Fanfics Brasil - Capitulo 9 (parte 3) Amarras do passado (Adaptada)- Terminada

Fanfic: Amarras do passado (Adaptada)- Terminada | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 9 (parte 3)

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Um som agudo interrompeu o banho de Christopher. Fechou a torneira e tentou identificá-lo. O alarme da piscina, instalado para tocar se um dos dois meninos caísse na água. O coração disparou. Agarrou uma toalha e a amarrou na cintura enquanto corria pela casa. O barulho parou enquanto descia a escada dos fundos, mas ele não diminuiu a velocidade. Chegou à piscina e viu a bola azul de Cody flutuando. Não havia sinal de Dulce e dos meninos na área. E nenhuma criança com problema.


O pânico diminuiu, e a razão recuperou o controle. A bola devia ter sido lançada na piscina pelo vento. Mas Dulce era sempre cuidadosa e recolhia todos brinquedos e os guardava. E onde estavam eles? Voltou para a casa.


— Dulce! Silêncio.


Subiu as escadas.


— Dulce!


Mas sabia que ela o teria ouvido da primeira vez se estivesse em casa... e, se o trio não estava em casa, então estaria do lado de fora. Anahí ainda não melhorara, e o carro permanecia com ela. Christopher insistira que Alfonso ficasse com ele enquanto cuidava da esposa. Se Dulce, Graham e Cody tivessem ido a algum lugar, teria sido a pé.


Voltou ao quarto e se vestiu rapidamente, então desceu de novo e foi procurá-los à margem do rio. Ninguém. Tentou se consolar com o conhecimento de que Dulce não deixaria que nada acontecesse aos meninos. Sabia que cuidaria dos dois com a própria vida.


Virou-se e estudou a casa. O portão da frente não estava aberto; assim, se tivessem saído, teria que ser pelos fundos. Voltou pela lateral da casa e, no pátio da frente, viu Cody correndo atrás de uma borboleta, com Graham o seguindo: Dulce estava sentada sobre um cobertor estendido no gramado, as pernas esticadas, e sua risada chegou a ele.


O alívio encheu o coração de Christopher. Parou para recuperar o fôlego e esperar que os batimentos cardíacos diminuíssem de velocidade. Parte dele queria gritar com ela porque o alarme que exigira que fosse instalado o havia apavorado. Mas se lembrou de que aquilo significava que funcionava. Se um dos meninos tivesse caído, teria chegado a tempo de resgatá-lo. Sentiu um aperto nas entranhas ao pensamento de Graham ou Cody se machucando... ou pior, e aquilo estava muito longe de seu constante desejo de mandar o trio para o inferno e longe da casa dele.


Então viu Dulce olhando-o, o rosto marcado pela preocupação.


— Você está bem?


— Sim. — Jamais lhe contaria como se sentia exausto, sem fôlego, fraco. Aproximou-se e se sentou ao lado dela. — Ouvi o alarme da piscina.


— Sinto muito. A bola caiu e não tive coragem de pegá-la com aqueles dois ao meu lado. Estou tentando ensinar a eles que a piscina é proibida, que só podemos brincar no gramado.


Ela usava as mesmas roupas que ele tirara dela antes, e o cheiro do sexo que haviam feito emanava dela. Uma nova onda de excitação fez seu corpo reagir. Como poderia querê-la de novo tão cedo? Mas queria. Queria deitá-la de costas no cobertor e despi-la. Bem ali. Bem agora. Mas isto não poderia acontecer com a dupla dinâmica por perto.


— Sem tempo para uma chuveirada?


Ela enrubesceu.


— Não. Os meninos estavam acordados quando subi. E você?


— O som do alarme me tirou do banho.


Ela sorriu, observou-o, e o olhar parou na orelha direita. Dulce ergueu a mão, hesitou, então a baixou, como se fosse desconfortável tocá-lo. Havia tocado muito mais que a orelha mais cedo.


— Isto explica a espuma sob sua orelha.


Ele sentiu o lugar.


— Então preciso voltar.


Observou-lhe o cabelo ruivo revolto... cabelo que despenteara enquanto a beijava... e se lembrou daquela primeira manhã, quando a encontrara na cozinha, com olhos sonolentos. Não tivera tempo de se arrumar antes de os meninos exigirem sua atenção.


— Nunca pensei que não pudesse tomar um banho quando quisesse por causa dos meninos.


Ela deu de ombros.


— Descobrir como atender às próprias necessidades depois de cuidar da criança é parte do aprendizado de uma mãe.


E, de repente, ele se sentiu um patrão abusivo e, droga, sempre se orgulhara de fazer da Uckermann Ltd. um lugar com um excelente ambiente de trabalho.


— Vou pedir à governanta que lhe dê mais folgas.


— Christopher, foi você que me lembrou que estou sendo muito bem paga pelo excesso de trabalho. Não se preocupe.


Ele cedeu ao impulso de alisar os cachos desarrumados, saboreando o toque dos fios sedosos em seus dedos. Queria senti-los em seu peito, sua barriga, mais abaixo... uma coisa que o sexo incendiário no escritório não permitira. Empalmou-lhe a nuca e puxou-a para si.


— Você fica linda com esta expressão de cama.


Ela enrubesceu.


— Os meninos...


Ele os observou.


— Estão ótimos.


E então lhe capturou a boca e provou a doçura dela. Depois de uma breve hesitação, a língua dela acariciou a dele, e comprimiu a mão contra seu coração. A temperatura e o pulso de Christopher dispararam. Como Dulce despertava nele uma reação tão intensa e tão rápida? Lembrou a si mesmo que casos no começo sempre eram quentes, mas então esfriavam. Este seguiria o mesmo padrão.


