Fanfic: Today Was a Fairytale AyA | Tema: Anahi e Alfonso

Passado uma semana daquele incidente Anahi estava dando um gelo em Poncho, ele não havia conseguido se aproximar nem mesmo na escola, ela que odiava andar com as animadoras de torcida, estava sempre com o grupo agora, ou com Dulce e Ucker nunca dando brecha para aproximação.

Até mesmo os passeios de Marley ela havia relegado a Dulce essa semana deixando Poncho frustrado por não conseguir se aproximar dela, sua mãe depois de ficar a par de como Anahi reagiu a tudo que aconteceu, pediu ao filho que respeitasse a decisão de Anahi e desse espaço a garota, e vendo como o filho andava frustrado pediu a ele para passar um dia com o avô que estava um pouco doente, relutante ele foi.

Três dias depois naquela noite de sábado ele estava jogado no sofá da sala do avô que dormia em sua poltrona, na televisão um filme de faroeste passava, era um dos favoritos do seu avô, quando seu celular tocou uma ligação de Dulce:

-Oi Dul. Disse Poncho e estranhou o silencio da irmã.

-Dul você está ai? Perguntou Poncho.

-Poncho.. Começou Dulce nervosa com a voz embargada.

-O que houve? Você está chorando? Perguntou Poncho preocupado.

-É tudo culpa minha. Se lamentava Dulce chorando.

-O que houve Dulce? Fala! Pediu Poncho nervoso.

-A Annie, é tudo culpa minha. Se lamentava Dulce sem conseguir parar de chorar.

-O QUE HOUVE COM ELA? O QUE ACONTECEU?  O QUE É SUA CULPA? Perguntou Poncho em pânico.

-O acidente. Disse Dulce chorando ainda mais e Poncho não precisou ouvir mais nada, pegou as chaves do seu carro e avisou seu avô que iria pra casa de sua amiga pois algo havia acontecido.

Poncho perdeu a conta de quantos sinais vermelhos ele furou, a casa de seu avô ficava a mais ou menos uma hora e meia de sua casa, e a velocidade então ele nem sabia, não havia reduzido nenhum minuto na estrada, só podia agradecer a seu anjo da guarda por chegar uma hora e meia depois a casa de Anahi a salvo, entrou sem ao menos bater na porta e encontrou seus pais e os de Anahi no sofá, Dulce estava sentada chorando:

-O que houve? Perguntou ele passando os olhos pela sala a procura de Anahi.

-Filho o que está fazendo aqui? Perguntou Jennifer levantando surpresa ao ver Poncho ali.

-Dulce me ligou, onde está Anahi? O que houve? Perguntou Poncho nervoso.

-Houve um acidente filho, Dulce levou Marley pra passear e ele se soltou e acabou sendo atropelado. Disse Antonio.

-Ele está bem? Perguntou Poncho nervoso.

-Ele passou por uma cirurgia, acabamos de chegar lá, o estado dele ainda é delicado, o veterinário disse que só nos resta esperar. Disse Henrique.

-Eu sinto muito Poncho, eu me distrai e num minuto ele havia se soltado e o carro pegou ele. Disse Dulce chorando.

-Está tudo bem filha, sabemos que foi um acidente. Disse Antonio a consolando.

-Onde está a Annie? Perguntou Poncho ansioso.

-Ela está no quarto dela, não para de chorar. Disse Marichelo triste ao ver a filha assim.

-Eu vou falar com ela. Disse Poncho mas foi interrompido por Jennifer que o segurou.

-Filho não sei se é uma boa ideia, Anahi já está chateada por tudo que houve, melhor deixar pra depois. Pediu Jennifer querendo evitar um encontro dos dois.

-Ela é minha melhor amiga mãe, Marley também é meu, eu imagino o que ela deve estar sentindo, e mesmo que ela queira me expulsar, preciso ver como ela está. Disse Poncho se soltando e subindo.

A imagem que encontrou foi de Anahi encolhida na cama chorando, da porta ele via os ombros se sacudirem pelo choro dela, ele se aproximou com o coração apertado por vê-la tão triste e pelo medo de ser rejeitado:

-Annie. Chamou ele ajoelhado a seu lado na cama.

-Poncho o que você tá fazendo aqui? Perguntou Anahi se sentando na cama enxugando as lagrimas.

-Dulce me ligou e eu vim ver você, sinto muito por tudo Annie, mas fique tranquila, Marley é forte vai sair dessa. Disse Poncho se sentando ao lado dela devagar.

