Fanfic: Today Was a Fairytale AyA | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho estava jogado na cama de Anahi no dormitório dela, Maite havia ido passar o fim de semana com os pais, deixando o quarto apenas para o casal, mas eles não teriam muito tempo pra aproveitar não, Poncho teria um exame muito difícil e estava super nervoso com medo de não dar conta, ainda mais porque depois do que aconteceu no aniversário de Anahi, o Promotor estava na cola dele, não havia o dispensado por que o pai de Clarisse intervira, mais uma coisa que ele tinha a agradecer a ela, mesmo que ele tenha insistido que não precisava ela o ajudou, era uma amiga para todas as horas.

Poncho estava com mil livros empilhados a seu lado enquanto digitava furiosamente no computador, Anahi depois de sair para comprar o almoço dos dois voltou e o encontrou parado no mesmo lugar, ela suspirou pedindo paciência, ver Poncho se matando a deixava angustiada, ela puxou a mesinha dobrável de um canto e montou o almoço dos dois, depois foi para perto de Poncho que mal a notou digitando ainda:

-Hora do intervalo, vamos, você tem que comer alguma coisa. Disse Anahi o chamando.

-Não posso parar agora, daqui a pouco termino essa petição e só falta organizar a papelada do processo. Disse ele se referindo a um chumaço de papel em outro canto perto dele.

-Eu ajudo você, mas você tem que comer alguma coisa, por favor amor. Disse Anahi.

-Annie eu não posso parar.. Insistiu Poncho e Anahi o interrompeu.

-Por favor amor, eu fui do outro lado do campus apenas pra comprar sua salada favorita, faça um intervalo, depois ajudo você arrumar tudo. Disse Anahi e Poncho suspirou era difícil dizer não a ela.

-Tudo bem, apenas meia hora. Disse Poncho e Anahi o encheu de beijos e ele sorriu.

Almoçaram entre beijos e carinhos, Anahi fazia de tudo para distrai-lo, vê-lo tão preocupado a deixava preocupada, ele sorriu apaixonado, sua vida seria bem mais cansativa sem Anahi, não importa o quanto ele estivesse cansado ela sempre o animava.

Depois do almoço Poncho já retornara ao trabalho, depois de explicar a Anahi como deveria separar a documentação, da petição em quatro partes como era dividida a construção da petição, Anahi estava empenhada nisso,e ele sorriu vendo ela preocupada em o ajudar, horas depois a noite já começava a cair e Poncho estava exausto, teria menos trabalho agora já que Anahi o ajudara, poderia organizar tudo e montar a petição com tranquilidade, daria tempo de revisar e quem sabe ate poderia levar Anahi para jantar fora e passearem um pouco.

Anahi estava distraída separando os últimos papeis sobre a mesa e Poncho se aproximou a abraçando por tras:

-Prontinho amor. Disse ela contente.

-Meu Deus Annie você é a melhor! Nem sei como poderia terminar isso e fazer a petição a tempo. Disse Poncho feliz a beijando no rosto.

-Não se preocupe, e pra te ajudar separei por datas, assim fica mais fácil pra você encontrar tudo. Disse Anahi ainda sorrindo.

-Você fez o que? Perguntou Poncho a soltando e se aproximando da mesa.

-Separei tudo em datas, estava uma bagunça de datas, isso vai.. Começou ela mas Poncho a interrompeu.

-Isso vai fazer com que eu tenha que ficar a noite acordada para arrumar a besteira que você fez. Reclamou Poncho irritado.

-Poncho oque.. Começou Anahi confusa o sorriso se apagando.

-Pelo amor de Deus Anahi, eu pedi algo tão simples, só para separar em argumentos, petição inicial, e conclusão, em partes, não falei nada de data, será que não poderia fazer algo tão simples. Disse Poncho.

-Poncho me desculpa eu só quis ajudar. Disse Anahi magoada.

-Esquece, a burrice foi minha ao pedir a você para fazer isso, agora vou ter que compensar virando a noite, quem sabe assim talvez aprenda a não aceitar ajuda de ninguém, ainda mais quando você tem ideias tão brilhantes. Disse Poncho mal-humorado.

-Calma amor, se você se acalmar um pouquinho e me explicar como fazer eu posso te ajudar, não precisa se irritar tanto. Disse Anahi baixinho.

