Fanfic: Amarras do passado (Adaptada)- Terminada | Tema: Vondy
— Os meninos estão fazendo a sesta, e eu preciso de mais pedidos.
Dulce colocou a pilha de páginas na cesta de rejeição, então se virou para o patrão. A paixão nos olhos dele a fez perder o fôlego. Quando olhava assim para ela, como se fosse a mulher mais desejável do planeta, tinha dificuldade para se lembrar do que dizia.
— Por quanto tempo vão dormir? — Ele aproximou- se dela com um passo medido que fez o coração de Dulce pular. A intenção dele era evidente.
— Christopher, decidimos que esta não é uma boa ideia. Temos trabalho a fazer e queremos... coisas diferentes.
— Você me quer.
Minta. Mas não podia.
— Sim, mas...
— E eu quero você. Podemos ter um ao outro enquanto estiver aqui. O que pode ser mais simples? Desde que não tente tomar isto mais do que o caso breve que é.
Não era simples, ao contrário. Envolver-se mais com ele era muito, muito complicado. E Dulce descobrira que sexo casual não era para ela. No entanto, fizera-a se sentir tão bem, ah, tão bem. Como poderia ser errado explorar um pouco mais aquela maravilha? E não percebera que ainda havia vestígios de uma criança ferida naquele corpo masculino tão absolutamente sexy? Talvez pudesse ajudá-lo a se curar e ensiná-lo a confiar de novo usando aquela avassaladora atração física.
— Está bem.
— Isto está me enlouquecendo.
Ele tocou-lhe o quadril com a ponta do dedo, então passou a unha de leve sobre a cintura baixa do jeans. Os músculos do ventre de Dulce se contraíram com surpresa e prazer, os pelos do corpo se arrepiaram, e ela tremeu, mas não estava com frio. Não, nem um pouco, o calor a queimava.
— Gosta disto?
— Sim, gosto quando me toca. — Ficou ruborizada. Nunca expressara suas necessidades sexuais.
— Estou vendo que gosta.
Com a ponta de dois dedos, ele desenhou círculos cm torno de seus mamilos, os anéis consecutivos se fechando até chegar aos bicos rijos. Outra fisgada forte lhe percorreu o corpo em direção ao núcleo do prazer. As pálpebras bateram e se fecharam. Ele se demorou, transformando os pequenos botões em pedras e lhe despertando uma dor no baixo-ventre. Dulce contorceu-se, um joelho roçou o outro na tentativa de aliviar a tensão crescente.
Os dedos desceram, traçaram uma trilha para baixo, abriram o botão do jeans e abaixaram o zíper. Então ela sentiu a mão mergulhar sob a calcinha e encontrar, sem erro, a fonte de sua fome. Christopher mergulhou o dedo em sua umidade, e um gemido lhe escapou. O som lhe pareceu tão terreno e sensual. As pernas tremeram quando ele repetiu a carícia de novo e de novo, até ela chegar à beira do precipício. Mas não queria cair sozinha. Segurou-lhe a mão.
— Preciso tocar você também.
Ele ergueu a mão, segurou a bainha da camiseta e a arrancou. Então a olhou. .
— Você tem seios lindos. A pele é cremosa e...
— Sardenta. — Odiava sua pele manchada e branca.
— Como salpicos de canela. Prontos para a minha boca.
Debruçou-se e passou os lábios frios sobre a margem do sutiã, então a língua os seguiu. Ah, nossa. Ela lhe segurou a cintura para se firmar, então apertou os dedos na camisa para se livrar da barreira. Ele ergueu a cabeça.
— Impaciente?
— Sim.
Ele recompensou-lhe a honestidade tirando a camisa e jogando-a para o lado. Então voltou a atenção para ela. Dulce foi apanhada admirando o peito largo; ele abriu o fecho do sutiã, o fez escorregar pelos braços é lhe empalmou os seios. O calor dele a cercou enquanto os polegares lhe roçavam os mamilos, fazendo-a se contorcer de prazer.
— P... preservativo.
— Está aqui. Você... — Balançou a cabeça. — Percebi que precisava estar preparado com você por perto. — Tirou a carteira do bolso da calça, e dela, o preservativo. Colocou-os sobre a mesa ao lado da cadeira de couro.
Christopher pretendia fazer amor ali. No escritório. O que a excitou ainda mais, arrepiou-a e fez seu coração disparar. Christopher lhe segurou os quadris e puxou-a para mais perto. A rigidez da ereção pressionada a ela fez a adrenalina bombear em suas veias.
— Sinta o que faz comigo.