-Você não estava viajando? Perguntou Anahi o olhando.

-Sim, mas Dulce só me disse que havia tido um acidente e que envolvia você, não ouvi mais nada antes de pegar minhas chaves. Ela não parava de chorar. Desculpa não ter chegado antes. Disse Poncho.

Anahi o observou calada por alguns segundos e se jogou nos braços dele o abraçando, ele que se sentou e a colocou em seu colo acariciando os cabelos dela e a abraçando bem forte matando a saudade:

-Desculpa molhei sua camisa. Disse ela o afastando depois de algum tempo.

-Não tem problema, senti sua falta Annie. Disse ele enxugando as últimas lagrimas dela que teimavam em cair, e ela lhe deu um sorriso triste.

-Eu senti muito mais. Admitiu Anahi fazendo o coração de Poncho acelerar.

-Me perdoa Annie, eu fui um idiota, não sei o que deu em mim, eu vi você tão triste pelo seu primeiro beijo, eu só quis que fosse especial pra você. Mesmo que fosse comigo, mas eu juro que não foi por pena Annie, foi especial pra mim também. Tudo o que eu disse Annie era verdade, eu me sentiria um homem sortudo por ter uma mulher como você ao meu lado. Se tivesse feito a coisa certa e levado você ao baile, porque você vale a pena. Porque você é importante pra mim. Você é incrível não deixe que aquele imbecil ou minhas atitudes confusas a façam pensar o contrário. Disse Poncho.

-Obrigado por ter vindo. Disse Anahi ao amigo.

-Onde mais eu estaria? Você e eu contra o mundo? Perguntou ele.

-Você e eu contra o mundo. Disse ela sorrindo e ele a abraçou.

Naquela noite Poncho ficou sentado com Anahi deitada com a cabeça no colo dele, ele passou a noite acariciando os cabelos dela, na outra manhã quando ela acordou ele estava na mesma posição desconfortável, suas mãos perdidas entre os cabelos dela, e ela sorriu, finalmente entendendo não importa o que ele fizesse e como agisse Poncho sempre estaria ali lhe amparando, enxugando suas lagrimas e a consolando, sempre seria seu porto seguro. E ele estava certo, aquele beijo foi especial, foi um gesto que a faria lhe lembrar sempre daquela noite, apagando até mesmo toda a humilhação que sofrerá, porque era ele, sempre ele que fazia com que seus dias fossem mais felizes, e se não fossem ele sempre.

Alguns dias depois Marley recebeu alta para se recuperar em casa, Poncho sempre estava presente ajudando Annie em todos os cuidados, Anahi no início ainda sentia um pouco confusa, mas aos poucos foi se convencendo de que o beijo tinha sido apenas uma boa lembrança para o Poncho e que deveria significar o mesmo pra ela, algo além disso estragaria as coisas para eles.

Ela estava no quintal dos fundos de casa, jogando uma bolinha pra Marley que corria pra pegar, obedecendo a recomendação de que ele deveria se exercitar um pouco para ir retomando as suas energias normalmente, quando Poncho chegou a surpreendendo se sentando ao lado dela:

-Oi. Disse ela sorrindo.

-Oi, ele já está quase 100%, pelo jeito puxou a determinação da dona. Disse Poncho a fazendo sorrir.

-E a que devo sua ilustre visita? Perguntou ela fazendo graça.

-Tenho uma surpresa, vamos? Perguntou Poncho lhe estendendo a mão.

- O que você aprontou? Perguntou Anahi curiosa.

-Se você não vier não vai descobrir. Disse Poncho.

Anahi suspirou e ansiosa aceitou a mão dele. Ele dirigiu com um largo sorriso a deixando ainda mais curiosa, quando ele dobrou a esquerda na estrada ela descobriu pra onde iam:

-Nossa quanto tempo não vemos aqui. Disse Anahi descendo e admirando o lago.

-Senti falta desse lugar, me ajuda com as varas. Pediu Poncho que tirava uma cesta de dentro do carro e ela pegava as varas de pescar. Algum tempo depois estavam os dois sentados na beira do lago, Poncho se admirava mesmo depois de anos como ela conseguia ficar sentada por horas ao seu lado com uma vara de pescar, perdida em seus próprios pensamentos também, sentindo a calma daquele lugar os invadir.

-Parece que não estamos com sorte hoje Poncho. Reclamou Anahi quando pararam pra almoçar.

