Fanfics Brasil - Capítulo 3 – Abraços e despedida Acidentes e incidentes

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Capítulo: Capítulo 3 – Abraços e despedida

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Capítulo 3 – Abraços e despedida


 


                Após o almoço, Dulce María e Alfonso, a quem ela logo apelidou de Poncho, apelido que até a mãe já usava, foram assistir televisão. Ela tinha alguns filmes infantis e eles passaram a tarde assim, comendo pipocas, assistindo TV, se divertindo.


 


                Quando o relógio marcou aproximadamente quatro e meia da tarde uma visita inesperada chamou do lado de fora da casa.


 


_Ô de casa!


_Já vai! – Alma Rey respondeu. Sua tia estava dormindo – Meninos, por que não atenderam o chamado? – a mãe de Dulce reclamava. Havia acabado de sair do banheiro e encontrava-se vestida apenas com uma toalha branca envolta ao corpo, o que deixava as pernas da bela jovem à mostra.


 


                Dulce e Alfonso nem ao menos olharam para Alma. Estavam muito concentrados na disputa de queda-de-braço quando Alma abriu a porta.


 


_Oi – Alma sorriu ao perceber quem estava ali – Senhor Colluci! – a jovem beijou uma vez em cada bochecha dele.


 


                O homem estava corado. Com seus trinta e oito anos, ver aquela jovem praticamente despida era uma tentação. “Com mil demônios”, ele pensou, “como é bela!”.


 


_Ah... O-oi, senhora Alma. Trouxe as crianças para verem como está a pequena Dulce – Franco Collcuci desviava o olhar das pernas de Alma, olhando ruborizado para os cantos.


 


                Alma percebeu como encantava e, ao mesmo tempo, envergonhava Franco Colluci. Como mulher, não pôde deixar de sentir-se no poder, mas logo tratou de contornar a situação que tanto incomodava aquele homem.


 


_Venha, entre! Vou me vestir, pois acabo de sair do banho.


 


                O senhor Colluci, Anahí e Christopher entraram na mansão. Dulce e Alfonso logo cessaram a queda-de-braço e desligaram a televisão. Os cinco estavam sentados na sala.


 


_Está melhor, Dulce? – Franco perguntou.


_Sim, senhor.


_Ah, que bom.


_Tive sorte em ser salva.


 


                A garota olhou para Christopher, que se encontrava sentado com as mãos nos bolsos a olhar para baixo. Enquanto isso, Anahí fitava curiosamente Alfonso, franzindo o cenho, enquanto ele fazia o mesmo com ela.


 


_Aqui estou – Alma voltava à sala, trajando uma calça verde bem justa ao seu corpo e uma blusa branca também muito justa e com um tremendo decote, que fez Franco Colluci pensar se não seria melhor caso ela estivesse com a toalha de antes – Dulce e Poncho, por que não vão brincar com os garotos no quarto?


_Está bem – Poncho se levantou. Estava aliviado por deixar de encarar Anahí e vice-versa, mas sentia que as coisas podiam esquentar no quarto. Dulce o seguiu.


_Vá, Anahí – Franco incentivou a filha.


 


                Anahí se levantou da cadeira e pegou na mão de Christopher, carregando-o pela casa, seguindo os outros dois. Mas Christopher já conhecia a casa, não iria se perder de qualquer forma.


 


                Na sala, o senhor Colluci e Alma Rey conversavam sobre as crianças, sobre as fazendas e sobre a vida. Tinham algumas coisas em comum: filhas únicas e mulheres, ausência de parceiros, muito dinheiro, dentre outras semelhanças.


 


                Já no quarto, o silêncio tomava de conta.


 


_De que vamos brincar? – Alfonso, que era o dono da casa, sabia que tinha que se pronunciar primeiro.


_Depende – Anahí falou um tanto provocante – O que você tem aí?


_Tenho jogos de tabuleiro, baralho, dama, xadrez, brinquedos.


_Vamos brincar com os brinquedos! Assim é melhor!


_Está certo.


