Fanfics Brasil - Capítulo 28 Até eu te encontrar

Fanfic: Até eu te encontrar | Tema: Romance, realidade, misticismo, bruxaria, wicca, amor, suspense, aventura


Capítulo: Capítulo 28

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   Flávia estava no segundo andar da Biblioteca da UFV. Era terça-feira e ela procurava algum conhecido nas grandes mesas de estudo em grupo que havia lá, quando viu Felipe, Mauro e Luigi sentados. Eles acenaram e ela foi até a mesa.
   — Oi, Baixinha, estuda aí com a gente — disse Felipe, empurrando uma cadeira com o pé para Flávia se sentar.
   — Se quiser, estou estudando Analítica — disse Luigi.
   Flávia ficou alguns segundos quieta. Havia planejado estudar Química Analítica; a prova seria dali a alguns dias, mas não queria estudar com Luigi. Desde o dia da cachoeira que tentava evitar ficar na presença dele.
   — Não, valeu. Vou estudar Física Mecânica, estava procurando o Gustavo.
   — Não tem problema, de qualquer forma senta aí com a gente — completou Luigi.
   — Não, prefiro estudar lá em cima, nas cabines individuais. Assim me concentro melhor.
   — Vai para as baias? — Felipe brincou.
   — Baias? — Flávia não entendeu a brincadeira.
   — É. Aquilo lá em cima parece um monte de baia de engordar bezerro.
   Flávia começou a rir.
   — Você é bobo demais, Felipe.
   Ela se despediu deles e foi para o terceiro andar. Chegando lá, reparou pela primeira vez naquelas várias cabines de madeira para estudo individual, uma ao lado da outra, parecendo uma repartição pública. Era assim que sempre via o terceiro andar da Biblioteca, mas Felipe tinha razão. De alguma forma, aquilo parecia uma baia de estábulo.
   Ela se sentou em uma cabine, rindo do amigo. Pegou suas folhas de fichário com a matéria para a prova de Química Analítica e começou a ler. Passaram-se alguns minutos; ela estava tentando resolver alguns exercícios, quando uma voz tirou sua concentração.
   — Pensei que você ia estudar Física.
   Flávia olhou para cima e viu Luigi apoiado na parede de madeira de sua cabine. A expressão dele era de decepção e Flávia sentiu um pouco de arrependimento por ter mentido.
   — Eu ia, mas não consegui me concentrar. Mudei para Analítica agora.
   — Tudo bem, você não tem de se explicar. Nem é obrigada a estudar comigo. — Luigi deu um sorriso seco e saiu. Flávia percebeu que ele estava desolado e se sentiu mal.
   — Espera — disse ela alto, se levantando. Várias pessoas em volta fizeram barulho, pedindo silêncio. Flávia o alcançou e segurou seu braço. — Não é isso.
  — Eu já disse que não precisa se explicar.
   — Não, você entendeu errado. Estou falando a verdade — mentiu. — A gente pode combinar de estudar juntos, sim, só que antes eu prefiro dar uma olhada na matéria, para saber melhor do que se trata.
   — Você não precisa estudar comigo. — A voz dele era calma, mas triste, o que fez Flávia se sentir pior.
   — Mas eu quero, de verdade. — Ela sorriu. — O que acha de amanhã? Aqui na Biblioteca, no segundo andar? Eu combino com o Gust.
   Luigi ficou olhando alguns segundos para Flávia e deu um longo suspiro.
   — Só se você quiser mesmo. Não se sinta obrigada.
   — Eu quero — disse ela. — Então está combinado, certo? Amanhã, no segundo andar, no intervalo do almoço. Podemos até almoçar aqui no RU, para ganhar tempo.
   — Ok. — Luigi sorriu e saiu.
   Flávia se sentiu menos pior pelo que havia feito. Ela foi andando de volta para onde estava sentada antes. Ficou mais um tempo ali tentando estudar, mas não conseguiu. Juntou seu material e saiu, indo para o trailer comer algo. Lá, encontrou Gustavo lanchando.
   — Ei, Gust, que bom te encontrar! — Flávia se sentou ao lado dele.
   — O que manda?
   — Combinei de estudar amanhã com o Luigi no horário do almoço. Você topa?
   — Estudar o quê?
   — Química Analítica. — Flávia fez uma careta. — A prova está chegando, ele já fez essa matéria, pode ajudar um pouco.
   — Será? Se o cara reprovou, não vejo como pode nos ajudar. — Gustavo começou a rir e Flávia o acompanhou.
   — E eu que pensei que era a malvada da história.
   — Como assim? — Gustavo não entendeu.
   — Nada, esquece. — Ela se levantou. — A gente almoça aqui e depois vai para a Biblioteca, combinado?
   — Fechadíssimo.
   — O duro vai ser aguentar o Luigi amanhã. — Ela fez uma careta.
   — Eu achei que você gostava dele.
   — Mais ou menos. Sei lá, acho que eu o aguento por causa do Felipe. E agora, por sua causa, que resolveu se mudar para a Máfia.
   — Hum... Estranho, sempre me pareceu que vocês se davam bem.
   Flávia foi até o trailer e comprou uma coxinha com catupiry e um suco. Voltou e se sentou novamente ao lado de Gustavo.
   — Se você não aguenta o cara, por que marcou de estudar junto?
   — Longa história. Quem sabe depois eu te conto. — Ela suspirou. Gustavo balançou a cabeça, rindo.


