Fanfic: Deixe-me Ser O Único *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
O uísque lhe queimou a garganta.
— Mais um, por favor. — colocou o copo vazio no balcão e manteve os olhos firmes no barman.
Alfonso apoiou a mão no braço dela, mas ela estava tão sensível depois de uma noite cheia de toques que se esquivou.
Era isso ou se jogar nos braços dele, bem ali.
Não poderia. Não faria isso.
Ah, mas como queria!
Odiou senti-lo contrair-se a seu lado ao perceber a rejeição.
Odiou o modo como ele cuidadosamente retirou sua mão, depois de ter sido afetuoso antes.
E odiou ainda mais quando ele disse:
— Desculpe, Anahí. Eu devia ter percebido que você estava cansada. Devíamos ter caído fora mais cedo.
Ela treinara o controle de si mesma. Nos últimos dias, havia produzido formas artísticas ao canalizar todo o desejo, toda a carência para a arte. Durante toda a noite, havia contado com esse controle e se agarrado firmemente a ele.
No entanto, ao recorrer uma vez mais a ele, sentiu que agora flutuava fora de seu alcance.
Suas mãos tremeram ao levar o copo à boca.
— Não tem que se desculpar de nada.
Conseguia ver fragmentos de seu reflexo nos espelhos enferrujados ao fundo do bar.
Mesmo sendo apenas fragmentos, mostravam que parecia tão cansada, abatida e acabada quanto realmente se sentia.
— Fui eu quem contou à jornalista que estávamos noivos. — ele recordou. — Já sabia como o time comemora notícias assim, sabia o que aconteceria. Você, não.
Ela ainda desejava que ele a houvesse consultado antes, mas as intenções dele haviam sido as melhores. Como sempre, quando lhe dizia respeito.
Até isso a zangava agora. Saber que, mesmo sendo um homem conhecido como o mais safado dos safados, ele sempre tivera as melhores intenções com ela.
E, por fim, era mais fácil dar peso a essa frustração do que aceitar os sentimentos proibidos pelo homem extremamente bonito sentado a seu lado.
— Você só fez isso para me ajudar — disse em um tom que o desafiava. —, então, como é que pode ser culpa sua?
Sobretudo porque sempre o amara.
Nossa, se ele não estivesse ali, ela tomaria mais uns drinques e deitaria a cabeça no balcão, fingindo que tudo não passava de um pesadelo.
Mas não houve tempo para que ela inspirasse de novo antes que Alfonso segurasse sua nuca, aproximando-se dela, prendendo-a com as pernas fortes, encarando-a com ardor nos olhos verdes.
A boca dele ficou a um milímetro da sua antes que pudesse reagir, antes que pudesse ativar uma sinapse ou enviar a si mesma um lembrete íntimo sobre autocontrole, restrições e futuro impossível.
— Assim... — Alfonso sussurou.
Sentiu o sopro das palavras dele nos lábios e depois a boca sobre a sua, beijando-a como ninguém nunca a havia beijado antes, nem mesmo ele nas duas vezes anteriores.
Foi um beijo completo, a língua dele na dela, como se ele estivesse tentando conhecer todas as nuances de seu gosto.
À medida que o beijo se aprofundava, ficava mais intenso e ardente, e ele a puxava mais, tomando de modo selvagem tudo que ela poderia ofertar.
Como poderia não ceder, pelo menos por uma fração de segundo, a todo o desejo de também senti-lo?
Anahí o desejava tanto!
Anos de desejo culminando neste momento, neste bar, onde ele a beijava como se precisasse de ar nos pulmões.
Os dois drinques que ela acabara de tomar, mais o champanhe constantemente servido na festa do Hawks, deixaram suas reações ainda mais lentas, confusas e soltas.
A bebida podia servir de desculpa. Mas, mesmo quando era adolescente, ela não havia caído nessa.
Não havia sido esperta o bastante para saber que uma transa bêbada era muito pior do que não transar?
E, se Alfonso não a queria quando estava sóbrio, isso significava que não a queria de fato.
Forçou-se a se afastar da boca, do calor que transbordava dele, que arrastava suas mãos para os braços fortes, o peito largo, os músculos firmes.
— Ninguém está nos vendo agora. — ela conseguiu dizer, deixando as palavras escaparem em meio à respiração ofegante dele.
Mesmo quando pensara estar loucamente apaixonada por seu ex, os beijos dele nunca lhe tiraram o fôlego. Nem chegaram ao ponto de fazê-la entregar-se por inteiro.
