Fanfic: Me Ame Como Sou - (Adaptada) VONDY | Tema: Vondy

Recuando alguns passos, ofegante, ela observou-o aproximar-se pelo quarto.

O sorriso malicioso dele estava repleto de promessas.

— Não tem mais para onde ir, Dul. Agora, seja uma boa menina e deixe-me ver se está usando uma de suas novas aquisições. — O brilho se renovou naqueles olhos de felino. — Ou será que fugiu porque não está mesmo usando nada por baixo dessa camisola?

Era impossível ocultar o sorriso em seus lábios.

Mas, ao mesmo tempo, Dulce mal podia conter a tensão sexual que a envolvia.

— Você sabe que não estou.

— Deixe-me ver.

Ela bateu com a parte detrás dos joelhos na cama, o que a fez parar de repente. Lentamente, sentindo-se uma sedutora, ela pegou a barra da camisola... depois levantou-a e baixou-a numa fração de segundo.

Christopher soltou um riso.

— Isso foi rápido demais.

— É tudo o que você terá — retrucou ela, arqueando uma sobrancelha delicada com ar de provocação.

— É o que veremos. — Ele se aproximou, e ela conteve o fôlego. Vagarosamente, pegou-lhe a barra da camisola e foi erguendo-a, erguendo-a, até deixá-la acima dos seios despidos dela. De algum modo, ela se sentiu mais nua do que teria se sentido sem a camisola. — Segure-a aqui.

Com a cabeça rodopiando mais uma vez, ela fez o que lhe foi pedido.

Até que Christopher se apoiou num joelho.

Ela soltou um gemido. E depois outro. Nem sequer era do tipo que gemia, mas ouviu o som saindo quase que involuntariamente de sua garganta.

Ele tocou-a com intimidade, impedindo qualquer pensamento coerente.

Uma exclamação de surpresa e, então, mais um gemido.

— Christopher.

— Eu fiquei me perguntando — disse ele num tom rouco — se era realmente tão bom tocar você quanto eu me lembrava. — Começando a lhe explorar o centro da feminilidade, ergueu os ardentes olhos castanhos para fitá-la. — Não há dúvida que sim.

E ele devia estar falando sério, levando em conta como a tocou ousadamente com lábios e mãos experientes durante os dez minutos seguintes. Dulce já estava com as pernas trêmulas, os joelhos moles quando, finalmente, pediu uma trégua.

— Oh, eu preciso me se sentar — sussurrou, ofegante.

— E que tal nos deitarmos logo em vez disso? — Christopher levantou-se, acabou de despir-lhe a camisola e começou a se livrar das próprias roupas. — Porque, da maneira como estou me sentindo... — disse, enquanto lhe observava os seios empinados com óbvio desejo —, isto não vai durar muito mais.

— Não me importo. — Dulce não podia esperar mais um segundo sequer tampouco e ajudou-o com o zíper. Livrara-o do short num instante. Fazendo-o deitar na cama, começou a afagá-lo com mãos ternas e macias, ansiando por retribuir todas as carícias inebriantes que ele lhe ministrara até então. Lançando um olhar ao rosto de Christopher, viu que tinha os olhos fechados, o maxilar rijo e sentiu mais poder do que jamais tivera em sua vida. — Quero tocar você também.

Ele cerrou os dentes por um momento e, então, engoliu em seco. Encontrando-lhe o olhar, murmurou:

— Sou todo seu.

Foi a vez de Dulce ajoelhar-se na cama e não teve pressa, acariciando, explorando, descobrindo. Ele mantinha os pulsos cerrados ao longo do corpo, os olhos fechados, a expressão intensa.

Ela nunca fizera aquilo antes, mas certamente lera a respeito. Soube exatamente o que deveria fazer para tocá-lo, estimulá-lo, enlouquecê-lo de prazer.

Christopher inclinou a cabeça para trás. Numa voz rouca, ofegante, murmurou:

— Você sabe exatamente... como me... provocar, não é mesmo?

Se significava que ele estava gostando, poderia continuar fazendo aquilo indefinidamente, pensou ela com um sorriso maroto.

— Oh, p/orra! — exclamou Christopher, enfim, seu tom evidenciando o esforço para manter seu controle. — Foi o bastante e acho que não posso esperar mais para ter você nos meus braços — acrescentou, ofegante, fazendo-a deitar na cama a seu lado.

Dulce adquiriu uma expressão de surpresa.

— Mas foi ainda nesta manhã...

— Digamos que meu desejo por você é insaciável...

Ela sentiu uma corrente eletrizante percorrendo-a e observou-o inclinar-se pela beirada da cama para pegar o short cinza.

— Estarei com você num instante. — Ele pegou um preservativo do bolso, demonstrando mais uma vez quanto era consciente em relação àquele tipo de coisa, enquanto cuidava da proteção de ambos.

E era também um amante fabuloso, atencioso, dedicado. E notara seu corte de cabelo, pensou ela, contente, quando abriu os braços para recebê-lo.

Não houve tempo para muito mais preliminares daquela vez, a paixão explodindo entre os dois instantaneamente. Christopher deitou-se sobre o corpo ardente dela e tomou-lhe os lábios com um beijo voraz, enquanto lhe afagava os seios, massageando os mamilos com os polegares. Quando ela arqueou os quadris em sua direção, ficou claro que nenhum dos dois podia mais esperar e, ele, então, penetrou-a lentamente.

— Céus! Como você é gostosa!

Só em ouvi-lo dizer aquilo, ela sentiu sua excitação crescendo. Num instante, cingiu-o pela cintura com as pernas, intensificando a união de ambos.

Seus corpos começaram a ondular freneticamente, os movimentos balançando a cama e produzindo um ruído ritmado nas molas do colchão.

Dulce abraçou-o com força, como se não fosse nunca mais soltá-lo e entregou-se com total abandono às incríveis sensações que proporcionavam satisfação não apenas física, mas emocional.

Oh, sabia que amava Christopher.

Nada mais poderia explicar por que queria chorar e rir de felicidade ao mesmo tempo.

Amava Christopher.

Enquanto o êxtase a arrebatava poderosamente, sussurrou o nome dele sem parar, entre os gemidos de prazer. Momentos depois, enquanto os deliciosos espasmos ainda a envolviam, sentiu que ele se reunia a ela na incrível jornada de prazer, o êxtase envolvendo-o com igual intensidade.

Sim, ela amava Christopher.

E agora?

E agora amores? Por hj é só isso fiquem com Deus e até amanha! Amanha tem mais! postarei á noite entre as 22h e 23h.