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   Flávia, Luigi e Gustavo estudavam Química Analítica na Biblioteca, com Lauren ao lado resolvendo exercícios de matemática. Luigi era atencioso com Flávia, o tempo todo preocupado se ela estava entendendo a matéria, o que chamou a atenção de Gustavo e Lauren. Flávia se sentia incomodada com a situação.
   — Bom, gente, tenho de ir. Tenho aula lá no prédio da Agrícola agora às duas da tarde — disse Luigi, se levantando. Ele pegou suas coisas, deu um beijo na bochecha de Flávia e saiu.
   — Esse garoto às vezes me irrita — disse Flávia, depois que ele foi embora.
   — Eu gosto dele — comentou Gustavo, dando de ombros. — Acho o Luigi um cara legal. Aliás, lá de casa é com quem eu me dou melhor.
   — Também gosto dele — disse Lauren.
   — Eu não consigo. Eu tento, mas ele é irritantemente irritante. Não sei se consigo gostar dele. — Colocou a cabeça nos braços, que estavam em cima da mesa. — Às vezes, parece que estou começando a achá-lo gente boa, mas logo depois algo nele me irrita. Não dá, acho que nunca vou gostar dele como todo mundo.
   — Hum, acho que é o contrário — brincou Gustavo.
   — O quê?
   — Está na cara que vocês gostam um do outro — disse Lauren, séria. Não queria mais ver a amiga sofrendo por Felipe e se irritando com Luigi. Sabia que precisava fazer algo para abrir os olhos de Flávia; afinal, a magia de Carla estava prejudicando sua amiga, por mais que Sônia falasse o contrário.
   — Você está brincando, né? — perguntou Flávia, com raiva na voz.
   — Qual é, Flavinha! É óbvio que você está apaixonada por ele — Gustavo agora também falava sério. — Eu achei que você já tinha se tocado disso.
   — Apaixonada? Eu não o suporto!
   — Dá na mesma — disse Gustavo, guardando seu material. — Parece mais que vocês nasceram para ficar juntos. Como você já me falou, alma gêmea.
   — O Luigi? Minha alma gêmea? — Flávia se espantou com o que Gustavo insinuou.
   — Eu sei que ele não é a alma gêmea da Carla... — comentou Lauren.
   — Vocês piraram? Vocês realmente acham que esse garoto irritante, insuportável e metido é a pessoa por quem eu vou me apaixonar, casar, ter filhos e viver o resto da minha vida?
   — Acho, Flá.
   — Você está maluca. — Flávia pegou suas coisas e saiu rapidamente dali.
   — Espera! — disse Lauren alto, mas Flávia não parou. — Acho que a irritamos ainda mais.


