Fanfic: Today Was a Fairytale AyA | Tema: Anahi e Alfonso

Postando meninas espero que gostem do capitulo , bjs

Anahi estava triste, passou o resto do dia jogada em sua cama, seu coração doia, aquela foi a decisão mais dificil que já teve que fazer na vida. Finalmente Poncho a enxergou como ela sempre sonhou, e ela teve que obriga-lo a não abandonar seus sonhos por causa dela. Quem disse se você ama alguem deixe-o livre não sabe o quão dolorosa essa escolha pode ser.

Marichelo na manhã seguinte estranhou Anahi não ter levantado para tomar seu café da manhã, era sabado e Henrique sempre fazia Wafles os favoritos de Anahi e ela subiu para falar com a filha, a encontrou deitada ainda dormindo:

-Querida está tudo bem? Ainda dormindo a essa hora, seus wafles estão esfriando. Disse ela colocando a mão na testa de Anahi e a sentindo quente.

-Annie querida acorde, você está sentindo algo? Disse Marichelo preocupada.

-O que houve mamãe? Perguntou Anahi confusa ainda despertando.

-Você está com febre, o que está sentindo? Perguntou Marichelo.

-Estou bem mãe. Disse Anahi tentando voltar a dormir.

-Vou chamar um médico, você está palida, com olheiras e com febre. O que houve Annie? Disse Marichelo preocupada.

-Estou bem mãe, só quero dormir. Disse Anahi se cobrindo.

Horas depois Marichelo seguia preocupada com a filha que se recusava a tomar café e com uma febre que não cedia. Na hora do almoço Poncho estranhou a mãe fazendo sopa;

-Quem está doente? Perguntou ele.

-Anahi, vou levar pra ela. Disse Jennifer embalando a sopa.

-O que ela tem mãe? Perguntou Poncho preocupado.

-Anahi está com uma febre bem insistente, que se recusa a ceder e não quis comer nada. Disse Jennifer.

-Já chamaram um médico? Perguntou Poncho.

-Anahi não quis. Disse Jennifer.

-Mas que garota mais teimosa! Disse Poncho irritado. - Como assim não quis, ate doente não deixa de ser teimosa. Disse Poncho.

-Eu vou indo, você vai ate lá? Perguntou Jennifer.

-Daqui a pouco. Disse Poncho, estava confuso e um pouco magoado pela a atitude de Anahi. Enquanto ele estava disposto a abrir mão de tudo, ate mesmo de brigar com seu pai para ficarem juntos, ela nem cogitou essa possibilidade.

Jennifer levou a sopa mas Anahi não quis come-la, Marichelo já desesperada chamou o médico para examina-la, Poncho que estivera o dia inteiro num conflito consigo mesmo viu quando o carro do médico estacionou na casa de Anahi e ele nem percebeu e já atravessava a rua apressado:

-Como ela está? Perguntou ele preocupado a Marichelo assim que entrou na casa acompanhado do médico.

-A febre não quis baixar, ela não comeu nada o dia inteiro. DIsse Marichelo.

-Vou examina-la por favor esperem aqui. Pediu o médico e subiu para ver Anahi.

Poncho preocupado teve que se controlar para não subir as escadas correndo ao encontro de Anahi, os minutos que o médico levou para examina-la para Poncho pareceram horas:

-Como ela está? Perguntou Marichelo.

-Anahi passou por algum tipo de abalo emocional? Perguntou o médico.

Marichelo olhou para Poncho em duvida:

-Por que a pergunta doutor? Disse ela.

-Os sinais vitais dela estão bons, me parece ser algo emocional, recomendo apenas um medicamento para a febre e uma alimentação leve. Se ela não melhorar em dois dias volto para reexamina-la. Disse o médico.

-Tem certeza doutor? Perguntou Poncho.

-Sim, apenas cuidem da alimentação dela, observem a temperatura e esperem que ela retome a vida. Disse o médico.

