Fanfic: Até eu te encontrar | Tema: Romance, realidade, misticismo, bruxaria, wicca, amor, suspense, aventura
Flávia acordou e notou que estava escuro lá fora. Abriu os olhos lentamente e percebeu uma claridade vinda do corredor. A porta estava entreaberta e um feixe fraco de luz entrava no quarto. Piscou os olhos para se acostumar com a penumbra e lembrou que não estava na sua casa. Ela se espreguiçou e viu Felipe sentado na cama, ao seu lado.
— Boa noite, Bela Adormecida.
— Nossa, quanto tempo eu dormi? — perguntou ela, sentando na cama.
— Tempo suficiente para descansar.
Flávia reparou no barulho que vinha do quintal e se lembrou do churrasco.
— Você devia ter me chamado.
— Eu pensei nisso, mas não tive coragem.
— Eu perdi o churrasco todo.
— Perdeu não, agora que está ficando animado. — Ele levantou e olhou para a mesa de estudos. Segurou o CD em uma das mãos. — Eu não esqueci, Caloura. — Felipe abriu seu largo sorriso. Flávia apenas o observou, feliz com aquele gesto que mostrou que ele se importava com ela. Nem que fosse apenas um pouquinho.
— Quando estiver indo embora, eu pego. — Levantou e ficou em pé na frente dele. Seus olhares se cruzaram e ela sentiu um frio na espinha.
— Vamos lá fora? A sua amiga já chegou.
— Vamos, sim. Eu preciso muito falar com a Lauren — disse Flávia rapidamente e percebeu o que havia falado. Não queria que Felipe entendesse errado. — Preciso contar sobre a minha conversa com a Sônia.
Ele não falou nada, foi até a porta e chamou Flávia.
— Vem.
Ela ficou alguns segundos parada, tentando imaginar o que passava na cabeça dele. O que estaria pensando daquela situação toda? Balançou a cabeça. Provavelmente nada, pensou.
Flávia passou no banheiro para lavar o rosto e melhorar o inchaço de tanto dormir. Felipe esperou e a levou até o quintal. Chegando lá, encontraram Mauro e Bruna sentados.
— Bruna, esta é a Flávia, uma grande amiga nossa. — Felipe as apresentou.
— Oi, Flávia, já ouvi falar muito de você. — Bruna foi simpática. Flávia ficou tentando imaginar o quanto ela já ouvira e sobre o que exatamente.
— Eu também. O Mauro não para de falar de você e da Cecília. — Flávia olhou para os lados. — Onde ela está?
— Tirando um cochilo. Não parou um minuto hoje.
— Imagino.
Flávia sorriu e olhou em volta para todos que estavam no churrasco. Havia muitas pessoas ali que não conhecia, assim como algumas garotas que reconheceu, já as tendo visto ao lado de Felipe. Tentou não pensar no momento. Olhou mais para o fundo do quintal e viu Gustavo, conversando com Bernardo.
— Vocês me dão licença? — Ela saiu e foi em direção ao amigo. — Oi, Bernardo. Oi, Gustavo. — Cumprimentou os dois e ficou olhando para Gustavo. Bernardo percebeu e saiu dali.
— Oi, Flavinha, soube que você desistiu da viagem para Lavras.
— É, mais ou menos. — Flávia se sentou ao lado de Gustavo. — Você viu a Lauren?
— Vi, sim, acho que foi até a casa dela pegar alguma coisa.
— Ah... — Flávia deu um longo suspiro.
— Não serve eu?
— Serve, claro. Mas é que eu quero conversar com a Lauren.
— Hum, lá vem fofoca de mulher.
— Não, não é isso. É da minha família. Como ela está mais por dentro do assunto, fica mais fácil.
— Sem problemas, Flavinha, não precisa se explicar. — Gustavo sorriu e ficou alguns segundos quieto, pensativo. — A Lauren é gente boa. Ficamos um tempo conversando.
— Ela é um amor.