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   Flávia chegou ao estacionamento em frente ao RU para pegar seu carro e viu Luigi parado um pouco mais à frente, conversando com um amigo. Quando ele a viu, sorriu e acenou, indo em sua direção. Ela sentiu o sangue ferver de raiva e rapidamente abriu o carro, mas antes que conseguisse entrar, Luigi a alcançou.
   — Espera, Flávia! — Ele segurou a porta do carro ofegante. — Estava pensando em estudarmos mais um pouco hoje à noite, antes do torneio de sinuca, o que você acha?
   — Não vai dar. — Ela foi seca. Tentou soltar a porta da mão dele, mas não conseguiu.
   — O que foi? Eu fiz algo? Você parece estar com raiva de mim.
   — Não foi nada. — Flávia lutava para controlar a raiva, mas não conseguia.
   — Não entendo. Até agora há pouco estava tudo bem.
   — Não foi nada — repetiu ela, sem muita convicção na voz.
   — Sempre sou simpático com você, sempre atencioso, porque gosto de você, de estar ao seu lado, mas com você parece ser o contrário. Parece que você não gosta de mim.
   — Então pare de ser simpático e suma da minha vida! — gritou Flávia e entrou rapidamente no carro, fechando a porta. Luigi ficou parado, sem reação. Olhou para os lados e viu várias pessoas o encarando. Deu um sorriso sem graça e foi para seu carro.
   — Isso não vai ficar assim.
   Luigi entrou na caminhonete e foi atrás de Flávia. Viu quando ela virou em direção à Rua Santa Rita e desconfiou que ia para casa. Foi até o prédio dela e estacionou. Subiu o mais rápido que conseguiu o lance de escadas até o primeiro andar e tocou a campainha. Flávia não demorou a atender a porta. Ele percebeu que ela havia chorado.
   — Preciso falar com você — disse, entrando no apartamento.
   — O que você quer?
   — O que foi que eu te fiz?
   — Nada. — Ela deu um longo suspiro.
   — Então por que você me trata assim?
   Flávia não respondeu. Ele ficou olhando para ela, que olhava para baixo.
   — Se você quiser, eu nunca mais falo contigo, se isto vai te deixar feliz.
   Flávia continuou muda. Luigi deu um passo à frente e ela permaneceu parada no mesmo lugar. Sem pensar, ele a puxou pela cintura com uma de suas mãos e a outra atrás do pescoço dela. O movimento foi rápido e, antes que Flávia pudesse pensar no que estava acontecendo e reagir, Luigi a beijou. O coração dos dois disparou ao sentir seus lábios em contato.
   Luigi a apertava contra seu corpo e Flávia retribuiu o beijo, o que o deixou feliz, mas logo depois ela o empurrou e ele sentiu uma forte dor queimar seu rosto.
   — Seu idiota! — gritou Flávia, após dar um tapa no rosto dele. — Por que você fez isso? Eu te odeio!
   Luigi a olhou assustado, perplexo com a reação dela. Ele se virou e saiu do apartamento, ouvindo Flávia bater a porta atrás. Desceu e entrou no carro, indo em direção à sua casa. Estacionou e encontrou Mauro e Felipe na sala vendo TV.
   — Uai, Luigi, você não tinha uma aula importante agora?
   — Não torra, Felipe — disse Luigi secamente, passando pelos dois e indo para seu quarto. Eles escutaram a porta bater com força e se entreolharam.
   — Caramba, o que será que aconteceu? — perguntou Felipe, estranhando a atitude do amigo.
   — Será que ele e a Carla brigaram?
   — Tomara! — Felipe abriu um sorriso.
   — Credo, o Luigi neste estado e você aí comemorando.
   — Ah, vai dizer que você não adoraria que isso acontecesse?
   — É, não posso negar isso. — Mauro olhou para o corredor. — Será que a gente deve ir lá ver o que aconteceu?
   — Deixa que eu vou. — Felipe se levantou e foi até a porta do quarto de Luigi. Deu duas batidas, mas ninguém respondeu. Bateu novamente. — Luigi, é o Felipe. O que aconteceu, cara?
   — Nada, me deixa em paz.
   — Você não quer conversar?
   — Não.
   — Ok. Qualquer coisa, estou aqui. — Felipe voltou para a sala. — Ele não quer falar.
   — Deixa. Quando quiser, ele fala.
   O telefone tocou, interrompendo os dois. Felipe foi atender.
   — Alô?
   — Felipe, chama o Luigi — disse Carla, secamente.
   — Não sei se ele está aqui.
   — É claro que está e você sabe disso. Eu sei que ele não foi à aula.
   — Contratou detetive para vigiá-lo?
   — Você é tão engraçado... — Ela foi sarcástica. — Chama logo o Luigi.
   — O que você aprontou para ele?
   — Eu? — Carla demonstrou espanto. — Nada, por quê? Aconteceu algo?
   — Não. Não aconteceu nada. — Felipe se levantou e foi até o quarto de Luigi. Bateu na porta. — A Carla está no telefone — disse alto, para Luigi escutar.
   — Diz que eu não estou — respondeu Luigi, lá de dentro.
   Felipe deu um sorriso ao escutar a resposta do amigo. Voltou para a sala.
   — Carla, ele mandou dizer que não está.
   — O quê? Eu duvido que ele tenha falado isto.
   — Problema seu, então.
   — Passa esse telefone para ele agora!
   — Eu não tenho como. Ele não quer falar com você, não vou obrigar. Passar bem. — Felipe desligou o telefone e olhou para Mauro. — Algo realmente sério aconteceu. Mas não acho que tenha sido com a Carla.
   — Aconteceu mesmo. E agora fiquei curioso.
   — Eu também.
   — Não dou dez minutos para a Carla entrar aqui dando chilique.
   — É... — Felipe ficou pensativo e se sentou ao lado de Mauro no sofá. — Será que dá tempo de fazer uma pipoca para assistir ao show?
   — Quero morrer seu amigo. — Mauro ficou quieto. — O que a gente faz? Abre a porta para a Carla entrar, se ela vier?
   — Se ela vier? Ela vem, com certeza. — Felipe parou para pensar um instante. — Vamos abrir, claro. Eles que se entendam. Ou melhor, eles que não se entendam. Quando ela chegar, o Luigi decide se vai ou não falar com a Carla. É bom mesmo que ela venha, porque aí vê que ele não quis atendê-la de verdade.
   — Do jeito que ele está, vai ser difícil abrir a porta do quarto.
   — Eu também... Cara, tô achando isso tudo ótimo. O que quer que tenha acontecido, acho que hoje a gente se livra da Carla de vez.
   — Será?
   — Estou contando com isso.
   — Pelo visto, hoje não vai ter torneio de sinuca.
   — É... Só porque eu estava sentindo que ia vencer hoje. — Felipe riu.
   A campainha tocou e os dois se olharam.
   — Aposto cem reais que é a Carla — disse Felipe, se levantando.
   — Cem? Eu aposto um milhão.
   Felipe abriu a porta e Carla entrou, aos berros.
   — Quer ver quando o Luigi souber o que você falou para mim ao telefone. Ele vai ficar com muita raiva quando souber que você não quis passar o telefone para ele.
   — Vá em frente. — Felipe mostrou a direção do quarto de Luigi para Carla.
   — Ele está no quarto?
   Mauro balançou a cabeça, concordando.
   — A menos que o Ricardo tenha se materializado e se trancado lá...
   Carla cerrou os olhos e se segurou para não bater em Felipe.
   — Aposto que você fica aqui o dia todo bolando essas piadinhas sem graça.
   — Realmente, você é tão importante a ponto de me fazer perder boa parte do meu dia pensando em um modo de te irritar.
   Carla ignorou o que Felipe falou e foi andando para o quarto de Luigi. Ela mexeu na maçaneta, mas percebeu que a porta estava trancada.
   — Luigi, seu eu, amor, abre a porta — disse, um pouco alto para que ele ouvisse. — Luigi? — Carla forçava a maçaneta, que continuava trancada.
   — Eu avisei que ele não quer falar com você. — Felipe estava encostado na parede do corredor, em frente ao antigo quarto de Ricardo. Carla o olhou com raiva e depois voltou os olhos para a porta de Luigi.
   — Luigi, abre! — berrou Carla. Forçou mais uma vez a maçaneta. Nenhuma reação veio de dentro do quarto. — Abre a porcaria desta porta agora! — berrou Carla novamente, esmurrando a porta.
   Luigi abriu a porta lentamente e a olhou. Carla se assustou com a expressão de raiva que havia em seu rosto. Nunca o viu assim.
   — Você quer parar de socar a minha porta? — Ele foi ríspido.
   — Amor, o que aconteceu? — Carla agora tinha a voz mansa.
   — O Felipe não te deu o recado? Vê se some da minha frente, eu não quero falar com ninguém. — Luigi bateu a porta. Carla ficou parada. Começou a soluçar e as lágrimas rolaram pelo seu rosto. Olhou para Felipe que sorria.
   — Babaca. — Carla saiu rapidamente dali.