Depois que o médico saiu Marichelo preparou uma bandeija com um lanche leve para Anahi e Poncho se ofereceu para leva-la;

-Poncho você sempre foi um bom amigo mas não sei se é o melhor você estar perto dela. Não sei o que aconteceu entre vocês dois, e não o estou julgando e nem o culpando, mas Anahi se magoou bastante com esse desentendimento que tiveram. Disse Marichelo.

-Acredite eu sai mais magoado,mas não importa, a senhora sabe que tudo que eu quero é ver a Annie bem, vê-la feliz. Anahi é uma teimosa mas eu me recuso a me afastar dela, por favor me deixe cuidar dela. Pediu Poncho desesperado.

-Deixe ele ir, se tem alguem que pode tira-la dessa tristeza é ele. Disse Henrique, Marichelo suspirou cansada e deu a ele a bandeija e viu Poncho subir ansioso as escadas.

-Quantas vezes veremos Anahi magoada ate que esses dois se acertem? Disse Marichelo sabendo dos sentimentos da filha pelo amigo.

-Deixe eles, eles precisam viver sua história, ainda tem muito o que viverem, muitas lições a serem aprendidas, no momento certo eles vão se entender. Disse Henrique a tranquilizando.

Poncho entrou no quarto e ao contrário do que ele esperava não a encontrou na cama, e ouviu o chuveiro ser desligado e ela sair apenas com uma camisa longa que ia ate seus joelhos, e com uma toalha enrolada nos cabelos, parando surpresa na porta do banheiro ao vê-lo ali, Poncho a analisou em cada detalhe, passando o olhar por todo o corpo dela a fazendo corar:

-O que está fazendo aqui? Disse ela o tirando do transe e passando por ele.

-Você não deveria estar descansando? Perguntou ele.

-Eu estou bem, você não precisava se incomodar comigo. Disse Anahi.

-É claro que eu me preocupo com você Annie, isso não é incomodo nenhum. Disse Poncho tentando não se irritar com ela.

-Como vê não precisa se preocupar eu estou bem. Disse ela se sentando na cama.

Poncho nada disse apenas pegou a toalha e se sentou ao lado dela a ajudando a enxugar seus cabelos com cuidado;

-Você é tão teimosa. Reclamou ele.

-Não mais do que você, vá pra casa Poncho, eu estou bem. Disse Anahi.

-Sua mãe preparou um lanche pra você. Disse Poncho sem lhe dar atençao.

-Eu não estou com fome, e quero ficar sozinha, por favor. Pediu Anahi pegando a toalha das mãos dele.

-O medico disse que você tem que se alimentar bem, eu trouxe o lanche pra você. Disse ele colocando a bandeija na cama ao lado dela.

-Você está surdo? Eu disse que não estou com fome e quero ficar sozinha. Disse Anahi se controlando para não chorar, vê-lo ali, preocupado com ela só fazia tudo pior.

-Você pode espernear, gritar e ate me bater se quiser Anahi, mas eu não vou sair daqui enquanto não ver que você está se sentindo melhor. Disse

-Por favor Poncho. Pediu ela a beira das lagrimas.

-Me peça qualquer coisa Annie, mas não me peça pra me afastar de você. Já vão ser quilometros de distância, não preciso que você me afaste mais ainda de sua vida. Eu amo você e eu me preocupo e sempre vou me preocupar com você, ver você triste me mata por saber que é por minha culpa. Disse Poncho.

-Você não tem culpa. Disse ela baixinho.

-Tenho sim, não percebi o tesouro que tinha bem debaixo dos meus olhos ate que fosse tarde demais. Disse ele triste e ela fechou os olhos segurando as primeiras lagrimas que queriam cair.

Ele se sentou ao lado dela, e ela abriu os olhos curiosa, ele pegou uma colher de salada de frutas tentando dar pra ela na boca que sorriu:

-Acho que já passei dessa fase. Disse Anahi.

-Não me importo de fazer isso se você se recusar a comer. Disse Poncho.

