Fanfics Brasil - Capitulo 7 (parte 3) Amarras do passado (Adaptada)- Terminada

Fanfic: Amarras do passado (Adaptada)- Terminada | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 7 (parte 3)

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A porta do escritório de Christopher estava fechada. E Dulce preferia assim. Mas não podia. Seus dedos apertaram o telefone. Fizera tudo em seu poder, desde aquela noite imprudente na cama dele, para manter os meninos o mais longe possível de Christopher, enquanto tentava aceitar o que acontecera e descobrir como agir. A garagem para quatro carros quase vazia se mostrara uma excelente área para brincar.


O longo banho de Christopher depois de terem feito amor... sexo... deixara claro que ele lamentava o incidente. Bem, ela também, porque a situação era um exemplo do seu mau gosto para homens e péssimo julgamento de caráter. Primeiro Todd, a antítese de seu pai, que a atraíra para a cama dele com doces serenatas e então usara sua aliança para que ela o sustentasse enquanto “compunha as canções que os tornariam ricos”. Depois o pai do aluno, um homem casado. Mas Dulce se deixara seduzir pelas coisas que dissera... coisas que precisara tanto ouvir. Não ficara sexualmente atraída por ele e jamais faria sexo com Dan, mas, sem dúvida, tinha sido mentalmente estimulada por sua atenção.


E agora Uckermann, um homem sem disponibilidade emocional. E pensar que já fora considerada uma pessoa de mente brilhante. Felizmente ouvira o choro de Graham antes de Christopher sair do banho, assim não estava esperando na cama fria quando ele voltou.


Mas evitar o patrão não era mais uma opção. Assim, reuniu coragem e bateu. E esperou. Sem resposta. Bateu com mais força. Ainda nada. Sabia que ele estava lá, Anahí saíra com o carro. Christopher certamente não estava agindo como um adolescente e fingindo não ter ouvido a batida. No entanto, ela não o conhecia a ponto de ser capaz de prever seu comportamento. Bateu uma terceira vez e, quando ele não respondeu, a preocupação substituiu a raiva. Estaria bem? Girou a maçaneta e abriu a porta.


Quando o viu tão saudável e bonito atrás da escrivaninha, seu coração disparou, e não soube se era de raiva ou da lembrança da forma como fizera seu corpo cantar. Então viu os fios brancos do fone saindo de suas orelhas, e a irritação desapareceu. Pelo menos, agora sabia que não a ouvira. Entrou na sala, e a cabeça dele se ergueu depressa. Os olhos a fuzilaram enquanto estendia as mãos e tirava os fones de ouvido.


— O quê?


A expressão dura não mostrava sinais de que se lembrava da intimidade que haviam partilhado. Mas o corpo dela, sim. Ficou quente, úmido e formigando e... Dulce limpou a garganta, esperando limpar também a mente.


— Desculpe, eu bati mas você não ouviu. — Estendeu o telefone. — De modo geral, eu não atenderia, mas ficou tocando sem parar, e tive medo de que acordasse os meninos. Alguém chamado Alfonso ligou. Disse para informar a você que Anahí está com uma febre alta e não poderá voltar hoje e amanhã.


Christopher praguejou.


— Vou falar com ele.


— Ele desligou porque o médico chegou. Ligará de volta assim que tiver mais notícias. Também mencionou que foi bom ter vindo para o fim de semana, porque ela não está em condições de cuidar de si mesma. Estou preocupada.


— Alfonso é o marido de Anahí. Vou ligar e saber se precisam de qualquer coisa. — Christopher se levantou, levou a mão à nuca e foi até a janela. — Vamos perder o prazo.


— O prazo para escolher o vencedor da bolsa de estudos?


— Sim. — Cada linha dos ombros largos mostrava frustração. — Será a primeira vez desde que o programa começou.


— Não pode adiar a seleção por uma semana?


— Não. Tudo foi organizado para permitir que o selecionado avise à universidade de sua escolha antes do prazo final de admissão nas faculdades. Sempre temos mais tempo, mas o menino nos custou os dias de folga.


“O menino” de novo. Aquilo a incomodava, mas decidira, enquanto se sentava nua e sozinha na cama de Christopher, que precisava de tempo para se recuperar antes de retomar os esforços para ligar pai e filho.


— Não há ninguém na empresa que possa substituir Anahí?


