Fanfic: A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada | Tema: Vondy - Dulce & Christopher
Ele refletiu por alguns segundos.
— Ajude-me a acudir os meus... príncipes e pôr fim a seu sofrimento.
— Certo. Agora, vocês dois, por favor, transformem-se em tigres.
Eles se metamorfosearam, mas nada aconteceu.
O Sr. Kadam perguntou:
— O que costuma acontecer na sequência?
— No instante em que eles se transformam em tigres, começa algum tipo de abalo ou de terremoto ou de vento terrível.
— Talvez minha presença esteja atrapalhando.
— Acho que não.
— O que mais há de diferente além da minha presença?
— A estátua é dourada, não é de pedra. Tanto Chris quanto Diego estão aqui. Antes, era só um deles.
— Vocês sempre se deram as mãos daquele jeito?
— Sim.
— Vamos tentar outra coisa antes de abandonar este templo. Kishan e Ren, deem as mãos para a Srta. Dulce que eu vou ficar um pouco para trás desta vez.
Chris pegou minha mão com relutância. Ele gemeu baixinho. Nós três repassamos nossos pedidos bem rápido mais uma vez antes de os irmãos se transformarem em tigres. De repente o salão sacudiu. Chris voltou a ser homem logo antes de eu ir com tudo contra o peito dele. Ele pôs os braços ao meu redor para me firmar. Um vento varreu o templo e o piso voltou a se mover. Nós dois demos um encontrão em Diego e caímos embolados no chão.
Começou a pingar água pela estátua. No início, era um fiozinho, mas logo algo pareceu estourar e uma enxurrada se derramou e fez poça no chão. Um rio correu para dentro do templo, vindo de todas as portas. Ondas de água se chocaram contra as minhas pernas, e um vento chicoteante se abateu sobre nós. Exatamente quando as luzes se apagaram, gotas de chuva atingiram nosso rosto.
Logo nossos pés não estavam mais encostando no chão. Não tínhamos opção além de nadar na água escura à medida que as ondas iam ficando maiores.
Chris berrou:
— Dulce! Agarre a minha camisa! Não solte!
Eu gritei quando algo segurou minha perna.
— Sou eu!
— Diego? Precisamos encontrar o Sr. Kadam!
Nós três ficamos lá nadando por cima das ondas incrivelmente altas enquanto chamávamos pelo Sr. Kadam. Finalmente, escutamos sua voz:
— Estou aqui.
Chris me deixou com Diego e usou o movimento de reboque de mergulhador cansado que Wes tinha ensinado para trazer o Sr. Kadam para mais perto. Logo o vento abrandou e as ondas se acalmaram. Ouvi um som de sucção e de drenagem. Depois de alguns minutos, Chris disse que já conseguia ficar em pé. Não demorou muito para que eu também conseguisse, e nós quatro nos encolhemos juntos na escuridão, molhados e desconfortáveis.
— Eu devia ter feito mais perguntas antes de resolver acompanhar vocês três — comentou o Sr. Kadam, dando risada. — Talvez eu decidisse deixá-los fazer isso sozinhos.
A água já tinha quase ido embora, e Kishan patinhou até o outro lado do salão para pegar nossas mochilas. Ele tirou um bastão fosforescente da dele e usou a luz para examinar a estátua. O ouro e a seda agora estavam encharcados e imundos. Lama e algas cobriam a estátua, o chão e também nossos corpos.
— Kelsey! Aqui!
Kishan fez um gesto para que eu me aproximasse.
Uma marca de mão tinha aparecido no trono, onde antes não havia nada.
— Certo. Afastem-se.
Diego foi só um pouco para trás quando encostei a mão na marca e lancei meu poder de raio.
Ela ficou azul e, depois, translúcida, e as marcas de Phet reapareceram. Senti algo mudar na estátua antes de Diego me puxar para trás. Uma chuva suave começou a cair. O adereço de cabeça encharcado e a coroa dourada derreteram. O trono também derreteu e se transformou em um trono de coral incrustado de conchas, estrelas-do-mar e joias. Dos braços de Durga pingava água da chuva, e dois deles começaram a se mover.
A deusa tirou gotículas de água dos braços e, onde ela enxugava, sua pele iridescente iluminava o salão o suficiente para que nós a enxergássemos com clareza. Sua pele tinha um brilho perolado de alabastro que ia mudando conforme ela se movia, reluzindo com azuis, verdes e púrpuras. Ela se virou de leve, e um raio de luz espetacular fez com que eu fechasse os olhos. Quando os abri, achei que os padrões em espiral na pele dela lembravam um esmalte de unha perolado, ou talvez fosse mais parecido com as escamas de um peixe. Fosse o que fosse, era fascinante.
Durga empurrou para longe o pedaço do adereço de cabeça dela que tinha sobrado e colocou o cabelo para trás na chuva, como se estivesse tomando um banho de chuveiro. Observei encantada enquanto todo o ouro ia escorrendo e revelando o lindo cabelo da deusa, comprido e escuro. Ela usava um vestido simples verde-mar e um colar de flores de lótus. Seus pés estavam descalços. Quando a chuva parou, ela torceu o cabelo para tirar a água e colocou a massa encharcada sobre um ombro.
Com uma voz tilintante de sereia, Durga deu risada.
— Ah, Dulce, minha filha. Suas oferendas foram aceitas.