Anahi a contragosto comeu a salada de frutas sob o olhar dele que sorria em aprovação e ela revirou os olhos quando terminou:

-Satisfeito? Disse ela e bocejou.

-Você precisa descansar. Disse Poncho e ela se deitou na cama e o sentiu se acomodar a seu lado, ele a puxou para seus braços e ela respirou fundo sentindo o cheiro dele que sempre acalmava seu coração.

-Você é uma garota teimosa, eu nunca vou entender porque sempre escolhe o caminho mais dificil. Disse Poncho em seus cabelos lhe fazendo cafune.

- Por que eu não poderia me perdoar por destruir seus sonhos. Disse ela de olhos fechados.

-Os unicos sonhos que tenho tido, todos eles envolvem você. Disse ele.

-Quando eu tinha cinco anos e aquele garotinho mexeu comigo no parque e você me defendeu eu passei a te ver como meu principe encantado. Disse Anahi sorrindo ao se lembrar e Poncho sorriu tambem:

-Eu sempre te amei, antes mesmo de saber o que era amor Poncho, e eu sei que nem mesmo o tempo ou a distancia vão apagar isso. Disse Anahi fazendo o coração dele acelerar.

Ele se inclinou a beijou de leve e ela tentou afasta-lo e ele a olhou confuso:

-Estou doente lembra. Disse ela preocupada com ele.

-Eu gosto dos seus germes. Disse Poncho antes de beija-la, ele sentiu o sabor doce que só os labios dela tinham, contornou os lábios e sugou o inferior que era mais cheio, logo sentindo a lingua dela timidamente tocar a sua e ele apronfundou o beijo, as mãos de Anahi foram para os braços dele o segurando nos ombros quando ele a virou e se inclinou em cima dela, as mãos dele uma acariciava seu rosto e a outra apertava sua cintura possesivamente.

-Só preciso de uma palavra sua Anahi, só uma, e eu mudaria toda minha vida por você. Disse ele a provocando com pequenas mordidas em seu pescoço.

-Poncho.. Disse ela hesitante.

-Você não vê Anahi que estamos brincando com o destino ao colocar uma distancia entre nos por tanto tempo. Disse ele a beijando novamente.

-Poncho não.. Disse ela o afastando.

-Eu não consigo Anahi, toda minha vida lutei por você, ainda mais porque sei que posso faze-la feliz. Disse Poncho.

-Por favor não faça isso,  não torne tudo mais dificil pra nos dois. Disse Anahi o olhando.

-Sabe que eu faria qualquer coisa por você Annie, ate mesmo deixa-la quando quero ficar. Disse Poncho a olhando.

-Acho melhor você ir embora. Disse Anahi baixinho desviando o olhar.

-Não, hoje eu vou cuidar de você, e abraçar voce, e não vamos pensar em falar em outra coisa que não seja a sensação de ter você em meus braços. Disse Poncho a fazendo sorrir  e seu coração acelerar, Deus como ele pode ser tão lindo. Se perguntava ela.

E assim ele fez, assistiu uma maratona do seriado favorito dela, a abraçou e cuidou dela pelo resto dia, no final do dia Anahi dormiu abraçada a ele, a cabeça no peito dele, os braços dele ao seu redor, e ela enfim conseguiu dormir com um sorriso nos labios.

Anahi acordou na manha seguinte e o procurou a seu lado, mas ele nao estava lá, desceu as escadas em direção a cozinha em busca dele e encontrou sua mae:

-Bom dia princesa, como se sente? Perguntou Marichelo e sentiu a temperatura da filha que enfim voltara ao normal.

-Estou bem mãe, o Poncho veio aqui? Perguntou ela.

-Não, hoje não. Disse Marichelo. -Você parece melhor. Disse ela e viu Anahi sorrir.

-Poncho. Respondeu Anahi simplesmente.

-Vocês fazem um casal tão lindo. Disse Marichelo.

