Fanfic: Closer (Vondy) | Tema: Vondy/Romance/Hot/Suspense

Chad

–  É sábado a noite,eu devia estar me divertindo,mas não! – Juliana nem abriu a porta e já posso ouvir seus resmungos. – Estou com uma bebê,que nem minha é! E o ser que me trouxe ela aqui,apenas jogou a menina e não me disse mais nada sobre.

– Boa noite,gata.- Pisco,quando ela finalmente abre a porta.

– Me chama de gata de novo,e eu arranco todos os seus dentes.

– Amo quando você fica assim,toda raivosa.- mordo o lábio.

 – Credo. Eu te odeio.

– Eu queria te dizer que o sentimento é recíproco,mas não posso.

 Percebo que ela fica tão tensa quanto eu. Juliana se vira,com uma expressão confusa.

– Quê?

– Nada,esqueça,uh? – coço a nuca. – Como está a menina?

– Está ótima. Obrigada por aparecer e fingir que se importa.

– Para de se fazer de dificil,eu sei que você ama crianças.

– Amar crianças não significa que eu possa largar a minha vida só pra cuidar de uma,que eu nem sei nada sobre,só porque você pediu!

– Ai,como você é chata.- me jogo em seu sofá e ela me olha incrédula.

– Você é um folgado!

– Mas sou um folgado gostoso,admite.

– Convencido.

– Realista.

– Cala a boca,vai! Quanto tempo vou ter que ficar com ela? Cadê a família dela?

– Ela não tem uma família.

– Como não?

– Chaz matou a mãe dela,o pai deve ser qualquer que nem sabe que ela existe,ou pode estar até morto faz tempo.

– E por...Não,não vou nem perguntar...

– É melhor mesmo...Enfim,poxa,ela é só um bebê,eu não ia deixar ela lá jogada. O que voce acha,que eu sou um psicopata macabro? Eu só preciso que você fique com ela só mais um pouquinho.

– Chad...

– Por favor.

– Chad,eu...

– Vai,Ju – faço um biquinho e estou quase me ajoelhando – Por favorzinho.

– Chad,levanta,seu idiota. Tudo bem,eu fico mais um tempo.

 Me levanto e me jogo em seus braços. Mesmo ficando no vácuo.

– Obrigada,gatinha. – digo distribuindo beijos por sua testa,bochechas e sem querer,em seus lábios.

 Ela para até mesmo de piscar.

– E-eu...

– Não me chama de gatinha!

Dylan

Saio do banheiro,apenas enrolado numa toalha.

Encaro a morena sentada em minha cama e ergo uma sobrancelha.

– Tá. Eu já entendi. Já estou indo embora.

– Já era pra ter ido há muito tempo.

– Grosso.

– Sim,é. Obrigado.

A moça bufa e sai a passos duros,me deixando,finalmente,sozinho.

 Me jogo na minha cama,mas o alivio que eu procurava não apareceu. E tudo parece piorar quando meu celular começa a vibrar do meu lado.

 Estendo o braço e o pego vendo que era Dulce. Subitamente,me sento na cama,atento.

Dulce? Me mandando mensagens? Dulce?

 Não espero mais para ver,e clico nas mesmas.

  Não tinham sentido algum, o que dificultava muito minha compreensão.

Enquanto ela tentava formular uma frase completa – e compreensível – eu me vestia,tentando não tirar o olhar do celular em minha cama.

Quando “c r i s e”, apareceu,soube no mesmo momento o que estava acontecendo,e corri para um dos meus carros,indo em direção a casa da Dulce. Minha melhor amiga.

  Estaciono o carro de qualquer jeito e corro até sua porta,pegando a chave que elas sempre deixam em baixo do tapete. Subo os degraus de dois em dois,até chegar em seu quarto e vê-la em pé,ao lado de sua cama,chorando e tremendo.

– Ei. – a abraço.- Eu estou aqui,pode desabafar agora. Vai ficar tudo bem. Seja lá o que estiver acontecendo. Eu estou aqui com você e por você. Vai ficar tudo bem...