Do canto do olho, vi objetos reluzindo por todo o salão onde a água os tinha depositado.
Durga estalou a língua.
— Ah, mas vocês estão todos desconfortáveis. Deixem-me ajudar.
Ela bateu palmas com um par de mãos e, quando as afastou, um arco-íris apareceu. Ela o cutucou e ele se contorceu na nossa direção como uma cobra, nos rodeando. Em pouco tempo estávamos limpos e secos. O arco-íris fez voltas ao redor de Durga também antes de se dissipar, deixando-a seca, com lábios vermelho-coral e bochechas rosadas.
Com o dedo, a deusa fez um gesto para que eu me aproximasse. Fanindra ganhou vida, deslizou do meu braço para o colo de Durga e se enrolou no pulso dela.
A deusa falou enquanto acariciava a cabeça da cobra:
— Também estou com saudade de você.
Ela pegou o pedaço de seda de Nilima e o apertou contra o rosto. Apontando para o tecido, ela disse:
— Vamos falar sobre isto em breve. Mas, primeiro, preciso ser apresentada a alguém.
— Sim. Este aqui é o Sr. Kadam — falei, gesticulando para ele.
O Sr. Kadam se aproximou e se ajoelhou no chão.
— Por favor, levante-se e fale comigo — disse ela.
Ele se levantou, juntou as mãos e fez uma mesura.
— Fico contente por ter vindo me ver. Já fez muitos sacrifícios e terá que sacrificar ainda mais. Está disposto a fazer isso?
— Eu sacrificaria qualquer coisa pelos meus filhos.
Durga sorriu para ele.
— Muito bem. Se pelo menos houvesse mais homens, mais pais como você... Percebo que tem muito orgulho deles e que são sua fonte de alegria. A maior bênção e a maior satisfação que um pai pode ter é passar os anos criando os filhos e então ver os resultados gloriosos: descendentes fortes e nobres que se lembram de suas lições e que vão transmiti-las aos seus. Isso é o que todo bom pai deseja. O seu nome será lembrado com muito respeito e amor.
Uma lágrima escorreu pelo rosto do Sr. Kadam e eu apertei a mão dele.
Durga voltou sua atenção a Diego.
— Meu tigre de ébano, chegue mais perto.
Diego se aproximou da deusa com um sorriso enorme. Ela estendeu uma mão para que ele a beijasse e sorriu para ele em retribuição. Por um segundo, fiquei achando que aquele tipo de sorriso ia além do que o que seria normal entre uma deusa e seu súdito.
— Isto é para você — disse Durga.
Ela pegou do próprio pescoço um colar fino que eu não tinha visto e colocou-o ao redor do de Diego. Havia um caramujo pendurado na ponta.
— O que é isto? — perguntou ele.
— É um kamandal. Uma vez mergulhado no mar de leite, nunca irá se esvaziar.
Diego se curvou.
— Obrigado, minha senhora.
— Tigre branco, venha até mim.
Quando Chris se aproximou, fui para o outro lado de Diego.
Autor(a): eduarda_386
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 118
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julizinha... Postado em 03/01/2018 - 12:24:16
Cadêêêêêêêêêêê vocêêêêêêêêêêê , posta maissssssssssssssssssssssssssss
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aninha_vondy Postado em 16/12/2017 - 19:32:45
Cadêêêêêêêêêêê ê vocêêêêêêêêêêê ê, posta maissssssssssssssssssssssssssss
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aninha_vondy Postado em 30/11/2017 - 12:48:23
Estou feliz que voltou, e estou mega curiosa e ansiosa por maisssssssssssssssssssss, quero saber quando a Dul e o Christopher vão voltar a ficar juntos novamente.... Posta maisssssssssssssssssssssssssssssss
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julizinha... Postado em 30/11/2017 - 11:13:55
Amei a sua volta, só não gostei do Christopher ter terminado tudo com a Dul e agora está curtindo a vida com outras mulheres principalmente com a Ninilma e se a Ninilma gosta tanto da Dul como ela diz ela não podia ficar andando com o Christopher e ficando com ele não, que amiga ela é viu... A Dul também que mostrar pra ele que ela está muito bem e curtir a vida com outras pessoas acho ate que ela podia ficar com o professor de mergulho, de menos com o Diego, não quero que ela fique com o Diego, quero que eles sejam somente amigos, quero que ela fique com o Christopher, mas ela tem que mostrar pra ele que ele pode perder ela pra outra pessoa... Quando o casal Vondy vai ficar juntos? Posta maissssssssssssss
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mandinha.bb Postado em 04/11/2017 - 17:48:05
Desistiu da web e vai nos deixar curiosa pra saber o que vai acontecer na web, volta plisssssssssssssssssssss
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julizinha... Postado em 31/10/2017 - 01:34:13
Cadê vc mulher, quero maissssssss
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mandinha.bb Postado em 24/10/2017 - 15:59:36
Cadêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêê vocêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêêêêêêêê ;êê
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Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:36:49
Pensa com carinho na minha sugestão, pois estou meu curiosa e ansiosa e aposto q as outras leituras tb, posta maisssssss
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Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:35:08
Continuaaaaa e dá uma resumidaaaaaa, o capítulo 18 não chega e estou louca pro Chris recobrar a memória, posta maisssssssssssss
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mandinha.bb Postado em 26/09/2017 - 15:46:37
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa