Fanfic: Today Was a Fairytale AyA | Tema: Anahi e Alfonso

Postando meninas, infelizmente não sei que dia irei postar novamente essa semana, desde que começarei minhas aulas na auto escola e vou passar boa parte do meu dia lá e só vou voltar pra ksa a noite. Mas prometo que postarei pelo menos uma vez essa semana. bjs

Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser será.

Caio Fernando Abreu.

Poncho não dormiu aquela noite, viu quando as primeiras luzes do dia surgiram pela janela, abraçado a Anahi que dormia tranquilamente em seus braços, ele sentia o cheiro dele na pele dela e as palavras que ela lhe disse passavam várias vezes em sua mente, seu coração acelerava só de lembra-las, e ele pensava que se pudesse viveria aquela noite para sempre, os dois ficando sempre assim abraçados.

Quando o sol já estava claro no céu ele levantou com cuidado para não acorda-la, a deixando dormindo, os cabelos espalhados pelo travesseiro, ele a admirou por um tempo gravando a imagem em sua cabeça e saiu devagar para não acordar a mãe de Anahi.

Algumas horas depois Anahi acordava se expreguiçando na cama tateou a procura de Poncho e abriu os olhos assustada ao não o senti-lo a seu lado, será que tudo não passou de um sonho? Pensou ela e olhou suas roupas jogadas ao lado da cama e a pequena mancha vermelha que marcava seu lençol confirmou que não, ela enfim se declarara a Poncho e conseguira que ele fizesse amor com ela. Seu melhor amigo e o homem que ela amava fora o primeiro homem de sua vida. Finalmente ele a enxergara. Pensava ela com um imenso sorriso que se apagou aos poucos ao não vê-lo ali.

Se levantou e tomou um banho, se sentindo um pouco triste por ele ter escapado enquanto ela dormia, será que tinha se arrependido? Como ela iria olhar pra ele agora, ela praticamente tinha se atirado aos braços dele e implorado que ele a fizesse amor, onde diabos ela estava com a cabeça ao fazer isso. Tinha estragado tudo, sua amizade, iria perder Poncho tudo porque agira por impulso e o obrigara a fazer algo que ele não queria porque claro foi sua culpa, ela havia se jogado nos braços dele, ele poderia ser seu melhor amigo mas continuava sendo um homem que outra reação ele poderia ter?

E agora que o dia amanheceu ele percebeu que tinha cometido um erro e escapara sem ao menos tentar conversar com ela sobre isso, uma lagrima silenciosa escapou e outras seguiram durante o banho.

-Bom dia querida, como foi sua festa? Perguntou Marichelo preparando o café da manhã. A empresa de festa já tinha vindo e desmontado toda a decoração da festa.

-Maravilhosa. Disse Anahi nem um pouco empolgada.

-O barulho da festa acabou mais cedo do que eu esperava. Disse Marichelo.

-Sim a festa não foi até tão tarde. Disse Anahi.

-E o Poncho chegou a tempo querida? Perguntou Marichelo.

-Sim. Disse Anahi.

-Imagino que tenha ficado feliz com seu presente, seja lá qual tenha sido ele. Disse Marichelo.

-Ele fez uma tatuagem mamãe, com minha inicial em seu peito, para provar que eu sempre terei um lugar em sua vida mesmo ele estando longe. Disse Anahi e pensando que provavelmente no lugar de melhor amiga que tinha sido até aquele dia antes de se atirar aos braços dele.

-Poncho sempre foi um cavalheiro com você nunca tive dúvidas disso, espero que mesmo com a distância saibam manter a amizade de vocês. Disse Marichelo.

Anahi passou o dia em seu quarto pensando, abriu alguns de seus presentes para se distrair, e logo Dulce apareceu:

-Que bom que já está melhor. Disse Dulce.

-Sim, nunca mais exagero tanto. Disse Anahi.

-Você se lembra de tudo? Perguntou Dulce se sentando ao seu lado na cama.

-Sim, infelizmente. Disse Anahi.

-Sinto muito Annie, eu fui uma péssima amiga, não deveria ter insistido em lhe aproximar do Lucas, eu realmente não pensei em você sou uma idiota. Disse Dulce chorando.

-Não dul, você não é nada disso. Disse Anahi a abraçando.

-Sou sim, deixei você subir sozinha com Lucas mesmo vendo que não estava bem, poderia ter acontecido algo que lamentaríamos para sempre. Disse Dulce chorando.

