Fanfic: Acidentes e incidentes
Capítulo 1 – O acidente
Naquela manhã, a pequena Dulce María, uma linda garotinha ruiva com seus seis aninhos de idade, tivera a liberdade de passear pela fazenda da tia da sua mãe. Passar as férias ali, como ela pensou, poderia ser um tédio sem fim. Entretanto, deveria ao menos explorar a região, como a criança levada interior lhe suplicava.
_Não vá muito longe, Dulce! – sua mãe, Alma Rey, replicou quando viu a garota se aventurar em sua bicicleta pelo enorme prado que se estendia até a cerca, nos limites da fazenda, onde um portão de madeira se estendia.
A linda Dulce desceu da bicicleta para abrir o cadeado do portão.
_Oh, mais que coisa! – ela reclamava enquanto puxava o cadeado – Tinha que ser tão pesado, velho e enferrujado!
Por fim, a menina conseguiu retirar o cadeado.
_Alfonso, por que não vai brincar com Dulce? – Alma Rey perguntou a um garoto de cabelos negros que se encontrava brincando com seus carrinhos.
Alfonso, órfão de pai e mãe, morando com a sua tia-avó, era sobrinho de Alma Rey, uma formosa jovem com apenas vinte e sete anos. Ele e Dulce se viram, pela última vez, quando eram muito pequenos. Agora Alfonso já tinha seus oito anos.
_Tudo bem – ele disse com um sorriso.
Na verdade, por ele, permaneceria ali, calmo, brincando com os carrinhos, ao invés de fazer estripulias, como a garotinha ruiva se apressava em fazer. Mas, gostava de tia Alma e aproximar-se de Dulce seria uma boa, pois raramente brincava com crianças da mesma idade, desde que seu melhor amigo se afastou dele por vontade do pai.
Alfonso pegou sua bicicleta e foi atrás de Dulce, apressadamente, antes que a perdesse de vista. Ela havia deixado o portão semi-aberto, pois não conseguira colocar o cadeado de volta.
_Essa minha prima! Já vejo que vai me causar problemas! – Alfonso reclamava enquanto fechava o portão por fora e colocava o cadeado, sem trancá-lo – Ei, Dulce! Espere, eu também vou!
Dulce parou a bicicleta. Estavam ambos em uma estrada de terra, cercada por plantas do lado oposto à cerca da fazenda, e logo Alfonso a alcançou em sua bicicleta, freando e levantando poeira.
_Aonde estava indo?
_Não sei. Queria só conhecer por aqui. Queria não ter vindo, ter ficado na cidade. Lá é muito melhor! Eu poderia ter ido ao cinema, ao parque, ao zoológico...
_Ah... – Alfonso soltou a expressão de desencanto, abaixando a cabeça. Ele adorava o campo. Logo ele levantou o rosto, com um sorriso colossal – Dulce, vamos apostar corrida de bicicleta!?
_Vamos!!! – a menina se animou. Adorava correr e praticar exercícios que deixavam a sua mãe tremendamente preocupada.
_Lá na frente, onde há aquela curva, vê? Ao dobrarmos, haverá uma cerca se continuarmos indo em frente. Lá estará a entrada da fazenda Uckermann. Quem tocar no portão da fazenda primeiro ganha!
_Ok!
_Preparada?
_Sim!
_Vou contar até três. Um... dois... três!
Ambos pedalaram velozmente, atravessando os declives e pequenas lombadas do terreno acidentado. Dulce logo ganhou vantagem de Alfonso, que brigava mentalmente por estar perdendo para uma garota. A menina já estava quase dobrando a curva e, quando o fez, bateu de frente com algo que ela não pôde ver direito, pois seu corpo naquele momento voava da bicicleta e se jogava contra o chão, com muita força, batendo a cabeça em algo duro.
_Ei, você está bem???
Dulce María estava tonta e não conseguiu ouvir aquela voz, seriamente preocupada. De sua testa escorria sangue e sua visão foi ficando turva, de forma que ela já não trabalhava em conjunto com a audição também. Totalmente deslocada dos seus sentidos, a linda garotinha de cabelos vermelhos desmaiou nos braços daquele estranho.
=^^=
_Tia Alma! Tia Alma! – um garoto entrava às pressas na fazenda.
_O que foi, Alfonso?
_A Dulce! Ela... Ela se machucou!
_On-onde ela está?? – a mulher se aperreou. Estava visivelmente alterada ao agarrar os ombros do menino.
