Fanfic: Closer (Vondy) | Tema: Vondy/Romance/Hot/Suspense

– Está tudo bem,estou com você agora. – Eu dizia enquanto a abraçava.- Quando estiver pronta para falar,eu irei ouvi-la e nós iremos resolver,seja o que for. Como sempre fizemos.

– Eu só...só parei para pensar,Dy,porque tudo isso? E acabei surtando...

– Tudo isso o que,exatamente?

– Tudo isso.- Dulce abre os braços,andando pelo quarto. – Isso. – agora,ela aponta para mim,mas precisamente para onde ela supôs ter uma arma. E estava certa.

– Dul...

– Dylan,voce era meu melhor amigo. Eu confiava minha vida à você!

– Eu sei,tá legal?! Eu sei que errei em esconder isso de você.

– Ah,você sabe? – ela ironizou.- Ah,você sabe?! – Gritou,me empurrando para trás.

– Dulce...

– Não me venha com Dulce! Você mentiu pra mim há o quê? Sua vida inteira?!

– É,tipo isso?

– Sabe como isso pode acabar com a minha vida? Com todos ao meu redor? Com você?!

– Sim,eu sempre soube do perigo. Eu não sou tapado,Dulce! Você acha que eu não me preocupo com a sua vida,da tia Blanca até a Anahi?!

– Eu tenho é certeza!

– Vocês estão bem até hoje,sem nenhum arranhão? Sempre fiquei de olho em vocês e sempre estive aqui quando algo rolava. Eu sempre protegi e protegerei vocês de qualquer mal.

– Mas não nos protege de você mesmo! – Eu me afasto. – Eu quis dizer que não me protegeu de todas as mentiras,nem de como eu ficaria quando eu descobrisse. Você achava que ia conseguir manter um segredo de tamanha grandiosidade pela vida inteira?

– Olha,sinceramente,essa era a intenção...Você sempre foi lerdinha...

– Lerdinha,Dylan,lerdinha?!

– Sem ofensas.

– Como eu ia desconfiar que o meu melhor amigo,que me dizia,desde pequeno,sonhar em ser um grande ator famoso,simplesmente ser de uma espécie de gangue de assassinos?!

 Com isso,eu suspiro.

– Me perdoa,tá? Eu tive meus motivos...motivos que irei contar quando puder. – me apresso em explicar.- Mas nunca tive a intenção de te machucar,poxa,você é minha melhor amiga desde que me entendo por gente. Você é como minha irmã. Nunca deixarei nada de mal te acontecer,assim como nunca deixei...até agora...

 Dulce segura as lagrimas,mas acaba cedendo.

– Eu te odeio. – ela bate em meu peito. – Te odeio ainda mais pois não consigo te odiar.

Agarro seus punhos e em seguida a abraço.

– Eu também te amo,Candy.

Dulce

Eles estavam agachados,olhando uma casa ao longe.

– O que estão fazendo? – sussurro.

 Eles se assustam,e alguns até se estapeiam por fazer barulho.

– O que tu tá fazendo aqui? – Malia pergunta.- O que ela ta fazendo aqui?- encara Dylan.

– Como é que você chegou aqui?

– Você deveria olhar os bancos de trás do carro antes de sair. – dou de ombros.

– Dulce.- Dylan grunhi.

– Não faz nem duas horas que tu,lá no meu quarto,prometeu nunca mais me esconder nada.

– Ah,voltaram com a amizade? – Chaz pergunta.- Que fofo!

– Cala a boca. – Maite revira os olhos.

– Te contar tudo e te trazer pra esses lugares são coisas completamente diferentes!

– Tá,mas o que estão fazendo? – me aproximo deles,me arrastando.

– Nada.- Todos respondem em uníssono.

– Ah,então estão apenas brincando na grama? Entendi. – ironizo.

– Dulce.- Christopher chama.- Tu é bem gostosinha mas com a boquinha calada fica uma maravilha,ein.

– Christopher,eu não...

– A garota.- Poncho avisa num tom sério.

 Estávamos num canto alto até. A casa era afastada das outras,e era enorme.

A garota que Poncho dissera,era uma criancinha fofinha que estava no quintal de casa,provavelmente com a babá.

  Dei mais uma olhada,e vi armas,e uma montada numa espécie de “tripé”,onde dava para focar o alvo,bem aquelas estilo de filme de ação.

– Vocês não vão...não vão,né?- sussurro com medo.

– Eu não consigo.- Chaz abaixa a arma.- É só uma criança,poRra.

  É,eles iriam fazer isso.

  Eu só tinha me escondido no carro de Dylan pois admito,era curiosa e também queria ter a oportunidade de falar com Poncho sobre Anahi e o bebê. Ele não podia ser esse monstro que ela dissera. Era uma criança,ele ia gostar.

Agora estava me arrependendo amargamente deter entrado no carro...

– Eu também não. – Malia ergue as mãos.

– Eu não posso,sinto muito. – Maite diz,engolindo em seco.

– Quero todos os filhos do Joseph mortos. Sem enrolação.

– Ela não tem culpa de nada. É só uma criança,não sabe nem o que está acontecendo!

– Não interessa!

– Se faz tanta questão,mate-a você mesmo!

 Antes de Christopher abrir a boca,um tiro é escutado,e logo após os gritos da mulher.

 Olho para Poncho,que tinha as mãos na tal arma.

Olho pra criança,jogada no chão com um tiro certeiro. Morta.

  Poncho matou a menininha sem nem pensar duas vezes.

– Vamos sair daqui logo,eles vão perceber.- ele diz sem remorso algum.