Fanfic: Closer (Vondy) | Tema: Vondy/Romance/Hot/Suspense

DULCE:
- porque diabos me deixou fazer isso? – Anahi gritava,olhando para meu celular.
- você tá brincando comigo? – era a minha vez de gritar.
- não! – ela se joga em minha cama – não! Eu não posso ter feito isso.
- eu achava que você me amava.
- eu a amo. A amo mais que tudo...Não mais que chocolate,claro,mas isso não vem ao caso. Me perdoa.
- agora já está feito,Any. Não dá pra mudar.
- claro que dá. Tem que dar! – grita ela novamente.
- pelo amor de Deus,meninas – mamãe entra no quarto com uma cara nada boa – que gritaria é essa?
- desculpa tia Blanca,eu fiz uma burrada – choraminga – das grandes.
- o que foi,menina?
- eu marquei um encontro com um cara.
- e a novidade?
- é que não é pra mim,é pra Dul.
- e a novidade? – torna a perguntar,suspirando – vocês vivem fazendo isso.
- é que dessa vez é diferente. Dulce,você sabe que eu não bato bem da cabeça as segundas de manhã,porque me entregou seu celular?
- eu não entreguei. Você o pegou!
- eu não funciono nas segundas – ela choramingou mais.
- não estou entendendo o motivo do drama.
- o nome dele é Christopher. Ele é um...ricasso,muito,muito lindo.
- e o problema é...?
- ele é um... – Anahi me olha,buscando ajuda.
- um desumano,arrogante,canalha que se acha – ela não precisa saber da parte do traficante e sei lá mais o que.
- oras,não vá então. Simples. Eu ein,essa juventude que dramatiza tudo,no meu tempo não era assim – diz ela enquanto saia do quarto.
- isso,não vá. Dê um bolo nele. O deixe esperando eternamente. Isso – Anahi levanta – não vai. Eu não vou deixar minha melhor amiga morrer por minha causa. Eu fiz uma burrada. Segundas-feiras tem o mesmo efeito que drogas sob mim.
- Anahi – reviro os olhos.
- é a verdade...Enfim,está tudo resolvido.
- eu tenho que ir. É melhor eu ir por “vontade própria” do que ser arrastada para a morte,literalmente falando. Ele pode me matar num estalar de dados,você sabe – digo a puxando para fora de casa.

Faço de tudo para esquecermos um pouco o assunto Christopher, enquanto íamos para a faculdade no carro de Anny.
A mantenho ocupada,falando sobre assuntos que a mantenha entretida,desde esmaltes e bolsas à macho,que é o que ela mais gosta de falar.

- é,realmente estamos atrasadas para aula – ela diz saindo do carro – quem liga?
- eu ligo.
- não liga,não.
- claro que... – paro de falar.
- que foi? – Anahi segue meu olhar – a morena dos seios perfeitos.
- Anahi!
- o que é? É a verdade,caramba!
A morena estava sentada no capô de uma Ferrari vermelha,chamando atenção tanto pelo carro quanto pela beleza.
- o que ela faz aqui?
- não importa,ela ta vindo pra cá. Dá meia volta e corre.
- eu vi vocês e vocês sabem disso. Pode parar. Eu vim em missão de paz. Seja lá o que isso signifique – faz uma careta – só sei que não está incluso derramamento de sangue,o que é uma pena,de verdade.
- Mai...?
- Maite – diz mascando seu chiclete – vou ser rápida,tenho coisas mais importantes. Só vim dizer que,bom,sei o que Christopher quer e que,assim como você fez com Dylan,é melhor fazer com todos nós. Se afaste. Fique longe. Dá o seu jeito.
- e estou,quem continua a me perseguir são vocês – ergo uma sobrancelha,mas logo me encolho sob seu olhar.
- ótimo. Continue assim. Recado dado. Vida prolongada. De nada.
- ahn...
Maite coloca os óculos escuros e cruza os braços.
- cabelo legal,loirinha. E sim – ela olha pro próprio decote - são naturais,quer tocá-los?
- não,ela não quer!
- sim,eu quero sim.
- Anahi!
- que? Caramba,é brincadeira! – ela olha mais uma vez para Maite.
- desculpa,loirinha,tocar é uma coisa...seja lá o que estiver pensando,a resposta é não. Eu gosto de homens.
- eu também. Apenas. Você entendeu errado,eu só...
- isso já ta ficando estranho. Enfim,sumam,fiquem longe. O recado está dado. Tchau.
A observamos entrar na Ferrari e sair cantando pneus.
- você a ouviu,né? Não vai.
- ouvi e vou sim.
- e se ele realmente fazer alguma coisa contigo? Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse,Dul.
- não vai acontecer nada. Eu não vou deixar... – digo decidida.
- e como pretende fazer isso?
- eu não sei – dou de ombros – olha,eu sei que sou lerda as vezes.
- quase sempre,Dul.
- só as vezes,e por causa disso as pessoas acham que eu sou boba. Bobo é quem acha que sou boba.
- olha só – bate palmas – mas não estou entendendo...
- deixa eu terminar e você entenderá.
- ouch.
- não gostam que me tratem assim,e que me digam o que devo ou não fazer,como se eu fosse uma criança indefesa...
- ah não,Dulce.
- ah sim. Isso tudo pra mim parece uma espécie de ciúmes. Eu vou nesse jantar.
- sério? Só por causa dela?
- por causa da comida,obvio!