Fanfic: Today Was a Fairytale AyA | Tema: Anahi e Alfonso

-Sabe o quanto senti falta de ter você assim? Disse Poncho em seu ouvido a fazendo se arrepiar.

-Do quando senti falta do seu beijo, do seu cheiro, do seu corpo meu amor. Disse Poncho distribuindo mordidinhas no pescoço de Anahi enquanto ela tinha a cabeça deitada para trás oferecendo os seios a ele que rapidamente tirou a blusa dela e a atormentando quando levou um mamilo sensível a boca a enlouquecendo.

-Eu senti tanto sua falta meu amor. Disse Poncho e logo voltou a beija-la enquanto apertava os seios dela de encontro a seu peito.

Anahi estava perdida entre as sensações que era estar novamente nos braços de Poncho, de receber as caricias dele que pareciam incendiar cada parte do seu corpo em que ele a tocava:

-Diga pra mim, diga que esse ano não mudou nada, que você continua sendo minha. Pediu Poncho enquanto voltava a dar atenção aos seios dela sensíveis.

Em meio a neblina de prazer que ela estava sentindo ela sentiu o membro dele enrijecido e iniciou um movimento de vai e vem lento, fazendo os dois gemerem, mas estranhou quando Poncho gemeu novamente e Anahi viu que ele havia machucado um dos pontos que estava sangrando um pouco:

-Ai meu Deus. Disse ela se afastando.

-Amor.. Disse ele tentando alcança-la novamente com a mão e ela a afastou com um tapa.

-Não, o que estamos fazendo? Disse Anahi vestindo sua camiseta com as mãos tremulas.

-Matando a saudades, volta aqui Annie. Disse ele tentando alcança-la de novo.

-Você está machucado, pelo amor de Deus, e o que estávamos fazendo eu tenho namorado! Disse Anahi irritada consigo mesma.

-Eu estou bem Annie. Disse Poncho a vendo a ponto de perder o controle.

-Mas eu não, vou buscar a pomada para refazer os seus curativos. Disse Anahi se afastando.

Ela foi a banheiro e pegou a bolsa com a pomada e algumas ataduras para refazer o curativo de Poncho, abriu a torneira e molhou o pescoço para se acalmar, evitando se olhar no espelho, pois veria além da culpa, da vergonha, o desejo desesperador de voltar para os braços de Poncho, já recomposta ela voltou para a sala encontrando Poncho sentado no mesmo lugar no sofá da sala, com a cabeça apoiada no encosto do sofá olhando para o teto:

-Tenha cuidado, não podemos machucar novamente seus pontos, isso iria atrasar sua recuperação. Disse Anahi evitando olhar para Poncho se sentando na mesinha em frente ao sofá.

-Annie eu não me importaria de levar outro tiro se for pra ter você em meus braços de novo, eu sei que está pensando que cometeu um erro e se sentindo culpa, mas não se sinta assim meu amor. Disse Poncho tentando trazer o rosto dela para que ele pudesse olhar nos olhos dela mas ela não permitiu.

-É um erro, e eu estou me sentindo miserável, por trair a confiança de alguém que sempre me respeitou, eu não posso esquecer de tudo e agir como se o tempo não tivesse passado Poncho, não é justo com você, não é justo com Carlos que não merece isso. Disse Anahi.

-Annie eu sei que você tem que resolver as coisas, eu vou esperar, eu só quero que saiba que nada mudou meu amor. Eu posso esperar você resolver as coisas e terminar com o Carlos. Disse Poncho.

-Não, as coisas não são assim Poncho, eu não posso terminar com Carlos só porque você voltou, não é justo, estamos bem, nosso relacionamento não ia bem Poncho, não apenas Carlos o motivo de não termos seguido em frente, havia outras razoes que abalaram nosso relacionamento. Disse Anahi.

-Eu sei que cometi muitos erros, que deveria ter ouvido você sobre Clarisse, eu sei que passei um ano longe, que contribui para aumentar a distância entre nos dois, mas eu a amo, você ainda é a pessoa que mais me importa nesse mundo, eu pedi a transferência pra cá podemos resolver tudo. Pediu Poncho.