— A única pessoa qualificada está na sede da empresa enquanto Anahí e eu estamos fora, e é a responsável pelo planejamento do banquete de anúncio e pela reunião da diretoria. Está com os dias tomados.


— Poderia contratar ajuda temporária.


— Duvido que a agência de empregos tenha alguém disponível de última hora, alguém disposto a trabalhar no fim de semana.


A vontade de ajudar aumentou. Dulce dobrou os dedos dos pés na sandália e tentou combatê-la. Não faça isto, Dulce. Não se quer se manter distante. Mas uma bolsa de estudos era uma boa causa, promovia a educação, um tópico muito querido por ela, justificou nina parte de seu cérebro. Nada inteligente argumentou a parte mais esperta. Precisaria trabalhar com o homem que fizera sexo maravilhoso com ela e depois se afastara como se não tivesse significado nada. Sua reação ainda doía. Mas não podia promover um laço entre Christopher e Graham se um deles ficasse atrás de portas trancadas o dia todo. Assim, seu tempo de recuperação terminara, embora ainda não tivesse um plano. Mas precisava encontrar uma forma de tornar aquele trabalho vantajoso para ela... para Graham. Afastou as dúvidas.


— O que posso fazer para ajudar?


Christopher se virou, a rejeição clara no rosto bonito.


— Eu leio os pedidos. Anahí digita as cartas de recusa. Você não pode fazer isto, tem duas crianças de quem cuidar.


— Verdade, não posso ficar presa a um computador. Mas posso ler os pedidos enquanto as crianças dormem e até mesmo enquanto estiverem acordadas. Bebês só precisam de supervisão enquanto brincam.


— Não é uma boa ideia.


— Concordo que não é o melhor, mas realmente tem alternativa?


— Eu escolho o vencedor. Você não sabe o que estou procurando.


— Christopher... sr. Uckermann, sou uma professora. Você está procurando um estudante... um estudante especial, possivelmente excepcional. Com potencial. Qualidades que sou capaz de identificar. Talvez não seja capaz de escolher o vencedor, mas pelo menos posso descartar os indesejáveis e diminuir o número de pedidos que precisa ler.


Os ombros dele continuavam rígidos.


— O que prefere, aceitar que o fracasso é inevitável ou ter uma chance de sucesso? — Deu de ombros. — Minha oferta está feita. Se mudar de ideia, sabe onde me encontrar.


Dulce dera apenas três passos quando ele a chamou. Ela parou, sem se virar.


— Posso usar sua ajuda.


A adrenalina bombeou-lhe as veias.


— Mas apenas para este projeto. É melhor que não seja alguma estratégia velada para voltar para a minha cama.


Dulce esperava que não a visse se encolher. Por um momento, considerou a possibilidade de ignorá-lo e deixá-lo sofrer por sua arrogância. Mas, para o bem de Graham, não podia. Virou-se, mas conteve a língua até saber que controlava a mágoa, a raiva e o orgulho ferido. Aprendera com seu pai que explosões emocionais não resolviam nada. Precisava usar a razão.


— Não é. Ambos sabemos que nosso... encontro íntimo foi um erro. O que preciso fazer?


— Focalizar na seleção. As cartas de rejeição podem esperar. Como sugeriu, pode descartar os claramente desqualificados e me passar os vencedores em potencial. — Clicou algumas teclas e ficou de lado, fazendo um gesto para ela se sentar na cadeira dele. — Esta é a nossa página na web descrevendo o candidato ideal.


Dulce se sentou na cadeira. O couro retinha o calor e o cheiro do corpo de Christopher, e ela se sentiu envolvida por ele. O que despertou todos os tipos de lembranças... lembranças sensuais. Não ajudou quando ele se debruçou, descansando uma das mãos na escrivaninha e a outra nas costas da cadeira. Estava próximo, próximo demais.


Ela olhou para a tela com toda a concentração que conseguiu reunir. Levou alguns momentos para controlar os hormônios e entender o texto. Quando terminou de ler, encostou-se, tentando se afastar o máximo possível. Mas ergueu os olhos e se viu olhando para o queixo rijo, a barba que lhe escurecia a mandíbula e lhe circulava a boca. A sensação erótica daqueles pelos contra sua pele macia retomou, e ela lembrou-se de como os lábios eram suaves em contraste. Mergulhou as unhas curtas nos braços da cadeira e combateu a imagem dele lhe sugando o seio, arranhando-o com o queixo.


