Fanfic: Closer (Vondy) | Tema: Vondy/Romance/Hot/Suspense

– Vinte e dois testes? – pergunto pasma. – Anahi! Você...como...Anny!

­– Não é hora de gritar comigo! Sim,vinte e dois. Eu não senti nada,não suspeitei de nada. Eu só me lembrei que algo estava errado e me desesperei! Eu estou ferrada.

– Ah,você acha? – Maite diz num tom de desdém.

– Você conhece meus pais,Dul,eles vão me comer viva! – Anny passa as mãos pelo rosto.

– Vai ter uma criança crescendo dentro de você e,querida,uma hora ela vai ter que sair e você está preocupada com dois velhos?

 Nós duas encaramos a morena.

– O que ela está fazendo aqui mesmo?

– Não seja rude,gracinha...Tem coisas mais importantes a se preocupar no momento,uh?

– Ela tem razão.

– Me conte. – Maite senta ao nosso lado. – Quem é o pai? Você sabe quem é,né?

– Eu só me envolvi com um cara durante esses meses...

– E seria...?

– Poncho.

– Ah...Nossa...É,eu não queria ser você,tu tá muito ferrada.

– Maite!

– O que é? Quem fala a verdade não merece castigo.

– Podia ser mais delicada.

– Delicada? O que é isso? É de comer?

– Eu estou expondo minha vida para uma desconhecida e ela tá de gracinhas.

– Desconhecida,não. E alias,eu já sei bastante coisas sobre vocês.

– Pois me parece as velhas fofoqueiras da minha rua!

– Não sou fofoqueira. Eu sei tudo sobre todos pois...- ela pensa por um segundo.- me importo com o próximo.

– Com o próximo assassinato em massa?!

– Ouch!

– Dá para vocês pararem?!

– Desculpa,me empolguei.

– Desculpa,mas agora...

– Anahi,tem um feto crescendo dentro de você. Tem como você parar e focar,por um instante sequer?

– E o quer que eu faça? Eu já surtei o suficiente no caminho até aqui.

– O que pensa em fazer?

– Chorar,chorar mais um pouco,gritar,gritar mais...

– Pelo amor de Deus. Você ao menos falou com o Poncho?

– Não!

– Deveria.

– Pra quê? Você mesmo disse que estou ferrada,ele no máximo vai atirar no meu crânio e acabou o problema.

– Não o chame de problema.

– Tá certo. Um problemão!

– Eu sei que o Poncho não é lá essas coisas. – Maite prossegue.- Que provavelmente,no fundo você tem medo dele,e que com certeza,não é o pai que você sonhou pro seus pivetes,mas ele é um cara sensato,e até que sabe conversar.

– Eu nunca quis ter um filho. – Anahi diz,dura.- Eu nunca cogitei essa ideia. Não fazia parte dos meus planos,nem num futuro muito distante. Eu não queria. Eu não quero.

– Você tá ouvindo o que está dizendo?

– Estou,me desculpe,Dul,mas é a verdade. As pessoas tem que aceitar que nem toda mulher sonha em ser mãe.

– Anny....

– Tem tantas mulheres no mundo que morrem de vontade de ter um filho,e tem eu que...

– Você não tá cogitando em abortar,está?

– Eu...eu acho que...sim?

– Você não teria coragem. – Digo o obvio.

– E se eu o tivesse mas...sabe,tem tanta gente querendo um filho,pessoas que amariam de verdade esse bebê...

  Maite bufou. Pela primeira vez,ela parecia se incomodar com um assunto.

– Isso é ridículo,nem a pior mulher do mundo não sentiria nada por uma criança que ela gerou. É seu,consequência de seus atos,ele não merece sofrer porque você foi descuidada.

– Olha...

– Estou dizendo verdades,vê se me escuta pois tenho razão. – ela solta o ar. – Tô indo nessa,estou cheia de fome e não aguento mais... Só não faça besteira. Nenhuma das duas. Tu sabe o que tem que fazer,já conversamos. – ela dizia,apontando para mim.- E você,loira,só dorme e depois pensa com calma.

– Como se adiantasse...

 Maite para em frente a Anny,quase grudando seus rostos. Posso ver o medo nos olhos azuis de minha amiga.

– Não é fácil se despedir de um bebê,então não o faça. – Maite diz séria e fecha os olhos,engolindo em seco.- Vai se arrepender amargamente.

Christopher

– Hey. – Chad chama. – Eu sei que ele é um puto insuportável,mas não acredito que matar meu irmão resolvera os problemas de vocês.

– Não,mas será divertido e aliviara um pouco a raiva.

– Ah,mas me poupe,né.

– Claro. – Aponto a outra arma para ele.

– Qual é... – Chad fuzila Chaz com o olhar. – Quando sairmos daqui,eu mesmo acabo com você!

– Eu não sei porque ainda estou aqui,não sei o motivo de ainda aturar vocês.

– Não sei o motivo para vocês não superarem o passado.

– Chaz,cala a boca!

– Quem vive de passado é museu.

– Filosofo...

– Saiam daqui. Os dois. Antes que eu faça uma besteira e me arrependa depois.

– Eu não me arrependeria.

– Qual o teu problema,Dylan?

– O problema,Christopher,é que você parece uma criança birrenta que não pode escutar um “não”.

– Exatamente. Como você sabe tão bem disso,deveria aceitar.

– Chega dessa idiotice! Vê se cresce,caramba!

– Eu não entendo,o que tem de mais?!

– Dulce não é um brinquedinho para te satisfazer. Você não a quer. Você só quer usá-la pois sabe que isso me afeta. A única coisa que me afeta! Você não presta,nenhum de nós,na verdade,mas você,Christopher,está num nível muito mais baixo.- ele me olha com desprezo.- Está igual ao Uckermann,só pensa em você. Desprezível igual ao seu pai.

 Dylan guarda a arma e me olha uma ultima vez,logo se virando e saindo dali a passos lentos.

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Passando rapideeenho aki só praatualizar vcs. Desculpe qlqr erro,é o tempo  kkk

Besos!!!!