-A culpa não é toda sua, sim você não deveria ter me empurrado Lucas, mas você também não tem culpa se ele é um idiota insistente, e eu fui a culpada por ter bebido demais e estar vulnerável para que se aproveitassem de mim. Disse Anahi chateada.

-Eu sou uma péssima amiga, mas eu prometo que vou mudar Annie, vou ouvir mais você e não agir tanto por impulso. Prometeu Dulce.

-Você é a melhor amiga que já existiu. Todos temos nossos defeitos, eu sou a culpada por tudo que aconteceu ontem. Estava com a cabeça cheia e cometi muitos erros. Disse Anahi começando a chorar também.

-Quer conversar? Poncho chegou em casa e estava super estranho também. Disse Dulce.

-Estranho como? Perguntou Anahi segurando o pulso da amiga ansiosa.

-Ele parecia muito nervoso, nem respondeu quando falei com ele antes de subir para o seu quarto. Disse Dulce e Anahi a soltou suspirando.

-Annie o que houve entre vocês? Perguntou Dulce preocupada.

-Eu cometi um erro Dul. Disse Anahi chorando e deitando a cabeça no colo da amiga que lhe fez carinho.

-Poe para fora Annie, seja lá o que for quando terminar daremos um jeito de resolver isso. Disse

-Poncho e eu fizemos amor ontem a noite. Disse Anahi.

-Ai meu Deus. Disse Dulce chocada.

-Eu sei, foi tudo culpa minha. Disse Anahi chorando.

-Calma Annie, me explica direito isso, você e o Poncho? Como? Eu nunca vi algo além de amizade entre vocês? Disse Dulce.

-Pode ser que ninguém tenha visto, mas sempre existiu, desde que eu era uma menininha que planejava nosso casamento, meu primeiro beijo foi com Poncho, ele sempre foi o único homem que existiu em minha vida. Disse Anahi.

-Se aconteceu entre vocês ontem é porque ele também sentia o mesmo. Disse Dulce surpresa.

-Não foi bem assim, eu praticamente em joguei nos braços dele e implorei que ele me fizesse amor. Disse Anahi chorando.

-Annie para com isso, Poncho não fez nada que não queria, você não o obrigou a nada. Disse Dulce.

-Eu fiz isso sim, ele me rejeitou e eu comecei a chorar. Disse Anahi.

-Annie sabe o quanto a sua amizade é importante para o Poncho, ele nunca ia fazer algo por impulso que pudesse se arrepender depois, você está se culpando e tirando conclusões apressadas. Disse Dulce.

-Eu estraguei nossa amizade Dul. Disse Anahi.

-Para com isso Annie, não vai ser por isso que vai mudar as coisas entre vocês, apenas converse com ele, você vai ver que está se preocupando a toa. Disse Dulce.

-Eu não posso Dul, com que cara vou olhar para o Poncho depois do que fiz? Disse Dulce.

-Anahi não seja dramática, repito você não fez nada que ele não quisesse fazer, converse com ele e verá que está se preocupando a toa. Disse Dulce.

-Se ele não se arrependeu porque fugiu sem ao menos falar nada comigo? Perguntou Anahi.

-Você nunca vai saber se não perguntar, e nada vai ser pior do que o que você imagina. Disse Dulce.

Anahi sabia que estava sendo covarde outra vez, mas ela estava evitando Poncho, passou os próximos dois dias trancada em casa, evitou as ligações dele, as mensagens, e também as visitas, sempre que Poncho vinha até sua casa, seja para ver ela, ou para buscar Marley para sua caminhada ela pedia a sua mãe que o atendesse e que dissesse desculpas, Poncho estava profundamente irritado e confuso com isso:

-Annie precisamos conversar, seja lá o que for que esteja passando em sua mente não fuja de mim, vou esperar por você no jardim dos fundos da sua casa. Disse a mensagem e Anahi correu até a janela de seu quarto vendo Poncho sentado no banco do jardim, o lugar deles, onde deram seu primeiro beijo.

-Querida Poncho está sentado no jardim dos fundos. Disse Marichelo entrando no quarto da filha e a encontrando na janela olhando para o amigo.

-Eu sei. Respondeu Anahi.

-Não vai até lá? Perguntou Marichelo estranhando a reação da filha e Anahi nada respondeu, Marichelo suspirou:

-Ok eu prometi a mim mesma que não ia me envolver, mas o que houve entre vocês Annie? Depois da tatuagem que ele fez pensei que iria aproveitar ao máximo esses dias antes de ele ir embora para a universidade. Disse Marichelo.