— Ninguém neste bar se importa com beisebol ou se estamos noivos ou não.
Com esses lembretes, feitos para abafar o fogo que se elevava de modo tão selvagem, ela poderia ter fugido dele.
Mas ele não a deixava. E ah! Ela acabava ainda mais perdida no desejo, no prazer, no jeito como ele usava os músculos, a força, para conservá-la bem ali onde estava...
Mas tinha que tentar, pelo menos mais uma vez, se salvar antes de se soltar de vez.
— O espetáculo terminou. Você não precisa fazer isso, Alfonso.
— Sim. — ele resmungou. — Preciso, sim.
E sua boca estava de novo na dela, e ele a puxava do banquinho, encaixando-a entre suas pernas, as mãos firmes em seu quadril, a língua forçando a dela a dançar com a dele de novo em um beijo tão semelhante ao ato de amor como ela nunca havia sentido estando ainda vestida.
O gemido que havia tentado tanto conter soou luxuriante e arquejante na boca de Alfonso quando Anahí cedeu ao que desejava havia tanto tempo... estar nos braços de Alfonso Herrera.
Pelo menos por uma linda noite.
Havia sido uma noite infernal. A cada segundo, Alfonso desejava Anahí ainda mais.
Estava superconsciente de cada gesto sensual do corpo dela, a boca, as mãos, os olhos.
O riso dela havia animado a festa, e sua sensualidade natural havia inflamado todos os homens ali, e muitas das mulheres também, ele suspeitava.
Havia se esforçado para manter-se controlado, mas estar tão perto dela e fingir ser mais do que de fato era, fora demais para ele.
Tampouco ajudava o ciúme infernal que sentia de qualquer pessoa que a fazia rir, que a olhava com admiração, que não conseguia tirar os olhos de suas curvas sensuais.
Se mais um cara da festa houvesse pedido para ver as esculturas dela, ele teria quebrado a cara do sujeito.
Mas, quando entraram na limusine para voltar à casa dele, a loucura havia aumentado.
Tão perfumada! E, à medida que a festa seguia, ele havia se acostumado com o prazer de pegar nela, de acariciar sua pele macia.
Não queria parar, não via por que não aconchegar a cabeça dela em seu ombro.
Dois amigos que haviam atravessado juntos uma noite difícil.
Mas, quando lhe estendera a mão, ela se afastara e começara a sacudir a maçaneta da porta como se quisesse fugir dele, por fim, ele vira como ela estava abatida. E cansada.
Havia mais de uma década ele desempenhava essa cena do jogador profissional. Mas ela não tinha esses anos de prática.
Alfonso se sentira péssimo por tê-la colocado naquela situação. E por isso a seguira até aquele bar. Para se desculpar.
Pelo menos fora essa a razão que apresentara a si mesmo, a única aceitável.
Já havia jurado intimamente que não a tocaria de novo, que não cederia ao desejo de tomar a boca de Anahí... ou ao desejo desesperado de saber se ela corresponderia como ele sempre sonhara.
Mas, agora que tinha os lábios dela sob os seus e o corpo dela apertado contra o seu, apesar de todos esses anos de desejo, apesar dos poucos beijos e carinhos que haviam trocado naquela semana, enquanto fingiam ser namorados, era uma esplendorosa revelação como ela era perfumada, como seus lábios eram macios, como suas curvas eram suaves... e quanto ele queria ceder à necessidade de tê-la assim sempre, quando bem entendesse.
Ela estava cansada. Talvez um pouco embriagada. Alfonso sabia que estava se aproveitando disso.
De repente, porém, ele não se importava mais. Não agora, quando tudo o que sempre quisera, tudo o que sempre sonhara estava finalmente prestes a ser seu.
A vontade de fazer amor com Anahí já tinha 15 anos. E Alfonso não desperdiçaria mais nenhum segundo.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Capítulo Dezesseis Alfonso afastou a boca, mas não tirou a mão do pescoço dela. Anahí sentia-se marcada pelo toque dele enquanto ele pegava o celular no bolso para chamar um táxi, pois havia dispensado a limusine. Os olhos não se desgrudavam dela enquanto falava e, assim que desligou, sua boca voltou a procurar a dela ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 111
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emily.ponny Postado em 25/05/2018 - 14:27:52
Relendo pela segunda vez essa com certeza é minha favorita (estou maratonando os homens perfeitos mais uma vez )
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anakelly Postado em 17/10/2017 - 02:45:35
Nem acredito que ja acabou, to triste, mas tô feliz. Essa história foi quase perfeita, so não foi perfeita porque não foi comigo. Amei muito esse irmão, espero qua a história do próximo seja melhor (se for possível) obrigado mais uma vez acho que vou entra pro guinness book, de tanto agradecer. Kkkkk A autora desses livros podem ficar orgulhoso, ela fez um ótimo trabalho. Obrigado a ela por escrever, e obrigado a você por adaptar. Na versão Ponny ficou muito melhor. Vamos pra próxima!!!!