— É. Gostei dela. Nunca tínhamos conversado direito.
— Eu sou suspeita. Adoro a Lauren, é uma grande amiga.
— É. — Gustavo sorriu para Flávia.
— E a Mirela? Viajou mesmo?
— Viajou. Chega amanhã.
Flávia balançou a cabeça e ficou quieta por um tempo. Olhou Felipe e depois virou para Gustavo.
— Gust... — Flávia olhou para os lados para ter certeza que ninguém escutava a conversa. — Eu fiquei com o Felipe ontem — sussurrou.
— Sério? — Gustavo deu uma gargalhada alta e todos olharam para eles.
— Para de chamar a atenção! — Flávia deu um tapa de leve no braço do amigo, que ria da reação dela.
— Isso não é nenhuma novidade. Estava na cara que iria acontecer, mais cedo ou mais tarde.
Flávia franziu a testa. Olhou novamente para Felipe, que conversava animadamente com Mauro.
— Claro que não! Não tinha nada a ver. Nunca teve.
— Hum, não tinha? Por quê? Agora tem?
— Ai, Gust, você está me confundindo.
— Poxa, estou só tentando te acalmar.
— Não está ajudando. — Fez uma careta. — E também, no momento, este é o menor dos meus problemas. Eu acho. — Deu de ombros.
Gustavo ria da amiga. Bebeu um gole de cerveja e olhou para a porta, vendo Lauren entrar.
— Olha a Lauren ali.
Flávia olhou na direção da porta e acenou para Lauren. Ela foi até Mauro e entregou um pacote, que parecia ser de gardanapos, pelo formato e tamanho, e depois caminhou em direção a Flávia.
— Oi, Flá, resolveu acordar?
— Já era hora, né? — disse Flávia, um pouco sem graça.
— Eu cheguei louca para falar com você, mas o Felipe não quis te acordar de jeito nenhum.
Flávia sorriu. Gustavo levantou.
— Bom, vou ali pegar um pedaço de carne e deixar as duas conversarem. — Ele se afastou delas.
— Ele é um amor — disse Lauren, suspirando. Flávia achou um pouco estranho, mas não falou nada. Sua cabeça estava com outros pensamentos.
— Ele é. Disse mais ou menos isso de você também.
— Sério? — Lauren sorriu.
— É. — Flávia olhou para ela com a testa franzida. — Que sorriso é esse? — Ela alternou o olhar entre Lauren e Gostavo. — Meu Deus, como eu não percebi antes?
Lauren sentiu o rosto corar. Não falou nada.
— Você é a fim do Gustavo!
— Fala baixo — pediu Lauren.
— Nossa, eu nunca tinha reparado. — Flávia continuou olhando para Lauren, que estava muda. Ela arregalou os olhos. — Espera aí... Você tinha falado que... ele é a sua alma gêmea? — perguntou Flávia, assustada. Lauren balançou a cabeça. — Espera, me conta isso direitinho. Nossa, quanta coisa para um dia só!
— Eu vou contar. Já estava planejando te contar isso hoje. Queria ter te contado antes, mas é algo um pouco complicado, vocês são muito amigos...
— Mas você também é minha amiga. Não iria contar para ele, podia ter ajudado vocês...
— Não precisa se preocupar, eu não estou. Sei que na hora certa ele vai me notar.
— Uau, minha cabeça parece que vai explodir. É coisa demais para um dia só.
Lauren sorriu.
— É, estou sabendo da sua conversa com a Sônia, ela foi lá em casa quando chegamos de Itabira e nos contou.
— Sim. Mas antes me deixe processar essa informação de você e do Gustavo. — Flávia ficou quieta. — Como e quando você percebeu?
— No dia que eu o conheci lá no Galpão. Na hora que você nos apresentou, assim que o vi, eu soube. Soube que era ele. — Lauren olhou na direção de Gustavo. — No ano passado, no meio do ano mais ou menos, fiz uma simpatia que a Sônia havia me ensinado para atrair a alma gêmea. Fica mais fácil te explicar agora que você já sabe tudo dela, da sua mãe, da Wicca.
