço?
— Até poderíamos, mas sempre que um material tem elementos sintéticos, como elastano, por exemplo, o Lenço o substitui por materiais naturais. O seu maiô pode acabar sendo de um algodão fino, coisa que estou totalmente disposto a permitir que aconteça.
Chris deu uma piscadela e um sorriso malicioso. Dei um soquinho no braço dele.
— Não, obrigada. Melhor comprar um aqui.
Nós três começamos a examinar as araras. Chris escolheu biquínis com níveis variados de nudez.
Diego colocou-os de volta na arara e disse:
— Você não conhece a Dulce nem um pouco? Ela não é o tipo de garota que usa biquíni. Que tal este aqui, Dul?
Ele ergueu um maiô com estampa metálica e corpete torcido.
— É legal — respondi.
— Não é a cor dela.
Chris o pegou e devolveu à arara. Diego contra-atacou:
— Suponho que você vá querer azul.
Chris empurrou mais cabides para o lado.
— Na verdade, não. Quero que ela use algo de cor forte, para não a perdermos na água.
Eles rejeitaram minha própria preferência por um maiô preto básico, dizendo que minhas escolhas eram sem graça.
Finalmente todos concordamos com um modelo frente-única de corpete torcido e estampa avermelhada. Revelava um pouco da minha cintura, mas não o suficiente para que eu me sentisse nua, e era confortável e alegre.
Chris ainda escolheu sandálias, chapéu e óculos escuros para combinar. Depois juntamos nossas compras e voltamos para as motos. O tempo tinha esquentado bastante. Seria gostoso nadar na piscina quando voltássemos ao iate. Diego guardou nossas jaquetas ao chegarmos ao estacionamento.
Abracei Diego para o trajeto de volta, e ele só estava usando uma camiseta fina. Fiquei sem graça e só me segurei de leve em seu corpo quente e musculoso. Quando ele deu a partida e fez uma curva, eu quase caí. Ele agarrou minha mão e me puxou mais para perto, apertando minhas mãos com força em sua cintura.
Repeti o mantra que usara com Chris em Kishkindha, quando estava tentando ignorar suas qualidades atraentes. Lembrei a mim mesma de que não havia problema em apreciar a mercadoria – mesmo quem não quer comprar pode admirar a vitrine, certo? Diego é apenas um espécime masculino muito interessante. E daí se eu abraçar o corpo musculoso dele no trajeto de volta? Não tenho alternativa no momento. Suspirei e desfrutei do passeio.
Quando Diego me ajudou a descer da moto, de repente fiquei pouco à vontade e me afastei dele, evitando contato visual.
— Qual é o problema?
— Nenhum.
Ele resmungou e se aproximou, bem na hora que Chris ia subindo a rampa.
Nós três combinamos de nos encontrar na piscina dali a 10 minutos, para que eu pudesse exibir meu maiô novo enquanto todos nos refrescávamos.
Cheguei à piscina e vi que já tinha alguém lá nadando.
O homem chegou à borda, jogou a cabeça para trás, ajeitou o cabelo loiro, saiu da piscina pela escadinha e pegou uma toalha. Ele secou o rosto, os braços e as pernas e sorriu para mim.
— Você deve ser Dulce.
— Sou sim.
Retribuí com um sorriso cauteloso e perguntei:
— Quem é você?
Ele riu de um jeito que me fez pensar que fazia aquilo o tempo todo.
— Quer o meu nome completo?
— Claro.
— Wesley Alan Alexander Terceiro, a seu serviço. Mas pode me chamar de Wes.
— Prazer em conhecê-lo, Wes.
— Prazer em conhecer você também. Que belo barco você tem.
— Ah, não é meu. Só estou participando da viagem.
— Ah — ele deu um sorriso fácil. — Filha, sobrinha, neta, prima ou namorada? E, por favor, não diga namorada.
Eu ri com ele.
Autor(a): eduarda_386
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 118
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julizinha... Postado em 03/01/2018 - 12:24:16
Cadêêêêêêêêêêê vocêêêêêêêêêêê , posta maissssssssssssssssssssssssssss
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aninha_vondy Postado em 16/12/2017 - 19:32:45
Cadêêêêêêêêêêê ê vocêêêêêêêêêêê ê, posta maissssssssssssssssssssssssssss
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aninha_vondy Postado em 30/11/2017 - 12:48:23
Estou feliz que voltou, e estou mega curiosa e ansiosa por maisssssssssssssssssssss, quero saber quando a Dul e o Christopher vão voltar a ficar juntos novamente.... Posta maisssssssssssssssssssssssssssssss
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julizinha... Postado em 30/11/2017 - 11:13:55
Amei a sua volta, só não gostei do Christopher ter terminado tudo com a Dul e agora está curtindo a vida com outras mulheres principalmente com a Ninilma e se a Ninilma gosta tanto da Dul como ela diz ela não podia ficar andando com o Christopher e ficando com ele não, que amiga ela é viu... A Dul também que mostrar pra ele que ela está muito bem e curtir a vida com outras pessoas acho ate que ela podia ficar com o professor de mergulho, de menos com o Diego, não quero que ela fique com o Diego, quero que eles sejam somente amigos, quero que ela fique com o Christopher, mas ela tem que mostrar pra ele que ele pode perder ela pra outra pessoa... Quando o casal Vondy vai ficar juntos? Posta maissssssssssssss
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mandinha.bb Postado em 04/11/2017 - 17:48:05
Desistiu da web e vai nos deixar curiosa pra saber o que vai acontecer na web, volta plisssssssssssssssssssss
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julizinha... Postado em 31/10/2017 - 01:34:13
Cadê vc mulher, quero maissssssss
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mandinha.bb Postado em 24/10/2017 - 15:59:36
Cadêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêê vocêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêêêêêêêê ;êê
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Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:36:49
Pensa com carinho na minha sugestão, pois estou meu curiosa e ansiosa e aposto q as outras leituras tb, posta maisssssss
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Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:35:08
Continuaaaaa e dá uma resumidaaaaaa, o capítulo 18 não chega e estou louca pro Chris recobrar a memória, posta maisssssssssssss
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mandinha.bb Postado em 26/09/2017 - 15:46:37
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa