Fanfic: Today Was a Fairytale AyA | Tema: Anahi e Alfonso

Quando Jennifer, Antonio, Henrique e Marichelo chegaram Anahi não havia saído do lado de Poncho, ele ainda não havia despertado, ela segurava firme a mão dele, Jennifer se aproximou já abraçando o filho como podia e o beijando no rosto:

-Como ele está? Perguntou Marichelo a Anahi.

-O médico conseguiu remover a bala, e felizmente não atingiu nenhum órgão vital, ele ficará bem. Prometeu Anahi.

-Graças a Deus. Agradeceu Jennifer beijando o rosto do filho com carinho.

-Como aconteceu filha? Você está bem? Perguntou Henrique preocupado.

-Estou bem, eu estava distante dele, ele foi me visitar no campus e de repente um carro com dois apareceu e já começaram a disparar contra ele. Lembrou Anahi.

-O que diabos Poncho esta fazendo em NY? Perguntou Antonio se pronunciando pela primeira vez.

-Ele disse que estava sendo transferido para cá. Respondeu Anahi sem olhar pra ele.

-Claro, mais uma vez Alfonso agindo sem pensar, mal acabou o julgamento e ele já correu de volta para NY. Reclamou Antonio.

-Você está aqui há dois minutos e não fez nada a não ser reclamar do seu filho, se veio para isso Antonio pode sair por onde entrou. Disse Jennifer sem tirar o olhar de Poncho e Antonio ficou em silencio.

Jennifer insistiu que Anahi fosse pra casa descansar, Marichelo e Henrique também, e ela aceitou relutante acompanhar os pais até um hotel e descansar um pouco para retornar pela manhã e ficar com Poncho.

Na manhã seguinte quando retornou ao hospital Anahi foi surpreendida por ver Clarisse no quarto falando com Jennifer enquanto Poncho dormia, decidida a ouvir a conversa ficou parada na porta do quarto escutando:

-Ele vai ficar bem? Perguntou ela preocupada.

-Sim, a bala não atingiu nenhum órgão vital, apenas repouso e ele ficara bem. Disse Jennifer.

-Eu realmente lamento muito por tudo isso, e eu prometo a senhora que isso não vai ficar assim. Disse Clarisse.

-Porque você diz isso? Perguntou Jennifer.

-Eu ouvi ele dizendo que deveriam aproveitar que ele já estava em NY longe de tudo isso, onde a chance de o ligarem ao julgamento seria menor, mas eu não podia permitir, que depois de tudo que Poncho fez para que meu pai não fosse preso para que minha mãe e eu pudéssemos seguir em frente, ele machucar o Poncho. Eu o amo. Disse Clarisse chorando.

-Você sabe quem fez isso? Perguntou Jennifer.

-Meu pai, foi ele quem deu a ordem para que fizessem esse atentado a Poncho. Disse Clarisse.

-Como ele pode fazer algo assim com meu filho? Depois de tudo que ele fez para que ele pudesse contribuir com a investigação e conseguir uma pena menor por seu envolvimento. Disse Jennifer horrorizada.

-Meu pai considerou uma traição de Poncho, depois de lhe conseguir um cargo de promotor, ele denunciar todos os seus amigos e obriga-lo a participar da investigação, o orgulho cegou meu pai a esse ponto. Disse Clarisse com a voz embargada.

-DESGRAÇADO DEPOIS DE TUDO QUE MEU FILHO FEZ É ASSIM QUE ELE AGRADECE. Disse Jennifer furiosa.

-Eu realmente sinto muito, eu amo seu filho jamais deixaria que se machucasse por minha causa, eu já prestei depoimento a polícia, nesse momento meu pai já deve estar preso. Disse Clarisse.

-Eu agradeço que tenha feito isso, e apesar de saber que um filho não pode ser responsabilizado pelo erro dos pais eu peço que vá embora. Disse Jennifer.

-Eu realmente sinto muito por tudo que houve, e prometo não voltar a incomodar vocês, só quero que diga a Poncho que lamento por tudo isso, e que eu e minha mãe somos agradecidas por tudo que ele fez para nos proteger em meio a tudo isso, estou indo embora para Itália, minha mãe tem família lá será um bom recomeço, prometo que será a última vez que me verá, vim apenas me despedir. Disse Clarisse emocionada.

-Nada disso é sua culpa, você ainda é jovem, espero que consiga superar tudo isso. Desejou Jennifer.

-Posso me aproximar dele? Quero apenas me despedir. Pediu Clarisse a Jennifer que assentiu.

-Eu espero que você seja muito feliz Poncho. Desejou Clarisse dando um beijo de leve em Poncho que dormia profundamente.

-Direi a ele que esteve aqui. Disse Jennifer.

-Obrigada e sinto muito mais uma vez. Disse Clarisse saindo do quarto.

Anahi se afastou e esperou Clarisse que se surpreendeu ao ver Anahi:

-Eu já deveria saber que a encontraria aqui. Disse Clarisse.

-Fico feliz que esteja indo embora, Poncho sempre foi muito ingênuo em acreditar que você era sua amiga, espero que veja até onde sua ambição por ter Poncho em sua vida a levou. Disse Anahi.

-Eu mereço tudo que estou passando e sei disso Anahi, eu realmente lamento por tudo que fiz Poncho passar, eu o amo, e por isso decidi fazer as coisas certas. Disse Clarisse pegando um pequeno embrulho da bolsa e entregando a Anahi.

Anahi abriu curiosa e encontrou o colar com pingente em forma de coração que Poncho lhe deu quando eram crianças no hospital:

-Eu não acredito que todo este tempo ele esteve com você. Disse Anahi furiosa.

