Fanfics Brasil - Terceiro livro - Capítulo XI - Luau - Parte 4 A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada

Fanfic: A Saga do Tigre - Adaptada Vondy - Cancelada | Tema: Vondy - Dulce & Christopher


Capítulo: Terceiro livro - Capítulo XI - Luau - Parte 4

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Diego refletiu e assentiu para mostrar que compreendia. Fiquei aliviada.


— Mas estarei lá, de qualquer maneira — continuou ele. — Não vou interferir, mas vou me sentir melhor se puder ficar de olho em você. Como eu disse, Wes é espertinho demais. Aliás, tenho certeza de que o lugar vai estar lotado de homens espertinhos... e metade deles vai tentar colocar as mãos em você.


— Acho que está exagerando.


— Não está lembrada do Festival das Estrelas? Tinha uma fila tão grande de caras querendo dançar com você que dava a volta no quarteirão.


— Agora está exagerando mesmo. Você dançou comigo quatro vezes.


— Furei a fila.


Ele estava falando tão sério que dei risada.


— Vamos, Diego. Você pode me acompanhar até o quarto.


 


 


Na manhã seguinte escutei movimento no quarto adjacente. Achando que fosse Chris, bati de leve e abri a porta para encontrar Diego só de calça jeans, na frente da cômoda, procurando uma camisa.


— Diego?


— Bom dia, Dul.


Ele se virou e felizmente vestiu uma camisa, de modo que eu parei de olhar para aquele peito musculoso e bronzeado.


— Agora você está dormindo neste quarto? — perguntei.


Diego deu de ombros.


— Você precisa de um tigre por perto, Dulce. Está se sentindo bem? Parece um pouco vermelha. Dormiu bem?


— Estou bem. Só fiquei constrangida de flagrar você seminu.


E de apreciar a vista.


Dei uma olhada no quarto.


— Achei que Chris não o quisesse aqui.


— Ele mudou de ideia.


— É — falei, tristonha. — Ele faz isso com frequência.


— Dulce...


Ergui a mão.


— Deixe pra lá. Não quero tocar nesse assunto.


Ignorando completamente a questão mal resolvida, Diego e eu passamos o dia inteiro juntos, relaxando e praticando esportes aquáticos. Ele aprendeu depressa a pilotar o jet ski, e achei aquilo tão emocionante quanto o passeio de moto.


Quer dizer: achava emocionante quando não estava preocupada demais com meus braços em volta de Diego ou com minha bochecha pressionada contra as costas quentes dele. Agora que eu sabia haver uma possibilidade séria de nós dois acabarmos namorando, eu me sentia diferente perto dele, mais sem jeito.


Quando Durga falou sobre o companheiro da minha vida, ela disse que eu iria amá-lo mais do que tinha amado qualquer um antes. Phet afirmara que qualquer um dos irmãos seria uma boa escolha, mas eu estava tão determinada a buscar uma relação com Chris e tão decidida a manter Diego longe que parecia errado eu sequer cogitar ultrapassar esse limite. Nós nos divertimos juntos e Diego não me pressionou, então deixei as coisas assim.


Aportamos em Trivandrum e Wes desembarcou, mas disse que voltaria para me pegar às seis. Passei a maior parte da tarde com o Sr. Kadam, estudando nossas novas armas. Diego dava uma passada de vez em quando para conferir nosso progresso.


Descobrimos que o tridente, também chamado de trishula ou trishul, era uma arma com rica simbologia. O Sr. Kadam me mostrou uma imagem.


— Olhe aqui, Srta. Dulce. Os três dentes podem representar uma variedade de ideias. Quando brandido por Shiva, reflete seus três papéis: criador, protetor e destruidor. Também simboliza os três shaktis, ou poderes: força de vontade, ação e sabedoria. Às vezes é um reflexo do passado, do presente e do futuro. Com Durga, dizem que representa estados: inatividade, atividade e não atividade.


— Qual é a diferença entre inatividade e não atividade?


— Neste caso, acredito que inatividade signifique “não fazer nada”, “descansar” ou talvez “estagnação”.


— Ahn.


Fiz uma careta, pensando no incentivo de Durga para ir adiante.


— A palavra tamas é usada para o terceiro dente, que é o da não atividade. Tamas também significa “escuridão”, “ignorância” ou “pecado”. Talvez, neste caso, a não atividade seja pior do que a inatividade.


— Pode ser a diferença entre fazer o bem, fazer o mal e não fazer nada.


— Hum... eu certamente poderia ver a aplicação desse ponto de vista. Outro livro indica que os três dentes representam os três tipos de sofrimento humano: físico, mental e espiritual. O trishula serve para nos lembrar que Durga pode ajudar a acabar com o sofrimento.


Tomei anotações cuidadosas enquanto o Sr. Kadam voltava a enfiar a cabeça no livro. Mais tarde, enquanto eu me vestia para a festa, pensei sobre a simbologia do tridente. Algumas pessoas acreditavam que cometer um erro era melhor do que não fazer nada. Talvez Durga estivesse tentando me dizer que, se eu fizesse algo, então minha dor iria diminuir. Assim espero.