Flávia balançou a cabeça.
— Você fez um feitiço?
— Não chamo de feitiço. Prefiro falar simpatia, acho que é um termo melhor. É algo que não faz mal a ninguém, até porque não faço direcionado a uma pessoa específica, digamos assim. Claro que faço para minha alma gêmea, mas não para fulano ou sicrano, o que poderia resultar em um "feitiço" de amor para a pessoa errada, embora tenha gente que faça isso. Deu para entender?
— Sim, sim. Pode continuar. — Flávia balançou a cabela, concordando.
— Fiz isso no final de julho. Foi antes das incrições para o vestibular da UFV. Agora sei que deu certo, porque o Gustavo está aqui. — Ela sorriu. — Hoje ele me falou que decidiu fazer prova para cá assim que as inscrições abriram, logo depois de quando fiz a simpatia, que antes ele não planejava vir para Viçosa.
— A simpatia o atraiu para cá — concordou Flávia, como se fosse a conclusão de um pensamento.
— Sim, atraiu. Bom, no réveillon a Sônia me falou que minha alma gêmea iria aparecer em breve. Porque já estava predestinado que ele passaria para a UFV e viria para Viçosa.
— Entendi. Nossa, cada vez mais me surpreendo com as coisas.
— O Universo faz coisas que a gente não acredita.
— Se faz. — Flávia ficou alguns segundos quieta. — Mas, de qualquer forma, ele viria estudar aqui, não? Pra vocês se conhecerem?
— Não exatamente. Talvez se eu não o tivesse "chamado", vamos falar assim, nós poderíamos nos conhecer só daqui a alguns anos. Ele poderia ter feito faculdade em outro lugar e vir aqui fazer uma especialização, mestrado, sei lá. Ou até para algum curso, uma palestra, como foi o caso do meu pai. Por isso não não me preocupo quando vai acontecer.
— Entendi... E você acha que vai demorar para ele perceber?
— Não sei, essas coisas não são previsíveis, mas sei que ele vai perceber. Acho que primeiro ele tem de se desvincular da Mirela.
— Hum, isso não deve demorar a acontecer. Ele não parece muito entusiasmado com o namoro.
Lauren sorriu.
— O que você me falou agora, de ele ter falado de mim, me deixou feliz.
— É, ele disse que conversou com você e te achou legal. Que não tinha tido chance de conversar direito com você antes.
— Sim. Ele está me conhecendo. — Lauren suspirou feliz.
— Estou torcendo por vocês. Acho que vão formar um casal lindo. — Flávia olhou para Felipe, que estava olhando para ela. Ele sorriu de longe. Ela retribuiu. — Lauren, eu preciso te contar uma coisa que aconteceu — disse ela em um tom de voz mais baixo que o normal.
— O que foi? — Lauren estranhou.
— Eu e o Felipe... Nós... Bem... Nós ficamos esta noite — sussurrou Flávia.
— Jura? — Lauren se espantou. Olhou para Felipe, que agora estava envolvido com a churrasqueira e não olhava mais para Flávia. — Hum, agora entendi o jeito dele hoje.
— Como assim?
— Ah, ele não parava de falar de você. Foi lá dentro umas mil vezes ver se você já tinha acordado. Não deixava ninguém se aproximar do quarto.
Flávia sorriu. Olhou novamente para Felipe, que não percebeu.
— Foi tão bom — disse ela, ainda sussurrando.
— Eu já imaginava que um dia isso iria acontecer. — Lauren também abaixou o tom de voz. — Mas e aí? Vocês vão namorar?
— Não. Sabe como o Felipe é, não leva ninguém a sério.
— Achei que com você poderia ser diferente.
— Duvido. Acho que ainda vai demorar para ele se amarrar a alguém. Se é que um dia isso vai acontecer.