-Eu sinto muito Poncho, você pode contar comigo sempre, você também é muito importante pra mim, mas eu só posso oferecer minha amizade no momento, e espero que você respeite isso. Disse Anahi olhando nos olhos de Poncho.

-Eu sei que apenas o tempo vai fazer com que confie em mim novamente, e queira arriscar seu coração de novo, porque dessa vez Annie, eu aprendi a lição, nada é mais precioso no mundo que ter você ao meu lado. Disse Poncho beijando a mão de Anahi.

Na sexta após acompanhar Poncho estava impassível em não querer ir ao hospital, pois o médico que estava de plantão era Carlos e ele se recusava a ser razoável, mas Anahi não descansou ate arrasta-lo para o hospital e fazer com que ele deixasse retirar os pontos:

-Herrera que honra que finalmente resolveu dar o ar da graça, com duas horas de atraso na sua consulta. Disse Carlos.

-Desculpa amor, o transito estava horrível. Disse Anahi selando os lábios rapidamente nos de Carlos, depois de empurrar Poncho pra dentro do consultório.

-Sem problemas meu amor, pra você eu paro o que for, porque não espera lá fora enquanto examino Poncho? Sugeriu Carlos.

-Não, vou ficar pra ouvir, se conheço Poncho ele não vai seguir suas instruções, tenho que saber para obriga-lo. Disse ela se sentando na cadeira ao lado de Poncho.

-Ah sim, Anahi é uma enfermeira fantástica, tem muita sorte Carlos, que mãos mágicas, me ajudou a tomar banho, a me vestir, como é dedicada, realmente temos muita sorte. Disse Poncho provocando Carlos e fazendo Anahi se irritar e cutucar o ferimento dele.

-Ai. Reclamou ele.

-Então porque não o examina logo amor? Pediu Anahi nervosa.

-Vamos Poncho tire a camiseta e se sente na maca, Annie porque não espera lá fora? Assim que for passar a medicação a chamo. Pediu Carlos irritado por Anahi ver Poncho sem camisa.

-Não se preocupe Carlos, Annie cuidou bem dos meus ferimentos, e além disso não há nada aqui que ela já não tenha visto. Disse Poncho provocando Carlos tirando a camisa e se sentando na maca.

-Poncho! Reclamou Anahi ficando vermelha envergonhada.

-Está tudo bem Annie, Carlos sabe que é apenas uma brincadeira entre amigos. Disse Poncho.

-Claro que sim, agora vamos ver os seus pontos. Disse Carlos e pressionou o ferimento mais forte do que o necessário e Poncho respirou fundo para não reclamar.

-Está bem cicatrizado já posso retirar os pontos. Disse Carlos colocando luvas e pegando o material para ele mesmo retirar os pontos.

-Não vai chamar a enfermeira para fazer isso? Perguntou Anahi confusa.

-Claro que não amor, eu mesmo faço. Disse Carlos e a cada ponto que ele retirava Poncho respirava fundo para não reclamar da dor, e contando os dias para acabar logo com aquela tortura.

-Pronto Poncho pode vestir a camisa. Pediu Carlos.

-Filho da mãe. Reclamou Poncho baixinho.

-Porque não almoçamos juntos? Perguntou Carlos baixinho a Anahi enquanto Poncho vestia sua blusa.

-Não posso tenho que terminar as malas, viajaremos no final da tarde e não tenho nada pronto. Disse Anahi.

-Assim que terminar meu plantão amanhã de manhã vou busca-la minha mala já está no carro. Disse Carlos lhe segurando na cintura.

-Anahi você não disse que iria comigo? Digo ainda estou me recuperando você disse que seria bom ir acompanhado. Disse Poncho fazendo Anahi se afastar de Carlos.

-Sim eu disse. Disse Anahi olhando sem graça para Carlos.

-Poncho ainda não pode dirigir, é muito perigoso para o ferimento dele. Disse Carlos fazendo Poncho fuzila-lo com o olhar.