— Você também faz isto comigo.
E então ele a beijou. Finalmente. Os lábios dele convenceram os dela a se abrirem e então lhe devorou a boca.
Ela o beijou de volta, amando a intimidade molhada e exigente do beijo. Os seios nus roçaram o peito dele. Com as mãos, Dulce lhe mapeou os ombros, as costas, a cintura, adorando a pele macia esticada sobre músculos rijos, e então lhe acariciou com ousadia as nádegas. Christopher tinha um belo traseiro, bem definido e musculoso.
Ele a soltou, tirou os sapatos e abriu o cinto. Pensando que esperava que ela fizesse o mesmo, ela levou a mão ao cós do jeans.
— Não. Deixe comigo.
Ele tirou o restante das roupas e ficou lá em pé, diante dela, tão excitado e com tanta confiança em si mesmo que ela o invejou. Querendo senti-lo, ela estendeu a mão, então hesitou e lhe encontrou os olhos.
— Posso?
A pergunta o surpreendeu.
— É claro. Quero suas mãos, sua boca em mim, Dulce. E quero a minha em você. O anseio de conhecer seu gosto me manteve acordado todas as noites.
Ela arquejou ao tom áspero das palavras e então apertou os dedos em tomo da extensão dele. Cetim quente.
Liso e duro como mármore, mas quente. Tão quente. A respiração dele se tomou difícil, e os tendões no pescoço subiram.
Ela fazia aquilo com ele. O conhecimento a tornou ousada. Acariciou-o de cima até embaixo, depois de novo, saboreando os arquejos e as texturas desconhecidas. O polegar alisou a ponta macia, e percebeu uma gota molhada. Com um gemido profundo, ele se afastou e se sentou na poltrona.
— Venha cá.
Ela se aproximou, insegura. Ele segurou o cós do jeans com os dedos em gancho e a puxou para junto das pernas abertas. Tirou o monitor do cinto dela, deixou-o sobre a mesa e puxou o jeans e a calcinha para baixo com a facilidade da prática.
Abalada ao perceber quanta prática Christopher tinha, Dulce tirou as sandálias e saiu de dentro da roupa caída no piso.
Os dedos dele dançaram sobre a pele sensível da parte posterior dos joelhos, então deslizaram para cima. As palmas lhe acariciaram as pernas, primeiro do lado ex- temo, depois do interno, aproximando-se, mas não alcançando o centro. A carícia lenta e metódica era, ao mesmo tempo, tortura e paraíso.
Ele debruçou-se e lhe capturou um seio com a boca, começando a enlouquecê-la com os lábios, a língua e os dentes. Gentis e firmes. Sem querer que ele parasse, ela lhe aconchegou a cabeça, então traçou com os dedos as orelhas, a nuca, os ombros largos, a espinha. Ele estremeceu e se arrepiou. Então se recostou, e os mamilos molhados ficaram frios.
— Quero prová-la.
Ela ruborizou no corpo todo.
— Também quero provar você.
Um sorriso torto ergueu um dos cantos da boca de Christopher, e o coração de Dulce se apertou.
— Isto terá que esperar uma outra vez.
Outra vez. As palavras estavam pesadas de promessa. Ele bateu as mãos nos braços da cadeira, e ela franziu a testa, sem compreender a ordem silenciosa.
— Eu não... o quê...?
— Ponha seus joelhos aqui.
Ela mordeu o lábio, insegura. Os braços da cadeira eram largos e almofadados, mas...
— Confie em mim, Dulce. Não a deixarei cair.
Cautelosa, moveu-se e plantou o joelho esquerdo em um dos braços da cadeira. Ele lhe segurou as nádegas, ergueu-a e a ajudou a colocar o outro joelho no braço da cadeira. Desequilibrada, ela segurou as costas da cadeira para se firmar, e então olhou para baixo. Sua posição precária deixava suas partes mais íntimas diante do rosto de Christopher. De sua boca. Ah, nossa... A mão dele a apertou, os dedos mergulharam na carne das nádegas.
Christopher puxou-a para a frente e então a língua se estendeu para acariciá-la da maneira mais íntima, acendendo-a. Em segundos, a habilidosa manipulação a fez se esquecer de tudo sobre a instabilidade 'da posição. Tudo o que podia sentir era a carícia molhada e escorregadia, a força das mãos que a firmavam, a seda do cabelo lhe fazendo cócegas no ventre.
A tensão se construiu dentro dela até o prazer a tomar, o êxtase em ondas pulsantes. Mal havia recuperado o fôlego quando ele recomeçou tudo de novo e de novo, cada vez a deixando mais fraca, até que os músculos afrouxaram e ela se sentiu desintegrar. Não sabia se podia manter o equilíbrio por mais um segundo.