_Na fazenda Uckermann!
A notícia foi ainda pior. O senhor Uckermann! Ele era terrivelmente ambicioso e, há algum tempo, cobiçava as terras da família de Dulce María, tendo negado seu pedido de compara. Alma Rey pensou jamais ter que pedir um favor àquela família, mas, para seu infortúnio, já havia acontecido: naquele momento, a pequena Dulce estava aos cuidados dos Uckermann.
_Tudo bem, Alfonso. Vamos, vou pegar o carro para ir até lá.
_Posso ir com a senhora?
_Deve! Assim você me conta o que aconteceu e me acompanha até aquela casa.
Detalhes e pormenores foram sendo contados por Alfonso, que tentava acalmar Alma Rey. Dulce apenas estava inconsciente. Logo chegaram à fazenda, onde um peão abriu o portão ao saber que Alma era a mãe da garotinha.
_Pode passar. O senhor Uckermann estava mesmo esperando os pais da menina.
_Muito obrigada – Alma falou. Usava uma roupa muito decotada e uns óculos escuros enormes, mas de lentes claras, que faziam qualquer homem babar por ela mais do que o normal.
A mulher estacionou o carro em frente à área coberta da casa. Havia ali vários outros carros e, sentados em cadeiras, dois homens conversavam.
_E eu estava mesmo pensando em comprar um terreno por aqui, me mudar para o campo. Talvez assim a Any esqueça mais rápido... – um homem falava com ar solene.
_Tem razão. Seria ótima a sua presença por estas terras. Tenho até algumas recomendações, caso precise – o senhor Uckermann se pronunciava.
_Bom dia – Alma falou, retirando o óculos e pondo-o no decote, dirigindo-se ao senhor Uckermann e ao outro homem que ali se encontrava.
_Olá, senhora Alma Rey – o senhor Uckermann levantou-se, juntamente com o outro homem, entonando a voz ao pronunciar o nome dela. Como Alma tinha raiva! – Esse aqui é meu amigo, Franco Colluci.
_Olá, bom dia – o homem ao lado de Uckermann estendeu a mão para apertar a de Alma, que correspondeu prontamente. Ele era elegantemente atraente, apesar de um pouco mais velho, e demonstrava um semblante tristonho, apesar do sorriso esboçado.
_Senhor Uckermann, soube que minha filha está sob seus cuidados.
_Ah, o Alfonso lhe contou? – Uckermann olhou para Alfonso, que segurava a mão de Alma – É verdade. Ela bateu na bicicleta do Chris ao fazer a curva e bateu com a cabeça, mas já está bem. O veterinário da fazenda a examinou e...
_VETERINÁRIO!? – Alma protelou.
_... e disse que ela só estava inconsciente – Uckermann continou, como se Alma não o tivesse interrompido –, que a sua filha acordaria a qualquer momento.
Nesse momento, uma menina de cabelos loiros, trajando um vestido de cor rosa, aparecia à porta da área.
=^^=
Um pouco antes, num dos quartos da mansão da fazenda Uckermann, um garotinho de sete anos, com curtos cabelos encaracolados e bagunçados, e uma garotinha também de sete anos observavam a linda Dulce María, deitada inconsciente na cama.
_E foi isso, Any. Ela não me viu. Minha sorte era que eu já estava freando, senão eu também teria me machucado.
_Ai, Chris – a garotinha, de longos cabelos loiros, olhava quase chorando para a que estava deitada – Que peninha de vê-la assim.
_Mas vai passar. Eu a trouxe até aqui – o garoto também olhava, quase hipnotizado, para a linda ruivinha deitada na cama do seu quarto – “E ela vai ficar bem, tenho certeza” – pensou.
_Chris, vou pedir a papi para andar a cavalo. Você vem?
_Agora não, Any. Tenho que alimentar os passarinhos primeiro.
_Tudo bem, então!
Mal a menina saiu do quarto o garoto Christopher Uckermann aproximou-se da cama na qual Dulce María estava deitada e sentou-se ao seu lado. Começou a acariciar-lhe os cabelos ruivos, sorrindo por ela ser tão linda, quando, num relance, ela acordou.
Dulce María estava atônita olhando para aquele lindo menino que, assustado, parou de alisar os cabelos dela, retirando rapidamente a mão, fato que não passou despercebido por Dulce.