-Você vira conosco então, assim não forçará o ferimento e não irá sozinho. Disse Anahi simples.

-Ótimo. Disse Poncho irônico.

-Genial. Disse Carlos irritado.

-Então não se fala mais nisso, vou lhe ajudar a fazer as malas, você nos encontra na casa do Poncho amor. Disse Anahi a Carlos.

-Claro, o que eu não faço por você meu amor. Disse Carlos selando os lábios nos de Anahi.

Depois Carlos passou instruções sobre a medicação que Poncho deveria tomar ate cicatrizar o ferimento, e enquanto Anahi foi buscar o carro, ele viu que havia um erro na receita medica e voltou para o consultório, a recepcionista o mandou entrar sem avisar, e Poncho entreabriu a porta e o ouviu falando ao celular:

-Não meu amor, eu sei que deveria estar ai participando disso tudo, mas eu tenho meu trabalho, infelizmente não poderei vê-la, mas semana que vem prometo que vou. Estou com saudades. Disse Carlos.

Poncho se afastou lentamente fechando a porta o mais silenciosamente possível, intrigado com a conversa que ouviu.

Na manhã seguinte Anahi estava a caminho de casa sentada no carro ao lado de Carlos que dirigia tranquilamente com uma mão segurando a de Anahi, e Poncho que olhava aquela cena, em que cada parada que Carlos fazia dava um beijo na mão de Anahi e aquilo fazia o respirar fundo e se segurar para não fazer nenhuma bobagem.

Anahi seguia calada incomodada com aquela situação, ainda se sentia confusa e um pouco culpada pelo que havia acontecido com Poncho, e viu quando já quase chegando em casa passou por um caminho já conhecido por ela e Poncho, Anahi ouviu a risada de Poncho e encontrou seu olhar no retrovisor:

-Você para. Disse ela reclamando, Carlos observou os dois sem entender.

-Nem mesmo os anos fizeram essa pobre arvore se recuperar do dano que você causou a ela. Disse Poncho sorrindo.

-Isso é culpa do Ucker, ele me distraiu, se não fosse tão idiota eu jamais teria batido. Disse Anahi irritada.

-Claro que sim, porque uma boa motorista de fato não se preocupa em mesmo com o carro em movimento tentar acertar o irmão porque ele a estava provocando. Disse Poncho.

-Você é um idiota assim como ele. Disse Anahi irritada.

-Um idiota que salvou sua pele assumindo a culpa. Disse Poncho fazendo Anahi se derreter se lembrando e sorrir para Poncho, sendo interrompida por um pigarreio de Carlos irritado com a situação.

-Desculpa Carlos, nos deixamos levar pela lembrança. Disse Anahi.

-Porque não conta a ele? Perguntou Poncho a provocando.

-É uma história muito chata. Disse Anahi não querendo entrar no assunto.

-Eu faço questão de saber. Disse Carlos.

-Eu conto, Anahi quando tinha 15 anos insistiu que queria aprender a dirigir, mas ninguém a queria ensinar, ela como sempre me convenceu a fazer essa besteira, e lá estávamos nós no meu velho carro ela aprendendo a dirigir, Ucker nos viu, ameaçou contar aos nossos pais, a menos que o levássemos para uma festa e déssemos cobertura pelo tempo que ele ficaria fora, e foi o que fizemos. Disse Poncho e começou a gargalhar se lembrando, Anahi revirou os olhos.

-A uma certa altura Anahi começou a se irritar com os comentários de Ucker, se virou para bater nele e perdeu o controle do carro acertando a pobre arvore que ficou torta com a pancada e nunca mais foi a mesma. Disse Poncho gargalhando.

-Você é um idiota. Disse Anahi de mal humor.

-Um idiota que trabalhou numa lanchonete as férias inteiras para pagar o prejuízo do carro e que assumiu a culpa por você. Disse Poncho a fazendo sorrir.

-Que amigo mais dedicado. Disse Carlos irônico.