Um grito infantil o assustou e o fez erguer a cabeça. Os meninos tinham descoberto alguma coisa... parecia um sapo. O anfíbio pulou, e Cody o imitou. Graham tentou e fracassou, e Christopher riu. Eram adoráveis, como Dulce dizia.


— Vá tomar sua chuveirada. — Ele assustou a si mesmo com a sugestão.


— Mas...


— Eu cuido deles.


Não acreditava que estava se oferecendo para olhar as crianças, mas Dulce merecia um bom banho de chuveiro. Aquilo não significava que estava se ligando a ela ou aos meninos; estava apenas tentando ser um patrão decente e um amante atencioso.


Ela continuou a hesitar.


— Vá, Dulce, e leve o tempo que precisar.


Observou-a sair, o coração disparado.


— Bem, garotos, agora somos só nós.


Graham se aproximou com os passinhos inseguros.


— Pa, pa, pa.


Christopher abriu a boca para negar, mas fechou. De que adiantava? O menino não podia compreender mesmo.


Então Graham subiu no colo de Christopher, que não teve coragem de afastá-lo. Observou-o tocando-lhe as roupas, então o menino suspirou, colocou o polegar na boca e aninhou o corpinho quente em seu peito, como fazia com Dulce. Segundos depois, estava profundamente adormecido.


Christopher estudou o rostinho tranquilo e sentiu um impulso forte de fugir, mas se mexer significaria acordar o menino, e uma sessão de choro bastava para toda uma vida. Então ficou sentado. As únicas coisas se movendo eram os olhos, enquanto observava Cody.


O pequeno corpo de Graham começou a escorregar. Christopher ergueu os braços e envolveu o bebê. Sua palma cobria as costas inteiras do menino. Tão pequeno, tão confiante. Causava tanto problema, não fazia parte nenhuma do plano de vida de Christopher.


Cody se juntou a eles, e os grandes olhos azuis... os olhos de Dulce... observaram a cena. Christopher não tinha ideia de como carregaria os dois meninos, embora Dulce fizesse aquilo parecer fácil. Esperava que Cody não pedisse colo.


— Gam mindo.


— Ah, sim, Graham está dormindo.


— Odie num dome.


A borboleta passou e atraiu a atenção do garoto de novo.


Christopher disse um silencioso obrigado quando o garotinho ruivo seguiu o inseto. Baixou o olhar para o peso no colo e viu o redemoinho no cabelo escuro de Graham. O mesmo que Christopher tinha e que pagava um preço tão alto para o cabelereiro disfarçar.


O que faria se Bel não voltasse para casa? A pergunta de Dulce, feita dias atrás, subitamente lhe surgiu na mente. Não queria ser responsável pelo filho de Bel. Mas o que mais poderia fazer? Não poderia deixar que o sistema cuidasse dele... não depois da forma como havia fracassado com Christian. Adoção? Seria possível, ele ainda era muito novo e adorável. Mas a ideia de estranhos criando o menino, de jamais saber se recebia os cuidados e as atenções de que precisava, fez as entranhas de Christopher se revolverem.


Sobrava apenas a decisão de cuidar dele se Bel não voltasse. O coração de Christopher disparou. Se fosse absolutamente necessário, cuidaria de Graham como Victor cuidara dele, com babás e internato. Não tinha sido uma infância ideal, mas era muito melhor do que a alternativa. A ideia de mandar aquele menino para um ambiente escolar estéril não o agradava, mas era tudo o que poderia fazer. Não levava jeito para pai. Ansiou pela volta de Bel para não passar pelo teste.


 


 


 


Obrigada meninas por comentarem. 


Acho que o Christopher está finalmente amolecendo este coração hein. 


bjoss



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Autor(a): gabyy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • Nat Postado em 18/02/2017 - 14:37:39

    Gente não acredito que a história já acabou ;( AMEEEIII!!!!S2

  • millamorais_ Postado em 18/02/2017 - 00:35:46

    >.< Aí g-zuis, eles vão formar uma família linda, ansiosa, espero que ela de uma chance. Toda história merece um recomeço <3

  • Nat Postado em 18/02/2017 - 00:00:39

    Continua!!!S2S2

  • Nat Postado em 17/02/2017 - 13:32:41

    CONTINNNUUUAAA!!!Não acredito que a história já esta acabando*0*;(

  • Nat Postado em 16/02/2017 - 21:53:54

    *0*CONTINUUUAAA!!!!!O Christopher vai ajudar a Dul a encontrar a professora que ela tava procurando? :)

  • Nat Postado em 16/02/2017 - 14:35:39

    *0*CONTINU,CONTINUA,CONTINUA,CONTINNNNNNUUUUUUAAAAA!!!!!!!!!

  • millamorais_ Postado em 15/02/2017 - 22:15:23

    Meu deus é tão difícil assim atingir o coração desse homem? Armaria, deveria deixar de patin e fazer com que todos vivessem como uma família feliz mas não tem que ser idiota...

  • Nat Postado em 15/02/2017 - 21:52:49

    Meuuuuu Deuuuussssss!!!!CONTINUUUAAA!!!!

  • Laryy Postado em 15/02/2017 - 21:17:51

    Posta maissss *-*

  • Nat Postado em 15/02/2017 - 13:33:36

    *0*POSTA MAIIIIISSSSS!!!!!:)


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