Fanfics Brasil - Capítulo 2 – Informações Acidentes e incidentes

Fanfic: Acidentes e incidentes


Capítulo: Capítulo 2 – Informações

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Capítulo 2 – Informações


 


Na mansão dos Uckermann...


 


_Papi, posso andar a cavalo?


_Claro, minha linda – o homem ao lado de Uckermann se pronunciou – Uckermann...


_Franco, sabe que minha casa é sua casa.


 


=^^=


 


                Já tendo chegado à fazenda, Alma Rey levou Dulce María nos braços até o quarto designado para elas.


 


_Quanto conforto! – a menina ria do excesso de cuidados da sua mãe.


_Minha filha, você ainda me mata do coração! – Alma falou enquanto colocava Dulce na cama e lhe cobria com o lençol, o que fez a menina rir, mas não muito, pois aquilo doía na sua cabeça.


_Estou bem, mamãe. Relaxe. Cadê o Alfonso?


_Está lá fora contando a titia o ocorrido.


_Chame-o para cá. Eu já sei que a senhora não vai deixar-me sair hoje...


_E nem amanhã! – Alma completou.


_Ah, mãe! Mas... – Dulce começou a reclamar, mas Alma a impediu.


_Nada de “ah, mãe!”. A mocinha vai passar pelo menos três dias sem correr, pedalar ou qualquer atividade arriscada.


 


                Isso foi o suficiente para que a carinha alegre de Dulce se transformasse num rosto sério e emburrado.


 


_Vou chamar o Alfonso.


_Pelo menos isso – Dulce falou sarcástica – E diga para ele trazer brinquedos!


_Tudo bem. Você se comporte.


_Tá, tá.


 


                Após uns minutos, chega Alfonso com um cesto de roupas.


 


_Para que essas roupas? – Dulce María perguntou.


_Não são roupas. São brinquedos – o garoto virou o cesto, espalhando tudo pelo chão.


_Minha nossa, quanto cacareco! – os dois riram.


_Você vai ficar aí na cama mesmo? – ele perguntou, olhando-a.


_Não. Eu só não posso sair de casa, correr, fazer estripulia e blábláblá. Mas posso me sentar no chão.


_Tá. Então, vamos brincar de fazenda?


_Que sugestivo! – Dulce sorriu com a própria piada, ao que Alfonso a acompanhou. Ele estava começando a gostar do jeito divertido da prima que não via há anos – Mas, e então... – Dulce começou a pergunta que queria tanto fazer, mas que a presença da sua mãe até aquele momento não propiciara iniciativa alguma – Quem era aquele menino, o tal de Christopher...?


_Chris? – Alfonso a olhou de soslaio, ficando sério imediatamente – É o filho do senhor Uckermann, o fazendeiro mais rico da região. Quando você bateu no pneu da frente da bicicleta dele, ele levou você nos braços para a mansão dele e disse para que eu viesse avisar à sua mãe.


_Sei... – Dulce alegrou-se por ele ter levado-a nos braços – “Meu herói!”


_Vou te contar um segredo que tia não sabe – Alfonso falou baixinho.


_Conte!!! – os olhos de Dulce brilhavam enquanto os de Alfonso ficavam cada vez mais opacos, fato que ela logo percebeu – O que foi, é ruim assim?


_O senhor Uckermann proibiu Chris de vir até aqui por que a gente não quis vender as nossas terras para ele. Eu vivia lá, sabe, mas Chris disse que o pai dele não gostava da nossa família e Chris pediu desculpas a mim por não podermos nos ver mais. Ele é meu melhor amigo – Alfonso falou enquanto fazia a cerquinha da sua fazenda na brincadeira.


_Que homem mau! – Dulce reclamou. Ela também fazia sua fazenda, mas primeiro procurava os animais mais bonitos.


_Chris é meu melhor amigo, mesmo que a gente não se fale como antes, apenas na escola, e raramente. Não estudamos na mesma série, aí fica mais complicado. E agora é mais difícil por que estamos de férias.


_Sinto muito, Alfonso – Dulce falou tristemente.


_Tudo bem.


_Mas, ele é legal? Christopher, sabe... – Dulce María perguntava com um interesse excepcional.


_Se ele é legal? Christopher já salvou minha vida! Duas vezes, no mínimo! Ele é o melhor amigo que alguém poderia querer!


_Como ele salvou sua vida???