-Você enlouqueceu Anahi? Me acalmar? Depois de tudo que aconteceu por causa da sua surpresa de aniversario, o promotor já quis me dispensar, se não fosse Clarisse eu poderia perder minha bolsa, eu não posso falhar de novo! Disse Poncho irritado.

-Eu lembro qual a ordem, só me dá alguns minutos que eu.. Disse Anahi se aproximando da mesa para arrumar os papeis, mas Poncho os tomou de sua mão bruscamente.

-Tudo bem Anahi você já ajudou demais por hoje. Disse Poncho.

-Você sabe que eu não fiz por mal Poncho, me deixa te ajudar ou você não vai conseguir terminar tudo sozinho hoje. Disse Anahi tentando se aproximar.

-Por favor Anahi me deixa em paz, preciso terminar isso hoje, se não conseguir terminar isso hoje nem mesmo a boa vontade de Clarisse poderá salvar minha bolsa. Disse Poncho concentrado olhando os seus papeis.

-Que bom que você tem uma amiga em quem confia para te ajudar, talvez você devesse procurar ela. Disse Anahi magoada.

-Eu não incomodaria Clarisse por um erro tão idiota, ela já me ajudou demais, posso fazer sozinho. Disse Poncho simplesmente.

-Tudo bem vou sair do seu caminho, vou dar uma volta até que você possa terminar tudo. Disse Anahi pegando seu casaco e caminhando para a porta.

-Anahi você não pode sair, está começando a escurecer, não me faça me preocupar com você quando tenho que focar nisso. Disse Poncho se virando para ela.

-Não se preocupe comigo, vou ficar bem o importante é que estarei fora do seu caminho, eu realmente sinto muito Poncho só quis ajudar, e agora pelo meu erro tão idiota você está com vergonha até de pedir ajuda pra sua amiga, prometo que não vou mais me meter nos seus assuntos. Disse Anahi se virando e batendo a porta depois de sair.

-Anahi volte aqui. Disse Poncho a chamando.

Ele correu e abriu a porta do quarto, mas ela já havia sumido;

-Droga! Reclamou ele chutando a porta.

Anahi passou algum tempo caminhando pelo campus, estava magoada, ela realmente não deveria ter organizado daquela forma, mas ele não viu que ela apenas queria ajudar ele? Já havia escurecido e o tempo havia esfriado um pouco, ela caminhou para a biblioteca talvez pudesse ficar um tempo lá enquanto Poncho terminava seus trabalhos no quarto dela, a biblioteca ficava na parte do campus em que havia as salas de aula, e naquele horário estava vago, o que era um pouco assustador.

Ela caminhou pelo atalho passando por uma área arborizada do campus, Anahi não reparou de onde ele saiu, mas passou a ouvir passos de alguém atrás dela assim que saiu da área arborizada, ela olhou pra trás e viu um homem que tinha aparência de morador de rua caminhando atrás dela com um sorriso malicioso, ela se arrepiou ao olhar pros lados e não ver ninguém naquela parte do campus, caminhou mais rápido faltava pouco pra chegar a biblioteca.

Quando subiu os degraus da biblioteca respirou aliviada, mas o alivio durou pouco tempo até ver que as portas estavam fechadas, ela se virou assustada pensando pra onde deveria ir e viu o homem já nos degraus a observando:

-Boa noite boneca, uma beleza como você não deveria andar por ai sozinha. Por ai disse o homem e abriu um sorriso de dentes podres que deu arrepios em Anahi.

-Eu não tenho nada de valor comigo, me deixa ir embora por favor. Pediu Anahi com a voz tremula.

-Não se preocupe docinho, vamos achar um jeito de nos divertir. Disse o homem e subiu um degrau da escadaria, Anahi se virou para a porta da biblioteca, estava encurralada, e bateu desesperada gritando por ajuda.

O homem subia os degraus devagar parecendo apreciar o desespero dela:

-ALGUEM ME AJUDA POR FAVOR! Gritou Anahi batendo na porta e para seu aliviou alguém a abriu a fazendo cair dentro da biblioteca:

-Annie, o que houve? Perguntou Carlos a ajudando a se levantar do chão.

-Me ajuda, tem um homem ele estava me seguindo. Disse Anahi e se virou, mas o homem havia ido embora.

-Está tudo bem, seja lá quem for, já foi embora, você está tremendo, vamos eu vou te ajudar a se sentar um pouco e se acalmar. Disse Carlos a ajudando.