— Christopher, não posso... acho que não... minhas pernas...
— Não se mexa. — A ordem pareceu mais um rosnado do que a voz de um homem.
Quando ouviu o som da embalagem rasgar, ela baixou os olhos e o viu colocar a proteção rapidamente, então as mãos estavam em seus quadris, suportando-lhe o peso.
— Estique as pernas. Não tenha medo, estou segurando você.
Cautelosa, ela estendeu uma perna, depois a outra. Ele a abaixou, os braços tremendo com o esforço de segurar todo o peso dela. A ponta grossa da ereção pressionava-lhe a abertura; ele a fez escorregar por ele, para baixo, até preenchê-la completamente. Os pulmões de Dulce esvaziaram com a profundidade da penetração. Nunca havia tomado um homem tão profundamente. E, ah, era tão bom, tão bom.
Abriu os olhos e viu os dele diretamente diante dos dela. A intimidade da posição a chocou e excitou. Estavam face a face, seios contra peito. A fome que lhe acendia os olhos aumentou exponencialmente a dela. Ela tirou as mãos das costas da cadeira e levou-as aos ombros dele, sentindo os músculos dele se contraírem enquanto a erguia, a baixava, estabelecendo um ritmo que intensificava a pressão que se construía dentro dela.
A cada vez, ele parecia atingi-la ainda mais profundamente, o que sabia ser impossível, porque já chegara à sua alma. E então arqueou os quadris e a encontrou enquanto descia, e outro orgasmo a tomou.
Sem saber bem como conseguia, ela manteve os olhos abertos, vendo-o observá-la, e aquilo era a coisa mais excitante que já sentira. A cor do rosto dele se aprofundou quando o corpo dela se contraiu em tomo do dele, e sua respiração se tornou áspera e rápida. Ele manteve o ritmo, erguendo-a, lançando-se dentro dela, o rosto tenso, as narinas brancas e dilatadas, os tendões do pescoço se contraindo até ela chegar novamente ao clímax.
Christopher rosnou e se jogou para a frente, o rosto pressionando-lhe os seios enquanto os espasmos o tomavam debaixo dela. A respiração quente lhe queimava a pele. Então as mãos relaxaram, e ela se deixou cair sobre ele, sentindo-o pulsar profundamente dentro de si. As palmas das mãos dele deslizaram das nádegas para a cintura, para cima nas costas molhadas de suor, então para baixo de novo. O som dos arquejos dos dois encheu a escritório vazio. O corpo dela parecia ter perdido os ossos. Estava quente e molhada, como se tivesse se desmanchado sobre ele. A cabeça de Christopher caiu contra a cadeira, e ele ergueu lentamente as pálpebras. Ela encarou aqueles olhos cor de avelã e a realidade voltou. A realidade e o conhecimento de que amava seu chefe.
Autor(a): gabyy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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Nat Postado em 18/02/2017 - 14:37:39
Gente não acredito que a história já acabou ;( AMEEEIII!!!!S2
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millamorais_ Postado em 18/02/2017 - 00:35:46
>.< Aí g-zuis, eles vão formar uma família linda, ansiosa, espero que ela de uma chance. Toda história merece um recomeço <3
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Nat Postado em 18/02/2017 - 00:00:39
Continua!!!S2S2
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Nat Postado em 17/02/2017 - 13:32:41
CONTINNNUUUAAA!!!Não acredito que a história já esta acabando*0*;(
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Nat Postado em 16/02/2017 - 21:53:54
*0*CONTINUUUAAA!!!!!O Christopher vai ajudar a Dul a encontrar a professora que ela tava procurando? :)
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Nat Postado em 16/02/2017 - 14:35:39
*0*CONTINU,CONTINUA,CONTINUA,CONTINNNNNNUUUUUUAAAAA!!!!!!!!!
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millamorais_ Postado em 15/02/2017 - 22:15:23
Meu deus é tão difícil assim atingir o coração desse homem? Armaria, deveria deixar de patin e fazer com que todos vivessem como uma família feliz mas não tem que ser idiota...
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Nat Postado em 15/02/2017 - 21:52:49
Meuuuuu Deuuuussssss!!!!CONTINUUUAAA!!!!
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Laryy Postado em 15/02/2017 - 21:17:51
Posta maissss *-*
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Nat Postado em 15/02/2017 - 13:33:36
*0*POSTA MAIIIIISSSSS!!!!!:)