Fanfic: Today Was a Fairytale AyA | Tema: Anahi e Alfonso

- Anahi e Alfonso correram em direção ao bosque, Anahi estava um pouco assustada e parou, Alfonso percebeu e voltou para o lado dela:

-O que foi? Perguntou ele confuso.

-E se a gente se perder? Perguntou Anahi olhando as grandes árvores.

-Não precisa ficar com medo eu conheço esse lugar. Ele olhou Anahi que continuava parada e pegou a mão dela firme na sua:

-Vamos não solte minha mão. Disse ele e a levou, Anahi sentiu seu coração bater mais rápido com a mão dele na sua.

-Chegamos. Disse Alfonso parando em frente à duas árvores entrelaçada e entre elas uma casinha de madeira:

-O que é isto? Perguntou Anahi impressionada.

-É meu forte,. Vamos subir. Disse Alfonso puxando uma corda e fazendo cair a porta no alto da escada:

-Vai na frente assim eu te ajudo. Disse ele e ela subiu hesitante.

Ao entrar no forte Anahi viu uma mesinha com vários jogos como dama, viu uma pequena televisão no canto. Alfonso pegou uma latinha em um canto e ofereceu a ela:

-Quer biscoito? Ofereceu ele.

A menina pegou e continuou olhando ao redor:

-Quem fez tudo isso? Perguntou Anahi curiosa.

-É o meu forte meu pai e eu construímos, às vezes quando ele vem pescar eu venho brincar aqui. Disse Alfonso explicando.

-Uau. Eu também quero um forte. Disse Anahi impressionada.

-Sempre que quiser podemos vir aqui. Disse Alfonso a vendo sorrir.

-Obrigada Poncho.Quem fez isso? Perguntou Anahi olhando a inicial do Poncho na árvore.

-Eu que coloquei, quer pôr o seu também? Perguntou Alfonso vendo o olhar curioso dela.

-Sim! Pediu Anahi animada.

E Alfonso pegou um canivete e começou a riscar com ele na árvore, quando se afastou Anahi viu o que estava escrito e sorriu:

-AyA melhores amigos para sempre. Disse ela e Alfonso sorriu satisfeito ao vê-la feliz.

Antes que Alfonso pudesse responder Ucker apareceu na entrada do forte e quando viu Anahi lá se irritou com o amigo:

-Você é idiota porque trouxe ela aqui? Sabe que meninas não podem entrar. Reclamou Ucker se aproximando de Alfonso com raiva.

-Ela é minha amiga e o forte também é meu. Disse Alfonso.

-Você é um bobão fazendo todas as vontades dela. Disse Ucker empurrando Alfonso.

-Para com isso Ucker. Reclamou Poncho empurrando Ucker também.

-Poncho e Anahi sentando-se numa árvore,  B-E-I-J-A-N-D-O. Primeiro vem amor, depois o casamento depois o Poncho e um carrinho de bebê. Cantarolava Ucker enquanto empurrava Poncho de novo.

-Para com isso Ucker. Pediu Anahi nervosa.

Os dois continuaram se empurrando, Anahi ansiosa desceu para chamar Antônio e os dois nem perceberam. Algum tempo depois depois de Alfonso acertar o olho de Ucker este reclamou:

-Me solta. Aí. Disse Ucker reclamando da dor no olho com ele fechado.

-Onde está Annie? Perguntou Alfonso olhando ao redor.

-Eu não sei ela deve ter ido chamar seu pai. Disse Ucker sem dar importância.

-Ela não conhece o bosque. Disse Alfonso preocupado e desceu atrás de Anahi.

Quando chegaram à margem do lago, Antônio estava colocando a bagagem no carro;

-Já está ficando tarde, peguem suas varas estamos indo pra casa. Onde está Anahi? Perguntou Antônio dando falta da menina e os dois meninos se olharam assustados sem responder.

-O que houve garotos? Onde está Anahi? Perguntou Antônio ficando preocupado.

-É tudo culpa do Poncho. Reclamou Ucker.

-Eu não sei pai, eu levei ela ao nosso forte, o Ucker chegou e começou a brigar com ela, acho que ela se assustou e saiu correndo pra vir atrás do senhor. Disse Alfonso.

-Como vocês deixaram ela sair sozinha. Ela não conhece o bosque pode ter se perdido. Reclamou Antônio.

-Desculpa pai, ela saiu correndo eu não vi. Disse Alfonso preocupado.

