Fanfics Brasil - capitulo 3 (parte 1) Amarras do passado (Adaptada)- Terminada

Fanfic: Amarras do passado (Adaptada)- Terminada | Tema: Vondy


Capítulo: capitulo 3 (parte 1)

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CAPÍTULO TRÊS


 


 


 


Quatro dias no trabalho... e em dois deles Dulce não vira o patrão. A boa notícia: ele não estava tentando conquistá-la. A má: ignorava o filho completamente.


A raiva pela negligência ao adorável bebê reavivou o ressentimento contra o pai do filho dela e seu próprio pai. Eram todos os homens idiotas egocêntricos que procriavam sem pensar na nova vida que jogavam no mundo? Jamais pensavam nas necessidades emocionais de uma criança antes de abrir o zíper da calça?


Pelo menos, Uckermann não mimara o filho com bens materiais para compensar a negligência, como o pai dela fizera. Claro, cada pedido de Dulce havia sido imediatamente atendido, como sua lista de alimentos, a instalação dos portões na escadaria, dos alarmes na piscina e na banheira de água quente. Mas Uckermann não morreria se parasse no berçário e dedicasse alguns minutos do seu precioso tempo ao filho. Os melhores presentes, como amor e atenção, eram gratuitos.


Verificou os bebês de novo; estavam dormindo. Pensou em suas opções. Podia ficar onde estava e atualizar seu currículo, mas já fizera aquilo. O sol estava brilhante, e ela adoraria se sentar no pátio com um livro. Mas, na pressa de fazer a mala, não pegara nenhum dos livros que comprara em um sebo. Talvez o patrão tivesse alguma coisa para ela ler. Só havia uma forma de descobrir.


O medo quase a impediu. Sabia que ele estava sozinho. E, embora não tivesse a menor vontade de enfrentar o leão, era preferível a passar duas horas olhando para o teto. Colocou o monitor no cinto, desceu a escada, foi até o escritório e bateu.


— Entre.


Dulce abriu a porta. Uckermann estava sentado atrás da escrivaninha, com uma pilha de papéis diante dele. A camisa polo branca enfatizava o rosto bronzeado, os ombros largos e os músculos do peito. A testa franzida a intimidou, mas chegara até lá.


— Oi. Desculpe incomodá-lo, mas tem algum livro para me emprestar? Os meninos estão dormindo, e eu...


Ele apontou para uma estante atrás da escrivaninha menor, do outro lado do aposento. — Não demore.


— Obrigada.


Ela entrou, e o cheiro dele, limpo e agradável, lhe encheu as narinas. Sentiu o olhar dele enquanto estudava os títulos, e todas as suas células formigaram. Os livros pareciam ser apenas sobre negócios, e Dulce estava prestes a abandonar a busca quando encontrou um de suspense de um de seus autores prediletos. Pegou-o, ansiosa para ler, então parou.


— Já leu este?


— Não.


— Ah. — Começou a colocá-lo de volta na prateleira.


— Leve-o.


— Tem certeza?


— Não tenho tempo de ler.


— Está bem. Obrigada. — Estava com pressa de sair, mas tinha uma coisa a dizer, se encontrasse a coragem. Então se esforçou. — Estou gostando muito de cuidar de Graham. É um garotinho adorável. Você e a mãe dele devem ter muito orgulho...


— Falar comigo é a maneira errada de me convencer de que não convidou as atenções daquele pai em seu último emprego. Ela enrijeceu a coluna, indignada.


— Queria apenas sugerir que passe um tempo com seu filho.


— É meu filho apenas biologicamente.


— Não compreendo.


— Não precisa, sra. Savinon. Se dá valor ao emprego, saia do meu escritório. Agora.


— Sim, senhor. Dulce virou-se e, na pressa de se afastar daquele ogro, seu cotovelo se prendeu em uma caixa de papéis, que virou e espalhou folhas sobre a escrivaninha e no chão. Ela se encolheu. Grande saída, Dulce.


— Desculpe, vou apanhar tudo.


Ajoelhou-se e começou a pegar as folhas. Algumas estavam bem digitadas, outras eram escritas à mão. Mas foi a primeira linha em todas elas que lhe chamou a atenção. Christian Chavez Memorial Scholarship. Então Anna viu um par de mocassins diante de si. Mocassins ligados a longas pernas vestidas em jeans, um cinto de couro e uma camisa branca. Seu coração subiu à garganta. Uckermann a surpreendeu ao se agachar e ajudar a apanhar os papéis. Seus dedos se encostaram, e o calor do toque dele a abalou até a alma.