— Mas vocês conversaram sobre isso?
— Sim. Ele disse que isso não vai estragar a amizade, que vai continuar como era antes.
— Ixi...
— Ixi mesmo. Mas eu já devia imaginar que seria assim. Sabe, quando a Sônia estava saindo lá de casa, ela disse que era para eu aproveitar o momento, mas não me deixar envolver.
— Hum, ela pressentiu o que ia acontecer.
— Exato. Mas não tem como. Não tem como só aproveitar o momento, eu não sou assim.
Flávia continuou olhando Felipe. Ele conversava agora com Letícia. Ela sentiu um aperto no peito e o medo de ver os dois juntos ali no churrasco cresceu dentro dela. Ainda não estava preparada para vê-los nos braços de outra garota.
— Eu entendo. É difícil mesmo.
— É. Porque nós já somos amigos, daí para me envolver é um pulo.
Lauren olhou na mesma direção que Flávia e viu Letícia se insinuando para Felipe.
— Você quer sair daqui?
— Não — disse Flávia, sem muita convicção. Lauren ficou quieta, tentando pensar em algo para ajudar a amiga.
— Podemos fazer a simpatia da alma gêmea. Quem sabe isso não ajuda a trazer a pessoa certa para cá e você esquece do Felipe?
— Não sei se quero fazer isso — disse Flávia.
— Vamos mudar de assunto então — disse Lauren, tentando distrair Flávia. — Vamos falar da sua conversa com a Sônia. Agora fico feliz por você saber de tudo.
— Eu não sabia que você estava por dentro de tudo da vida da Sônia.
— Sim. Esqueceu que minha mãe já fez parte disso? Mas ela não faz mais, deixou a Wicca quando eu nasci. Dizia que não tinha mais tempo. Mas eu sempre soube de tudo.
— Você é praticante do Wicca? Está certo falar assim?
— Não, eu não pratico mais. Uma vez a Sônia começou a me introduzir, ensinar a filosofia, os rituais, os sabbaths. Mas eu não tinha muita paciência nem tempo. Sempre quis ter algum poder, digamos assim, mas sou apenas uma garota normal. Acho que isso me desmotivou. E você? O que achou disso tudo?
— Não sei, ainda estou tentando processar tudo que a Sônia me contou. É surreal demais, parece coisa de filme.
— Eu sei. Mas a Sônia acha que você deve estudar um pouco o assunto.
— É, ela falou. — Flávia suspirou e se esqueceu de Felipe por um momento. — Eu não sei, Lauren, não quero ser uma bruxa. — Parou de falar e deu um sorriso. — Isso soa tão estranho toda vez que eu falo. Bruxa. Não entra na minha cabeça.
— Posso imaginar.
— Não sei o que fazer. Não sei se quero isso para mim. Pode ser que fosse o que minha mãe queria; talvez se ela ainda estivesse viva eu teria ido para este lado. Mas agora... Não sei.
— Bom, concordo com a Sônia, acho que você deveria pelo menos exercitar sua força. Nunca se sabe quando vai precisar dela.
— Não sei. Não sei mesmo. Acho que preciso de um tempo para pensar melhor, colocar os pensamentos em ordem. É coisa demais na minha cabeça.
— Sim. — Lauren ficou hesitante. — A Sônia te contou tudo da Carmem, né?
— Não sabia que você conhecia a história toda. — Flávia se assustou.
— Eu sei, minha mãe que não sabe. A Sônia me contou tudo quando começou a me ensinar Wicca. Ela queria que eu soubesse de tudo para me proteger, caso um dia acontecesse algo parecido comigo. Também tinha medo que a Carla pudesse fazer algo, sei lá, para se vingar da mãe dela em mim.
— A Carla?
— Sim. — Lauren olhou para os lados, mas ninguém prestava atenção à conversa delas. — A Carla é uma bruxa poderosa, podemos falar assim.
— Nossa! Não tinha pensado nisso.