-Fiquem no carro, vou chamar algumas pessoas e vamos atrás dela. Disse Antônio em direção ao posto de gasolina onde haviam outros pescadores.

-É tudo culpa sua Ucker. Disse Poncho o empurrando e este nada disse preocupado com a irmã.

Antônio voltou com outros quatro pescadores:

-Vamos atrás de Anahi, vocês garotos fiquem no carro e esperem por mim. Pediu Antônio.

-Por favor papai me deixa ir também. Pediu Poncho.

-Eu também quero ir. Disse Ucker.

-Por culpa da briga de vocês Anahi se perdeu, não vou mais perder tempo separando os dois. Disse Antônio.

-Eu vou me comportar prometo. Disse Alfonso.

-Eu também. Disse Ucker.

-Está bem mas não se separem do grupo. Disse Antônio e entregou uma garrafa de água pra cada garoto.

O grupo se separou, Antônio ficando apenas com os dois garotos, começaram próximos a onde ficava o forte e vasculhavam o bosque atrás de Anahi. Duas hora depois ainda não haviam encontrado a menina;

-Espero que não demore, daqui a pouco vai começar a escurecer. Disse Antônio preocupado.

-Nós não podemos parar pai ela deve estar com medo. Disse Poncho.

-Vamos continuar. Espero que encontremos ela logo ou vou ter que voltar e ligar para Marichelo e Henrique. Disse Antônio.

Continuaram caminhando por algum tempo até que alguém falou em um dos rádios que o dono do posto os emprestou para se comunicarem ao entrar no bosque:

-Encontramos a menina. Estamos voltando para o lago.

-Graças a Deus. Agradeceu Antônio.

E os três voltaram rápidos para o lago encontrando Anahi sentada numa cadeira um homem a examinando:

-Você está bem querida? Perguntou Antônio se aproximando de uma Anahi que chorava.

-Você é o pai? Perguntou o homem que a examinava.

-Não, sou amigo da família, ela veio comigo. Disse Antônio.

-Me chamo Ben, sou médico a examinei mas ela está bem, apenas assustada e com uma pequena luxação no tornozelo. Não vai precisar nem enfaixar apenas deixá-lo de repouso. Disse Ben a Antônio.

-Graças a Deus, vou levá-la para casa. Obrigado pela ajuda. Disse Antônio.

Antônio colocou os dois meninos e Anahi no carro o levando para casa.

 Anahi estava quietinha sentada no carro ainda fugando, Alfonso em silêncio se aproximou e pegou sua mão que ela apertou forte.

Antônio passou em frente ao quarto de Alfonso e o viu sentado no chão, seu cofre quebrado ao seu lado e ele contava moedas:

-Droga de cofrinho idiota. Reclamou Alfonso quando terminou.

-Tudo bem aí filho? Perguntou Antônio parado na porta do quarto dele.

-Sim. Disse Alfonso baixinho, quando Antônio estava prestes a sair quando o filho o chamou novamente;

-Quer que eu corte a grama pai? Perguntou Alfonso.

-Não precisa filho ainda não está no ponto. Disse Antônio e viu a cara de decepção do filho.

-Mas o meu carro está precisando ser lavado, se quiser lhe dou parte da sua mesada e Alfonso rapidamente aceitou, Antônio sentou na varanda de casa com um jornal e observava o filho empenhado em lavar o carro, quando terminou Poncho todo molhado e sujo de sabão veio avisar o pai:

-Acabei pai. Disse o garoto orgulhoso.

-Muito bem, mereceu sua mesada. Está querendo um novo jogo para seu videogame? Perguntou Antônio sondando o filho.

-Não. Disse Alfonso.

-Posso saber o que vai fazer com esse dinheiro filho? Perguntou Antônio.

-Bom, a Annie se machucou de novo e por minha culpa. Eu não segui minha promessa de cuidar dela. Disse Alfonso.

-Não foi sua culpa filho. Ela se perdeu foi um acidente. Disse Antônio.

-Eu deveria ter ficado de olho nela pai, e agora ela está triste porque não pode colocar o pé no chão e brincar. Queria dar um presente pra ela para que ela fique animada e me desculpe. Disse Alfonso.

Antônio sorriu da intenção do filho:

-Por isso quebrou seu cofrinho? Perguntou Antônio impressionado.

-Sim mas aquele cofrinho idiota não pode me ajudar muito. Disse Alfonso irritado e fazendo Antônio rir.