-Nos não somos um casal mãe, não ainda. Disse Anahi com uma pontada de tristeza.

-Eu sempre soube que ele era apaixonado por você, esse garoto sempre olhou pra você como um homem apaixonado. Disse Marichelo.

-Pena que ele só tenha percebido isso tarde demais. Disse Anahi.

- O importante é que ele percebeu Annie, e que voce sente o mesmo. Disse Marichelo.

-Mas ele vai embora mãe. Disse Anahi.

-A universidade fica a poucas horas daqui amor, voce pode ir visita-lo e ele pode vir, vocês podem manter contato pelo telefone, por conversa em video, a distancia é tão insiginficante em relação aos sentimentos hoje em dia Annie. Disse Marichelo.

-Não seria justo prende-lo a mim mãe, não quando ainda tenho dois anos presa aqui, e não quando não sei qual sera meu futuro tambem. Disse Anahi.

-Mas isso é algo para os dois decidirem, se realmente o que sentem é forte o suficiente podemos dar um jeito nisso, só não quero a ver sofrendo Annie, quando não disse o que sentia por esse rapaz quando claramente sempre foi apaixonada por ele, não por medo de se magoar, não pense na distancia Annie, não arrisque alguem tão especial por medo. Disse Marichelo.

As palavras da mãe dela ecoaram por sua cabeça a manhã toda, dando apoio as de Poncho e a fazendo duvidar se ela realmente havia feito a escolha certa abrindo mão de Poncho sem ao menos tentar lidar com a distancia e um possivel relacionamento dele, a assombrava a ideia de Poncho conhecer alguem nos proximos anos que ela estaria longe, ele estaria livre e ela nunca se perdoaria.

Decidida caminhou a passos rapidos a casa de Poncho impaciente esperou abrirem a porta e quando Dulce enfim apareceu:

-Oi Annie, soube que estava doente ia lhe visitar hoje, está melhor? Perguntou Dulce.

-Dul onde está o Poncho? Perguntou Anahi ansiosa e o sorriso de Dulce se apagou.

-Ele não falou pra você? Perguntou Dulce.

-Onde ele está? Perguntou Anahi sentindo um aperto no peito.

-Ele já foi embora Annie, papai e ele viajaram hoje pela manhã. Disse Dulce.

-Ele foi embora sem se despedir de mim? Disse Anahi com um nó na garganta.

-Ele me pediu que lhe entregasse algo. Disse Dulce e abriu a porta para Anahi entrar, ela pegou uma caixinha pequena e entregou a Anahi.

-Sinto muito Annie, ele parecia muito triste, talvez quisesse evitar uma despedida e tornar tudo mais dificil. Disse Dulce a consolando.

-Obrigado Dul. Agradeceu Anahi saindo para voltar pra casa.

-Quer companhia? Gritou Dulce parada na porta.

Anahi entrou sem lhe responder, seu coração acelerado, ao chegar a segurança do seu quarto as primeiras lagrimas desceram e ela abriu a caixinha curiosa, havia uma chave de carro dentro e uma carta dobrada:

Annie,

Sinto muito por não ter sido forte o bastante para me despedir, mas se eu olhasse mais uma vez em seu rosto não conseguiria me obrigar a ir embora e deixar você aqui, espero que o tempo torne a distância menos dolorosa e que me permita que de algum jeito faça parte de sua vida.Sabe que seria capaz de qualquer coisa por voce, inclusive de respeitar sua decisão mesmo sabendo que ela me afastaria de você. Sempre havera um espaço pra você em minha vida não importa quanto tempo passe o quanto eu esteja longe, sempre foi você tambem Annie e sempre será. Eu disse no dia que lhe mostrei a tatuagem que ela seria o seu primeiro presente e estou lhe deixando o segundo, meu carro, assim você podera dirigir pra escola e não depender mais do onibus, ou talvez esse seja meu jeito egoista de fazer parte da sua vida.não deixe de mandar noticias, pois sempre estarei pensando em você. Com amor, Poncho