-Poncho desde pequeno leva a culpa por mim, sempre cuidou de mim. Disse Anahi com um sorriso.

-Claro que sim, bastava apenas uma lagrima sua quando éramos pequenos, ou apenas um sorriso seu que me convencia a fazer o que você quisesse, não há nada que eu não faria por você Annie. Disse Poncho a deixando sem graça.

Carlos estacionou em frente a casa de Anahi e ela já desceu ouvindo os latidos de Marley no quintal:

-Vou colocar minhas bagagens em casa e já volto. Disse Poncho para Anahi se despedindo.

Quando ele voltou a encontrou com toda a família no quintal a beira da piscina, ela sentada no colo de Carlos que a amparava, a mesa estava os pais de Anahi e Dulce, observando Anahi com Carlos se sentiu um intruso parado observando todos conversando:

-Oh Alfonso querido que bom que chegou, sente-se conosco. Chamou Marichelo o vendo parado em frente a porta dos fundos, o colocando para se acomodar entre Dulce e Anahi com Carlos.

-Obrigada. Agradeceu a Poncho sem conseguir tirar os olhos de Anahi que estava sorrindo de algo com que Carlos disse em seu ouvido que o fez levar um tapa de leve de Anahi no braço.

Dulce percebendo o que acontecerá decidiu apimentar mais as coisas, sendo a primeira vez que via Carlos depois que havia começado a namorar Anahi:

-E então como estão os pombinhos? Perguntou Dulce.

-Melhor impossível. Disse Carlos beijando o rosto de Anahi que evitou olhar para Poncho.

-Que interessante. Disse Dulce.

-Sim, cada dia ao lado de Anahi me deixa mais o homem mais feliz. Disse Carlos.

-Nada como estar apaixonado. Disse Dulce.

-E você Alfonso onde está Clarisse? Perguntou Marichelo.

-Não sei, não temos mais contato desde antes de eu vir embora. Disse Poncho.

-Quer um pedaço de torta de maça Alfonso? Sei que é sua preferida, Anahi pediu que eu fizesse. Disse Marichelo.

-Claro obrigada. Disse ele observando Carlos beijar suavemente Anahi, aquele almoço seria torturante.

Depois disso Marichelo chamou as meninas para a cozinha, deixando apenas Poncho, Ucker que havia chegado a pouco, Henrique e Carlos tomando cerveja a beira da piscina, Carlos estava entusiasmado conversando sobre futebol com Henrique, Alfonso se afastou a uma parte isolada da piscina onde havia a cascata:

-Esse cara é um mala, sei que vai concordar comigo. Disse Ucker fazendo Poncho sorrir.

-Eu sei, não entendo o que ela vê nele, o pior que a culpa é toda minha. Disse Poncho.

-Porque a culpa é toda sua? Anahi parece tão feliz. Disse Ucker.

-Porque eu não conheço muito aquele cara, mas sempre desconfiei dele. Anahi também merece alguém melhor. Disse Poncho.

-E quem seria esse? Perguntou Ucker deixando Poncho em silencio olhando para a cascata e Ucker falou.

-Lembra quando peguei você e Anahi se beijando? Nossos pais haviam viajado e Annie ficou com vocês. Disse Ucker.

-E você inventou aquela festa estupida, onde aquele babaca a magou. Disse Poncho irritado.

-Fiquei furioso quando o vi beijando minha irmãzinha. Disse Ucker.

-Eu jamais poderia esquecer aquele dia, e aquele beijo principalmente, você ficou furioso e me acertou. Disse Poncho se lembrando.

-Eu tinha medo que Anai se magoasse, mas você a conhece e a cuida sua vida toda, não sei se poderia haver alguém melhor. Disse Ucker.

-Agora já é tarde demais. Disse Poncho.

-Não pensei que desistiria tão facilmente, não pensou duas vezes antes de me enfrentar e defender Anahi para que não levasse um sermão, quem é Carlos comparado a vocês e a história que vocês têm? Perguntou Ucker.

Por hoje é só meninas, ate domingo.