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/10/2017 - 11:29:58
MORTA KKKKKKKKKKK Então a do Ryan é minha segunda fav. melhor que ela só a da Lori :3 Pois é essa autora super amada por essa série <3 De nada, vamos ao Smith 0/
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ponnyforever10 Postado em 16/10/2017 - 20:48:57
Acabou :((((. James foi demitido ameiiii. Anahi rainha conseguiu a bolsa mas não quis aceitar, conseguiu acabar com nojento do James. Vamos pro próximo homem perfeito <33
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/10/2017 - 11:28:43
James teve o que mereceu u.u Anahí enfim "brilhou" no fim <3
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anakelly Postado em 14/10/2017 - 00:36:15
Alguém liga pro Samu, que eu to passando mal, é ne pouco não. Meus amores são lindos, ta difícil escolher qual história é a melhor, sei que você deve ta cansada dos nossos agradecimentos, mas muito obrigada por nos presentear com essas histórias. Agora vou fazer uma oração. Senhor, faz esses homens virarem realidade, amem.
Mila Puente Herrera ® Postado em 16/10/2017 - 12:11:20
TODAS ESTAMOS <3 Eu tenho a ordem das que prefiro KKKKKKKK De nada, a autora se soubesse agradeceria KKKKKKKK MDS EU MORRO COM TEUS COMENTS KKKKKKKKK
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ponnyforever10 Postado em 13/10/2017 - 22:39:27
Eu to mt feliz, Anahi foi até lá ver o Poncho, q visita maravilhosa *----*.Ele pedindo ela em casamento, eu to morrendo *-------*
Mila Puente Herrera ® Postado em 16/10/2017 - 12:10:10
Surpreendeu essa visita né? Foi fofo <3
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cakaumoura Postado em 13/10/2017 - 19:13:43
Continua please
Mila Puente Herrera ® Postado em 13/10/2017 - 21:54:34
Hello, bem vinda (o)? Leu os outros livros da série? *--*
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anakelly Postado em 13/10/2017 - 13:02:59
Ai meu Deus, ta cada dia melhor, ainda bem que ela conseguiu. Quero que o poncho der na cara desse desgraçado. Posta mais!!!!!! Depois dessa série, vou pedir minha mãe pra mim coloca no hospício, eu to ficando doidinha com esses irmãos. Kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 13/10/2017 - 21:53:54
Tmb quero mas... Any soube se defender :3 MDS DO CÉU EU JÁ DISSE QUE MORRO COM SEUS COMENTS? KKKKKKKKKKKKKKKK
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ponnyforever10 Postado em 13/10/2017 - 11:53:10
Quando esse nojento trancou a porta eu fiquei torcendo pra alguém aparecer e ajudar ela, mas eu to tão feliz dela ter conseguido sozinha escapar desse cretino.
Mila Puente Herrera ® Postado em 13/10/2017 - 21:52:54
Eu fiquei querendo gritar :$ SIM Any sabe se defender sozinha <3
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anakelly Postado em 11/10/2017 - 19:55:02
O amor deles é lindo, queria um príncipe assim, mas não tem, então é o jeito fica com os sapos. Quero mais capítulo, to parecendo aquelas viciadas. Kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 12/10/2017 - 23:08:02
Sim, o amor de cada um nessa série é muito lindo *---* KKKKKKKKKKKKKKKKKK Mana espera o príncipe que é melhor KKKKKKKKKKKK A gnt vicia msm quando a história é boa <3
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ponnyforever10 Postado em 11/10/2017 - 12:25:49
Aiii Anahi disse q ama ele *--------*. Anthony é um ridículo viu pqp, nojo. Essa oportunidade pra Anahi é mt importante né, eu ja tava triste pq achei q ela não ia contar pra ele da Itália. Poncho nunca decepciona ne *---*
Mila Puente Herrera ® Postado em 12/10/2017 - 23:06:32
Até que fim né? KKKKKKKKKK Tem um pior que o Anthony na história... Pois é, é importante, mas oq é mais importante pra ela? :x