💋 💋 💋


   Dentro do quarto, Luigi estava sentado na cama. Seus pensamentos estavam todos voltados para Flávia. Não conseguia entender a reação dela, não conseguia entender por que o detestava tanto, enquanto ele... Ele o quê? A amava? Luigi não sabia se esta era a resposta para seus pensamentos e a sua dor. Nunca havia sentido aquilo antes. Gostava de Carla, pensava que sentia amor por ela, mas o que sentia agora por Flávia era algo completamente diferente e muito maior do que qualquer coisa que havia sentido antes.
   Uma dor grande pulsava dentro dele, apertando seu coração. Sentia um enorme vazio dentro do peito, e a vontade de chorar não passava nunca. Queria ficar com Flávia, abraçá-la, mas sabia que isto não tinha como. Ela o detestava. Esta era a palavra certa. Tinha visto seus olhos, sua reação ao beijo. Sabia que ela não gostava dele e isto o magoava demais.
   Não conseguia se livrar da sensação do beijo. Havia sido muito bom, algo que nunca sentira antes. Esperava poder manter aquela sensação para sempre, precisava fazer alguma coisa com relação a Flávia, mas o quê? Sentiu-se ainda pior quando pensou no provável motivo de ela tratá-lo daquele jeito. Felipe. Era apaixonada pelo seu melhor amigo, é claro que não iria ficar com Luigi, pois assim suas chances com Felipe acabariam. Ele se deitou, deixando que as lágrimas rolassem pelo seu rosto.



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Autor(a): biiviegas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • _Estefani_Silva Postado em 19/10/2017 - 10:09:37

    Meu Deus!!!! Eu amo esse livro <3 <3


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