 


                Alfonso foi novamente buscar o cesto para espalhar os bonecos no chão do quarto. No tempo que levou para ir e voltar, Dulce não parava de olhar para Christopher com imensa curiosidade, mas o garoto apenas vislumbrava o chão. Anahí, por sua vez, olhava o quarto de Alfonso: era rústico, totalmente o contrário do se jeito “paty” e citadino de ser.


 


_Pronto – Alfonso já espalhara os brinquedos no chão – Podemos brincar de fazenda, como eu e Dul estávamos brincando mais cedo.


_Eu prefiro de cidade – Anahí começou o que seria uma longa discussão.


_Mas fazenda é melhor, pois tenho mais brinquedos do campo.


_Ainda assim, podemos fingir que os animais são carros...


 


                Enquanto Alfonso e Anahí discutiam as possibilidades de brincarem de cidade ou fazenda, Christopher saiu sorrateiramente do quarto. Sabia que na casa de Alfonso havia a porta dos fundos e pôde caminhar até o pequeno córrego que havia não muito longe dali. Dulce, que havia dado falta dele no quarto (pois é, Christopher consegue sair sempre sem chamar atenção), conseguiu avistá-lo ao longe, mesmo ela estando ainda na casa, e foi atrás dele.


 


                Christopher, de cócoras, molhava suas mãozinhas na água, como se brincasse com todas as gotas d’água que escorriam por entre seus dedos.


 


_Ham – Dulce pigarreou – É... Obrigada por ter me levado à sua fazenda... – ela falou enquanto o observava por cima – “Meu Deus, como esses cabelos bagunçados são lindinhos!”


_... – ela não obteve resposta.


_Alfonso me disse que sua mãe faleceu há pouco tempo – a menina fez breve silêncio – Sinto muito.


_Obrigado – Christopher respondeu depois de longa pausa, como se falar doesse bastante.


 


                Num impulso, Dulce María o abraçou por trás com força. Não sabia por que estava fazendo aquilo, apenas o fez. Era como se aquele abraço pudesse repartir as dores daquele garotinho, que se viu assustado diante daquela ação.


 


_Eu gosto de você – a menininha sussurrou em seu ouvido.


 


                Aquelas palavras encheram de júbilo o coração amargurado do jovem Uckermann. Estava tão acostumado a ouvir as palavras ásperas de seu pai e seus deboches que esquecera como era ser querido por alguém. Apenas Alfonso era assim com ele, mas aquela garota... Ela simplesmente era uma estranha à qual o garotinho Christopher se apegou de imediato. Será que era brincadeira do destino fazer com que o jovem Uckermann tivesse como pessoas de estima aquelas pertencentes à família de Alfonso?


 


                Christopher virou-se de frente e a abraçou com força. “Eu também”, quis falar, mas não teve coragem.


 


_Temos que voltar. Mamãe terá um enfarte se me vir aqui fora! – Dulce falou e sorriu em seguida.


 


                Ela e Christopher voltaram à casa e, para surpresa de ambos, Anahí e Alfonso brincavam quase silenciosamente. Esta, na brincadeira, morava na cidade. Este, na fazenda.


 


_Ei, vou aí na sua casa! – Anahí falou para Alfonso.


_Nem invente! Fique aí, não traz essa fumaça de carro para cá não!


 


                Dulce sorriu e logo entrou na brincadeira. Christopher ficou apenas a observá-los, especialmente a garota de cabelos vermelhos. Estavam ali três pessoas que ele realmente gostava: seu melhor amigo, sua prima e a estranha mais linda que já entrou na sua vida.


 


                Assim, visitando diariamente Alma, Dulce e Alfonso, Franco e Anahí viram passar uma semana. Colluci já havia comprado um terreno: estava disposto a mudar-se para a região.


 


Foi quando a tia de Alma Rey faleceu: muito idosa, sofreu de insuficiência pulmonar.


 


_E o que vai fazer agora? – Franco Colluci perguntou a Alma.


_Não sei, o Poncho não tem para onde ir. Acho que o levarei comigo à cidade.


_Mas... – Colluci ficava indignado. Não queria admitir, mas gostava daquela jovem e um dos motivos pelos quais iria mudar-se para a região era poder, quem sabe, dissuadi-la a vir morar também – Por que não ficam aqui?