-Eu sinto muito Anahi, sei que dificultei muito as coisas por você, mas foi por amor ao Poncho, eu pensei que você não conseguiria apoia-lo como ele merecia. Disse Clarisse a Anahi.

-Eu o amo desde que éramos crianças, não há nada no mundo que não seria capaz de fazer por Poncho. Disse Anahi.

-Eu sei, se não fosse por você ele não teria aceitado a oportunidade que o oferecemos em Chicago. Disse Clarisse.

-Não sei do que está falando. Disse Anahi desconversando.

-Eu sei que você não estava namorando Carlos, eu dificultei muito as coisas, não é? Se não fosse por minha intromissão ele poderia ter aceitado e vocês continuados juntos, eu sinto muito por tudo isso Anahi, prometo que daqui pra frente não estarei em seu caminho. Disse Clarisse a uma Anahi que surpresa não respondeu nada.

Enquanto Jennifer saiu para tomar café Anahi ficou ao lado de Poncho, ela ficou em pé ao lado da cama lhe fazendo cafuné e segurando a mão dele, e foi assim que sentiu quando ele apertou sua mão despertando:

-Annie... Sussurrou ele.

-Não fale meu amor, você está no hospital, você passou por uma cirurgia e está bem. Disse Anahi emocionada por vê-lo acordado enfim.

-É tudo culpa minha.. disse ele baixinho ainda fraco.

-Não fale, não foi sua culpa, aqueles desgraçados vão pagar. Disse Anahi irritada.

-Eles poderiam ter machucado você. Ele disse a fazendo chorar outra vez.

-Você é mesmo um teimoso, você está aqui no hospital depois de ser baleado e ainda está se culpando por algo que não foi sua culpa e que poderia ter me machucado. Disse ela beijando a mão dele carinhosamente.

-Me machucar dói, mas não se compara ao vê-la nessa situação, eu nunca me perdoaria. Disse Poncho

-Não se atormente, eu tenho orgulho de você Poncho, eu sei que não foi fácil levar esse julgamento a diante, mas você fez o que era certo, mas deveria ter tido mais cuidado, eles poderiam ter matado você. Reclamou Anahi.

-Você é tão linda. Disse ele encantado com ela preocupada com a situação dele.

-Para de ser bobo e fica quietinho amor, eu vou chamar o médico pra avaliar você. Disse ela sem graça.

-Amor.. Disse ele apontando como ela o chamava cada vez mais encantado por tê-la cuidando dele.

-Sua mãe deve estar voltando ela foi tomar café, eu vou chamar o médico. Disse ela envergonhada querendo fugir da situação.

-Não vá. Pediu ele segurando a mão dela.

-Poncho o médico tem que ver você. Disse ela.

-Tinha tantas coisas que eu gostaria de falar com você. Disse ele segurando a mão dela mas respirando fundo, havia falado demais e estava cansado.

-E nos teremos tempo pra isso, prometo que não vou a lugar algum. Disse ela se aproximando e beijando a testa dele.

-Ora mas que enfermeira mais dedicada você tem? Disse Carlos parado a porta do quarto observando os dois e Anahi ficou pálida.

-Carlos, há quanto tempo estava ai? Perguntou ela preocupada.

-Acabei de chegar, obrigada pela consideração em me avisar onde estava, depois que soube do tiroteio corri feito louco te procurando no campus e ninguém sabia de você. Disse Carlos.

-Eu vou chamar o médico. Disse Anahi a Poncho sem responder Carlos.

-Você vai voltar? Perguntou ele preocupado.

-Claro que sim, não se preocupe. Disse Anahi lhe sorrindo fraco antes de sair do quarto.

-Nem vai se dar ao trabalho de me responder? Perguntou Carlos.

-Se você olhou bem pro Poncho deitado naquela cama você não precisa de uma resposta, deveria entender o porquê de eu não ter falado com você. Disse Anahi a Carlos.

-Claro bancando a enfermeira do Poncho seu ex namorado, maravilha. Disse Carlos irônico.

-Meu ex namorado e meu melhor amigo e eu vou ficar ao lado dele enquanto se recupera, e acho bom você superar isso. Disse Anahi.

-Sério que você vai por esse caminho? Perguntou Carlos.

-Quando eu e ele namorávamos, ele nunca proibiu nossa amizade, pode ate ter tentado, mas não permiti, não pense que com você será diferente. Disse Anahi voltando a caminhar.

-Anahi espera você não vai se irritar comigo, eu é que tenho esse direito, você some não me dá uma ligação e te encontro aqui cuidando dele, como você quer que eu fique? Perguntou Carlos a Anahi.

-Quero que entenda que durante o atentado que Poncho sofreu e que ele poderia ter morrido você entendesse que eu não tive cabeça pra mais nada, e que confie em mim pois eu não estava fazendo nada demais. Disse Anahi respirando fundo cansada.

-Me desculpa princesa, imagino que você deva estar cansada, eu a levo pra casa, você vai descansar e depois nós iremos conversar com calma. Disse Carlos se aproximando de Anahi acariciando o rosto dela.

-Obrigada, mas eu não vou embora agora, prometi ao Poncho que ficaria e vou ficar. Disse Anahi.

-Você entendeu como isso soa Anahi? Perguntou Carlos.

-Que eu não vou deixar meu amigo no hospital enquanto não souber que ele está realmente bem. Disse Anahi.

-Você continua amando ele Anahi. Disse Carlos.

-Isso é uma pergunta? Disse Anahi.

-É uma certeza, ele mal chegou e você já largou tudo por ele. Disse Carlos.

-Não pergunte coisas que não deseja ouvir Carlos, conversaremos depois, por favor me deixe. Pediu Anahi antes de seguir o caminho para o posto de enfermagem para avisar ao médico que Poncho havia despertado.