-As coisas mudaram mamãe, logo Poncho ira embora e não terá espaço para mim em sua vida. Disse Anahi.

-Filha assim como Poncho Ucker também irá para a Universidade, e isso não quer dizer que não vão ter mais contato, ele vira nos visitar nos feriados e você pode falar com ele sempre, quem sabe até podemos fazer uma visita. Disse Marichelo.

-Ucker é meu irmão mamãe, é diferente, o que o Poncho vai querer com uma adolescente que ainda está no colegial agora que ele é um universitário. Disse Anahi.

-Não se tatua a inicial de alguém que não tenhamos certeza de que queremos ao nosso lado para o resto da vida, assim como a tatuagem com sua inicial seu espaço na vida do Poncho é definitivo e ninguém irá mudar isso Annie, não jogue fora uma amizade assim por medos. Disse Marichelo deixando Anahi sozinha.

Começou a chover e Poncho ainda ficou lá por alguns minutos a espera de Anahi, levantou o olhar e a viu de relance na janela antes dela sumir, algum tempo depois frustrado e encharcado resolveu voltar para casa, ele não ia desistir, ela não iria apaga-lo da vida dela depois da noite que tiveram.

Depois de trocar de roupa Poncho observava a chuva em sua janela jogado em sua cama, imagens da noite dele com Anahi passavam em sua mente o ameaçando de leva-lo a loucura:
-Parece que a chuva enfim está diminuindo. Disse Jennifer parada na porta do quarto do filho o observando ele que continuou calado.

-Onde você estava? Perguntou Jennifer.

-Fui à casa da Annie. Disse ele.

-Seu tio ligou querendo saber quando você vai voltar para NY. Disse Jennifer.

-Eu não sei mãe. Disse Poncho sem dar importância.

-Poncho tem coisas que precisam ser resolvidas, você tem que dar entrada na solicitação para um dormitório. Disse Jennifer.

-Eu sei disso mãe. Disse Poncho irritado.

-Mas não parece, está tão tranquilo me dizendo que não sabe que dia vai voltar para NY. Disse Jennifer.

Poncho se sentou na cama olhando para a mãe, que caminhou e se sentou ao seu lado:

-O que está acontecendo Poncho? Perguntou Jennifer.

-Eu não sei se quero ir para Nova York Mãe. Disse Poncho com a cabeça entre as mãos.

-Poncho é o seu sonho! Desde criança você fala que quer ir para a mesma universidade que os homens da sua família e enfim você conseguiu filho, o que houve para fazer você mudar de ideia? Perguntou Jennifer preocupada.

-Eu não sei mãe, ganhei bolsas de outras universidades, uma que me permitiria ficar em casa, são muitos anos longe mãe, talvez eu não queira me afastar tanto tempo assim. Disse Poncho.

-Poncho são tantos anos longe de casa ou longe de Anahi? Perguntou Jennifer fazendo o filho olhar para ela.

-Você sempre foi ligado a Anahi, sua vida gira em torno daquela menina, mas ela ainda é uma menina Poncho, vocês ainda têm muito o que viver, e mesmo com a distância vão conseguir manter a amizade de vocês, não tome decisões precipitadas. Disse Jennifer.

-Muita coisa mudou mãe. Disse Poncho passando as mãos pela cabeça.

Jennifer suspirou:

-Eu sabia que esse dia iria chegar. Disse ela fazendo Poncho olha-la confuso.

-O dia que você perceberia que estava apaixonado por ela. Disse Jennifer.

-Mãe.... Começou ele querendo negar.

-Eu sei Poncho não precisa negar, você sempre teve mais cuidado e ciúmes com Anahi do que com sua própria irmã que tem a mesma idade, sempre foi Anahi em sua vida que atrapalhou todos os seus namoros. Disse Jennifer.

-Annie é minha melhor amiga. Disse ele se defendendo.

-Mas a maneira como olha para ela, você larga tudo para ficar com ela Poncho, você fez uma tatuagem no peito com a inicial dela, você pode negar, mas eu sei o que sente filho, cada vez que você olha para ela ou sorri para Anahi fica estampado o que sente em seu rosto. Assim como os sentimentos dela. Desde os seis anos aquela menina é louca por você. Disse Anahi.

-Mãe ela não sente o mesmo por mim. Disse Poncho irritado.

Jennifer soltou uma gargalhada:

-Você é um tolo filho, mesmo depois de tudo ainda não a enxerga como ela se sente. Disse Jennifer.