-Não sei porque essa ansiedade se você pega os peixes mas sempre acaba os devolvendo ao mar. Disse Poncho zombando dela.

-Será que o nosso forte ainda existe? Perguntou Anahi curiosa se lembrando do velho forte do Poncho na arvore no bosque.

-Não vamos descobrir se não formos lá. Disse Poncho.

Anahi e Poncho correram pelo velho bosque como quando ainda eram crianças, Anahi chegou primeiro, isso porque Poncho perdeu alguns minutos a admirando, como ela ficava linda os cabelos longos voando o sorriso feliz:

-Perdeu. Zombou Anahi.

-Como sempre deixei você ganhar, não precisa me agradecer. Disse Poncho.

-Para de ser mentiroso Poncho. Reclamou Anahi sorrindo, os dois pararam olhando o forte que mesmo com uma parte caída ainda estava erguida entre os troncos de duas arvores:

-Nossa mesmo depois de anos ele ainda está ai. Disse Anahi impressionada.

-Parece que foi ontem que eu e meu pai o construímos. Disse Poncho se lembrando.

-Já que perdeu a corrida nada mais justo que eu seja a primeira a entrar. Disse Anahi em direção a escada.

-Nada disso, esse forte está ai a anos, você pode se machucar eu vou primeiro. Disse Poncho se colocando a frente dela.

-Se o forte não tiver firme você vai se machucar qual a diferença. Disse Anahi irritada.

-Não adianta reclamar eu vou primeiro, se for pra alguém se machucar prefiro que seja eu. Disse Poncho subindo os degraus a fazendo revirar os olhos, sempre super protetor.

Anahi entrou e surpresa se deparou como o lugar continuava o mesmo, encontrou Poncho sorrindo olhando os jogos que gostavam de brincar abandonados em uma mesinha perto da janela, Anahi caminhou pra o tronco da arvore onde sabia que existia suas iniciais e sorriu vendo que elas continuavam ali:

-Meu Deus parece que foi ontem que fizemos isso. Disse Poncho sorrindo com a lembrança;

-Ucker ficou tão bravo porque você me trouxe aqui. Disse Anahi se lembrando.

-Verdade, era o mínimo que eu podia fazer pra me desculpar. Disse Poncho.

-Você foi muito mal comigo, ainda não suporto aquela loira oxigenada. Disse Anahi fazendo Poncho gargalhar.

-Faz anos que Summer se mudou e mesmo assim você não deixou de odiá-la. Disse Poncho.

-Você pelo jeito nunca a esqueceu Herrera. Disse Anahi irritada.

-Annie eu não pensava na Summer há anos, e nem lembraria se você não tivesse a trazido nessa conversa. Disse Poncho achando graça do ciúmes de Anahi.

-Loira oxigenada, aquela voz de dar dor de barriga. Disse Anahi emburrada.

-Para com isso, ciumenta. Disse Poncho a cutucando e rindo.

-Você acha graça Herrera, você me mandou embora por culpa daquela loira azeda. Disse Anahi se esquivando dele que a puxou para um abraço.

-Para com isso, você sabe que eu me arrependo de ter feito isso e que jamais faria novamente. Disse Poncho abraçando uma Anahi emburrada.

-Ela sempre fazia questão de se vangloriar de que foi seu primeiro beijo. Disse Anahi chateada sem corresponder ao abraço dele.

-É um beijo totalmente desajeitado de um garoto de quase dez anos de idade, devo ter impressionado muito. Disse Poncho sorrindo ao lembrar.

-Eu perdoei você fácil por ter estragado nosso casamento. Disse Anahi se soltando e ele gargalhou de novo.

-Você era mesmo uma garotinha insistente. Disse Poncho.

-E você desde criança fugindo de compromisso. Cutucou Anahi.

-Ai essa doeu. Disse Poncho fugindo-se de ofendido.

-Eu prefiro relacionamentos que valem a pena investir, como a nossa amizade, se passaram anos mas o que está escrito ai continua tão verdadeiro como naquele dia. Disse Poncho a puxando pra si e beijando seus cabelos os dois admirando a escrita no tronco da arvore AyA melhores amigos pra sempre.

 Post especial pelo aniversário da Fernanda, feliz aniversário!! Que Deus ilumine seus caminhos, muitas felicidades, muito amor, tudo de maravilhoso. Aproveite seu post bjs

 Domingo tem mais post!