-Vamos eu vou te levar a loja de brinquedos e você escolhe algo legal pra ela. Disse Antônio e Alfonso se empolgou.

Ao chegar a loja de brinquedos na entrada da loja, Alfonso viu uma senhora vendendo doces e ao lado dela uma caixa de papelão com o nome escrito procuro um lar para viver. O menino se aproximou e viu dentro da caixa um filhote de cachorro labrador amarelo. O menino se aproximou e o cachorro ficou de pé na caixa tentando alcançá-lo:

-Ele gostou de você. Disse a senhora para Alfonso.

-Vejo que encontrou um amigo. Disse Antônio ao se aproximar.

-Pai ele está procurar um lar. A Annie iria adorar ele. Disse Poncho brincando com o cachorro que lambia sua mão.

-Não sei se os pais dela iriam deixar. Disse Antônio em dúvida.

-Por favor papai eu prometo ajudar a Annie a cuidar dele. Pediu Alfonso.

Antônio viu o filho animado fazendo carinho no cachorro e desistiu:

-Tudo bem vamos levar ele. Se os pais dela não deixarem vamos levá-lo pra casa e ela poderá vê-lo quando quiser. Mas você vai ajudá-la a cuidar dele e levá-lo para passear. Sentenciou Antônio.

Alfonso estava animado ao tocar a campainha da casa de Anahi e Marichelo o recebeu:

-Tia posso ver a Annie? Pediu Alfonso.

-Claro, quem é seu amigo? Perguntou Marichelo olhando o cachorro na mão do menino.

-É uma surpresa pra Anahi. Disse Alfonso e entrou encontrando Annie no sofá da sala, a menina estava deitada e quando viu Alfonso com o cachorro sorriu animada:

-Que lindo de quem é? Perguntou Anahi.

-Se seus pais deixarem é seu. Me desculpa Annie eu disse que cuidaria de você e por minha culpa você se perdeu. Ia comprar um presente pra você, mas vi ele e achei que ia gostar. Disse Alfonso se sentando ao lado de Anahi no sofá.

-Posso pegar? Perguntou Anahi animada.

-Claro é seu. Disse Alfonso entregando a Anahi.

-Oi bebe, sou sua nova mamãe e esse é o Poncho seu papai. Vamos cuidar bem de você. Disse Anahi sem notar a careta que Alfonso fez pelo que Anahi disse.

-Que nome vai colocar nele querida? Perguntou Marichelo observando a cena.

-Ela vai poder ficar com ele tia? Perguntou Alfonso.

-Claro, mas Annie ainda é pequena vai precisar de ajuda pra cuidar dele. Disse Marichelo.

-Eu vou ajudar ela. E vou acompanhar quando levar ele pra passear. Ofereceu Alfonso todo rapazinho.

-Que tal Marley, o que você acha Poncho? Perguntou Anahi animada.

-Olá Marley. Disse Alfonso e o cachorro latiu animado.

-Ele gostou. Disse Anahi e abraçou o cachorro.

Todos os dias Anahi e Alfonso levavam no final da tarde Marley para passear, não importa o que estavam fazendo no final da tarde depois que Alfonso chegava do treino do futebol, ele esperava Anahi na entrada de sua casa e a menina saia com Marley para um passeio.

E os anos passavam e Alfonso seguia cumprindo sua promessa, protegendo Anahi quando um garoto da turma dela quis obriga-la a fazer suas lições de casa e Alfonso se meterá numa briga com ele para defender a amiga quando ela tinha sete anos e ele dez, ou protegendo Anahi de um enxame de abelhas quando eles foram pescar quando ela tinha nove anos e ele doze, ou quando um dia ao saírem para passear com Marley um cachorro de rua tentou mordê-la e ele acabou sendo machucado no lugar dela quando ela tinha onze e ele catorze. Ou a consolando quando todas as garotas da turma dela foram chamadas para uma festa e ela não quando ela tinha doze anos e Alfonso com quinze anos decidirá usar os garotos do time de futebol para fazer uma surpresa a amiga na mesma noite da tal festa. Não importa contra o que ou quem Alfonso sempre se esforçava para estar ao lado de Anahi e proteger a amiga.

Anos se passaram e a amizade dos dois continuava, Anahi estava com treze e Alfonso com dezesseis anos, os dois seguiam todas as tardes saindo juntos para levar Marley para passear, nesse momento colocavam a conversa em dia.

