Fanfic: Tú, solo tú (vondy) ♥

Christopher: Para ser sincero, nem eu. Com tanta paciência que a Dulce tem... – A voz dele saiu irônica e Maite achou melhor se calar. Sabia que a situação entre os dois amigos estava tensa.
Motorista: Chegamos ao Hotel.

Todos desceram da van em silêncio, graças ao cansaço, e foram direto à recepção.

Assim que todos pegaram à chave que lhe foram reservadas, foram em direção ao elevador, escutando os gritos desnorteados dos fãs que se encontravam de plantão do lado de fora do Hotel. O corredor que ficariam seria somente do RBD e banda, para terem certa privacidade que não tinham há tempos. Assim que saíram do elevador, deram de cara com o quarto de Maite e Guido. Logo em frente, o de Christian e BJ. Mais dois passos, a suíte de Anahí, que era ao lado da de Alfonso e...

Ai meu Deus!, Dulce pensou ao reparar que seu quarto era ao lado ao de Christopher.
Porque ela não tinha conferido o número da chave antes de pegá-la? Agora, caso Christopher resolvesse levar alguma mulher para passar à noite em seu quarto, ela ouviria tudo. Cada palavra, cada suspiro, cada gemido...
Tratou de afastar logo aqueles pensamentos medonhos de sua cabeça, mas o pavor era tanto de que ele dormisse com outra mulher que não fosse si própria que chegou até a atar sua respiração, predizendo que aquela noite seria uma das piores.

Christopher: O seu quarto é o 209 ou o 208? – A voz dele entrecruzou com seus pensamentos, a despertando.
Dulce: 209... – Murmurou, envergonhada.
Christopher: Então, com licença... – Ele pôs-se ao seu lado e abriu a porta, entrando no cômodo antes de dar uma chance de Dulce repor seus pensamentos.

Ela, por fim, entrou em seu quarto, jogando a mala em um canto qualquer e indo direto ao frigobar, servir-se de uma garrafa de água gelada. Não queria pensar em Christopher. Não queria pensar na beleza das espanholas. Não queria pensar em nada que envolvesse Christopher e uma espanhola em uma cama, uma banheira ou...

Dulce: Que Diabos de porta é essa?
Christopher: Que porta é essa? – ele reprisou a mesma pergunta no exato segundo em que Dulce comentara, e os dois, escutando suas vozes ecoando ao mesmo momento, silenciaram-se imediatamente.

Ele aproximou-se um pouco da porta e olhou pelo vão, vendo que Dulce se encontrava parada ali, poucos centímetros de distância, encarando o objeto de madeira com uma cara de espanto. Levou a mão à maçaneta, mas não encontrou coragem para girá-la. Se abrisse, o que iria falar?