A ideia de viver sem Chris era como ter um torno forte apertando tiras grossas em volta da minha garganta. Parecia que eu tinha sido arrastada para uma montanha-russa emocional contra a minha vontade, e a única coisa que eu podia fazer era aguentar o sofrimento com a cabeça enfiada entre os joelhos, tentando não vomitar. Berrar “eu quero descer” não iria ajudar em nada. Não havia como sair do carrinho a esta altura. Eu ia ter que chegar até o fim e torcer para que o cinto de segurança estivesse bem-afivelado.


Eu iria encontrar Wes no cais, por isso me apressei em me arrumar. Nilima fez com que o Lenço Divino criasse para mim uma roupa que ela tinha visto em uma revista. Eu havia acabado de fazer uma escova no cabelo quando ela trouxe o vestido até o quarto. Já estava toda arrumada.


— Você também vai à festa, Nilima?


Ela ajeitou o cabelo.


— Ah, achei que podia dar uma passada. Vejo a senhorita lá.


Quando ela saiu, peguei o cabide. O vestido champanhe e preto de alcinha era bonito. Tinha um franzido na cintura império e uma camada externa transparente enfeitada com lindos detalhes de contas pretas. Ao examiná-las mais de perto, vi que não eram contas de verdade, mas algum tipo de fio brilhante entrelaçado de maneira a parecer uma conta. Ren tinha razão quanto ao fato de o Lenço fazer substituições.


Pus o vestido e calcei um par de sandálias pretas que achei no meu closet. Wes estava me esperando no cais. Ele assobiou contente e fez muitos comentários, dizendo quanto eu estava bonita. Eu me senti deslocada porque ele estava todo à vontade com uma bermuda de surfista e uma camisa social branca desabotoada que mostrava seu belo peitoral bronzeado.


— Ah, eu me arrumei demais — balbuciei, sem jeito. — Chris e Kishan sempre usam roupas superchiques, e não me toquei de que isto podia ser mais informal. Espere só um segundo que vou trocar de roupa.


Eu me virei para retornar ao iate.


Wes correu alguns passos e bloqueou o meu caminho.


— De jeito nenhum, querida. Pretendo exibir você para todo mundo.


Dei risada quando começamos a caminhar.


— Ah, como se eu estivesse vestindo um biquíni minúsculo... Duvido que alguém vá prestar atenção.


— Existe uma grande diferença entre uma mulher oferecida e uma mulher de classe, querida. E você é cem por cento classuda. Qualquer sujeito com cérebro vai ver que levo uma joia pelo braço.


— Você até que é bem gentil para um caubói do Texas.


— E você está pegando um bom bronzeado para uma garota do Oregon.


Wes me divertiu com histórias malucas sobre sua família, cada uma mais inacreditável que a outra. Caminhamos em direção às batidas pulsantes da música.


A praia estava lotada. Devia haver umas mil pessoas na festa. Wes pagou a nossa entrada e nos juntamos à multidão. Fomos até uma gigantesca fogueira ao lado da qual as pessoas estavam dançando. A temperatura era mais fresca agora porque estávamos no meio da estação das monções, e o calor da fogueira seria bem-vindo à medida que a noite fosse esfriando.


Wes gritou, já mexendo o corpo ao ritmo da batida:


— Quer comer primeiro? Ou dançar?


— Dançar primeiro.


Ele sorriu e me puxou até encontrarmos um espaço entre os outros corpos dançantes. O ritmo pulsante da banda indiana era irresistível. Ninguém se importava se dançava bem ou não – todo mundo simplesmente se movimentava com alegria, pulando, balançando a cabeça, agitando os braços e batendo palmas. Era uma experiência coletiva bem diferente do que era dançar nos Estados Unidos. O clima era de diversão enquanto a multidão se movimentava junto, como se fosse uma coisa só.


A música quase fez com que eu me sentisse uma deusa indiana mexendo meus vários braços de maneira sinuosa ou uma garota cigana com uma roupa tilintante. Não era eu quem me movia com a música, era a música que me movia, até eu começar a achar que fazia parte dela. Eu vibrava e pulsava, me sentia viva. Wes também estava se divertindo muito.


Não comparei a experiência ao baile do Dia dos Namorados com Chris. Bom... quase não comparei. Tirei as sandálias e deixei os dedos dos pés se afundarem na areia enquanto Wes me agarrava pela cintura e me fazia rodopiar, expulsando para longe qualquer pensamento negativo.


Depois de várias músicas, ele disse que estava com sede e com fome, então fomos até as mesas de bufê embaixo de um toldo enfeitado com lanternas de papel. Pegamos nossos pratos e examinamos as escolhas. Wes prometeu que ia me manter longe do curry.


Havia milho assado na espiga com manteiga; coco fresco; frutas tropicais fatiadas; espetinho de cabrito; idlis, que eram tortas saborosas cozidas no vapor servidas com chutney; dosas recheadas de queijo, parecidas com crepes; assado daigi (algo como asinhas apimentadas); e dabeli pav, que pareciam hambúrgueres em miniatura, mas o pãozinho tostado com manteiga era recheado de batata, cebola e especiarias, servido com chutney de tamarindo. Não eram exatamente cheeseburguers, mas eram bons.