 Alfonso estava em uma fase de namorar garotas de sua escola, e todas elas morriam de amores por ele, ao mesmo tempo em que morriam de ciúmes de Anahi. Pois não importava quantos namoros Alfonso tinha sempre voltava para Anahi, era sua melhor amiga, aquela que ele sempre contava tudo e que ele seguia mantendo sua promessa de cuidar da amiga.

Anahi entrará há poucos meses na turma de animadora de torcida, estava ensaiando com as meninas em um canto da quadra, Alfonso estava concentrado no treino de futebol até ver o que um grupo de seus colegas que haviam parado o treino tanto olhavam, e ver Anahi com uma saia de pregas curta e um top mostrando a barriga, o seu uniforme de animadora e dançava a nova coreografia para as meninas:

Alfonso irritado jogou a bola com força em direção ao grupo acertando um dos jogadores no rosto:

-Não tem nada pra vocês olharem aí, e se insistirem vou garantir que não consigam, quem vai ser o primeiro. Disse Alfonso empurrando um dos jogadores.

Apesar de não gostarem todos pararam de olhar, Alfonso era o capitão, e bastante popular na escola, sua opinião era seguida à risca por quase todos:

-Ciúmes da amiga Herrera? Se não está interessado deveria dar a vez pra quem quer. Disse Rodrigo irritando Alfonso que deu um soco no colega de time.

E logo a confusão estava armada, Ucker e outros colegas trataram de separar os dois, Alfonso só havia cortado o lábio, mas Rodrigo tinha um olho roxo e o nariz sangrando:

-Parem com isso antes que o técnico veja. Disse Ucker segurando Alfonso.

-Ele estava falando de Anahi. Disse Alfonso irritado

-Não falei nada demais você tem que aprender a dividir ou perder Herrera. Provocou Rodrigo.

-Se você ou qualquer um de vocês idiotas se aproximarem de Anahi eu vou matar vocês. Disse Alfonso querendo ir pra cima do Rodrigo.

-Vai embora daqui idiota antes que eu solte Alfonso e o ajude a estragar ainda mais essa sua cara feia. Disse Ucker segurando um Alfonso nervoso.

Os demais saíram puxando Rodrigo com eles e deixando Ucker e Alfonso sozinhos:

-Cara pega leve senão vai acabar sendo suspenso do próximo jogo. Disse Ucker a Alfonso.

-Você é um panaca, eu estava defendendo a sua irmã coisa que você deveria me agradecer. Disse Alfonso irritado.

-Anahi sabe cuidar de si mesma e odeia quando você ou eu nos metemos na vida dela sem permissão, deveria já ter aprendido isso. Disse Ucker a Alfonso.

-Sua irmã não sabe cuidar de si mesma ou não estaria usando aqueles pedaços de roupa que ela chama de uniforme e atraindo olhares desses babacas. Anahi é apenas uma criança. Disse Alfonso sentado na grama colocando os dedos no lábio cortado.

-Experimente dizer isso a ela. Disse Ucker fazendo Alfonso olhar Anahi vindo em direção aos dois:

-O que aconteceu com você Poncho? Perguntou Anahi assustada se ajoelhando em frente ao amigo e vendo seu lábio partido.

-Mais uma vez Rodrigo não sabe ficar de boca fechada. Disse Ucker.

-Não acredito que mais uma vez você caiu na dele Poncho, sabe que mais uma ida a diretoria e será suspenso. Disse Anahi irritada.

-Você não deveria estar irritada, quem tem esse direito sou eu, você insiste em vestir isso então não reclame por eu quebrar a cara de algum idiota. Disse Alfonso irritado com Anahi.

-Não acredito que foi por isso, já cansei de dizer que a vida é minha e eu faço o que quiser, agora pare de se meter em problemas por minha causa quando eu não lhe pedi. Disse Anahi irritada se levantando e dando as costas pra eles.

-Eu não disse. Falou Ucker e recebeu um olhar mortal de Alfonso que observava Anahi indo até sua bolsa no gramado:

-Você pode não se importar com o que digam da sua irmã, mas Anahi é minha amiga e eu vou continuar protegendo ela de idiotas. Disse Alfonso.

-Toma passa nesse corte antes que fique pior. Disse Anahi jogando uma pomada nele antes de ir embora irritada outra vez. E Alfonso sorriu apesar da dor no lábio, porque eles eram exatamente assim, brigavam se irritavam um com o outro mas sempre cuidavam um do outro. Anahi era sua amiga e não importa o que ele teria que fazer manteria esses idiotas longe dela.