Fanfics Brasil - Terceiro livro - Capítulo X - O templo de Durga - Parte 4 A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada

Fanfic: A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada | Tema: Vondy - Dulce & Christopher


Capítulo: Terceiro livro - Capítulo X - O templo de Durga - Parte 4

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A foto mostrava a deusa Durga no alto de uma pilastra de pedra toda entalhada com estrelas-do-mar, conchas e peixes. As imagens retratavam pescadores tirando redes do mar, um rio irrompendo de um caramujo e plantações com nuvens de chuva por cima. Aldeões ofereciam bacias de água junto com a riqueza retirada do mar.


O Sr. Kadam prosseguiu:


— Achei que a senhorita e eu pudéssemos sair para fazer compras hoje, a fim de reunirmos alguns itens de que podemos precisar, enquanto providencio o acesso ao templo tarde da noite.


Dei de ombros, sem me importar com o que fôssemos fazer.


 


 


Na hora marcada, fiquei esperando o Sr. Kadam perto do Jeep, observando sem interesse os estivadores baixarem a rampa para que pudéssemos sair do iate com o carro.


Chris é irritante. O que ele está pensando? Será que acredita mesmo que pode simplesmente forçar a barra para que Diego e eu fiquemos juntos e que assim tudo estará bem? Arrume um homem para Dulce. Qualquer homem, e ela se contentará. Phet disse que eu faria uma escolha. Isso não é escolha; é uma armação. Bom, não preciso que ninguém arme para mim. Sei que não é fácil ter uma namorada e não poder tocar nela, mas eu estava disposta a aguentar isso. Esse problema específico é de mão dupla: afeta tanto a mim quanto a ele.


Diego disse a Chris que o problema dos primeiros socorros não tinha sido culpa dele. Estou bem. Não houve danos. Como é que ele acha que eu vou aguentar essas mudanças bruscas de humor?


Fala sério! Eu devia ter sempre uma margarida ao alcance para poder fazer um bem me quer, mal me quer. Se ele não quer ficar comigo, então tudo bem, mas não pode me forçar a amar Diego ou qualquer outra pessoa. Por que a minha vida tem que ser tão complicada?


Fiquei lá mordendo o lábio e pensando enquanto esperava o Sr. Kadam. Ele finalmente apareceu, pedindo desculpas por estar atrasado. Parece que também tivera dificuldade para localizar Chris.


Beleza. Ele que fique brincando de esconde-esconde. Tenho mais o que fazer.


O Sr. Kadam e eu passamos a tarde na cidade, comprando variados itens relacionados ao mar ou à água. Almoçamos em um pequeno bistrô enquanto ele falava de amenidades. Não tinha qualquer conselho a me dar, a não ser que eu tentasse ser feliz. Não fazia ideia de como eu poderia ser feliz, mas disse que tinha certeza de que eu conseguiria.


Logo que voltamos para o iate, peguei meu celular rastreador. Agora que tínhamos terminado, todos os acordos haviam sido anulados, e eu liguei a telinha com um gosto de vingança. A bolinha de Chris mostrava que ele se mudara para as instalações dos hóspedes, um andar abaixo do nosso, mas nunca ficava parado muito tempo. Naquela tarde, passei um tempo seguindo a bolinha dele no meu GPS. Permiti que permanecesse fora de vista, mas ficava de olho em seu paradeiro. Então comecei a me achar uma daquelas psicopatas que ficam dando voltas em estacionamentos à procura do carro do ex-namorado. Por isso, larguei o telefone num canto e parei de procurá-lo.


Naquela noite, peguei a sacola de compras e guardei todos os itens numa mochila. Tínhamos comprado óculos de sol, chinelos, conchas, estrelas-do-mar, um frasco pequeno de cobre selado com água do rio Ganges, protetor solar, um peixinho dourado vivo, coral, um pacote de alga seca, uma garrafa de água potável e um CD de barulho do mar. Completei a coleção com a pena de uma ave marítima que encontrara na praia.


Eu tinha tirado uma soneca depois que voltamos e estava lendo um livro no lounge quando Nilima entrou.


— Oi, Srta. Dulce. Tudo bem?


— Sim, dentro do possível. E você?


— Muito bem. Espero que não se incomode, mas eu queria fazer uma coisa para a senhorita.


— O que é?


Ela me entregou um lindo pedaço de seda.


— Pode levar isto com a sua oferenda para Durga hoje à noite?


— Posso. Mas por quê?