Puxou a mão depressa. O que era aquilo? Não podia ser atração. De jeito nenhum. Não por um viciado em trabalho. Alarme? Sim, era tudo. Não queria ser acusada de novo de fazer convites ilícitos. Ergueu o olhar para o dele. Apenas alguns centímetros os separavam.


— Qualquer um acreditaria que 15 anos de lições de balé me dariam um pouco mais de graça.


Ele praticamente arrancou os papéis da mão dela, levantou-se e se avultou sobre ela.


— Quinze anos e não seguiu uma carreira?


— Entusiasmo e determinação não puderam superar uma total falta de ritmo. Meu instrutor de dança me encorajou repetidamente a encontrar outro hobby, mas tive motivos para continuar com aquele.


Ele nem mesmo sorriu à avaliação autodepreciativa.


Ela se esticou para pegar uma folha sob a escrivaninha. E então a curiosidade levou a melhor enquanto se levantava e parava ao lado dele.


— Quem Christian Chavez?


A expressão dele se tomou mais severa.


— Meu irmão.


— Aqui diz “Memorial Scholarship”. Isto significa que ele está...


— Morto. — Não havia emoção na voz dele.


Dulce se apiedou.


— Lamento sua perda. Por mais que minha irmã me irrite, odiaria perdê-la. E... tudo isto? — Mostrou as caixas.


— Não que seja da sua conta, mas todo ano a Uckermann Ltd. dá uma bolsa de estudos universitários a um estudante do sistema de adoção do governo.


O sistema de adoção. E ele tinha sido adotado. Ele e o irmão teriam passado pelo sistema? Ela olhou as caixas e as pilhas.


— Você escolhe pessoalmente o vencedor?


— Sim.


— É nisto que está trabalhando?


— Entre outras coisas, tenho uma empresa para administrar. Os meninos não precisam de sua atenção, sra. Savinon?


— Estão dormindo, e os ouvirei quando acordarem. — Mostrou o monitor. — Mas vou deixá-lo voltar ao trabalho. Obrigada por me emprestar o livro. E, por favor, vá ao berçário quando puder, Graham gostará muito de receber a visita do pai.


A expressão de Christopher ficou ainda mais sombria. Ela fugiu, mas agora sabia que ele tinha, pelo menos, uma característica redentora sob aquela armadura. Era generoso com os outros, apenas não com o próprio filho. O que era imperdoável.



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Autor(a): gabyy

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— Se você está feliz, então bata o tambor — cantou Dulce para os meninos. Cody e Graham bateram com a colher de pau, com força e entusiasmo e sem nenhum ritmo, no fundo das panelas que ela pegara na cozinha de Uckermann. De repente, a porta do berçário se abriu, e o patrão entrou. — Que, diabos, estão ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • Nat Postado em 18/02/2017 - 14:37:39

    Gente não acredito que a história já acabou ;( AMEEEIII!!!!S2

  • millamorais_ Postado em 18/02/2017 - 00:35:46

    >.< Aí g-zuis, eles vão formar uma família linda, ansiosa, espero que ela de uma chance. Toda história merece um recomeço <3

  • Nat Postado em 18/02/2017 - 00:00:39

    Continua!!!S2S2

  • Nat Postado em 17/02/2017 - 13:32:41

    CONTINNNUUUAAA!!!Não acredito que a história já esta acabando*0*;(

  • Nat Postado em 16/02/2017 - 21:53:54

    *0*CONTINUUUAAA!!!!!O Christopher vai ajudar a Dul a encontrar a professora que ela tava procurando? :)

  • Nat Postado em 16/02/2017 - 14:35:39

    *0*CONTINU,CONTINUA,CONTINUA,CONTINNNNNNUUUUUUAAAAA!!!!!!!!!

  • millamorais_ Postado em 15/02/2017 - 22:15:23

    Meu deus é tão difícil assim atingir o coração desse homem? Armaria, deveria deixar de patin e fazer com que todos vivessem como uma família feliz mas não tem que ser idiota...

  • Nat Postado em 15/02/2017 - 21:52:49

    Meuuuuu Deuuuussssss!!!!CONTINUUUAAA!!!!

  • Laryy Postado em 15/02/2017 - 21:17:51

    Posta maissss *-*

  • Nat Postado em 15/02/2017 - 13:33:36

    *0*POSTA MAIIIIISSSSS!!!!!:)


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