_Eu tenho um emprego – Alma retrucou – Você sabe, já te disse que sou cirurgiã plástica. Além disso, Dulce tem que estudar...


_Você não pode abrir um consultório aqui? E as crianças, não podem estudar na mesma escola que Christopher? – Franco tentava persuadi-la a permanecer na fazenda. Via a mulher ideal para ele ser perdida pelas tramas da vida.


_Colluci... Seria pior para o Poncho morar no mesmo canto em que seus pais e sua tia morreram...


 


                Franco aceitou a decisão de Alma.


 


_Mas, venha nos visitar qualquer dia desses...


_Sim, claro! – Alma respondeu com um sorriso, abraçando aquele homem do qual ela se aproximou tanto nos últimos dias.


 


=^^=


 


                No dia da despedida, Anahí abraçou a ruivinha briguenta e o moreno irritante.


 


_Vou sentir a falta de vocês! – a loirinha chorava copiosamente.


_Nós também, Barbie! – Dulce falou num sorriso, abraçando a garota chorona.


_Não precisa chorar – Alfonso tentava fazer cara emburrada, mas a verdade era que gostara da patricinha. Talvez mais do que imaginasse. Assim, abraçou a menina também.


 


                Christopher, após Anahí ter largado, a muito custo, Alfonso e Dulce, deu um abraço forte em seu melhor amigo.


 


_Se cuide, tá? – Alfonso falou – E não se esqueça de mim.


_Nunca.


_Não deixe que ele transforme você em um monstro igual a ele – Alfonso sussurrou ao ouvido do amigo.


_Não deixarei – Christopher o abraçou com mais força ainda. Sabia que a referência era ao senhor Uckermann.


 


                Alma e Franco Colluci também se despediam.


 


_Esse é o meu número de telefone – Alma entregou um papel – Liguem-nos, qualquer coisa.


_Não se preocupe. Ligaremos – Franco abraçou a jovem. Senti-la naquele abraço, no início, pareceu-lhe um sonho, mas agradeceu silenciosamente ao perceber que estava bem acordado. Teria tomado Alma Rey num beijo longo e apaixonado caso as crianças não estivessem ali e a timidez permitisse.


 


                Por fim, Alma chamou Dulce e Alfonso.


 


_Prometa que não vai se esquecer de mim – Dulce aproximou-se de Christopher, segurando suas mãos pequeninas.


_Prometo – ele respondeu fitando os orbes daquela garotinha que, para ele, mais parecia um anjo.


 


                Dulce o abraçou. Um abraço longo e de despedida que ele prontamente correspondeu, aproveitando para sentir o perfume doce daqueles cabelos vermelhos.


 


_Por favor, me ligue – ela suplicou ao lhe entregar um papel. Já estava chorando, a corajosa Dulce María – Todos os dias.


_Ligarei... – Christopher fez uma pausa – Amo você.


 


                Dulce afastou Christopher de si e passou a olhá-lo nos olhos. Suas respirações estavam descompassadas. Num delito de dois pequenos corações, ele selou seus lábios aos dela, suavemente. Ninguém percebeu aquele gesto singelo de desespero, pois não podiam esperar. Talvez nunca mais se vissem e os pequenos e vermelhos lábios dela pediram por aquilo, por aquele beijo de crianças apaixonadas. Dulce sorriu ao se separarem e respondeu à altura, selando novamente seus lábios aos dele, num beijo carinhoso, inocente, puro. Logo teve que dirigir-se em direção ao carro.


 



                Assim Alma Rey partiu para a cidade com Dulce e Alfonso. Mal sabiam eles que as circunstâncias impossibilitariam uma comunicação com os amigos recém conquistados. Iriam voltar a se encontrar? Talvez sim, talvez não...



 




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 130



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  • solsunshine Postado em 02/03/2010 - 21:43:39

    mto legal, axo q dessa vez ao menos os quatro vão se dah bem depois de descobrir a vdd!!!!!!a web tah esquentanu........besitos

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  • girbd Postado em 26/02/2010 - 22:27:39

    to mando posta
    vo deixar só um comentario ta
    mas se eu deixar mais de um me
    desculpe é que comento demais
    o mesmo comentario.


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