— No templo que vocês vão visitar, as moças solteiras participam de um jejum chamado Mangala Parvati Vrata, ou jejum do templo de Durga em Mangalore. Elas não comem nada todas as terças-feiras do verão e então oferecem seda à deusa.


— Por que fazem isso?


— Porque acreditam que a deusa Durga vai encontrar um noivo bom e bonito para elas.


— Ah, entendi.


— Quando eu soube que meu avô queria visitar esse templo, comecei a jejuar, não por mim, mas pela senhorita.


— Então você jejuou ontem? Na terça-feira?


Ela jogou o cabelo preto perfeito por cima do ombro.


— Não. Estou jejuando há muito mais tempo. Talvez se lembre de que não tenho aparecido muito no jantar nem no café da manhã desde que chegamos ao iate.


Eu me inclinei para a frente e peguei a mão de Nilima.


— Está dizendo que não come há mais de duas semanas?


— Tenho tomado água e leite, mas não comi nenhum alimento sólido durante esse período. Minha esperança é que, apesar de não ter deixado de comer toda terça-feira, todos esses dias de jejum provem minha dedicação. Meu desejo é que Durga ajude a senhorita a encontrar a felicidade.


— Nilima, não sei o que dizer — eu a abracei. — Ninguém jamais fez algo assim por mim. Fico feliz em aceitar a seda, e vou dar essa oferenda a Durga hoje à noite.


Ela sorriu e apertou minha mão.


— Só para garantir, vou esperar até a sua volta para romper o jejum. Boa sorte hoje à noite, Srta. Dulce.


— Obrigada por ser uma amiga tão boa. Nunca tive irmã, mas não posso imaginar uma que seja melhor do que você.


— E a senhorita também é minha amiga e irmã. Boa noite.


— Boa noite.


Nilima foi para cama e eu retornei à minha poltrona. Corri os dedos pelo lindo tecido que ela trouxera e fiquei pensando sobre a oferenda até o Sr. Kadam chegar para me buscar. Peguei a mochila, joguei-a nos ombros e deslizei Fanindra pelo braço. Descemos até a garagem e encontramos Kishan, que carregava uma bolsa com o Fruto Dourado, o Lenço e as armas – por via das dúvidas.


Ele abriu a porta do carona para mim e entrou no banco de trás. De repente, a porta atrás de mim se abriu e Chris entrou no Jeep. Olhou para mim por apenas um segundo e então fechou a porta e afivelou o cinto de segurança. O trajeto até a cidade foi constrangedor e silencioso.


Chegamos ao templo e estacionamos na parte dos fundos. O prédio estava bem-iluminado – aliás, as luzes eram tão fortes que o templo parecia uma atração da Disney. A estrutura tinha formato cônico, como os outros templos que havíamos visitado, com dois prédios quadrados anexos, um de cada lado. As construções laterais tinham janelas de vidro que me faziam pensar em restaurantes drive-thru, só que havia estatuetas douradas nas janelas. Com as luzes acesas, o templo parecia ser laranja ou dourado, mas na verdade era branco com acabamentos dourados. Quando demonstrei minha preocupação com a iluminação, o Sr. Kadam garantiu que tinha providenciado para que ficássemos sozinhos e que era normal o templo permanecer iluminado nesta época do ano.


Passamos pela porta destrancada, entramos no templo e atravessamos vários portais. O Sr. Kadam nos conduziu pelo corredor até chegarmos a uma espaçosa área aberta. Na extremidade mais distante do salão, iluminada de todos os ângulos possíveis, havia uma estátua dourada de Durga sentada num trono também dourado.


Seus olhos estavam fechados e ela vestia seda vermelha. Joias adornavam seu pescoço, junto com guirlandas de flores. Quando perguntei ao Sr. Kadam se ela era realmente feita de ouro, ele respondeu que, na verdade, era de bronze, e que todas as estátuas de Durga eram feitas de pedra ou de bronze. Mas admitiu que era possível que ela tivesse sido pintada com ouro ou recebido uma cobertura desse metal.


O chapéu alto e pontudo de Durga era incrustado de pedras preciosas, e guirlandas de flores pendiam da parte de cima recurvada, o que o fazia parecer a versão feminina de um cocar de chefe de tribo indígena americana. Só distingui quatro dos braços dela e apenas duas de suas armas: um machado e um cajado. Duas mãos tinham símbolos entalhados na palma. Os lábios eram pintados de vermelho. Ela parecia tão diferente das outras estátuas de pedra que quase duvidei que ela fosse despertar.