-Eu enxergo mãe, eu finalmente enxerguei a Annie como ela é, e eu não posso ir embora depois disso. Eu estou apaixonado pela Annie.Disse Poncho.

-Filho se o que sentem um pelo outro é forte e de verdade vão esperar o tempo que os dois precisam para amadurecer e viver isso, não mude seus planos pode se arrepender por isso. Disse Jennifer.

-Eu só vou me arrepender se a deixar aqui e passar anos longe mãe, eu não consigo me imaginar sem ver Anahi todos os dias. Disse Poncho.

-Sabe que seu pai não vai apoiar sua decisão. Disse Jennifer.

-Não me importa a escolha é minha, é a minha vida mãe. Disse Poncho.

-Só queremos evitar que faça escolhas das quais vai se arrepender filho, se Anahi o ama de verdade saberá esperar esse tempo de que precisam. Disse Jennifer se levantando do lado dele.

E ao sair se deparou com Anahi parada no corredor, pelo que parece ela havia ouvido tudo, Anahi pediu silencio a Jennifer e saiu dali, tinha muito o que pensar.

Ao ouvir Poncho dizendo que a ama Anahi pensou que seu coração fosse sair pela boca, nunca esperou que depois daquela noite, onde Poncho nunca a havia enxergado de outra forma ele pudesse sentir algo mais, mas ele estava disposto a desistir dos seus sonhos e ficar ali pelos sentimentos que sentia por ela. Para que pudessem ficar juntos, ela deveria estar feliz, mas não estava. Ouviu na voz do Poncho o sofrimento que ele estava sentindo, desde criança ele só falava na universidade NY a universidade dos seus sonhos.

Poncho sempre havia sido seu melhor amigo, sempre colocava a felicidade dela acima da sua, estava na hora dela retribuir um pouco. Era uma prova do seu amor, deixaria vive-lo seu sonho, dali a dois anos ela iria para a universidade e poderia se juntar a ele, era um pequeno sacrifício comparado a tudo que ele já fez por ela, dessa vez ela teria que ser forte.

Ela pegou o celular discou um número e esperou alguns minutos:

-Ucker preciso de um favor. Disse Anahi.

-EU NÃO ACREDITO NO QUE ESTOU OUVINDO ALFONSO. Disse Antonio furioso.

-Eu já tomei minha decisão pai. Disse Poncho enfrentando Antonio na sala de casa.

-VOCÊ PERDEU O JUIZO? DESDE CRIANÇA É TUDO O QUE VOCÊ QUIS, O QUE DIABOS FEZ VOCÊ MUDAR DE IDEIA? Disse Antonio.

-Eu só não quero passar tantos anos longe de casa pai, posso fazer uma universidade tão boa aqui mesmo. Eu ganhei outras bolsas pai, tenho outras opções porque não considera-las. Disse Poncho.

-EU SABIA QUE TINHA SIDO UM ERRO PERMITIR QUE VOCÊ VIESSE PRO ANIVERSÁRIO DA ANAHI, SEMPRE AQUELA GAROTA MEXENDO COM SUA CABEÇA. Disse Antônio.

-Deixe Anahi fora disso. Disse Poncho se irritando.

Antonio respirou fundo tentando se acalmar:

-Eu amo Anahi como uma filha, mas eu não vou permitir que estrague seu futuro e desista dos seus sonhos por ela. Se fizer isso vai se arrepender filho e essa garota não merece carregar essa culpa. Disse Antônio.

-Eu concordo. Disse Anahi entrando na sala.

Antônio e Poncho a olharam surpresos:

-Você não deveria ter ouvido isso, é minha decisão não importa o que pensem. Disse Poncho irritado, a procurara por dois dias e ela fugindo e agora quando menos queria que ela estivesse ali, lá estava ela ouvindo tudo.

-Eu sei que é sua decisão, mas não vou deixar que faça algo do qual se arrependa. Disse Anahi o entregando um papel.

Poncho pegou curioso e surpreso ao ver que se tratava de uma solicitação de dormitório na Unversidade de NY em seu nome:

-Mas oque.. Disse Poncho confuso.

-Ucker fez a sua solicitação de dormitório, que também é sua confirmação de matricula. Disse Anahi.

Poncho furioso amassou o papel que estava em suas mãos:

-Você não tinha o direito Anahi. Disse Poncho.

-Vou deixá-los a sós. Disse Antônio antes de sair, deixando os dois em pé no meio da sala, um de frente para o outro.

-Seu pai está certo, sempre foi o seu sonho, e eu não vou deixar que desista dele. Disse Anahi.