— Pois é. A Carmem ensinou tudo que sabia para ela e um pouco mais. Ninguém pode com a Carla.
— Então o Felipe está certo quando a chama de bruxa. — Flávia sorriu.
— Digamos que sim. Ele fala no sentido pejorativo, não se referindo à verdade. Apesar de que, de certa forma, podemos colocar no sentido pejorativo como verdade. A Carla leva a Wicca para o lado errado.
— Mas ela não sabe de tudo? Porque, segundo a Sônia, quem é da Wicca sabe que é errado fazer o mal.
— Acho que a Carmem a criou assim. Não chega a ser o mal. A Carmem a criou pensando que ela tem de fazer absolutamente tudo para conseguir o que quer, independente do que seja. Parece que, mesmo sabendo de tudo o que vai acontecer, a Carla não tem a real noção de que as coisas podem se voltar contra ela.
Flávia ficou quieta, balançando a cabeça, quando se lembrou de algo.
— Espera aí! Esse lance do namoro dela...
— Sim. — Lauren entendeu o que Flávia queria dizer. — Ela fez um feitiço para o Luigi se apaixonar por ela.
— Meu Deus! Ela é doida.
— Doida pelo Luigi. Assim que a Carla o conheceu, ficou com uma fixação por ele. A Carmem não quis que a filha passasse pelo que ela passou e a ajudou. A Sônia foi contra desde o início.
— Mas como a Sônia sabe?
— A Carla precisou comprar algumas coisas para o feitiço na MinaZen. E a Sônia, com a percepção das coisas que tem, logo viu o que ela iria fazer.
— Eu me lembro de uma discussão das duas uma vez que fui até a loja.
— Elas vivem discutindo, a Sônia sempre tenta faz}e-la mudar de ideia quando ela vai à loja, mas não tem como. A Carla não vai desistir do Luigi, embora saiba que um dia isso vai acontecer. Um dia ela vai perdê-lo para o amor verdadeiro dele.
— É, a Sônia falou algo do tipo, algo que contra o amor verdadeiro ninguém pode.
— Sim, e a Carla sabe disso. Sabe que não é a alma gêmea dele, porque antes do feitiço ele não dava a mínima para ela, e ele não estava envolvido com ninguém. Ela tentou muito fazê-lo se apaixonar por ela antes, do modo tradicional, mas não conseguiu. Então recorreu à magia. Mas sabe que, quando ele conhecer a sua alma gêmea, não vai ter como segurá-lo.
— E ela não tem medo?
— Morre de medo. Tanto que não tem nenhuma amiga, só conversa um pouco com os meninos do colégio. Ela tem medo de que alguma amiga que conheça o Luigi possa ser a sua alma gêmea. E também vive fazendo feitiços para prendê-lo a ela.
— Deus me livre viver assim. Chega a ser paranoia.
— Demais. Mas a Carmem é paranoica e criou a Carla assim.
— Coitada da alma gêmea do Luigi.
— O quê? — Lauren não entendeu o comentário de Flávia.
— A menina por quem ele vai se apaixonar. Ela vai sofrer nas mãos da Carla.
— É... Ou não, vai saber. Como a Sônia fala, a Carla pode fazer o que quiser, mas não vai conseguir impedir que ele se apaixone por ela.
As duas ficaram quietas, reparando o movimento do churrasco. Felipe havia se afastado de Letícia e agora conversava com Gustavo, o que deixou Flávia aliviada.
— Nossos dois amores — comentou Lauren. Flávia sorriu e ficou olhando para Felipe, que olhou para ela e abriu seu largo sorriso.
Autor(a): biiviegas
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Era início de junho. Lauren estava na cozinha de Flávia, fazendo batida de morango com leite condensado. Flávia estava sentada, observando a amiga. — Tem certeza de que não precisa de ajuda? — perguntou Flávia, reparando no jeito estabanado de Lauren colocar tudo dentro do liquidificador. &n ...
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