_Quem é você e o que estou fazendo aqui? – Dulce perguntou, quase afirmando, na verdade, franzindo o cenho e sentindo uma dor, o que a fez levar a mão à cabeça e perceber que estava enfaixada – Ai...
_Calma – o garoto segurou a mão dela, o que fez com que eles se olhassem novamente. Desta vez um olhar mais profundo – Você bateu na minha bicicleta, caiu e bateu com a cabeça – ele falou quando conseguiu deixar de olhar nos olhos castanhos dela, voltando o olhar para a cabeça e soltando a mão de Dulce, que, para ele, tinha a pele mais suave que já pudera tocar – Mas já está bem...
O garotinho Christopher levantou-se da cama e pôs as mãos nos bolsos, olhando para o chão.
_Meu nome é Christopher Uckermann.
_Anh... Eu me chamo Dulce... Dulce María – ela falou tentando olhar novamente aqueles orbes lindos que pudera contemplar instantes atrás. Parecia que ele tentava distanciá-la dele.
_Eu sei. Alfonso me disse.
_Onde ele está?
Foi aí que Alma Rey entrou no quarto, quase como um furacão.
_Minha filha!!!
_Mamãe!
_Como você está??? Está bem? Está doendo em algum canto???
_Estou bem. Só a cabeça dói um pouco. Calma!
_Venha, vamos para casa!
Alma aproximou-se de Dulce para carregá-la nos braços.
_Deixe que eu a levo até o carro – Franco Colluci, que havia entrado na casa juntamente com Alma e o senhor Uckermann, agora se pronunciava, pegando a pequena Dulce em seus braços.
_Muito obrigada – Alma agradeceu, achando que Uckermann jamais seria capaz de fazer tal gesto como o outro homem fora capaz. E não seria mesmo.
Lá fora, Alfonso e a filha de Franco Colluci evitavam se olhar. Ele era tímido demais para iniciar uma conversa em uma casa estranha e ela pareceu não gostar dele, do seu jeito calado, totalmente o contrário do modo espalhafatoso dela.
_Eu me chamo Anahí. Qual é o seu nome? – a garota cortou o silêncio.
_Alfonso... Alfonso Herrera...
_Ah... Você é irmão da menina?
_Primo.
_Hum...
Anahí parou de falar. Pelo visto ele não era do tipo que falava muito, o que irritou-a de imediato.
_Oi, Alfonso – Christopher chegava com as mãos nos bolsos. Havia se retirado silenciosamente do quarto assim que Alma entrara.
_Oi, Chris – Alfonso o abraçou tímida e rapidamente, ao que Christopher correspondeu, deixando uma Anahí boquiaberta com a ação deste. Chris nunca abraçava ninguém – Como ela está?
_Bem... Já conheceu a Any? – Chris a apontou com a cabeça.
_Sim.
Logo Franco Colluci apareceu com Dulce María em seus braços.
_Vamos, Alfonso! – Alma o chamou, seguindo para o carro e abrindo a porta detrás para que Franco pudesse colocar a garota.
_Tchau, Chris. Tchau, Anahí.
_Tchau, Alfonso – Chris respondeu, já com as mãos de volta nos bolsos da calça bege.
_Tchau – Anahí falou em seguida.
Alma e Alfonso entraram no carro.
_Obrigada, senhor Colluci – Alma falou num sorriso magistral.
_Não precisa agradecer.
Alma ligou o carro e rumou para o lado de fora da fazenda Uckermann. Dulce María, enquanto se distanciava, observava Chris a olhá-la, com as mãos nos bolsos e muita tristeza em seu olhar. Era o menino triste mais lindo que os olhos dela juravam poder contemplar. Foi quando saiu da fazenda que seu coração apertou, sem saber por que aquilo lhe doía: talvez nunca mais pudesse vê-lo.
Autor(a): writer
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Capítulo 2 – Informações Na mansão dos Uckermann... _Papi, posso andar a cavalo? _Claro, minha linda – o homem ao lado de Uckermann se pronunciou – Uckermann... _Franco, sabe que minha casa é sua casa. =^^= & ...
Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 130
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solsunshine Postado em 02/03/2010 - 21:43:39
mto legal, axo q dessa vez ao menos os quatro vão se dah bem depois de descobrir a vdd!!!!!!a web tah esquentanu........besitos
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girbd Postado em 26/02/2010 - 22:27:39
to mando posta
vo deixar só um comentario ta
mas se eu deixar mais de um me
desculpe é que comento demais
o mesmo comentario.