Então errou ainda mais ao olhar dentro dos olhos dele e, como se tivesse telegrafado seus pensamentos tórridos, as pupilas dele se dilataram, as narinas se abriram mais. Um músculo pulsou no queixo, então o pomo de adão subiu e desceu quando respirou fundo. O desejo recíproco apertou-lhe o ventre. E ela achava que era forte, inteligente e capaz de resistir à tentação. Desviou o olhar e limpou a garganta. Não cederia de novo. Uma vez lhe ensinara uma lição. Duas seriam tortura.


— Tenho uma boa ideia do que quer. Para o vencedor da bolsa de estudos — completou ela rapidamente quando o peito dele se expandiu. — Você procura alguém que não deixou que a adversidade vencesse, alguém que não parou de tentar apenas porque tudo estava contra ele. Um ou uma candidata que não busca atalhos ou a rota mais fácil. Que precisa de ajuda no momento, não de sustento para o resto da vida.


— Devia deixar você escrever nosso press release.


A surpresa e a aprovação na voz dele a encheram de calor. Dulce repetiu o erro de erguer os olhos para os dele de novo. A lembrança daquela noite se avultava como uma coisa viva entre os dois, ligando-os de uma forma palpável e forte. E errada. Enquanto mantinham os olhos presos, a corda do desejo se apertou. Mas para ele, sexo era apenas algo banal, e ela queria muito mais..


Abruptamente, afastou a cadeira, obrigando-o a se afastar para não ter os pés feridos pelas rodas, então ela mandou que suas pernas trêmulas a levassem para o lado oposto da escrivaninha e o mais longe possível dele.


— Gostaria primeiro de ver alguns dos pedidos rejeitados e outros da bandeja do “talvez” para saber se sou capaz de encontrar o que os separa.


— Leve uma pilha para o berçário com você.


Tentador, mas não adequado.


— Será melhor ler primeiro aqui, para o caso de ter dúvidas. A expressão severa indicou que ele não a queria por perto. Como se desligava tão facilmente da fome que vira antes? --Apenas até saber o que quer. Então trabalharei muito bem o mais longe possível de você.



— Será melhor assim, Dulce.




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Autor(a): gabyy

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Isto com certeza foi um erro. A voz de Dulce estilhaçou a concentração de Christopher, não pela primeira vez, e o fez compreender que não avaliava o pedido em suas mãos, mas observava a longa mecha de cabelo que ela enrolava no dedo enquanto lia. Estivera imaginando aquelas mechas vermelhas rodeando outra coisa, uma parte de sua ana ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • Nat Postado em 18/02/2017 - 14:37:39

    Gente não acredito que a história já acabou ;( AMEEEIII!!!!S2

  • millamorais_ Postado em 18/02/2017 - 00:35:46

    >.< Aí g-zuis, eles vão formar uma família linda, ansiosa, espero que ela de uma chance. Toda história merece um recomeço <3

  • Nat Postado em 18/02/2017 - 00:00:39

    Continua!!!S2S2

  • Nat Postado em 17/02/2017 - 13:32:41

    CONTINNNUUUAAA!!!Não acredito que a história já esta acabando*0*;(

  • Nat Postado em 16/02/2017 - 21:53:54

    *0*CONTINUUUAAA!!!!!O Christopher vai ajudar a Dul a encontrar a professora que ela tava procurando? :)

  • Nat Postado em 16/02/2017 - 14:35:39

    *0*CONTINU,CONTINUA,CONTINUA,CONTINNNNNNUUUUUUAAAAA!!!!!!!!!

  • millamorais_ Postado em 15/02/2017 - 22:15:23

    Meu deus é tão difícil assim atingir o coração desse homem? Armaria, deveria deixar de patin e fazer com que todos vivessem como uma família feliz mas não tem que ser idiota...

  • Nat Postado em 15/02/2017 - 21:52:49

    Meuuuuu Deuuuussssss!!!!CONTINUUUAAA!!!!

  • Laryy Postado em 15/02/2017 - 21:17:51

    Posta maissss *-*

  • Nat Postado em 15/02/2017 - 13:33:36

    *0*POSTA MAIIIIISSSSS!!!!!:)


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