Fanfic: Deixe-me Ser O Único *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Catorze

Deus, ela era uma fraude! Cheia de direitos que nem sentia ter.

Anahí tentava não segurar a taça de champanhe com muita força, embora estivesse tão tensa que poderia parti-la ao meio.

Ela e Alfonso haviam acabado de entrar no edifício do Bentley Reserve, no coração da cidade de São Francisco, e todos os olhos se voltaram imediatamente para eles, enquanto taças de espumante lhes eram oferecidas.

Ao passar pelos enormes grupos de jogadores com as esposas ou namoradas, o braço de Alfonso em sua cintura era acolhedor e firme.

Os brindes de parabéns vieram de todos os lados. Ela não havia conseguido comer muito durante todo o dia, e agora sua cabeça girava com o que parecia uma oferta interminável daquela bebida adocicada.

— Então, como se conheceram? Foi na escola? — perguntou uma das mulheres.

Alfonso lhe deu um cutucão na cintura e respondeu:

— Anahí se mudou para a cidade quando eu tinha 15 anos. Ela logo me chamou a atenção, embora nunca tenha me dado a mínima.

Os homens riram diante da imagem de um Alfonso jovem e cheio de tesão, ao passo que Anahí tentava disfarçar a surpresa de saber que Alfonso a havia notado antes de tirá-lo do caminho do tal carro.

— Claro que notei você. — ela disse suavemente. — Como não notaria?

Tudo isso não deveria passar de um show, mas, assim que ele se voltou para ela, a surpresa era evidente em seu olhar, e tudo tornou-se bem real.

— Que eu me lembre — ele continuou. —, tive de me enfiar na frente de um carro para você me notar.

— Opa! — disse um de seus colegas de time. — Que história é essa de ser atropelado?

— Um carro desgovernado quase pegou o Alfonso no estacionamento da escola. Eu o ajudei a escapar. — Anahí rapidamente esclareceu, apesar de estar zonza com a versão de Alfonso.

— Obrigado mais uma vez. — ele a agradeceu gentilmente, afastando o cabelo dela e acariciando seu rosto com suavidade.

Alfonso era tão bom em manipular as pessoas, fazendo todo mundo acreditar que seus sentimentos eram verdadeiros.

Como ela poderia esconder o que sentia por ele diante desse monte de gente que a olhava com tanta atenção?

— Então, se eram adolescentes quando se conheceram, por que demorou tanto pras coisas rolarem? — perguntou um de seus colegas. — Achei que você fosse conhecido pela rapidez, Herrera.

— Ela se mudou e, de repente, quando dei por mim, tinha se casado com outro. — Alfonso não tirou os olhos de Anahí ao responder.

Ela engoliu em seco enquanto sentia a mão dele passar delicadamente para sua nuca e ombros, acomodando-se de novo em suas costas.

— Eu devia ter lutado com ele por você.

Ele não estava contando histórias para as pessoas. Falava diretamente com ela.

— Me arrependo de cada dia que não fui atrás de você. Agora que é minha, nunca vou deixar você partir.

Todas as esposas e namoradas, bem como as mulheres que ali estavam a trabalho, suspiraram enquanto Alfonso descrevia a fantasia de todas elas.

Lamentavelmente, Anahí também fez a mesma coisa.

Quantas vezes, ao longo desses anos, ela não havia pensado no que Alfonso estaria fazendo, com quem estaria, se sentia falta dela?

Pare, Anahí! Alfonso estava desempenhando tão bem seu papel que podia concorrer com Smith no cinema!

Frieza. Ela precisava manter a frieza.

— E aí — disse uma das mulheres mais bonitas que Anahí já vira. —, como é a sensação de ter domado o último dos bad boys?

A frieza pela qual se esforçava tanto foi logo substituída pelo sangue quente nas veias.

Irritou-se, não tanto pela pergunta, mas pela evidência nos olhos e na voz daquela mulher. Obviamente, Alfonso havia transado com ela.

Isso não deveria ter importância. Sabia disso, racionalmente. Afinal, ela e Alfonso eram apenas amigos, e ele podia fazer o que bem entendesse, tanto antes como depois desse falso noivado.

Porém, aqui e agora, enquanto estivessem fingindo, a situação era outra.

Anahí ouviu seu próprio riso fácil como se estivesse do outro lado da sala, observando a mulher com um vestido sensual, com zíperes por todos os lados, abraçada a Alfonso.

— Você só pode estar brincando! — encarou a linda mulher com quem Alfonso havia transado. — Ele está longe de ser domado. — ela pôs a mão no peito de Alfonso e sentiu o calor dele na palma da mão, antes do toque final: — Graças a Deus!

Quando a outra mulher fingiu rir, Anahí saboreou a vitória.

Infelizmente, não pôde desfrutar disso por muito tempo. Poucos segundos depois de pronunciar essas palavras, todo mundo começou a pedir um beijo para selar o compromisso.

Oh, não, pensou ao encarar os olhos verdes de Alfonso, o que foi que eu fiz?

Hello Girls, SIM EU VOLTEI *---* Maaaaaas aqui vai a notícia ruim, vou finalizar a série dos homens perfeitos (faltam mais 3 livros), finalizar o outro livro que estou postando e postar mais um novo, e fim, sim pessoal fim. Meu ciclo aqui no FB já se encerrou, como sempre disse, nunca vou abandonar, então vou terminar as que tenho e será um adeus. Espero que entendam, tudo na vida tem fases e essa minha já passou...

Att,

Mila :3