O Sr. Kadam tinha esperança de ficar desta vez, mas estava pronto para se retirar a qualquer minuto. Abri o zíper da mochila, tirei de lá nossas oferendas e as espalhei aos pés de Durga. Peguei o pedaço de seda por último e o deitei no colo dela com delicadeza. Ninguém fez perguntas, e isso foi um alívio. Foi só quando nós todos demos alguns passos para trás que dei uma olhada ao redor, no salão. Não havia pilastra alguma a que pudéssemos nos agarrar.


— As coisas podem ficar um pouco agitadas, por isso, tomem cuidado.


Diego meneou a cabeça para mim e encostei o dedo no sino do meu tornozelo. Eu me abalei com a doce lembrança da correntinha, mas logo mandei o pensamento para o fundo da mente.


Toquei no amuleto que carregava no pescoço em busca de coragem e estendi a mão para Diego. Ele deu um passo para a frente e a pegou. Também estendi a mão para Chris, mas ele passou para o outro lado do Sr. Kadam, que a tomou em seu lugar. Cerrei os dentes, esperei Chris pegar a mão do Sr. Kadam e então falei.


— Deusa Durga, voltamos mais uma vez para pedir a sua bênção ao iniciarmos esta terceira busca. Ajude-nos a quebrar a maldição que se abateu sobre estes homens e a derrotar o malfeitor que a lançou sobre eles.


Apertei a mão de Diego, e ele deu um passo adiante.


— Linda deusa, por favor, apareça para nós mais uma vez e nos conceda as ferramentas necessárias para vencermos aqueles que nos impedem de encontrar o seu prêmio.


Olhei descaradamente para Diego, que disse:


— Viemos aqui em busca de sua sabedoria e de sua força. Por favor, nos ajude em nosso momento de necessidade.


— Senhor Kadam? Gostaria de dizer alguma coisa? — perguntei.


— O que eu digo?


— Diga em que gostaria que Durga ajudasse.



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Autor(a): eduarda_386

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Ele refletiu por alguns segundos. — Ajude-me a acudir os meus... príncipes e pôr fim a seu sofrimento. — Certo. Agora, vocês dois, por favor, transformem-se em tigres. Eles se metamorfosearam, mas nada aconteceu. O Sr. Kadam perguntou: — O que costuma acontecer na sequência? — No instante em que eles ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • julizinha... Postado em 03/01/2018 - 12:24:16

    Cadêêêêêêêêêêê vocêêêêêêêêêêê , posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 16/12/2017 - 19:32:45

    Cadêêêêêêêêêêê ê vocêêêêêêêêêêê ê, posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 30/11/2017 - 12:48:23

    Estou feliz que voltou, e estou mega curiosa e ansiosa por maisssssssssssssssssssss, quero saber quando a Dul e o Christopher vão voltar a ficar juntos novamente.... Posta maisssssssssssssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 30/11/2017 - 11:13:55

    Amei a sua volta, só não gostei do Christopher ter terminado tudo com a Dul e agora está curtindo a vida com outras mulheres principalmente com a Ninilma e se a Ninilma gosta tanto da Dul como ela diz ela não podia ficar andando com o Christopher e ficando com ele não, que amiga ela é viu... A Dul também que mostrar pra ele que ela está muito bem e curtir a vida com outras pessoas acho ate que ela podia ficar com o professor de mergulho, de menos com o Diego, não quero que ela fique com o Diego, quero que eles sejam somente amigos, quero que ela fique com o Christopher, mas ela tem que mostrar pra ele que ele pode perder ela pra outra pessoa... Quando o casal Vondy vai ficar juntos? Posta maissssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 04/11/2017 - 17:48:05

    Desistiu da web e vai nos deixar curiosa pra saber o que vai acontecer na web, volta plisssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 31/10/2017 - 01:34:13

    Cadê vc mulher, quero maissssssss

  • mandinha.bb Postado em 24/10/2017 - 15:59:36

    Cadêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêê vocêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêêêêêêêê ;êê

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:36:49

    Pensa com carinho na minha sugestão, pois estou meu curiosa e ansiosa e aposto q as outras leituras tb, posta maisssssss

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:35:08

    Continuaaaaa e dá uma resumidaaaaaa, o capítulo 18 não chega e estou louca pro Chris recobrar a memória, posta maisssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 26/09/2017 - 15:46:37

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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