Fanfic: Closer (Vondy) | Tema: Vondy/Romance/Hot/Suspense

Minha mãe não estava em casa,então simplesmente pego minha bolsa,deixo a chave debaixo do tapete e saio.

  Christopher tinha me perguntado se eu queria que ele passasse para me pegar aqui em casa. Não,não mesmo,queria adiar o máximo possível a minha morte. Não sou burra. Por isso pedi o endereço do tal restaurante,eu iria de táxi.

 Por sorte,consigo um táxi sem ter que esperar tanto. Dou o endereço que ele me passou. Eu nunca tinha ouvido falar desse bairro,muito menos desse restaurante. Mas como o taxista assentiu,acredito que ele ao menos exista.

E de fato ele existia.

Tento não parecer uma retardada olhando para cada mínimo detalhe daquele local. Era tudo muito chamativo,e eu ainda nem tinha adentrado nele direito.

- fico feliz que realmente tenha vindo – Christopher aparece,dando um meio sorriso.

- eu sempre cumpro minhas promessas. Se disse que vinha,não deixaria você esperando.

- ótimo – ele faz um sinal para que eu passe em sua frente. E assim eu faço.

  O restaurante por dentro era incrível. E eu não consegui não agir que nem boba,olhando para o teto,os lustres,os quadros,as paredes...

De cara já pude perceber que Christopher não estava em um de seus melhores dias. Bom,mas que culpa tenho eu?

  Nos sentamos. Conversamos um pouco. E quando não entendi nada daquele cardápio com comidas estranhas,deixei que ele escolhesse nossos pratos. Não me arrependo,pois estava fabuloso.

  Christopher até podia ser agradável,mas sua arrogância não deixava de estar presente,por mais que ele se esforce.

- eu posso te perguntar uma coisa?

- claro – ele responde.

- porque me chamou para jantar?

- eu não podia? Você é propriedade do Dylan ou coisa assim?

- não sou propriedade de Dylan nem de ninguém. Que mania chata é essa que vocês tem de achar que mulheres são objetos? Se foram criados com essa mentalidade,pois sinto muito mas direi com todo prazer que não,não somos objetos nem propriedade de ninguém – digo irritada.

- opa – ele ri – calma,não quis ofender.

- mas ofendeu.

- não foi a intenção.

- sei – suspiro – olha,eu realmen...

- já está encerrando a noite? Ela sequer começou.

 Engulo em seco. Seria agora. Mantenha a calma,Dulce.

Pai nosso que estás no céu...

- o que foi? – ele ri – fica calma,eu não vou te machucar. Se quisesse eu já teria o feito,não acha?

- isso foi tão tranquilizador,obrigada – sorrio irônica.

- disponha – ele pisca um olho.

- e o que pretendes fazer? – pergunto quando saímos do restaurante – digo,algo com sangue,tortura,racha,prostitutas?

- bom,eu não tinha pensado nisso,mas se você quer,por mim tudo bem.

- ah,não,obrigada. Quem sabe na próxima...na verdade não,não vai ter uma próxima.

- se você diz – ele entra no carro e eu fico do lado de fora. Esperando. Ele abre a janela e faz uma cara confusa – o que é,não sabe abrir a porta do carro?

- olha,tem horas que você é um ogro,daí parece um ogro educado,e volta a ser o ogro endemoniado – digo me sentando ao seu lado.

- obrigado,são seus olhos.

 Assinto,não fazendo questão de suas palavras.

 O celular dele toca. Ele bufa ao ver quem é,mas atende.

- fala. Tudo bem,pai...Pensei que essa conversa já tinha acabado...Não,nada de barriga de aluguel...- Christopher me encara – você topa?

- o quê? Ser barriga de aluguel? Pra você? Nem se o Papa vier aqui pedir.

- é,não vai rolar...Não,não vai ter filho nessa historia... Me poupe. Tchau.

- o que foi isso? – pergunto.

- problemas familiares.

- e você queria me enfiar neles?

- não,só queria um pouco de paz. E caso concordasse,você não estaria nos problemas familiares. Não passava nem perto.

- se eu engravidasse,tecnicamente,estaria nos problemas familiares.

- tecnicamente,não. Você engravidaria. Eu ficaria na sua cola pelos nove meses. Você daria à luz e depois a mataríamos.

- como pode? – pergunto horrorizada.

- você gostaria que seu filho estivesse envolvido com o tráfico?

- não!

- então pronto. A mataríamos...por que diabos eu estou te explicando isso?

- olha,eu também não sei.

- vamos apagar essa parte ok? Me...enfim,esqueça.

- você não sabe dizer desculpa?

- desculpa? O que é isso?

- nada. Esquece.

- estou brincando. Mas bem,pra ser sincero,desculpa não é uma palavra que se encontra em meu vocabulário.

- ah jura? Nem percebi.

- você é engraçada. Gostei de você,Dulce.

- uma pena...

- uma pena?

- sim,eu sou louca. Quem gosta de mim acaba saindo com sérios problemas mentais – dou de ombros.

- eu corro esse risco numa boa.

- você só quer me levar pra cama – acuso.

- exatamente. Prometo que vai gostar – pisca um olho.

- você se garante demais,ô pênis de ouro.

 2/2   Essa ideia de Barriga de Aluguel não vai pra frente ein,fiquem sussas hahahah