_No ano passado a gente estava numa excursão da escola. Várias turmas. Havia um rio e eu caí nele. Chris se jogou com tudo, me empurrando para que eu me agarrasse a uma rocha próxima à beira do rio, e quase morreu afogado com a correnteza, que o levou para bem longe! Ele só foi encontrado dois dias depois, no meio da mata, com frio e fome!


_Tadinho!!! – Dulce falou – “Como ele é corajoso!”


_Sim! E ele era só uma criancinha, veja só! E a outra vez foi seis meses atrás. Estávamos andando pela fazenda do pai dele quando apareceu uma cobra na minha frente. Enorme! Maior do que daqui até aqui – Alfonso se levantou e deu alguns passos dentro do quarto para mostrar o tamanho da cobre. Era realmente grande: a maioria dos adultos talvez não a enfrentasse.


_Meu Deus! E o que vocês fizeram??? – Dulce arregalou os olhos.


_Eu disse a Chris que corresse, pois ele estava longe da cobra. Ele, ao invés disso, pegou a cobra com as mãos e jogou longe, me puxando pelo braço e correndo! Se ele não tivesse feito aquilo com a rapidez que fez eu não estaria aqui hoje, não mesmo.


_Uau! – Dulce falou espantada.


_É, e graças a ele você recebeu cuidados rapidamente... Do jeito que eu sou, ficaria do seu lado, chorando e esperando alguém aparecer!


 


                Os dois riram e começaram a brincar. Dulce estava encantada com o primo que tinha, Alfonso, mas, mais ainda, com o garotinho que a salvara. Nem ao menos chegara a conhecê-lo direito e já o achava especial.


 


_Ei, Alfonso...


_Oi.


_Ele, Christopher... Parecia tão triste.


_Ah... – Alfonso fez um silêncio. Um tanto demorado, para a agonia do coração da menina – Dul, ele perdeu a mãe. Faz só um mês, mas o pior não é isso. O pior é que ele agora não tem ninguém: o pai não está nem aí para ele e não há outros parentes na família. E o pai dele não o deixa sair de casa, apenas para ir à escola. Diz que “os vizinhos vão estragar o garoto com valores idiotas”.


_Mas... Que homem estúpido! – Dulce falou com muita raiva e, ao mesmo tempo, tristeza pela notícia.


_Sim... E isso é uma das coisas mais simples sobre ele. Já ouvi tantos boatos que é melhor você nem querer saber...


 


                Logo voltaram a brincar e Dulce cessou as perguntas. Passaram o resto da manhã assim, brincando e, silenciosamente, ela lembrava-se de Chris enquanto Alfonso lembrava-se de Chris e Anahí. Só a conhecia pelo que Chris falava, nunca a tinha visto. Apenas quando muito criança, mas já nem lembrava.


 


=^^=


 


                Anahí galopava pela fazenda do senhor Uckermann. Enquanto isso, este e Franco Colluci conversavam sobre vários assuntos.


 


                Christopher alimentava as gaiolas de seus passarinhos: um periquito agaporne na cor verde, cuja cabeça apresentava a cor vermelha, um canário, um golinha e um azulão. Adorava todos eles especialmente por apresentarem cores tão diversas. Ao alimentá-los, parou especialmente para contemplar o agaporne. Aquela “franja” vermelha...


 


                O garotinho Uckermann não sabia por que pensava nela, em Dulce María. Talvez por que tivesse pouca companhia e ver uma estranha aparentemente da sua idade lhe trouxesse alegria.


 


                Assim que acabou de limpar as gaiolas e alimentar os pássaros, montou a cavalo e foi atrás de Anahí. Esta estava sendo guiada por um dos peões da fazenda.


 


_Any, não quer brincar?


_De carrinho??? – ela arregalou os olhos.


_Pode ser.


_Honey, NEM PENSAR!!!


_Eu tenho quebra-cabeças, dominó, jogos de tabuleiro.


_Ah... Eu queria brincar de Barbie – Anahí falou com tristeza no olhar – MAS... – transformando milagrosamente a tristeza em um enorme sorriso – Eu aceito!!!


_Então, vamos!


 


                Logo Anahí e Christopher estavam na mansão Uckermann. Anahí corria pela casa.


 


_Vem, Chris!


_Estou indo – Chris andava calmamente com as mãos nos bolsos. Seu pai odiava que ele corresse pela casa e o garoto evitava ao máximo aborrecê-lo.


