Fanfic: Closer (Vondy) | Tema: Vondy/Romance/Hot/Suspense

- pênis de ouro? – Christopher pergunta – essa é nova,adorei.
- coitado.
- sabe,Dulce, nesse pouco tempo que passei com você,você me surpreendeu.
- motivo?
- você é totalmente diferente do que eu a imaginava.
- e isso é bom? – Não que eu me importasse,por mim,tanto faz o que ele pensa sobre mim.
- sim. Eu achava que você seria aquela menina toda inocente e meiga,mas o que encontro em você é...você é tímida mas cheia de si,tem medo mas não demonstra,se faz de durona,mas é...fofa? – ele diz como se essa palavra nunca tivesse saído de seus lábios – sua personalidade é interessante. – ele termina,me encarando.
- não estou certa se devo agradecer...mas bom,por vias das duvidas...muito obrigada.
- hm...não há de que.
Christopher estaciona o carro e logo saí dele. Faço o mesmo.
Mais uma boate. Pelo jeito,estava lotada. Ela era igual a todas as outras.
- essa é diferente. – ele diz,como se lesse meus pensamentos.
- diferente como? – eu o acompanho pela entrada da mesma.
- ela não fica no centro da cidade. E aqui não é uma simples boate.
- ah,então essa aqui realmente é um puteiro – digo observando o local.
- eu não diria isso.
- ah não? Ela realmente está dando para aquele cara,e quem quiser ver,que veja?
- sim...nós temos ótimos quartos aqui para isso – ele franze o cenho – que seja,o pessoal parece apreciar esse tipo de show.
- então é um hotel? Ou seria uma boate de...de nudismo? Ah,puteiro se enquadra em todos esses aspectos.
Ele me encara e quase sorri. Quase.
Continuo o seguindo. Ele conversa com alguns funcionários enquanto eu observo mais o local.
Havia uma escada que descia para algum canto,e um segurança do tamanho de um armário ao seu lado. E tinha uma outra,a qual Christopher subia e eu o acompanhei.
Ele entra em uma sala,ele espera que eu faça o mesmo e fecha a porta,que abafa todos os sons vindos do lado de fora.
- mais calmo,acredito que voce prefira assim.
Não o respondo e me sento no sofá.
- aqui em cima é bem tranquilo...
- sim,é melhor para trabalhar...O que é?
- não consigo imaginar isso como um trabalho.
- acredito que não mesmo,mas é um...
- trabalho digno? – o corto,rindo – sério?
- sério.
- vocês roubam,matam,sequestram e sei lá mais o que fazem...isso é digno?
- ahn...sim?
- é,nós pensamos muito diferente...é interessante.
- eu sou interessante.
- e convencido.
- e realista.
- e repugnante.
- mas sou gato e você concorda.
- não concordo,não. O que você sabe sobre mim?
- sobre você? Pouca coisa...tens dezenove anos,cursa medicina...e sinceramente? Como vai cuidar dos seus pacientes,você quase desmaia ao ver Dylan aquele dia...mora numa casa num bairro simples mas é bem legalzinho até,vive somente com a mãe,Blanca,sua melhor amiga é Anahi e seu melhor amigo desde sempre é Dylan...bom...costumava ser... – ele fez cara de pensativo – é,acho que só...mas se quiser posso descobrir até seu site pornô favorito.
- como se eu tivesse um.
- não precisa ter vergonha de admitir.
- argh...Você sabe muito de mim,é injusto eu saber tão pouco de você...Como entrou nisso tudo? Precisava de dinheiro ou coisa do tipo?
- eu não entrei,eu já nasci no meio disso tudo – ele diz indiferente e isso me entristece – é como se fosse um negocio de família...é um negocio de família.
- e que negocio – ironizo.
- exatamente – ele sorri – é maravilhoso.
- você realmente acha isso,ou foi ensinado a achar isso?
Christopher para e me olha atentamente,por um bom tempo em silencio.
- ahn? – pergunta curvando a cabeça para o lado.
- você.... – como eu poderia explicar isso justamente à ele? – nada,deixa quieto – sorri.
Ele me encara por uma mais um tempinho e balança a cabeça.
- servida? – ele me oferece uma bebida que eu não fazia ideia do que seja.
- claro. – Mas eu não devia aceitar. Eu sou daquelas que fica louca com refrigerante.

É,eu não devia ter aceitado. Quatro doses depois,eu já não falava mais nada com sentido. E estava achando o tal Christopher um cara legal,uma ótima companhia,mas minha mente sabe que ele não é!
Ele estava sentado em sua mesa,rindo de alguma coisa que eu tinha dito,quando seu celular toca novamente e ele bufa irritado.
- ah,Uckermann – ele revira os olhos – não podes mesmo me deixar em paz?
- ele é seu pai...Vocês não se dão bem? – perguntei,me aproximando.
- eu já falei muito sobre mim hoje – ele diz e eu ergo uma sobrancelha.
- sério isso?
- sério. Você tá sabendo mais do que devia. Muito mais. Normalmente,eu teria que te matar por causa disso...mas não vou,se tiver que matar alguém vai ser...
- hey,tanto nervosos faz mal. Sabe o que eu faço quando to nervosa?
- o quê,Dulce? – ele suspira.
- ouço música,é tipo uma terapia. – digo pegando meu celular – olha só... – clico nas mais escutadas – essa é muito boa. – a música começa a tocar e ele me encara,parecia estar se divertindo com o meu estado.
- só isso? Não me ajuda muito,não...
- cala a boca – eu digo por impulso e pelo olhar que recebi,me arrependo na hora. – Você tem que escutar,sentir a música,cantá-la,dançar...
- eu não vou fazer isso.
- bom,eu vou. – dou de ombros e fecho os olhos - Como tú lo hace, rompe la ley. Tu eres un delito que yo quiero cometer... – volto a encará-lo – Se você continuar com essa cara de bunda,a magia da musica não funciona – o puxo – agora vê se canta e dança.
Criminal, cri-criminal. Tu estilo, tu flow, baby, muy criminal.

1/2