Wes pegou dois copos altos de água cheios de fruta. Era refrescante, e acabei com um rápido, sedenta por outro. Um DJ assumiu o som quando a banda parou de tocar. Ele incitou a multidão a dançar em frenesi ainda maior, e logo Wes estava louco para voltar à pista. Passamos por uma barraquinha que vendia amendoins assados e outra que vendia sorvete.


— Venha aqui. Quero lhe mostrar uma coisa.


Wes disse algo em híndi ao vendedor e o homem abriu o carrinho para que pudéssemos olhar lá dentro. Um pequeno freezer estava cheio de cilindros compridos de sorvete. Cada cilindro tinha um sabor diferente: tropical, tutti-frutti, chai, pistache, figo, manga, coco, gengibre, açafrão, laranja, cardamomo, jasmim e rosa.


— Não tem de chocolate? — perguntei a Wes.


Ele deu risada, disse ao homem que voltaríamos mais tarde e me puxou na direção da pista de dança. Enquanto avançávamos pela multidão, algo me chamou a atenção. Ergui os olhos e vi Diego parado, meio afastado. Ele me lançou um sorriso breve e partiu na direção da comida. Eu me sentia à vontade por saber que ele estava ali. Podia relaxar. Não que eu estivesse preocupada com Wes, mas havia algo de reconfortante em ter um dos meus tigres por perto. Eu sabia que estava completamente segura, como se tivesse um super-herói particular cuidando de mim. A presença de Diego me firmou e me acalmou de um jeito que até me deixou incomodada, então parei de pensar nisso e voltei a dar atenção a Wes.


Durante a noite toda, só avistei Diego mais uma vez, mas senti seu olhar pairando sobre mim com frequência. Foi só quando estávamos dançando perto da fogueira que eu vi Chris.


Fiquei paralisada e não ouvi nada que Wes falou. Chris estava rodeado por mulheres lindas, dando risada. Quase todas estavam com pouca roupa e o paqueravam descaradamente. Ele usava calça preta de tecido e uma camisa verde-mar com os botões de cima abertos, e de algum modo era mais atraente do que todos os outros homens de peito de fora ao redor. O cabelo sedoso caiu por cima de um olho, e ele o jogou para trás enquanto dançava. Estava dando atenção a uma garota e se inclinou para dizer algo a ela. Quando uma outra fez biquinho e tocou-lhe o braço, ele voltou a atenção para ela e tocou seu rosto.



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Autor(a): eduarda_386

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 118



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  • julizinha... Postado em 03/01/2018 - 12:24:16

    Cadêêêêêêêêêêê vocêêêêêêêêêêê , posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 16/12/2017 - 19:32:45

    Cadêêêêêêêêêêê ê vocêêêêêêêêêêê ê, posta maissssssssssssssssssssssssssss

  • aninha_vondy Postado em 30/11/2017 - 12:48:23

    Estou feliz que voltou, e estou mega curiosa e ansiosa por maisssssssssssssssssssss, quero saber quando a Dul e o Christopher vão voltar a ficar juntos novamente.... Posta maisssssssssssssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 30/11/2017 - 11:13:55

    Amei a sua volta, só não gostei do Christopher ter terminado tudo com a Dul e agora está curtindo a vida com outras mulheres principalmente com a Ninilma e se a Ninilma gosta tanto da Dul como ela diz ela não podia ficar andando com o Christopher e ficando com ele não, que amiga ela é viu... A Dul também que mostrar pra ele que ela está muito bem e curtir a vida com outras pessoas acho ate que ela podia ficar com o professor de mergulho, de menos com o Diego, não quero que ela fique com o Diego, quero que eles sejam somente amigos, quero que ela fique com o Christopher, mas ela tem que mostrar pra ele que ele pode perder ela pra outra pessoa... Quando o casal Vondy vai ficar juntos? Posta maissssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 04/11/2017 - 17:48:05

    Desistiu da web e vai nos deixar curiosa pra saber o que vai acontecer na web, volta plisssssssssssssssssssss

  • julizinha... Postado em 31/10/2017 - 01:34:13

    Cadê vc mulher, quero maissssssss

  • mandinha.bb Postado em 24/10/2017 - 15:59:36

    Cadêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêê vocêêêêêêêêêêê êêêêêêêêêêê&ec irc;êêêêêêêêêêê ;êê

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:36:49

    Pensa com carinho na minha sugestão, pois estou meu curiosa e ansiosa e aposto q as outras leituras tb, posta maisssssss

  • Grasy_RBD Postado em 27/09/2017 - 00:35:08

    Continuaaaaa e dá uma resumidaaaaaa, o capítulo 18 não chega e estou louca pro Chris recobrar a memória, posta maisssssssssssss

  • mandinha.bb Postado em 26/09/2017 - 15:46:37

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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