 


                Quando estavam no quarto de Christopher, montando um quebra-cabeça de quinhentas peças, Anahí começou a falar.


 


_Chris...


_Oi...


_Você me responde uma pergunta?


_Estou respondendo.


_Não, menino – Anahí falou com sua voz fina de patricinha – Estou falando sério.


_Pergunte.


_Você abraçou aquele menino, o Alfonso. Você sabe que eu gosto de gente animada e que você é o único menino calmo que eu gosto. Eu nunca vi você abraçar ninguém, nem mesmo o seu pai... Por que você abraçou Alfonso?


_Ele é meu melhor amigo... – Chris falou sem erguer os olhos, o que a própria Anahí o fez, pegando no queixo do amiguinho.


_E...


_Papai não quer que eu o veja...


_Por quê? – Anahí perguntou – Ele é mau?


_Não, pelo contrário. É o melhor amigo que alguém pode ter. Sempre me salva...


_Salva? De quê?


_Da minha vida...


_Como assim?


_Deixa pra lá, Any. Melhor continuarmos brincando.


_Ah, garoto teimoso! Eu já disse: você é meu amigo mais calado. Mas, perto de mim, vai ter que falar!


_...


_...


_...


_Ai, ai, ai! Como você me irrita às vezes por ser assim, sabia??? Está bem, se não quer falar, que seja. Mas, aquele seu amigo é irritante! – a menina começou a falar – Ele é muito calado e responde sempre com respostas curtas – ela fez uma pausa e gargalhou – Tinha que ser seu amigo mesmo! Ele era bonitinho, “inho”, não era muito. Mas parecia chato...


 


                E Anahí começou um monólogo sem fim. Christopher gostava de ouvi-la: apesar de vê-la apenas uma ou duas vezes por mês, adorava a companhia de “Any”, como os mais íntimos a chamavam. A falecida esposa de Franco Colluci, que morreu durante o parto, era irmã da recém falecida mãe de Christopher. Daí os encontros casuais entre os primos.


 


                Chegou a hora do almoço e o senhor Colluci, que havia chegado pela manhã e pensava em permanecer por alguns dias na fazenda de Uckermann, foi chamar os garotos para almoçarem. Já à mesa, os criados da casa serviam um banquete de dar água na boca.


 


_Então, Christopher, conhecia a menininha? – o senhor Colluci começou a pergunta. Sabia que Christopher era calado, mas tinha tanta estima pelo único sobrinho de sua falecida esposa que sempre tentava tirar-lhe do silêncio.


_Não – Christopher respondeu, colocando em seguida uma colher de arroz à boca.


_Mas, o garotinho. Eu lembro-me dele. Afonso... Não. Alfonso! É seu amiguinho, não?


_Ele não anda mais aqui – o senhor Uckermann interrompeu a conversa.


_Por quê? - o senhor Colluci perguntou um pouco admirado – Eles se davam tão bem. E era o único menino que Chris parecia se empenhar em acompanhar aonde fosse!


_Desde que eu pedi para comprar uns terrenos à família dele... Não sei, eles ficaram assim. Parecem que impedem contato entre os garotos.


_Mas ora! Colocar crianças em brigas de negócios? Ah, por favor! – Franco Colluci parecia indignado.


_Não, mas talvez tenha sido só impressão minha. Além disso, eles não estudam juntos. Sabe como são crianças: uma hora estão brincando como melhores amigas, na outra são arquiinimigas.


_É – Franco riu – Nisso tem razão, Uckermann. Mas então ele mora aqui perto!


_Sim – Uckermann falou, levantando uma sobrancelha – Por quê?


_Ora, posso mais tarde levar a Any e o Chris para vê-los, saber como está a menina Dulce!


 


                Os olhos de Anahí e Christopher se encontraram. Os dela brilhavam e um sorriso tentou, em vão, ser disfarçado. Os dele não demonstraram reação alguma, mas quem chegasse um pouco mais perto seria capaz de escutar o retumbar de seu coração.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 130



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  • solsunshine Postado em 02/03/2010 - 21:43:39

    mto legal, axo q dessa vez ao menos os quatro vão se dah bem depois de descobrir a vdd!!!!!!a web tah esquentanu........besitos

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  • girbd Postado em 26/02/2010 - 22:27:39

    to mando posta
    vo deixar só um comentario ta
    mas se eu deixar mais de um me
    desculpe é que comento demais
    o mesmo comentario.


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