-Com que direito aparece aqui e toma decisões por mim depois de me ignorar por dois dias depois do que aconteceu entre nós dois? Disse Poncho irritado.

- O que aconteceu entre nós dois foi algo feito com a vontade dos dois, porque então você teria que ser o único a se sacrificar como consequência disso? Perguntou Anahi.

-Annie eu não vou embora, aquela noite pode não ter significado nada para você mas mudou tudo para mim. Disse Poncho se aproximando dela.

-Aquela noite foi perfeita, será algo que sempre vou me lembrar, que minha primeira vez foi a mais linda que uma mulher poderia ter, com o homem mais maravilhoso que já existiu e que sempre esteve em minha vida. Disse Anahi.

-Para mim significou o mesmo Annie, aquela noite mudou tudo, como você acha que poderíamos ter alguma coisa eu estando a maior parte do tempo a quilômetros daqui? Perguntou Poncho acariciando o rosto de Anahi.

-Não seria justo mantermos um relacionamento a distância. Disse Anahi.

-Por isso eu vou estudar aqui, para ficarmos juntos meu amor, em breve você vai estar na universidade também. Disse Poncho sorrindo para ela e confuso ao ver uma lagrima caindo pelo rosto de Anahi.

-Eu amo você Poncho, eu sempre amei você, mas nós não vamos ficar juntos. Disse Anahi.

-Annie eu também amo você, me desculpa se eu demorei a entender o que sentia, por favor não desista da gente por isso. Disse Poncho.

-Eu amo tanto você Poncho que eu tenho certeza de que nem mesmo a distância ou o tempo fará com que isso mude. Disse Anahi.

-Annie eu não posso deixar você aqui, eu seria um canalha se agisse como se pudesse ignorar o que sinto depois de fazermos amor. Disse Poncho.

-Você não é um canalha Poncho, você é meu melhor amigo, você é aquele que sempre se preocupou comigo, que me apoiou, que sempre esteve ao meu lado, é o homem que eu amo, e é por isso que vou te dar a maior prova de amor que eu poderia, vou deixar você ir realizar seu sonho, e quando puder vou me juntar a você, mas até lá você será livre pra viver seu sonho como merece. Disse Anahi dando um delicado beijo nos lábios dele.

-Sonhos mudam Annie, e os meus mudaram, viver longe pra mim já não tem a maior graça, é desesperador só de imaginar. Disse Poncho com a voz embargada.

-Pra mim também é desesperador só de imaginar como vou viver aqui sem você, mas eu sei que sempre vou ter um lugar com você. Disse Anahi colocando a mão no local onde fica a tatuagem com sua inicial. – E você sempre terá o seu lugar comigo. Disse Anahi colocando a mão dele em cima de seu coração.

-Por favor Annie, não faça isso. Pediu Poncho com a voz embargada.

-Eu sei que você vai se dar muito bem na universidade, que vai fazer muitos amigos, que vai ser um excelente aluno, e que vai partir muitos corações também. Disse Anahi com um sorriso amargo.

-Sua mãe tem razão poncho, temos muito o que viver ainda, e quando eu estiver pronta vou me juntar a você em seu sonho e teremos descoberto que o que sentimos sempre foi forte e que foi verdadeiro. Disse Anahi.

Poncho a abraçou apertado:

-Por que eu sinto que você está me dizendo adeus? Perguntou Poncho.

-Não um adeus, mas um até logo, eu espero que você possa vir e ser meu par no baile de formatura da escola, até lá tenho algo pra se lembrar de mim. Disse Anahí e lhe deu um colar com um pingente de âncora.

-Pra você se lembrar que sempre estarei aqui, e que você é e sempre será o meu porto seguro, e meu melhor amigo. Disse Anahi com a voz embargada, ela envolveu os braços no pescoço dele e lhe deu um beijo suave, quando ela ia se soltar ele a puxou de volta, a segurou firme na cintura e a beijou novamente, Anahi surpresa voltou a abraça-lo, ele a beijou com urgência como se não a quisesse soltar mais, como se a quisesse marcar, como se quisesse guardar seu sabor, o gemido suave que ela soltava quando a língua dele pedia passagem de encontro a sua, ele sentiu o gosto salgado da lagrima dela que se misturava ao beijo.

-Eu amo você, e vou esperar por você. Disse Poncho, Anahi sorriu e lhe deu um último beijo no rosto, e saiu sem dizer nada mais, se controlando para só chorar na segurança do seu quarto.