-Você está bem? Perguntou Carlos sentado de frente pra ela, a biblioteca estava vazia.

-Estou ,obrigada por ter me ajudado, nem sei o que teria feito. Disse Anahi nervosa.

-O que faz aqui tão tarde da noite Anahi? Perguntou Carlos preocupado.

-Eu vim passar um tempo aqui, não quero voltar pro meu quarto agora. Disse Anahi.

-Você não sabia que a biblioteca fecha aos domingos? Perguntou Carlos.

-Eu não sabia, e o que você faz aqui se a biblioteca está fechada? Perguntou Anahi.

-Eu me ofereci como voluntario para ajudar na biblioteca, organizar livros, catalogar essas coisas, e quando preciso fazer algum trabalho venho pra cá, meu colega de quarto é viciado em games é difícil estudar. Disse Carlos.

-Graças a Deus você está aqui, obrigada de verdade Carlos. Disse Anahi segurando a mão dele.

-Não se preocupe mais com isso, apenas tenha mais cuidado, você já comeu? Perguntou Carlos e Anahi fez que não com a cabeça.

-Vamos eu vou te levar pra comer o melhor yakisoba que você já provou. Disse Carlos.

-Eu não trouxe minha carteira. Disse Anahi sem graça.

-É por minha conta. Disse Carlos estendendo a mão pra ela levantar.

Anahi sorriu e aceitou a mão dele.

Anahi ainda estava nervosa pelo que aconteceu, ela teve um arrepio ao passar pelo lugar em que foi encurralada, mas Carlos a ajudou a distrai-la, falando sobre seu seriado favorito, ele era tão nerd, e Anahi o reparou, ele tinha os cabelos pretos, os olhos verdes e um lindo sorriso, e de repente se deu conta de tão pouco que sabia dele:

-Você tem namorada Carlos? Perguntou Anahi o interrompendo.

-O que..? Perguntou Carlos confuso.

-Você não é muito de ir as festas da fraternidade, e nunca vejo você com garotas, você tem namorada? Perguntou Anahi.

E Carlos sorriu:

-Tenho, o nome dela é Sarah, somos amigos de infância assim como você e Poncho. Disse Carlos e Anahi suspirou.

-E onde ela está? Perguntou Anahi.

-Ela está na universidade de Ohio nossa cidade natal, vamos nos ver nas férias, mas nos falamos sempre. Disse Carlos e Anahi sorriu.

-Fico feliz que o namoro de vocês sobreviva a distância, as vezes as pessoas mudam e ainda mais um longe do outro acabam se afastando ate que o amor acaba. Disse Anahi.

-Você me parece chateada, está tudo bem mesmo? Perguntou Carlos.

-As vezes parece que sou pouca coisa pro Poncho, e detesto me sentir assim diminuída. Disse Anahi contrariada.

-E porque você se sente assim? Ele agiu de alguma forma que fez com que se sentisse assim? Perguntou Carlos.

-É complicado, quando éramos mais novos, nossa idade pesava muito, ele me via como uma criança. Disse Anahi sorrindo infeliz.

-Mas se estão namorando ele não a vê mais assim. Disse Carlos a consolando.

-Mas ele ainda não me vê como igual, como alguém que pode apoiar ele, que pode estar ao lado dele, que pode lidar com o que seja lá aconteça. Disse Anahi.

-Eu lamento por isso, se um homem não vê a mulher que ama como parceira é difícil. Disse Carlos.

-Nem me fale. Disse Anahi suspirando infeliz.

-Sarah quer que eu volte para Ohio depois de me formar, mas o mercado para um médico iniciante em cidade pequena não é tão aberto quanto seria em NY, mas ela disse que não é uma mulher da cidade grande, me pergunto até quando vamos viver esse impasse. Disse Carlos.

-Lamento por isso, espero que vocês consigam se resolver. Disse Anahi sincera.

-Eu também espero o mesmo de você e Poncho. Desejou Carlos.

Carlos a levou para comer o Yakisoba e era realmente delicioso, Anahi estava grata por Carlos ter aparecido, ele fez de tudo para anima-la, aceitou cantar no karaokê do restaurante chinês a fazendo ter uma crise de risos, e até mesmo  deu seu biscoito da sorte para Anahi que acreditava no que as mensagens diziam.

Às vezes o apoio e o conforto que você precisa vem de onde você menos espera. Dizia a mensagem, e parece que naquele dia tinha acertado em cheio.